Aprendendo com a Vida escrita por Daarksideofthesun


Capítulo 31
Without you I break.


Notas iniciais do capítulo

Incrivel, eu sempre começo as notas iniciais pedindo desculpas pelo atraso, eu sou um desastre, não sou?
Enfim, esse capítulo ficou um tanto quanto clichê, mas eu gostei dele, e senti dó da Ino, acho que vocÊs vão sentir o mesmo.
Vou frisar um aviso aqui, " NOTAS INICIAIS NÃO SÃO LISTAS DE MERCADO, SE ESTÃO AQUI É PARA SEREM LIDAS" , shaoishaoihsoiahoshaohso, brincadeira, estou atacada hoje.
Acho que devo uma explicação para vocês. Vocês sabem que eu faço cursinho né? Agora com o vestibulinho chegando, está tudo entrando em colapso, IUSGAIUSGIUAS, falta tempo até pra assistir Naruto, to triste já :/
Vou parar de enrolar, enfim, ai está o capítulo, espero que gostem.
Beijos grandes ;*
P.S : LEIAM AS NOTAS FINAIS, uisgaiugsiau, e me ajudem, pelo amor de Kami!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/148739/chapter/31


“ Hey you,
Don't tell me there's no hope at all.
Together we stand, divided we fall. “(Ei você, Não me diga que não há nenhuma esperança

Juntos nós resistimos, separados nós caímos.)

Hey You – Pink Floyd


- Ino? – perguntei surpreso ao vê-la ali, parada em frente a porta, com uma expressão não muito amigável.


- Acho que sabe por que eu estou aqui! – disse com raiva.


Ele, por sua vez, não respondeu apenas me encarou nos olhos. Abaixei a cabeça, quebrando o contato visual. Que merda Gaara, pare de ser tão perfeito a ponto de não gritar comigo. Vamos lá, pare de ser tão convidativo e não me faça arrepender-me do que irei falar para você daqui a alguns segundos!


- Porque foi encher a cabeça do meu pai? Porque disse a ele que eu estava com Sasuke? – disse em tom alto com ele.


- Você estava com ele, não estava? – perguntou ele calmo.


- Houve só um problema, mas isto não é da sua conta! Você não deveria estar ocupado cuidando da sua companhia na festa? Qual era o nome dela mesmo? Matsuri, não é? – disse ironicamente, que merda, qual era o problema dele?


Ele virou os olhos e me encarou, com uma cara de quem parecia estar repetindo a mesma cena pela enésima vez.


- Você não entende né? Tudo o que nós fazemos é pra te proteger. Você, que se julga tão forte e dona da razão, mas que no fundo ambos sabemos, isso não passa de uma máscara. Quando vai cair das nuvens, em Ino? Quando vai acordar e ver que a vida não é o que você está fazendo com ela? Talvez você esteja afastando as pessoas que realmente se preocupam contigo, e talvez quando você perceba já vá ser tarde demais.


- Gaara, sério, realmente me emocionei com esse seu discurso de “eu só fiz isso pelo seu bem”, olhe minha cara de quem acreditou – disse irônica – Se realmente fosse tão bom assim, pra ter a moral de vir me chamar de imatura, não deveria ter tido uma crise só por causa de ciúmes, não deveria ter falado tudo o que disse. Você se acha superior, e me julga por estar fazendo o errado, mas já parou pra pensar? Seus atos não diferenciam tanto dos meus – suspirei – Não foi por isso que eu vim aqui, não vim pra ouvir sermão seu, vim pra te mandar parar de se meter na minha vida, se necessita tanto de cuidar da vida de alguém, liga pra a Matsuri, tenho certeza que ela vai atender e vai adorar que você cuide de todos os seus pormenores – sorri sinicamente.


Dica de ouro: Jamais, JAMAIS, entenderam? NUNCA, em hipótese alguma tente vencer uma mulher com ciúmes. Sim, Matsuri era uma desgraçada que não deveria estar dando em cima de Gaara, e ele não deveria estar gostando.









Finais de semana em casa nunca são proveitosos, eles te deixam no tédio e na maioria das vezes te forçam a uma caminhada. Sim, por mais que te dê preguiça o maldito tédio te força a caminhar. Cozinha, computador, computador, cozinha. É no meu caso eu não fico atacando a geladeira de cinco em cinco minutos, mas eu abro a geladeira, mesmo que seja só para olhar, HAHA.


Não falei nem com Sakura, nem com Sasuke depois do que aconteceu. Tentava me iludir com a mentira de que estava completamente fora de si, e bêbada também, embora soubesse que não adiantaria mentir para mim mesma.


