Complicated escrita por Miss Moonlight


Capítulo 17
Capítulo 16 - Siga em frente.


Notas iniciais do capítulo

E aí galerinha ~momento tv globinho~ Cá estou eu, com mais um capítulo para vocês! Quero avisar que a partir daqui, as coisas vão ficar tensas... É! Espero que gostem *---*



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- Desculpe, senhor. Mas não posso deixá-lo entrar, ordens da SrtMcDonnell - repetiu pela segunda vez o porteiro impaciente.

- Vamos lá, deixe-me entrar. Diga a ela que não levarei nem dois segundos - Christopher insistia desesperado.

- Pela terceira vez, não posso deixá-lo entrar. Agora se me der licença, vou voltar a monitorar o elevador. Parece que tem uns moleques abusados apertando todos os botões e fazendo o elevador parar em cada andar... - reclamou o velho porteiro voltando sua atenção para uma das televisões, que havia ali dentro de sua cabine.

Bufando, o jovem loiro, chutou com violência uma das pedrinhas que se encontravam no chão da entrada. Fazia mais de um mês, desde de sua discussãocom seu irmão, que Kate estava o evitando. Ignorando suas ligações e barrando sua passagem para dentro do prédio em que ela morava.

Christopher voltou para seu carro sentindo-se derrotado, pois mais uma vez fora ignorado. Sentia tanta falta dela, dos seus sorrisos, dos seus olhos, seus beijos e suas risadas... De tudo nela. E o feria demais saber que ela não sentira o mesmo. Sim, não sentia, pois se sentisse teria o deixado entrar em seu apartamento para se encontrarem pela primeira vez depois de tanto tempo.

Entrou em seu carro, colocou o cinto de segurança e olhou mais uma vez para edifício onde agora Katherine morava. Ligou o rádio, logo colocando em sua estação preferida, onde só tocava os clássicos do Rock and Roll, como: Guns N'RosesAC/DCQueenKissThe BeatlesRollingStones, entre outros. E ao som de"SheLovesYou", dirigiu seu carro até seu novo apartamento, que não era tão longe dali.

Ele achara melhor sair da casa de seus pais, por causa de seu irmão Thomas. Depois da grande briga que tiveram, os dois passaram a se ignorar como da primeira vez que discutiram, porém agora era bem pior. Havia mais ódio nos olhos dos dois quando esses se encontravam. Então poucos dias depois, Chris achou melhor sair dali.

Chegou finalmente em seu apartamento, não muito grande, porém acolhedor e aconchegante. Jogou as chaves do carro sobre a mesinha e deitou-se no sofá. Tirou os tênis com seus próprios pés e os lançou para o lado, um de cada vez. Respirou fundo e colocou-se a refletir tudo o que acontecia. Até que seu celular começou a tocar o tirando do transe. Logo o alcançou e sem ânimo o atendeu:

- Alô?

- Christopher, pare de me procurar, por favor - disse uma voz feminina no outro lado da linha, parecia chorosa.

Ele logo percebeu de quem era a voz e bastante surpreso começou a questionar:

- Por que, Kate? Por que isso tudo? Por que anda me evitando tanto? E por que essa voz?

- Só não me procure, está bem? - respondeu apenas.

- O que aconteceu com você? Precisamos conversar, não acha? Por que não vem aqui em casa ou eu vou aí, é só você autorizar minha passagem para aquele porteiro irritante...

- Da para você esquecer tudo isso? Esqueça o que aconteceu entre a gente, por favor. Aquilo não foi nada, não durou e nem duraria, foi idiotice da nossa parte. Então me esqueça e pare de me procurar! - aumentou o tom de voz, tentando parecer rude, o que não deu muito certo.

- Como? - perguntou ele surpreso começando a sentir seu coração se apertar.

- Siga em frente, pare de tentar procurar uma solução para nós dois. Você não viu o que aconteceu? Acho que nós dois já causamos problemas demais.

Katherine, não diga isso, está bem? Eu te amo e... Você disse que me amava também, nós não precisamos... - foi interrompido.

- Eu... Eu não... Te amo mais, Christopher. Vamos continuar a viver nossas vidas,okay? Só que longe um do outro. Adeus e... Me perdoe - disse e desligou o telefone.

Depois de alguns segundos, Christopher, totalmente alarmado, tirou o telefone de sua orelha e o encarou em seguida. Bufando, atacou o celular contra a parede com raiva. "Isso não pode estar acontecendo", desejava ele para si mesmo, para que aquilo fosse somente um pesadelo. Com as mãos na cabeça, andou de um lado para o outro sem saber o que fazer. Queria chorar, queria muito mesmo, mas não se permitiria a tal ato. Pois seu orgulho ainda estava ali e não o deixaria tão cedo. Calçando seus sapatos e logo depois apanhando suas chaves, saiu para fora de casa.

Esmurrava com magoa e raiva as paredes que cercavam ele por onde passava. Resolveu descer pelas escadas, não aguentaria ficar parado esperando o elevador, pois temia que se ficasse, as lembrançasdela invadiriam sua mente, mesmo que nesse momento Kate já estivesse ali.

