Lótus Negra escrita por Remmirath


Capítulo 11
Capítulo X – Supervisor




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— A biblioteca e a enfermaria você já conhece, e acabamos de sair do corredor dos quartos. – falava animadamente Lenalee, guiando a nova amiga pelos corredores, mostrando a Ordem Negra. – Cada exorcista tem seu quarto individual, espero que você se junte a nós. Estamos com uma superlotação desde que invadiram a maioria de nossos quartéis-generais, mas eu acho que ainda temos quartos vagos no andar dos exorcistas. – comentou, olhando pensativamente para o teto, com a mão no queixo. – Sim… do lado do quarto do Kanda.

— Hum – murmurou Serenhiel, ignorando o último comentário. Melhor seria um bem longe. – Pra onde vai esse corredor?

— Refeitório, e por ali é o Laboratório. – respondeu, mas não deixou de perceber que seu comentário foi ignorado, de propósito? – E por aqui é o gabinete de meu irmão, onde recebemos as missões. Ele provavelmente está doido para analisar a sua Inocência. Aquela passagem ali leva até a Hevlaska, depois você vai conhecê–la.

Sim, ela lembrava daquele corredor. Foi onde encontrou sua Inocência. Nossa, como isso soava estranho. Sentiu a presença dele vindo de lá. Balançou a cabeça e continuou a andar.

— Lenalee! – chamou Lavi, surgindo do dito corredor, fazendo as garotas se virarem para olhá–lo. Ao lado dele vinha um Kanda, com o olhar neutro habitual. As duas se olharam e rolaram os olhos, sorrindo levemente, provavelmente tendo o mesmo pensamento. – Hei, o que foi esse olhar, em Seren-chan?

— Nada não. – respondeu ela, dando as costas para eles.

— Uoouu! – exclamou Lavi, ao notar a metade da cruz que aparecia na blusa preta que ela estava usando. E adiantou–se para perto dela, com os olhos brilhando. – Nunca vi uma assim, posso tocar?

Não. – declarou, batendo na mão dele que já se aproximava demais.

— Nhaaaa… o Yuu passou a maldade dele para você, não vale.

Lavi. – avisou Kanda, segurando o cabo de sua Mugen, recém-recuperada.

— Tá, tá… – resmungou Lavi, levantando as mãos em sinal de paz. – Vamos logo antes que o Komui sinta falta e ressuscite o Komurin Ex.

— E o que é isso? – perguntou Serenhiel, andando ao lado do ruivo.

— É um robô assistente, que deveria ajudar no trabalho. – explicou Lenalee, do outro lado, com uma gotinha surgindo na cabeça. – Mas ele sempre pifa e sai destruindo tudo que vê pela frente.

— Os únicos que dão jeito nele são a Lenalee e o Kanda, né Yuu? – perguntou o ruivo para o outro, que vinha atrás deles, e bufou.

 

— Então.... – cantarolou Komui, após olhar para as costas da nova exorcista – sim, ela havia aceitado, tinha outra escolha? – Se ela ainda não se revelou, que tal tentarmos um pouco de pressão?

— Irmão! – bronqueou Lenalee, para um Komui que havia tirado uma geringonça com uma broca gigante e afiada de dentro de sua gaveta.

— Pessoal! – gritou Komui, desviando-se de Lenalee e chamando a atenção do bando de cientistas com pilhas de papéis nas mão, ao lado da porta. – Segurem eles! Eu pego a novata!

— Me soltem! – rugiu Kanda, tentando se livrar da avalanche de papéis e braços que surgira em volta dele. Enquanto Lavi só desviava do mar de folhas, tentando não se envolver no caos.

— Irmão! – continuava gritando Lenalee, entre chutes que distribuía, vendo Komui se aproximar cada vez mais de Serenhiel, que já estava encurralada contra a parede.

— Vocês são todos loucos!– gritou ela, tateando a parede a suas costas. E aí se enfureceu. Deu um chute na geringonça com a broca afiada que estava na mão do supervisor, fazendo-a voar, mas ele tirou uma serra elétrica de trás das costas e começou a rir como um louco, antes de golpeá–la. E todos pararam de brigar e ficaram chocados, olhando a cena.

 


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