Domingo, já passam da meia noite, não falei muito com meu pai neste final de semana, ele sabia que eu estava aqui, e eu sabia que ele estaria onde eu precisasse, a qualquer momento, e isso já bastava.


As palavras de Gaara ficaram por um bom tempo em minha cabeça, logo após eu ter discutido com ele, logo após a raiva sumir, eu parei e notei que talvez, SÓ TALVEZ houvesse um pouco de verdade no que ele havia dito.


No momento eu tenho coisas mais importantes com as quais me preocupar, como a competição, que começaria essa semana, e com a substituta de Hikari. Sim, nós havíamos – eu e a Treinadora – decidido colocar Sakura em seu lugar, só precisava avisá-la, e torcer para que a cabeça oca aceitasse.


Enfim, é muita coisa com as quais devo me preocupar, mas não vou resolver nada de madrugada, então o jeito é dormir, ou pelo menos tentar.







- Não Ino, pela enésima vez, eu não vou virar uma líder de torcida, não sei nem porque fiz o maldito teste! – resmungou Sakura, virando para frente e tentando prestar atenção na maldita aula de Física.


- Porque não Testuda? Você é uma em mil, tem essa chance de ouro, porque não para com essa palhaçada e aceita logo? – disse cutucando ela. Ela esta sentada a minha frente, e, para sua infelicidade, eu não vou desistir de tentar convencê-la a aceitar.


- Ino – disse ela virando e me encarando – por Kami, para de me irritar, eu estou tentando prestar atenção na matéria, a qual a prova é semana que vem, e tenho certeza que você não fazia a menor ideia disso. Só fique quieta, e me deixe estudar ok? – disse ela com raiva, depois voltou a encarar o quadro.


- Mas Sakura/ - tentei argumentar, mas aquela coisa da testa grande me interrompeu outra vez.


- Ino, CALE A BOCA! – disse ela em voz alta, e todos nos encararam.


É, pelo visto convencer esse ser mutante do cabelo estranho de que esta é uma oportunidade pra ela vai ser difícil, mas o que é a vida sem desafios? Sim, isto vai ser difícil!



.










Nada é a mesma coisa sem aquele maldito ruivo, as risadas não são as mesmas, os lugares não são os mesmos. Eu não sou a mesma. Talvez seja uma das coisas mais difíceis de dizer a respeito de alguém que não lhe pertence mais é o quanto essa pessoa faz falta. Talvez seja difícil de entender, e mais difícil ainda de explicar a força sobre-humana que nós fazemos para tentar se desapegar, de tentar de afastar, mas tudo te lembra ele, tudo o que você faz te lembra dos momentos ali juntos, das brigas, e principalmente, de quanto você era feliz e hoje já não é mais.


As cinco aulas já foram, agora tecnicamente seria o treino, já que a apresentação é no final dessa semana, mas a treinadora ligou avisando que iria atrasar, então todas nós estamos esperando ela.


Estou na quadra, vendo os meninos treinarem. Há bastante gente aqui, na arquibancada, vendo-os treinarem para a final, na quinta-feira.


O Ipod está ligado, tocando uma das poucas musicas do Guns que eu tenho nele. Nunca fui de ouvir rock, só algumas bandas clássicas de vez em quando, mas Gaara me fazia ouvir com ele, então peguei algumas das quais mais me chamaram atenção. Está tocando Patience. Ele dizia que esta musica era muito calma, e quando começava a tocar, ele ameaçava a trocar, mas eu nunca deixava, ela me fazia bem. Agora ela me lembra ele, e me lembra de que eu podia estar ouvindo-a com ele, deitados na grama do pátio de trás, escondidos dos monitores, que insistiam em nos lembrar que não era permitido namorar no colégio. Mas porque respeitar isto? Nunca ninguém respeitou!


- Hey Ino, você está me ouvindo? – perguntou Sasuke me cutucando.


- Desculpa – disse tirando os fones – o que você disse?


- Perguntei se não estava com a Sakura – disse ele, sem me encarar, olhando o jogo, eu fazia o mesmo.


- Estava. Ela foi embora antes, segundo ela estava com dor de cabeça.


- Hnm.


O silêncio tomou conta.


- Quinta de noite nós vamos sair, sabe, pra comemorar a vitória que nós sabemos que já é nossa – disse e riu - quer vir conosco também?


- Você está muito confiante Uchiha – eu ri junto a ele - Gaara vai? – perguntei.


- Sim – respondeu ele.


Novamente ficamos em silêncio.


