O Olho da Morte escrita por Fenix


Capítulo 1
Capítulo 1




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Estrelando: Ana , André , Bruna , Carol,Diego , Freddy , Michael ,Narayani e Paula.

Em 1998, no transito enorme, uma rodovia literalmente toda parada, no carro preto enorme esta uma família, o pai dirigindo, a mãe no banco ao lado, e 2 crianças de 7 anos sentadas no banco de trás. Uma noite chuvosa e fria, o carro esta todo fechado, uma dessas crianças olha a chuva pela janela, e da um clarão no céu, a criança se assusta e rapidamente se afasta da janela.

- O que foi filha? – Pergunta Mariana “Mãe”.

- Esse clarão – Responde a menina.

- Foi só um raio, daqui apouco chegaremos em casa – Diz Mariana.

- Fica quieta Carol – Diz seu irmão André.

Ela olha pra ele e vira sua cabeça lentamente para a janela, o seu rosto vai se aproximando da janela, uma moto passa correndo pelo meio dos carros, Carol se assusta, do nada ela começa a chorar e se encosta no banco.

- O que foi Carol você ta bem? – Pergunta André.

- Eu não sei, senti uma dor forte no peito, uma sensação estranha – Diz Carol.

Sua mãe olha pra trás.

- Deve ser os salgadinhos que você comeu no cinema.

Carol olha pro céu com uma aparência de preocupada, a chuva aperta, Carol olha pra trás e vê 4 motoqueiros indo em sua direção, ela fecha os olhos e quando os abre os motoqueiros passam ao lado do carro.

John “Pai da Carol” olha pra Mariana e da um beijo de leve na boca dela.

- Já estamos quase chegando – Diz John.

- Tomara – Responde Mariana.

Então os carros da frente andam, John avança com o carro e não vê o caminhão que vinha da outra pista e que estava entrando naquela, Mariana olha pro lado e vê o caminhão se aproximando rapidamente.

- JOHN – Ela grita.

Carol se vira rapidamente, John joga o carro pro lado e bate no outro carro, o caminhão tenta frear por causa do carro da frente que tinha parado, a parte de trás do caminhão fica de lado, nessa parte só tinha gasolina, então essa parte do caminhão bate nos outros carro e explode. Mariana grita e sai do carro, ela abre a porta de trás e pega o André e a Carol.

John não conseguia soltar o cinto de segurança, Mariana esta de mãos dadas com o André e a Carol, eles estão correndo entre os carros junto com todos os outros, Mariana sente a falta do John, ela olha pra trás e não o vê, Mariana vai pra trás de uma van, André e Carol ficam em sua frente.

- Prestem bem atenção – Diz Mariana, aflita e com medo – Você ficam aqui que eu já volto, não saiam daqui por nada.

Eles balançam a cabeça rapidamente com um sinal de sim, Mariana da um beijo na cabeça de cada um e volta correndo pro carro, ela chega no carro e olha pro lado, ela vê os carros explodindo, ela olha pro John.

- SAI DAQUI, SE SALVA E SALVA AS CRIANÇAS – Grita John.

- Não eu não vou te deixar – Diz Mariana, chorando.

- Eu não vou conseguir sair, anda Mariana sai daqui – Ele diz, nervoso.  

Mariana olha pra ele e da um beijo, depois ela sai correndo quando ela olha pra trás o carro onde estava John explode, como ela estava perto a porta do carro voa e a parte ao meio, Carol chorando muito se levanta e olha pelo vidro traseiro do carro sua mãe cortada ao meio no chão, ela grita.

A pressão da explosão foi estourando todos os vidros, Carol esta com o rosto bem perto do vidro traseiro do carro, o vidro estouro e cacos de vidro entram em seus olhos, ela cai no chão.

André fica desesperado quando vê o sangue saindo do olho de sua irmã, então ele começa a gritar por socorro, um senhor pega Carol no colo e segura a mão do André, eles saem correndo dali.

O olho da morte

Em 2010, Carol esta com 19 anos, desde aquele acidente Carol ficou cega dos dois olhos, mais ela tem de levar a vida, Carol esta na faculdade, ela estuda de tarde, Carol esta sentada ao lado de uma de suas melhores amigas a Narayani.

Elas estavam numa palestra sobre cirurgias, até que o professor mencionou a cirurgia para que os cegos possam voltar a enxergar, Carol abre um grande sorriso, Narayani olha pra ela e a abraça.

No dia seguinte, André esta arrumando a mala da Carol pra ela ir pro hospital, ela esta sentada na cama.

