A Quinta Marota - o Começo de Uma Guerra escrita por B_M_P_C


Capítulo 29
Rápida viagem ao Brasil


Notas iniciais do capítulo

Obrigada as meninas que não e abandonaram...
Fantasmas onde estão vocês?
Boa leitura:D



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Daniella Black narrando:

            Havíamos chegado, finalmente, porque eu já tava a fim de largar tudo. Quer dizer, tivemos que atravessar o oceano e ainda demorou pra caralho pra achar aquela escola. Tentei não lembrar que eu podia estudar ali, franzi o cenho e apontei pra pousarmos.

            Nem me toquei que mandei pousarmos no pátio principal, mas também nem me importei, quanto mais rápido a noticia de nossa chegada se espalhasse mais rápido falaríamos com Dumbledore.

            Eu agarrei minha vassoura, desmontando dela e a colocando nos ombros, enquanto todo mundo dali me encarava. Notei que a meninas estavam de saías mais curtas e regatas mais decotadas, se bem que ali estava tipo quente, e o garotos alternavam entre calção e camiseta, ou calça e camiseta. Olhei em volta e mordi o lábio.

            -Alguém aí fala inglês? – eu perguntei quebrando o silêncio que havia pairado no pátio, umas dez mãos se levantaram meio surpresas – Tem alguém aí que sabe onde o Dumbledore está? – só uma garota levantou a mão, ela falava inglês.

            -Tá com a Morgan, eles estão no salão principal fazendo alguns testes com os veteranos – A garota era loira e tinha os olhos super azuis, era pequena e não tinha mais do que treze anos.

            -Você pode nos levar até lá? Precisamos falar com o professor Dumbledore – a garota assentiu e fez um gesto para que nós a seguíssemos, ela parecia nervosa e estava mexendo no cabelo o tempo inteiro.

            -Tem alguma coisa errada – ouvi Remus falar no meu ouvido, fazendo que arrepios percorressem o meu corpo, se bem que a urgência que parecia estar envolvendo tudo aquilo não me dava tempo para pensar em me atracar com o meu gostoso em algum lugar.

            -Pode crer – Sirius disse e meu um sorriso muito do maroto, deu um selinho na Lene e se aproximou da garota como não quer nada, com aquele sorriso de cachorro que todas as meninas de Hogwarts amam.

            Não consegui ouvir, ou pelo menos entender o que ele estava falando com a garota, parecia português ou alguma outra língua latina, a garota respondeu, ficando tímida. Sirius pediu mais alguma coisa, ela respondeu e então saiu correndo dali.

            -O que aconteceu?- Lilly, Lene e eu perguntamos ao mesmo tempo, e Sirius deu de ombros piscando e dando um sorriso maroto.

            -Meu cursinho de línguas latinas ajudou, graças a Merlins aprendi espanhol e português, então pedi pra mina o que tá acontecendo,e  ela respondeu, mas ela me fez prometer que a deixaria sair se contasse.

            -Tá e o que tem de mais nisso? – James pediu dando de ombros.

            -Ela é uma medrosa, ou talvez tenha muito medo da diretora. Dumby, a mulher que manda aqui e mais uns diretores se trancaram ali, eles estão discutindo algo importante, creio que seja da Ordem e de recrutar alunos.

            -E ela não quis ir até lá, por quê? – Lilly ergueu uma sobrancelha.

            -Os diretores falaram algo como “Se não quiser ter uma morte violenta, não entrem no salão até as horas das refeições” – Sirius deu um sorriso maroto.

            -Pois olhe, eu acho que já ouvi algo parecido com isso – todos os marotos comentaram rindo, e nós caímos na risada, enquanto a Lilly e a Lene nos encaravam com cara de: “Que porra é esse?”.

            Sem nenhuma explicação voltamos ao foco e deixamos que o cachorro nos levasse até a sala dos fodões, ou como apelidamos eles em tipo apenas trinta segundos. Chegamos em uma porta de uma madeira escura com desenhos de animais e nos encaramos.

            -Em três, dois, um – eu e o Six falamos e esquecendo que éramos menores de idade, ou por estarmos em uma escola de magia, simplesmente explodimos a porta. E uma mulher de cabelos brancos, o Dumbledore, uma mulher altona e um velho mais velho que o Dumby nos encararam.

            -Que droga é essa? – a mulher que eu reconheci ser a mulher que me recebera há muito tempo, porém beeem mais velha e perguntou e nos encarou erguendo a varinha – Eu disse pros meus alunos ficarem longe daqui... E pera, vocês não são meus alunos – Nós sorrimos marotos quando ela percebeu isso, se bem que todo mundo já tinha empunhado a varinha.