- Pare de besteira, vai ser legal lá, quem sabe vocês não se acertam? – disse ele me encarando.


- Não, ele já tem companhia bem melhor – disse com desdém.


Ele me encarou como quem não sabia o que fazer. O clima estava tenso.


- Está tudo bem – menti – Anko já deve ter chegado, vou pra lá antes que ela brigue de novo.


Sai dali e fui para a quadra ao lado. Anko não demorou muito para chegar. Estávamos aquecendo quando Anko pediu para falar comigo.


- Falou com a Haruno? – perguntou ela.


- Tentei professora, mas ela não quis – e então a frase tornou-se um suspiro frustrado.


- Não dá mais tempo, teremos que colocar a Luci, do 2° ano – disse Anko, suspirando também.



.



Desta vez não foi só até as 3horas, como de costume, o treino foi até as 4h30.


Sai do vestiário com minha bolsa transversal, com uma mochila nas costas e o celular na mão. Correndo. Não, eu não cai, por incrível que pareça.


- Sim pai, eu já disse, estou indo pra casa agora. Não, não precisa mandar ninguém vir me buscar, eu não vou fugir. Ok, tudo bem. Beijo. – disse e desliguei.


- TAAXI! – fritei e fiz sinal, mas o desgraçado não parou.




Já faz mais de 10 minutos que eu estou aqui na frente, esperando um maldito de um taxi aparecer. Eu tinha o numero da rede de taxi para ligar na discagem rápida, até semana passada, quando eu sem querer exclui, e agora aqui estou eu, sozinha nessa maldita rua, que depois do “assalto fajuto” me assusta mais que minha imagem no espelho em dia de TPM.


Ônibus. Essa era a resposta para o meu problema, o problema era que eu não queria pegar o ônibus. Olhei no visor do celular, meu pai havia mandado mais uma mensagem: “Espero que se lembre de que está de castigo, tem que voltar pra casa, sem passar em NENHUM lugar, entendeu Ino? Estou te esperando, precisamos conversar”.


OK, achei uma coisa pior do que andar de ônibus, uma mensagem do meu pai dizendo “precisamos conversar”. Quem nunca se assustou com uma frase assim não é humano.


Peguei o ônibus seguinte, e por incrível que pareça, havia lugar para sentar. Ameaça chover lá fora, o céu está carregado, o clima está pesado, esta faltando algo. Alguém.



Ela pegou uma agulha e uma linha. NÃAO, tudo menos costurar meu braço comigo vendo.


Gaara pareceu se assustar quando viu aqueles cortes no meu braço.


– Você vai ter que dar uns dois pontinhos nesse corte aqui – disse ela.


Ainda bem que ela não passou nenhum sermão, senão estava ferrada.


Já mencionei o medo que tenho de fazer isso? Se não, agora sabem.


Fechei os olhos e virei de lado. Não gostaria nada de ver aquilo.


Senti uma mão segurar a minha, e lá estava ele, do meu lado.”



Olhei rapidamente para o lado, tive a leve impressão de ele estar lá, mas ele não estava. O ônibus parou, e entrou mais gente.


Entraram dois homens, um deles riu ao olhar para mim e outro jogou um beijo. Virei o rosto e tornei a encarar para fora da janela.



“Uau, pegamos um ônibus que eu não faço a mínima ideia de onde parava (?). Sério, foi muito cômico, eu não acredito, eu entrei e quase cai. Aquela porcaria anda rápido e balança, e outra que não tem lugar pra sentar, aí meu motorista T_T.


Mas isso não foi a parte mais estranha, a parte estranha foi quando entraram uns “manos” estranhos e começaram a me olhar com uma cara de “vemkvem” sério, aí o Gaara me puxou pra perto dele, colando nossos corpos e os encarou com uma cara de “tiraoszóioqueépropriedadepaga” haha, eu me segurei pra não rir. “



Lá fora o céu fica mais escuro a cada minuto, o que me deixou com a certeza de que choveria antes de eu chegar em casa, mas isso não importa.


Eu podia sentir seu cheiro, de perfume importado amadeirado. Sim, era coisa da minha cabeça, mas eu podia sentir.

“– Ah, então está brava porque eu não levei a bolsa pra você – disse ele irônico.


Do nada ele me pega no colo.


– E se eu te levar, melhora? – perguntou ele rindo e me dando um selinho.


– Me coloca no chão Gaara – pedi, mas ele não obedeceu.


Ele continuou descendo as escadas, mas fingia que ia cair, o que me fazia morrer de susto.