- Mal posso esperar pra voltar a enxergar – Diz Carol, com muito animo.

André estava de frente pro armário, quando Carol fala isso ele se vira e se senta ao lado de Carol, ele segura sua mão.

- Olha Carol, não quero que você fique iludida, isso talvez possa dar certo como pode dar errado, e quando eu digo errado quero dizer que não ajudou em nada – Diz André, com uma expressão triste no rosto.

- Eu não sou mais criança André, sei disso, mais prefiro pensar positivo, se deus quiser eu vou voltar a enxergar – Ela diz, confiante do que estava dizendo.

- Ele que – Diz André, ele a abraça, logo depois ele se levanta e continua a arrumar a mala da Carol.

Ana e Narayani batem na porta, André coloca a roupas da Carol no chão e vai correndo até a porta, ele a abre e Ana vai entrando na casa, ela estava com um estilo de roupa bem diferente do que ela costuma a usar, ela estava de saia jeans claro, botas marrons e uma blusa manga cumprida preta e como sempre o seu rabo de cavalo, ela carregava uma pizza e Narayani levava os refrigerantes.

- Pra que isso tudo?- Pergunta André.

- Temos que comemorar – Diz Ana.

- O certo era fazer isso depois da cirurgia quando ela volta-se a enxergar – Diz André, dando um levo sorriso e passando a mão na testa.

- Você era mais legal quando tinha 15 anos – Diz Ana.

- Cadê a Carol? – Pergunta Narayani.

- Lá em cima no quarto dela – Diz André, fechando a porta.

Ana e Narayani sobem a escada e vão em direção ao quarto da Carol, a porta estava aberta, Ana bate na porta.

- Tock tock – Diz Ana, brincando – Viemos fazer uma festinha de despedida.

- Eu não vou morrer – Diz Carol, dando um sorriso sarcástico.

- Eu sei, mais viemos dizer tchau, não vamos poder entrar no hospital pra te visitar – Diz Ana.

- Por quê? – Pergunta Carol.

- Porque nós não podemos, o André já procurou em saber, só pode ir um por dia e vai ser ele claro, ele é seu irmão – Diz Narayani.

- Mais eu queria finalmente vê como vocês são – Diz Carol.

- E vai, assim que sair do hospital, mais agora vamos comer pizza de Calabresa com muita cebola, como você gosta – Diz Ana.

- Pra minha sorte, compramos uma outra de Mussarela com tomate – Diz Narayani.

- Então vamos comer, Carol depois eu arrumo sua mala, vamos descer e aproveitar a sua última noite cega – Diz André.

- Nossa você animou muito hein – Diz Ana, ela empurra a caixa de pizza pra ele.

- Que foi? O que foi que eu disse de tão ruim? – Pergunta André, sem entender nada.

De madrugada, André já estava no seu quarto dormindo, Carol e Ana estavam na cama e Narayani na sala dormindo no sofá, Carol começa a conversar com a Ana.

- Será que eu vou voltar a enxergar? – Pergunta Carol, com receio da cirurgia no próximo dia.

- Vai sim, e assim que você enxergar vamos fazer compras – Diz Ana.

Elas riem.

- Você é uma amiga e tanto – Diz Carol.

- Você também é – Diz Ana.

Elas se abraçam.

De manhã, Carol esta parada de frente ao espelho, ela vai pondo a mão na cômoda e a arrasta até achar o óculos, ela o bota e pega sua vareta, ela desce a escada, Ana da um abraço nela.

- Eu vou estar na porta do hospital te esperando daqui a 3 dias – Diz Ana.

Narayani chama a Carol, ela se vira.

- Vai correr tudo bem, fica calma – Diz Narayani.

- Eu sei – Diz Carol, tremendo e suando frio.

- Nossa você esta gelada – Diz Narayani a abraçando.

Carol da uma pequena risada, André segura sua mão e a leva pro carro, ele da a chave da casa pras meninas e depois vai correndo pro carro e leva a Carol pro hospital.

13:00, Carol esta sendo preparada pra cirurgia, o médico entra no quarto e conversa um pouco com a Carol, ele conta como vai ser a cirurgia e depois sai do quarto.

14:00 Carol vai pra sala de cirurgia, André a vê na maca e corre até ela, ele segura sua mão.

- Você vai ficar bem,e vai sair daquela sala enxergando tudo – Diz André, com lágrimas nos olhos.

Ele beija sua mão e os médicos empurram a maca, André fica parado olhando eles a levarem pra cirurgia.


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Notas finais do capítulo

Desculpe os erros, essa história já um pouco antiga e só estou postando porque vou por a continuação.



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