Music Of The Heart escrita por Giovanna


Capítulo 10
2ª fase - Capítulo II


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora! Eu tava em São Paulo e lá todos os computadores da minha familia estavam com problema, impressionante. Mas enfim, tá aqui. Boa leitura, pessoas lindas.



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— Thalia, para de andar.

— Parar de andar? Annabeth, o Stephan tá aqui. Você sabe o que ele pode causar? Se ele quiser, ele consegue acabar com meu namoro com o Nico em um estalar de dedos.

— Se você quiser, Thalia.

— Você não sabe o que ele e aquela vaca da Stephanie, irmã dele, são capazes. Ela era minha amiga, eu sei o que eles são capazes de fazer.

— Thalia, calma. Quer um suco de maracujá?

— NÃO! Eu quero sumir.

— Thalia, você tá me deixando tonta.

— Cala a merda da boca, Silena! Não tá vendo que eu to a ponto de meter a mão na tua cara? — Thalia se aproximou de Silena, mas naquele momento, a porta foi aberta, revelando três meninos.

— EEEI! Parem vocês duas!

— Ai desculpa, Si. Eu to me estressando por tudo.

— Imagino.

— E você, menina, se acalme. A gente vai dar um jeito.

— Não te como dar um jeito. Ele vai acabar com meu namoro com o Nico, acabar com o Nico e depois comigo.

— Chega, Thalia. Chega com esse negativismo. Tá cansando.

— Tá, tá. Parei. Mas...

— CHEGA! — Disseram todos em uníssono.

— Tá bom, tá bom. Vamos fazer compras, meninas?

— Não vai levar a gente?

— Vocês querem fazer compra, Percy?

— Fica quieto, Percy. Deixa-as saírem, que a gente vai pegar mulher.

— Faz isso e você vai voltar para casa sem dentes e se ainda tiver com a sua vida. — Thalia.

— Isso vale pra você, Percy.

— Igualmente para você, Charlie.

— Agressivas...

— Vai-te catar, tá Percy? Nico me dá sua carteira.

— Pra quê? — Disse Nico.

— Pra eu pegar dinheiro. Agora sim, vamos meninas.

— THALIA!

— Depois eu pego na minha carteira e te dou, sem stress.

Thalia foi a ultima a sair, e como sempre, bateu a porta. Não por estar nervosa, mas por já ser uma marca registrada sua.

Thalia foi à frente, apesar de estar temendo encontrar Stephan. Silena por outro lado, estava louca para comprar tudo e Annabeth maravilhada com a arquitetura da Cidade Luz. Cada uma com seu jeito, cada uma com a sua fascinação. Mas mesmo assim, muito amigas.

— Thalia, o que foi?

— O que foi? Nada, não foi nada. E não fala meu nome.

— Já sei. Stephan. Não adianta se esconder, Thalia. Ele ainda vai te ver.

— THALIA?

Uma garota que estava do outro lado da rua gritou. Thalia conhecia aquela menina, era Stephanie.

— E-eu.

— MENINA! Quanto tempo! — Stephanie abraçou Thalia com um sorriso falso. Thalia sabia que aquela ali, igualmente a seu irmão, poderia acabar com a vida de qualquer pessoa, seja um homem pobre até o presidente dos Estados Unidos.

— É. Quanto tempo. — Thalia tava a ponto de chorar.  Não acreditava que era tão azarada assim.

— É... Quem são elas? — Disse Stephanie, com desdém, apontando para Annabeth e Silena.

— São minhas melhores amigas, Silena e Annabeth.

— Prazer, sou Stephanie.

— Falsidade...

— O que você disse, garota?

— Garota não. Eu tenho nome. Annabeth. A-N-N-A-B-E-T-H.

— Não sou burra pra não entender de primeira, Antabeth.

— Antabeth, Antabeth é seu nariz, garota.

— Você não cansa não, Stephanie? Parece que gosta de irritar as pessoas, tá louco.

— Não, Thalizinha. Estou me divertindo.

— Deixando as pessoas com raiva?

— É. Acho que essa é a minha arte.

— Como você consegue?

— Consegue o que, garota?

— Deixar seu cabelo tão lindo assim.