– Gaara a gente vai cair, me coloca no chão, por favor – pedi-lhe, mas de nada adiantou.


– Não confia em mim? – ele parou e me encarou.”


Lágrimas, malditas lágrimas, porque elas insistem em aparecer?


Lágrimas, elas, que te fazem mais mal ainda, por não ter quem as enxugue.

“ Eu coloquei meus braços ao redor de seu pescoço e afundei minha cabeça em sua nuca. É claro que eu estava na ponta dos pés porque ele era exageradamente alto.


Puxei-o para mim, e chorei bastante.


Ele colocou seu braço ao redor de minha cintura, me puxando mais pra perto dele.


Assim que me separei dele encarei-o.


– Eu estou me sentindo culpada pelo o que aconteceu com você, eu só arranjo problema, me desculpa – disse.


– Não fale uma besteira dessas, você ainda não se tocou que eu amo você demais? Não quero te ver triste – disse ele e me beijou.”




.




- O que você queria falar comigo? – perguntei para meu pai encarando-o.


Ele coçou a cabeça e fitou o chão.


- Vamos, diga-me! – perguntei curiosa.


- Você sabe, eu estou saindo com alguém – disse ele e parou.


- Vamos, continue – disse tentando entender onde ele queria chegar.


- Quero que você a conheça – disse ele de uma vez, e depois me encarou.


CLARO que eu tomei um susto. Nunca era oficial, por isso eu nunca liguei. Nunca, nenhuma com a qual ele saiu, ou saia com pouca freqüência tornou-se oficial, isso queria dizer que desta vez seria sério.


- Então é sério? – perguntei sem encará-lo, passando mais uma vez a toalha em meus cabelos. Eu disse que iria chover antes de sair do ônibus, dito e feito!


- Sim, é sério. Tudo bem pra você? – perguntou ele com um tom de preocupação em sua voz, acho que ele percebeu o susto que eu levei.


- Tudo bem – suspirei e encarei-o – Você pode ficar com quem você quiser pai, você sabe disso!


- Mas é importante pra mim que você não se sinta desconfortável em relação a isso – disse ele.


- Ok, veremos se ela é digna do seu amor – brinquei.


- Podemos jantar no final de semana, ok?


- Ok.



.






Terça e Quarta passaram tediosas como sempre. Foi difícil evitar Gaara tanto tempo assim. Maldito, porque deveria ser tão convidativo? Inúmeras vezes peguei-o olhando para mim, e ele não fazia nenhuma questão de desviar.


Os treinos ficaram mais puxados a cada segundo que se aproximava na competição. A pressão era grande.


Sakura e eu mal nos falamos, quando ela não estava ocupada demais prestando atenção nas matérias, ela falava ao telefone com Matsuri, o que me deixou mais irritada ainda. Eu mal comi nesses últimos dois dias. Sasuke tentou pegar no meu pé, mas eu jogava tudo, e ele não sabia disso, o que me livrava de uma série de sermões.


Hoje é quinta, o clima está mais tenso do que nunca. Ninguém come, ninguém fala nada. O barulho que antes era feito por nós, galera do fundo, hoje não existe.


- Se todos os dias fossem assim que maravilha seriam as aulas – disse Assuma sarcástico.



.



- Não vai comer nada Ino? – perguntou Samantha do meu lado, estávamos sentadas numa das mesas no pátio do colégio.


- Sem fome – respondi.


- Tenta comer um pouco só, você está fraca, vai te fazer bem! – ela podia passar anos ali tentando me convencer, de nada iria adiantar.


- Eu vou ficar bem, não se preocupe – disse, colocando um ponto final no assunto.



.




As arquibancadas estão lotadas, o time ainda não entrou, estamos fazendo o que fomos treinadas para fazer: Animar!


Gaara havia tirado o gesso, o que me deixou mais aliviada, mas senti todo esse alivio esvair-se quando vi Matsuri ao seu lado.


Mas eu teria minha vingança, e nada mais doce do que vingar-se onde você predomina!


Pelo microfone eles anunciavam, o jogo estava para começar dentro de alguns minutos.


As animadoras do outro time eram boas, o que me fazia desejar que seu time não fosse tão animador do que elas. Só havia um ponto, nós ainda não tínhamos dado o nosso melhor!


- Não vamos dar este gosto a elas – disse para as meninas enquanto nos reuníamos em circulo – vamos mostrar o porquê de estarmos aqui, e que isto sirva de lição para qualquer grupo que não nos temer amanhã!


