O Olho da Morte escrita por Fenix


Capítulo 9
Capítulo 9




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/148674/chapter/9

Paula tenta se levanta mais não conseguia, um carro para atrás dela, o senhor que dirigia sai do carro e ajuda a Paula a se levantar, ela olha pra trás e empurra o senhor pro lado, a van esmaga a parte de baixo da Paula contra o carro da frente. Paula tenta gritar mais não conseguia, saia muito sangue de sua boca, o transito fica parado com o acidente e logo os helicóptero de jornais filma o acidente, os bombeiros chegam pra ajudar mais já era tarde demais, Paula já estava morta.

Carol esta saindo do banheiro, ela secava seu cabelo com a toalha quando vê os outros em pé em frente à TV, Ana se senta no sofá com a mão na boca, Carol curiosa vai vê o que estava passando.

- Ai meu deus – Diz Carol.

- Ela morreu – Diz André.

Carol fecha os olhos, ela tem uma visão, Narayani estava com seu rosto cheio de pregos e logo depois uma estante de latas de tintas cheias e fechadas caem em cima da Ana, Carol volta a si, seus olhos se enchem de lágrimas.

- NÃOOO – Ela grita.

- O que foi? – Pergunta Ana.

- Eu vi... Você... – Carol se referia a Ana – E você... – Carol aponta pra Narayani.

- O que? Você viu as duas? – Pergunta André, sem entender.

- E que a morte da Narayani vai causar eu acho a morte da Ana – Explica Carol.

- Como é que é? Eu vou morrer por causa dela? – Diz Ana, se levantando do sofá.

Carol confirma com a cabeça, André se vira pras duas.

- Vocês têm que ficar bem longe uma da outra – Diz André.

- Pelo menos sabemos, que até que vocês morram a Carol não vai ter outra visão – Diz André.

- Por quê? Porque não quer saber do jeito como vai morrer? É isso? – Diz Ana.

- Olha só, o importante é vocês ficarem longe – Diz Carol.

- Ta bem – Diz Narayani.

- A Ana vai morrer com latas de tintas e a Narayani... – Diz Carol.

- O que tem? Como vou morrer? – Pergunta Narayani, angustiada.

- Eu não sei, eu não consegui entender a sua, só tem que ficar longe de pregos – Diz Carol.

- Ta legal – Diz Narayani.

Ela sai da casa, Ana vai abraçar a Carol, nisso o seu telefone toca, Ana atende, era sua mãe, dizendo que era pra ela comprar umas lâmpadas pro banheiro. Então André leva Ana até uma loja de coisas para casa, que tinha a alguns Km dali, eles entram no carro e André vai dirigindo.

Narayani chega ao trabalho e vai pegar seu crachá, ela entra numa sala, enquanto isso André estaciona o carro em frente à loja onde Narayani trabalha, eles saem do carro e vão andando em direção a loja, Carol olha pro lado e vê um caminhão descarregando umas latas de tinta, ela pega a mão de André e aperta forte, ele olha pra ela.

- O que oi? – Ele pergunta.

- Nada, só uma sensação ruim – Responde Carol.

Eles entram na loja, Ana vai até uma senhora e pergunta onde era o corredor de lâmpadas, a senhora diz o corredor e Ana vai até ele, Narayani sai da sala e veste um casaco azul e coloca o seu crachá, ela vai andando de cabeça baixa e passa ao lado da Ana, nenhuma das duas se vêem, Ana vai correndo até o corredor. Narayani vai andando de cabeça baixa ajeitando o crachá e da de contra com o André.

- Ai me desculpa senhor eu... – Diz Narayani, ela levanta a cabeça – André? O que vocês fazem aqui?

- Espera um pouco ai, você trabalha aqui? – pergunta Carol.

- Aham – Responde Narayani.

- Ai droga – Diz Carol.

- Porque, o que foi? – Pergunta Narayani.

- Trouxemos a Ana, ela veio comprar lâmpadas – Diz Carol.

- Cadê a Ana? Precisamos tirá-la daqui agora – Diz André.

Eles vão pro corredor central mais tinha muita gente e não dava pra vê a Ana, André se vira pra Carol e pra Narayani.

- Vão procurar a Ana no andar de cima que eu procuro no de baixo – Ele diz.

- Ta – Diz Carol.