— SILENA! — Disseram Annabeth e Thalia ao mesmo tempo.

— Tá bom, tá bom.

— Querida, eu sou muito melhor que todas vocês juntas, se toca. Meu cabelo é perfeito, eu sou perfeita.

— Stephanie, você é repugnante, garota.

— Não, calma ai, Thalia. Estamos falando da mesma pessoa? Porque foi você que acabou com a vida do meu irmão.

— Por favor, Stephanie. Venhamos e convenhamos. Você sabe que eu nunca gostei dele e ele nunca gostou de mim.

— Claro que gostou, sua patética. Ele te amava mais que qualquer coisa, mas você preferiu voltar para aquela merda de Estados Unidos.

— Escuta, garota. Primeiro que você é de lá e segundo, você não vem falar dos meus motivos de ter voltado para lá, porque você não sabe nem a metade.

— Não, tudo bem. Mas fica ligada, Thalia.

— Não sou lâmpada pra ficar ligada.

— Então fica atenta. Eu e meu irmão vamos acabar com aquilo que mais te importa. — Stephanie piscou para Thalia e saiu.

— Nossa, que ódio dessa garota.

— Não vale à pena. Ela quer isso mesmo, que a gente sinta ódio dela. Experiência própria.

— Ah, é verdade. Esqueci por um instante que você estava estudando com ela.

— Meninas, eu to sem ânimo de fazer compras.

— Silena? É você nesse corpo?

— Sim! Por quê?

— Você nunca perdeu o ânimo de fazer compras.

— Mas agora eu perdi. Já escutaram aquele ditado, que pra tudo existe uma primeira vez?

— Claro...

— Então... Vamos voltar pro hotel?

— Simbora!

As meninas deram meia volta e caminharam em direção ao hotel. Sentiram que te teriam grandes problemas pela frente, ainda mais com Stephan e Stephanie na mesma cidade que elas.

—... Se eu pudesse, eu arrancava a cabeça daquela garota. — Disse Thalia, abrindo a porta.

— Olha a agressão...  — Charles.

— Por acaso vocês sabem sobre o que estamos falando? — Annabeth.  

— Não... Mas vocês poderiam compartilhar com a gente, não acham? — Charles novamente.

— A gente encontrou a Stephanie na rua.

— Espera, Stephanie não é aquela garota irmã...

— Ela mesma. To acabada. Ela não podia saber que eu estava aqui.

— Calma.

— Não, Percy. Você não entendeu. Não dá pra ter calma. A menina me chamou de Antabeth, ANTABETH!

— E ela disse que é melhor que eu. Que o cabelo dela é perfeito, que ela é perfeita. Ah, vou entrar em depressão eterna.

— Fútil...

— Fútil o caramba, Thalia. Você não sabe o quanto é difícil ser assim, quase perfeita o dia inteiro, agora vem aquela Stephanie e diz que é perfeita?

— Ninguém é perfeito, Silena.

— Mas ela é! Vou parar de comer.

— De novo não. Chega Silena, para de tentar ser perfeita. Ninguém consegue.

— Até você, Charlie?  

— Só to falando o certo!

— Argh. — Silena sentou e fez bico.

— Vocês não conhecem a Stephanie. Se ela quiser, ela pode ser mil vezes pior que a Rachel ou que a Gardner.

— Pior que a Rachel? Impossível.

— Claro que não. A Stephanie tinha a maior cara de anjo.

— É o que dizem né? Pra tomar cuidado com as pessoas, mesmo porque o diabo era um anjo. — Nico.

— Falou bonito em, irmão?

— Claro, Percy. Não é a toa que eu escolhi ele para namorar.

Thalia deu um selinho em Nico.

— Eita, tão sentindo o amor no ar?

— Claro!

— Ai, eu to tão feliz! — Thalia.

A campainha tocou.

— Ué, vocês estão esperando alguém? — Thalia disse, se levantando para atender a porta.

— Não! — Disseram todos em uníssono.

— O que você está fazendo aqui?

Naquele momento, a felicidade de Thalia estava a ponto de acabar. Ela sabia que tudo ainda iria desmoronar, só não sabia que seria daquele jeito.


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Notas finais do capítulo

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