Cada movimento, desenvolvido com velocidade e precisão arrancava gritos da platéia, é claro que tinham uns imbecis que gritavam “hey, casa comigo”, ou algo indecente, mas fazer o que?



.




79 a 81, eles ganhavam por dois pontos, MÍSEROS DOIS PONTOS MALDITOS. Ultimo tempo, vinte segundos para acabar. Naruto corre em direção à cesta adversária, mas comete uma falta. EU VOU TE MATAR SEU DESGRAÇADO. Ele cobra, mas erra a cesta, Kiba pega a bola, rebote nosso. 07 segundos. Ele corre e dribla dois adversários. 03 segundos. Ele arremessa fora da linha dos três pontos. A bola gira em torno do arco, essa era nossa ultima chance. Ela entra, para nosso alívio.



SIM, NÓS GANHAMOS! Nós gritávamos. Levantaram Kiba e jogaram-no para cima. Duvida, é esse sentimento que me preenchia agora, aquele maldito que havia colocado droga na minha bebida era uma pessoa boa, mas extremamente possessiva que não aceitava perder, ou era mais um hipócrita, fingindo o tempo todo? Bem, isso não importa agora.


Muita gente da arquibancada já estava na quadra comemorando, não me lembro de nenhuma vez que havíamos ganhado o campeonato regional.






.




A festa ainda iria acontecer mais a noite, talvez eu fosse, só talvez.


Eu andava pensando em tudo o que Gaara havia me dito, eu havia “rebobinado a fita”, talvez ele merecesse uma chance pra tentar explicar, ou talvez eu merecesse, para tentar concertar o erro, que agora, só agora, eu percebi ter feito. Gaara está escapando das minhas mãos, e eu estou perdendo o controle sobre isso.


Estou no vestiário, já tirei o uniforme de líder e me vesti com roupas normais, digamos assim.


Soltei o rabo-de-cavalo e deixei meu cabelo solto, minha franja de lado cobria boa parte do meu olho, o que me fez lembrar que seria bom repicá-la um pouco.


Decidi ir falar com Gaara, precisava tomar uma atitude, por mais que eu fosse orgulhosa, a dor de perdê-lo era maior do que um simples ego ferido.


Peguei minhas coisas e fui para a quadra. Quase todo mundo já havia ido embora, só Naruto e Sasuke ainda estavam ali, jogando uma partida nada amistosa de basquete. Eles não cansam?


- Hey, vocês viram o Gaara? – perguntei.


- Ele estava no vestiário, deve estar lá ainda – disse Naruto fazendo uma cesta e tirando com a cara de Sasuke – Tentem não fazer barulho – ele riu e os dois me encararam!


- Que merda Uzumaki, cale a boca! – disse rindo e completamente vermelha.


Corri até o vestiário, quando estava chegando perto diminui a velocidade, não queria parecer desesperada? Oh Kami, eu pareço desesperada?


Antes de dobrar o corredor a esquerda, que dava para o vestiário masculino, ouvi passos e vozes ali, ouvi sua voz, o que significava que ele ainda estava ali.


Que idiota eu sou, pareço uma menina de doze anos apaixonada, com borboletas inquietas na barriga. Hey, ele é meu ex-futuro-atual-namorado, não preciso de borboletas no estomago!


- Hey Gaara, posso falar com/ - disse dobrando o corredor, mas não acabei a frase.


Matsuri tinha suas mãos em seu pescoço, puxando-o para si, ela estava na ponta dos pés, e beijava-o. Ele não segurava nela, e tinha seus olhos abertos. Ele se assustou quando me viu. Ela separou-se dele assim que percebeu minha presença.



- Desculpa, não queria atrapalhar – disse e sai dali o mais rápido possível.


  Ele está escapando das minhas mãos, e o que mais me assusta é não ter controle sobre isso.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Huhu, o que vai acontecer? SIATGISUGAIUGSIU, vou matar vocês.
ÓO, TA LANÇADO UM DESAFIO AQUI! Quem me mandar por Review a ideia mais criativa e que mais me chame a atenção sobre o que irá acontecer com o casal para o PRÓXIMO CAPÍTULO, não para o futuro, só para o próximo capítulo, vai ganhá-lo dedicado ( eu sei que não é mt, mas o que eu posso fazer?) e vai ganhar minha eterna gratidão, haha.
Reforço aqui pedido de que não me abandonem, não vou abandonar vocês, as vezes só atrasar, mas abandonar jamais!
Reviews? Recomendações lindas que me motivam a continuar /dramática, UISGAIUSGAIUGSIUAGIUS.
Beijos, espero que tenham gostado!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Aprendendo com a Vida" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.