            -Eles são meus alunos – Dumbledore falou fingindo ter um ataque de tosse, na verdade ele estava escondendo um ataque de riso.

            -Só tinha que ser, sempre com entradas triunfais – Morgan resmungou – O que querem aqui?

            -Olha, eu sei que o assunto que fez vocês virem aqui é super ultra mega importante, porém Hogwarts tá sendo invadida e a gente precisa de você veio – quem disse isso foi o nada delicado e muito menos educado do Padfoot, lê-se o cachorro que é meu irmão.

            -Dumbledore não vai a lugar algum – a mulher ia começar a falar, mas o Dumby lindo e velho que todos amam a interrompeu com um gesto.

            -Essa reunião não nos levará a nada, precisamos agir e você sabe disso Morgan, agora vamos garotos, vamos retomar a escola e tentar acabar de uma vez por todas com esse homem que se intitula como o Lorde das Trevas – e dizendo isso com um gesto de varinha, Dumbledore nos levou diretamente para a sal dele em Hogwarts, e vou te dizer uma coisa, quando eu crescer eu quero ser tão foda quanto o Dumbledore, e vou obrigá-lo a me contar como ele faz essas coisas de sumir do nada e aparecer em outro lugar.

            Remus Lupin narrando:

            Dumbledore fodásticamente nos levou para a sala dele em Hogwarts e Dani veio me abraçar e se aninhar em meu braços, enquanto sentávamos em poltronas confortáveis, algo me dizia que Dumbledore tinha algum plano para nós antes de irmos lutar, ou simplesmente deixar que ele fizesse o serviço.

            -James, eu lamento lhe informar, porém sua casa já não existe mais, seus pais conseguiram fugir e guardaram todo o dinheiro em segurança. Sua casa foi destruída ontem à noite por comensais. Sua prima foi levada por membros mais velhos da Ordem e está em segurança. Seus pais estão sendo perseguidos e pela sua segurança você não deve procura-los até a Ordem da Fênix faça que tenham contado – Dumbledore falou com uma voz suave, James empalideceu, junto com todos nós, acho que todo mundo tinha o Sr e a Sra Potter como os melhores caras do mundo. E agora eles estavam em perigo – Mas não se preocupe, provavelmente você irá passar as féria com eles e todos vocês, a segurança de todos aqui é nossa prioridade.

            -Dumbledore – James o interrompeu – O que meus pais têm a ver com esses caras?

            -Seus pais lutam contra esses caras James, tanto quanto você, além do mais sua família é rica e tem um sangue muito puro, e isso é o que eles estão procurando, famílias de Sangue Puro, sem contar que sua mãe é uma Black – James franziu o cenho com a resposta e se afundou em uma cadeira.

            -E por que não fiquei sabendo disso antes? – ele perguntou de certa forma irritado, e Lilly revirou os olhos para ele – Deixa eu ver, ficou sabendo disso agora?

            -Um pouco antes de vocês invadirem a sala de uma maneira muito educado – Dumbledore retrucou – Agora, se me dão licença eu preciso ir ver como a escola anda, se precisar vou mandar chamá-los. A e Daniella – Dumbledore olhou diretamente para a minha garota – Seu casamento com Callum está marcado para um dia antes do seu aniversário, e sua mãe irá tentar de tudo para sequestrá-la até esse dia. Como vocês não podem ficar na escola, tome cuidado – Dumbledore saiu, ele era um velho cheio de mistérios.     

            -Meus pais estão em perigo – Prongs resmungou – E tudo o que eu mais prezo parece que está indo por água a baixo.

            -Calma, James – Dani falou saindo de meus braços e andando pela sala, analisando os objetos da mesa e indo acariciar a fênix do Dumby – Tudo vai se ajeitar, de um jeito ou de outro.

            -Você não tá nenhum pouco calma Wolf, consigo te ver tremendo daqui – James retrucou e ela respirou fundo – Eu sei que meus pai podem se virar, mas sua mãe me assusta, cara ela não pode pegar você.

            -Ela pode tentar sim, quero ver conseguir – Dani mordeu o lábio, eu conseguia ver um leve tremor vindo de suas mãos, nunca havia visto a minha garota tão assustada, se bem que eu também estava. Só que velho, pra que insistirem tanto no casamento? A Dani era minha lobinha, minha mulher, e não porque eu a obrigava a ser e sim porque ela queria que assim fosse.

            -Dani – Sirius largou Lene e abraçou a irmã, que simplesmente deixou que o irmão a segurasse, mas ela não chorou, não soltou nenhuma lágrima, apenas apertou forte o Six, e com a varinha em punhos saiu da sala de Hogwarts. E óbvio todo mundo foi atrás.


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Notas finais do capítulo

Quatro reviews?