Narayani pega a mão de Carol e a leva pro segundo andar correndo, André vai ao corredor 1, ele vai correndo e esbarrando nas pessoas, ele vai pro corredor central de trás, ele não a vê, André começa a grita e vai pro corredor ao lado. Carol e Narayani se separaram para procurar a Ana, Carol entra no corredor de ferramentas, ela olha pra lado e da de cara com um grampeador de pregos, ela se assusta. Do nada o grampeador dispara e o prego é atirado na parede, Carol olha pro corredor do lado e vê uma estante enorme de latas de tintas fechadas, Carol da uns passos pra trás e esbarra em um fio, Carol se vira e o ajeita, ao ajeitar ela puxa um martelo que estava na ponta de uma prateleira, ele cai ao lado de um parafuso, uma criança vai correndo até o martelo e tira o parafuso que segurava a estante de latas de tintas.

A criança olha pra cima e a estante se inclinou um pouco pra frente, e uma lata enorme de tinta cai bem em frente e ele, a criança sai correndo de medo, Ana acha a lâmpada e vai ao caixa pagar, mais a fila estava enorme, ela resolve ir pro segundo andar e pagar nos caixas de lá, ela esta na escada rolante quando André a vê, ele começa a gritar, ele e vai correndo até ela, Ana da uns passos a frente e vê de longe a Narayani.

- Não pode ser – Diz Ana.

Ela vai correndo até a Narayani, Ana coloca a mão no ombro de Narayani e a vira.

- O que você esta fazendo aqui? – Pergunta Ana.

- Eu trabalho aqui – Diz Narayani – Ai, Ana.

- Ai droga – Diz Ana.

- Você tem que sair daqui – Diz Narayani.

Carol vira pro corredor e vê Narayani e Ana conversando, Carol grita as duas, elas se viram e Carol as chamam, elas vão correndo até ela, Carol olha pra cima e vê a estante de tintas indo pra trás.

- NÃOOOOOOO- Grita Carol.

Depois a estante vai pra frente, Narayani olha pra cima e para de correr, ela da a volta e vai correndo, Ana ainda esta correndo em direção a Carol quando uma lata de tinta cai na sua frente, Ana imediatamente para de correr, ela olha pra cima e mais 4 latas de tintas caiam em sua direção, Ana da um pulo pra frente, ela se taca de peito no chão, Ana se vira e uma lata enorme de tinta cai na sua perna. Carol vai correndo até ela pra tentar ajudar, mais antes que Carol chegue à estante se inclina pra frente e os pregos não a seguravam e a estante cai em cima da Ana, com todas aquelas latas de tintas enormes e pesadas. Carol para de correr e começa a chorar, Narayani para de correr e olha pra traz.

- Eu não morri! – Diz Narayani.

Narayani vai correndo até a Carol, ela passa cuidadosamente pelas latas de tintas no chão, Narayani abraça a Carol.

- Agora esta tudo bem, eu não morri – Diz Narayani.

- Mais então porque eu a vi morrendo primeiro? – Pergunta Carol.

- Foi só uma visão invertida – Diz Narayani, com um sorriso no rosto.

- Visão invertida? – Carol pensa, Narayani da uns passos a frente – Ai droga, NARA CUIDADO.

Uma lata de tinta cai em cima do fio do grampeador de prego e o grampeador cai no chão atirando pregos pra todos os lados, Narayani se vira e vários pregos são atirados em seu rosto, em suas mãos e em seu peito, Narayani cai morta no chão com seu corpo cheio de pregos.

- Nãoooooo- Grita Carol.

Ela põe a mão na boca e começa a chorar, André chega no segundo andar e vê toda aquela bagunça, André olha pra frente e vê Carol sentada no chão, ele vai correndo até ela.

- Eu sinto muito – Diz André, abraçando-a.

- Vamos embora daqui – Diz Carol, num estado de nervos muito grande, ela não para de se tremer e de chorar.

Os seguranças da loja foram vê o que tinha ocorrido, André sai de carro com a Carol, eles vão pra uma rodovia que estava totalmente engarrafada, Carol encosta sua cabeça no vidro e fica vendo a chuva cair, ela só pensava nos momentos que tinha passado desde que conheceu a Ana e a Narayani.

André avança com o carro e um caminhão o fecha e quase que André bate no outro carro, com a buzina do caminhão Carol leva um susto, ela olha pro André.

- O que foi? – Ele pergunta.

- Essa buzina, essa estrada e essa chuva – Diz Carol.

- Idai? – Diz André.

- Eu... Eu não sei, parece que já vi isso antes – Diz Carol.

- Relaxa já estamos quase em casa – Diz André.

Carol arregala os olhos.

- Ai não – Diz Carol.

- O que? – Pergunta André.

- Foi exatamente isso que o pai falou pra mãe de acontecer o acidente – Diz Carol.

- Ta legal, agora se acalma, só porque estamos na mesma rodovia e no mesmo temporal, não quer dizer que vai acontecer alguma coisa – Diz André – Sei que esta muito abalada com a perda recente da Ana e da Narayani, mais fique calma.