Foi até a garagem e alcançou seu carro. Entrou e deu a partida, mal se importou com o maldito cinto de segurança. Ligou o rádio e aumentou o som até que ficasse em uma altura que até surdo poderia ouvir. Apertando o volante com força, ele dirigiu até o bar mais próximo. Quando achou, estacionou e saiu do carro. Sua garganta gritava por álcool, em busca de uma salvação, porém ele mesmo sabia que seria inútil.

Sentando em um dos bancos em frente ao balcão, Christopher pediu:

- Por favor, uma dose de whisky. De preferência o mais vagabundo que tiver.

- Sim, senhor - disse o barmen achando um pouco de graça em tudo aquilo.

Ele colocou um copo, com alguns gelos, sobre o mármore do balcão e despejou um líquido amarronzado dentro dele, o que fez os olhos do loiro brilharem.  O mesmo agarrou o objeto e bebeu de uma só vez todo o líquido ali, fazendo uma pequena careca assim que a bebida desceu por sua garganta.

- Mais! - pediu ele enquanto oferecia o copo vazio para o barman, que revirou os olhos e o encheu novamente.

Já estava em seu sexto drinque, quando uma mulher de estatura média e cabelos castanhos, sentou-se ao seu lado.

- Acho melhor manerar na bebida - disse ela debruçando-se um pouco sobre o balcão com a intenção de mostrar mais seu decote, que o homem mal notou.

- O que eu faço ou deixo de fazer é da sua conta? - perguntou para a mulher um tanto rude, sem olhá-la.

- Homem mau... São os melhores - comentou mordendo os lábios e Christopher deu um sorriso sarcástico. - Sou Rachel.

- Christopher - agora ele disse medindo a mulher de vestido rosa dos pés a cabeça e pensando que tinha encontrado a solução de seus problemas.

- Então, Christopher, você gostaria de ir para minha casa? Ver um filme, conversar...? - perguntou ela enrolando com os dedos uma mexa de seu cabelo.

- Claro, mas estava pensando em um coisa um pouco diferente - Chris declarou com um sorriso malicioso.

- Você é bem direto, gostei disso. Vamos? - Rachel levantou-se e ajeitou seu vestido.

- Com certeza - sorriu, pagou sua conta e segurou a cintura da mulher a levando até seu carro.

                                                      ---

Uma claridade extremamente forte bateu sobre as pálpebras roxeadas de Christopher, que acabou acordando com tal ato. Sem abrir os olhos, sentiu a presença de alguém. Desejou loucamente que fosse uma garota loura, de olhos esverdeados e com um sorriso magnifico que estivesse ali ao seu lado.

Abrindo os olhos com cautela, avistou uma mulher virada de costas para ele com a cabeleira castanha, e logo os fleches da noite anterior passaram em sua mente. Sentiu seu coração apertar-se novamente, logo olhou para suas pernas. Umlençol azul claro cobria seu quadril para baixo, já imaginando que estava sem suas calças, ele olhou para o lado e viu que o corpo da mulher com quem passou a noite, estava no mesmo estado que o seu: nu.

Não estava surpreso pelo o que havia feito, pois ele tinha a completa consciênciade seus atos. Levantou-se da cama com cuidado para não acordar a mulher. Vestiu suas roupas frustrado, pela sua tática não ter dado certo. Já que enquanto beijava Rachel, pensava no quanto o beijo de Katherine o deixava louco. Enquanto a tocava, pensava em como seria tocar Katherine. Ela ainda estava em sua mente, não o tempo todo, mas na maior parte do tempo. Vagando por ali, causando dorespsicológicas no coração do pobre homem.

Depois que colocou suas vestes, saiu de fininho do apartamento de Rachel. Aquilo fora uma noite qualquer, ele não pretendia transformar em uma coisa séria, com quem somente queria levar para cama. Saiu o mais rápido possível dali, fechando a porta da frente com cuidado para não dar chance dela acordar. Suspirou e olhou em sua volta, logo encontrou seu carro em frente a casa.

Assim que entrou no automóvel, fechou a porta com força, arrependendo-se assim que ouviu o baque da mesma chegar em seus ouvidos e causar certas dores em sua cabeça.

- Que ótimo. Para finalizar, uma ressaca das boas - reclamou ele.

Após perceber que sua dor de cabeça não passaria tão rápido, ligou o automóvel e dirigiu até seu apartamento, pretendendo assim que chegar, tomar um longo banho e tomar também um remédio para sua ressaca.


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Notas finais do capítulo

Tem muitos nomes de bandas de rock aí, né? Eu não resisti tive que colocar meus ídolos. Já que Christopher é desse estilo também, que mal tem, certo? Bom, críticas, sugestões e elogios? *--* OBS. O próximo capítulo já está quase pronto, talvez amanhã eu já poste! Qualquer erro, me avisem! Beijundas :*