Na Escola Aprendi a Amar 2 Temporada escrita por nafrancine


Capítulo 8
Eu queria que você soubesse que continuo livre


Notas iniciais do capítulo

Owwwn, que fofo o Le faz pra Nanda *-*



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    Bom, acho que esta é a decisão certa a tomar. Sem hesitar mais aperto o botão DEL do meu computador e uma janela aparece: “Sua conta foi cancelada com sucesso.” Finalmente me livrei desta merda de Orkut. Vou ficar só com o MSN e esta bom demais. No meu perfil só tinha coisas idiotas por causa dos meus amigos e não ganhava nada com isso. Lembro bem da opinião formada que Nanda tem sobre estes sites de relacionamento e agora entendo porque ela não gostava nem um pouco. Enfim, essa página esta virada, agora serei um novo homem para ela e nunca mais vou perdê-la.

   Com minha vida virtual resolvida desligo o computador e retiro da impressora algumas folhas com imagens impressas. Paro diante do espelho e ajeito meu cabelo deixando-o de ladinho, um pouco gay em minha opinião, mas hoje é um dia especial. Vale a pena. Tudo pronto apanho minha pasta preta, enfio as folhas dentro e saio do meu quarto.

- Tem certeza que é isso que você quer fazer? – Minha mãe questionando meu plano mais uma vez. Ela não cansa não?

- Vou mãe, já disse. – Ergo a cabeça e faço cara de cansado.

- Ainda acho que você não é bom o suficiente para a Fernanda. Veja, ela esta construindo um futuro tem tudo pela frente e você Leandro? Mal sabe o que quer fazer da vida. Acha que amor sustenta uma família? E se numa doidera sua quando estiverem juntos de novo acontece alguma coisa e estraga a vida dela, o que vai ser de vocês?

- Calma ai mãe, tá querendo dizer o que? Que vou engravidar a Fernanda? Que vou levá-la para o buraco? Esta na cara que você não me conhece de verdade. – Meu rosto esta quente, aposto que também esteja vermelho. Ai que ódio.

- Você ainda é muito moleque e não tem responsabilidade com nada Leandro. – Escuto seu típico tom de voz com raiva. - Não estou querendo dizer essas coisas, mas pode vir a acontecer, quem sabe? Minha função é orientar você a tomar a melhor decisão e não pense que estou sendo uma mãe má ou que não o ame, só quero o seu bem e o dela. Se o melhor para a Fernanda é ficar sem você, terá que entender isso e deixá-la seguir seu rumo.

- E você sabe o que é melhor pra ela? Você sabe alguma coisa sobre o que seja melhor neste mundo? Me poupe. Eu te conheço bem mãe e, você não é um exemplo a seguir. – Jogo as palavras com frieza. Antes que ela responda saio da sala deixando-a sozinha.

   Mas que merda. Estou tentando conquistar o coração da menina que amo e minha mãe quer destruir tudo? To começando a achar que não sou filho dela, não é possível. Onde já se viu uma mãe dizer uma coisa destas? Só faltou falar que não sente orgulho de mim, ai eu fugiria desta casa dos infernos. Bom, foda-se todo mundo o mais importante agora é a Nanda. Que horas são? Ah, não estou atrasado, que bom.

   Caminho apressadamente para a escola. Ao chegar vejo um Corsa preto parar do outro lado da rua com uma senhora bonita dirigindo. Dona Clarisse. Corro e entro no carro.

- Oi Dona Clarisse – Cumprimento com um beijo no rosto.

- Vamos combinar uma coisa esta bem? – Ops, o que será? – Dona Clarisse é coisa pra gente mais velha certo? Chame-me só de Clarisse. Não me lembro de ter pedido isso antes para você Leandro... – Ela parece tentar recordar algo.

- Não Dona... Ah, quero dizer, Clarisse. Não havia me pedido isso antes. – Sorrio um pouco sem graça.

- Então agora esta avisado. – Ela sorri. – Vamos logo pra casa antes que ela chegue.

- Borá lá então.

   Nunca pensei ficar tão íntimo assim da minha sogra. Sorrio discretamente. Ela parecia ser tão séria, nunca conversava muito comigo quando ia estudar com a Nanda na sua casa. Acho que isso é um bom sinal de que tudo vai dar certo.

   De carro a casa da Nanda não é longe, levou cerca de 10 minutos para chegarmos. Desço do carro segurando firme a pasta preta. Acompanho Clarisse até o portão e entro em seguida de sua passagem. Não sei por que meus passos estão discretos e cuidadosos, até parece que estou fazendo alguma coisa de errado e alguém pode me pegar de surpresa.

- Aqui, pode entrar... – Clarisse abre a porta do quarto de Nanda e tudo continua perfeitamente organizado e perfumado. Aspiro ao aroma e recordo tantas lembranças.

- Senti saudades deste quarto, me sinto bem à vontade. – Sorrio. – Quanto tempo mais ou menos até ela chegar?

- Agora são 14h22min? Ela vai voltar umas 16 horas. Dá tempo de fazer tudo?

- Ah dá sim! Vou arrumar tudo rapidinho e vamos fazer o combinado depois. – Pisco.

- Esta bem. Se precisar de alguma coisa estarei no escritório ok? – Vejo-a sair do quarto.

   Agora sou eu e o quarto. Retiro da pasta vários papéis. Organizo cada um conforme seu significado e procuro os lugares perfeitos para pendurá-los. Ah sim, com certeza este tem que ficar aqui no meio do espelho redondo dela. Se esse espelho pudesse falar diria que a mulher mais bela deste mundo é a minha princesa... Suspiro.

   Trabalho! Concentração Leandro. Hum... Este tem que ficar aqui, ela vai enxergar logo de cara, rs. Exato, esses quatro precisam ficar deitados sobre a cama e pra completar... Pego um saquinho transparente e retiro de dentro algumas pétalas vermelha e ajusto ao espaço ideal ao lado das folhas.

   Nossa! Nem parece que fui eu que fiz isso tudo. Estou surpreso. Caraca nem vi as horas! Péralá, sãaao 15:47. Caraca falta pouco pra ela chegar, melhor ir falar com a Clarisse logo. Pego minhas coisas e encosto a porta do quarto. Caminho rapidamente ao escritório e a encontro concentrada no seu trabalho.

- Tá tudo pronto Don.. Ah é, Clarisse.

- Ficou bom? Nem vou lá ver agora, quero me surpreender também rs. Mas então, sobrou algum tempinho para acertas os últimos detalhes? – Perguntou um pouco distraída.

- Na verdade não, tenho que correr porque faltam dez minutos para ela chegar.

- Uau, já? O tempo voa caramba. Então tudo bem. Como planejamos, pega a bicicleta vermelha e preta lá nos fundos e volta mais tarde, não posso sair daqui porque estou cheia de trabalho como pode ver. – Vejo a pilha de papeis.

- Sim, imagino. Então tá, valeu mesmo Clarisse. Não sei o que seria de mim se não fosse à senhora. – Aproximo rapidamente e beijo sua face. – Seria o máximo ter uma mãe como você... – Olho para fora e distraio-me por um minuto.

- Não fale assim Leandro, sua mãe deve ser incrível. Mas agora não é hora, depois falamos mais. Corre lá menino. – E num aceno saio do escritório e corro para o fundo da casa pegar a bicicleta.

Leandro não pensou em mais nada a não ser pedalar para a praia e esperar o horário certo para agir. O que ele fizera no quarto de Nanda poderá mudar todo o curso dessa história. Uma surpresa que ela nunca imaginara receber em toda a sua vida.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem, os próximos capítulos estão melhores ainda *-*



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