- Ta bem – Diz Carol.

Ela encosta a cabeça na janela e uma moto passa correndo entre os carros e Carol leva um susto quando a moto passa ao lado do carro de André, Carol olha pra cima e cai um raio do céu, ela fecha os olhos e lembra quando ela era criança, Carol abre os olhos e vê que no carro da frente tem 2 crianças gêmeas.

Carol fica as observando e vê que a garota fez o que ela tinha feito quando ela tinha 7 anos, Carol tem uma visão,  ela vê todos saindo correndo dos carros e uma enorme explosão acontecendo, 2 crianças ficavam presas no carro e André ia ajudá-las, quando ele abria a porta uma mota o atropelava, Carol se vê correndo até que cai no chão bem em cima de um ferro enferrujado e quebrado, o ferro é enfiado em seu peito, então Carol volta a si.

Ela esta suando frio, André olha pra ela.

- Você ta bem? – Ele pergunta.

- Não – Responde Carol.

- Ai não, você teve uma visão, o que vai acontecer? – Pergunta André.

- Vai acontecer um acidente, temos que tirar todos dessa estrada o mais rápido o possível – Diz Carol.

- O que? Você ficou louca? Esta chovendo muito lá fora – Diz André.

- André nós temos que tirar todos daqui agora – Diz Carol.

- Ta bem, ta bem – Ele diz.

Eles saem do carro mandando todos voltar, mais ninguém estava dando atenção, Carol olha pra trás e vê o carro com as crianças, ela corre até lá e bate no vidro, a senhora abaixo o vidro do carro.

- Oi, é que vocês precisam sair daqui – Diz Carol, toda molhada por causa da chuva.

- O que?

- Vocês precisam sair daqui agora, vai acontecer um acidente e vocês precisam sair daqui.

- A senhora esta bem?

- EU TO BEM, AGORA TIRE OS SEUS FILHOS DESSE CARRO E SAIA DAQUI.

- A senhora não precisa gritar.

- MAIS QUE MERDA, SAIAM DESSE CARRO LOGO.

Carol olha pro lado e um caminhão que levava gasolina derrapa na pista e explode.

Carol vê aquele fogo se levantando e aquele estrondo horrível, Carol fala pras crianças irem pro canto, Carol da um soco no vidro do carro, ela corta sua mão e abre a porta.

- Venham, anda logo, venham rápido – Diz Carol.

As crianças saem do carro, Carol as leva pra trás de uma van.

- Fiquem aqui que eu já volto, não saiam daqui por nada – Diz Carol.

André vai correndo até ela.

- O que vamos fazer? – Ele pergunta.

- Eu não sei, mais temos que tirar aquele casal do carro, porque são os pais deles – Diz Carol.

Eles vão correndo até eles e tiram o casal de dentro do carro, a senhora diz que tem que pegar o urso de sua filha que ficou na mala do carro.

- Ta bem, me de a chave que eu pego – Diz Carol.

- Não, é muito perigoso – Diz André.

- Eu vou pegar e encontro com vocês depois – Diz Carol.

André continua correndo com eles, Carol se vira e olha pra frente, ela vê os carros explodindo um por um, Carol vai correndo até o carro, ela não acertava a chave da mala até que encontra e abre a mala do carro, ela pega o primeiro urso que vê e fecha a mala, com a pressão que vinha antes da explosão, ela quebrava todos os vidros do carro, Carol fecha a mala e olha pra frente o vidro estoura em seu rosto e cacos de vidro entram no olho de Carol.

Ela cai pra trás, André olha pra trás e vê sua irmã caída no chão, ele vai correndo até ela e a pega no colo, Carol chorava de dor, André olha pra trás e vê que a explosão chegava perto, ele sai correndo com ela no colo.

André entra no mato e continua correndo, até que chega à outra pista e para um carro para ajudá-los, André bota a Carol no carro e pede pro senhor que dirigia levá-los o mais rápido o possível pro hospital mais próximo.

 1 Ano depois.

Carol esta tocando um violino no palco, ela fazia parte de uma banda instrumental, ela era a melhor da banda, Carol estava linda, com um vestido verde bem longo e com camadas, era tomara que caia e seu cabelo preso formalmente.

Quando acaba a música a platéia se levanta e batem palmas, André esta na primeira fileira, ele bate palmas com um enorme sorriso no rosto,ela olha pra frente e da um grande sorriso e todos vêem que Carol voltou a ser cega, mais fazendo muito sucesso com a banda instrumental.

The end.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Olho da Morte" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.