Music Of The Heart escrita por Giovanna
Notas iniciais do capítulo
Desculpa a demora! Eu tava em São Paulo e lá todos os computadores da minha familia estavam com problema, impressionante. Mas enfim, tá aqui. Boa leitura, pessoas lindas.
— Thalia, para de andar.
— Parar de andar? Annabeth, o Stephan tá aqui. Você sabe o que ele pode causar? Se ele quiser, ele consegue acabar com meu namoro com o Nico em um estalar de dedos.
— Se você quiser, Thalia.
— Você não sabe o que ele e aquela vaca da Stephanie, irmã dele, são capazes. Ela era minha amiga, eu sei o que eles são capazes de fazer.
— Thalia, calma. Quer um suco de maracujá?
— NÃO! Eu quero sumir.
— Thalia, você tá me deixando tonta.
— Cala a merda da boca, Silena! Não tá vendo que eu to a ponto de meter a mão na tua cara? — Thalia se aproximou de Silena, mas naquele momento, a porta foi aberta, revelando três meninos.
— EEEI! Parem vocês duas!
— Ai desculpa, Si. Eu to me estressando por tudo.
— Imagino.
— E você, menina, se acalme. A gente vai dar um jeito.
— Não te como dar um jeito. Ele vai acabar com meu namoro com o Nico, acabar com o Nico e depois comigo.
— Chega, Thalia. Chega com esse negativismo. Tá cansando.
— Tá, tá. Parei. Mas...
— CHEGA! — Disseram todos em uníssono.
— Tá bom, tá bom. Vamos fazer compras, meninas?
— Não vai levar a gente?
— Vocês querem fazer compra, Percy?
— Fica quieto, Percy. Deixa-as saírem, que a gente vai pegar mulher.
— Faz isso e você vai voltar para casa sem dentes e se ainda tiver com a sua vida. — Thalia.
— Isso vale pra você, Percy.
— Igualmente para você, Charlie.
— Agressivas...
— Vai-te catar, tá Percy? Nico me dá sua carteira.
— Pra quê? — Disse Nico.
— Pra eu pegar dinheiro. Agora sim, vamos meninas.
— THALIA!
— Depois eu pego na minha carteira e te dou, sem stress.
Thalia foi a ultima a sair, e como sempre, bateu a porta. Não por estar nervosa, mas por já ser uma marca registrada sua.
Thalia foi à frente, apesar de estar temendo encontrar Stephan. Silena por outro lado, estava louca para comprar tudo e Annabeth maravilhada com a arquitetura da Cidade Luz. Cada uma com seu jeito, cada uma com a sua fascinação. Mas mesmo assim, muito amigas.
— Thalia, o que foi?
— O que foi? Nada, não foi nada. E não fala meu nome.
— Já sei. Stephan. Não adianta se esconder, Thalia. Ele ainda vai te ver.
— THALIA?
Uma garota que estava do outro lado da rua gritou. Thalia conhecia aquela menina, era Stephanie.
— E-eu.
— MENINA! Quanto tempo! — Stephanie abraçou Thalia com um sorriso falso. Thalia sabia que aquela ali, igualmente a seu irmão, poderia acabar com a vida de qualquer pessoa, seja um homem pobre até o presidente dos Estados Unidos.
— É. Quanto tempo. — Thalia tava a ponto de chorar. Não acreditava que era tão azarada assim.
— É... Quem são elas? — Disse Stephanie, com desdém, apontando para Annabeth e Silena.
— São minhas melhores amigas, Silena e Annabeth.
— Prazer, sou Stephanie.
— Falsidade...
— O que você disse, garota?
— Garota não. Eu tenho nome. Annabeth. A-N-N-A-B-E-T-H.
— Não sou burra pra não entender de primeira, Antabeth.
— Antabeth, Antabeth é seu nariz, garota.
— Você não cansa não, Stephanie? Parece que gosta de irritar as pessoas, tá louco.
— Não, Thalizinha. Estou me divertindo.
— Deixando as pessoas com raiva?
— É. Acho que essa é a minha arte.
— Como você consegue?
— Consegue o que, garota?
— Deixar seu cabelo tão lindo assim.
— SILENA! — Disseram Annabeth e Thalia ao mesmo tempo.
— Tá bom, tá bom.
— Querida, eu sou muito melhor que todas vocês juntas, se toca. Meu cabelo é perfeito, eu sou perfeita.
— Stephanie, você é repugnante, garota.
— Não, calma ai, Thalia. Estamos falando da mesma pessoa? Porque foi você que acabou com a vida do meu irmão.
— Por favor, Stephanie. Venhamos e convenhamos. Você sabe que eu nunca gostei dele e ele nunca gostou de mim.
— Claro que gostou, sua patética. Ele te amava mais que qualquer coisa, mas você preferiu voltar para aquela merda de Estados Unidos.
— Escuta, garota. Primeiro que você é de lá e segundo, você não vem falar dos meus motivos de ter voltado para lá, porque você não sabe nem a metade.
— Não, tudo bem. Mas fica ligada, Thalia.
— Não sou lâmpada pra ficar ligada.
— Então fica atenta. Eu e meu irmão vamos acabar com aquilo que mais te importa. — Stephanie piscou para Thalia e saiu.
— Nossa, que ódio dessa garota.
— Não vale à pena. Ela quer isso mesmo, que a gente sinta ódio dela. Experiência própria.
— Ah, é verdade. Esqueci por um instante que você estava estudando com ela.
— Meninas, eu to sem ânimo de fazer compras.
— Silena? É você nesse corpo?
— Sim! Por quê?
— Você nunca perdeu o ânimo de fazer compras.
— Mas agora eu perdi. Já escutaram aquele ditado, que pra tudo existe uma primeira vez?
— Claro...
— Então... Vamos voltar pro hotel?
— Simbora!
As meninas deram meia volta e caminharam em direção ao hotel. Sentiram que te teriam grandes problemas pela frente, ainda mais com Stephan e Stephanie na mesma cidade que elas.
—... Se eu pudesse, eu arrancava a cabeça daquela garota. — Disse Thalia, abrindo a porta.
— Olha a agressão... — Charles.
— Por acaso vocês sabem sobre o que estamos falando? — Annabeth.
— Não... Mas vocês poderiam compartilhar com a gente, não acham? — Charles novamente.
— A gente encontrou a Stephanie na rua.
— Espera, Stephanie não é aquela garota irmã...
— Ela mesma. To acabada. Ela não podia saber que eu estava aqui.
— Calma.
— Não, Percy. Você não entendeu. Não dá pra ter calma. A menina me chamou de Antabeth, ANTABETH!
— E ela disse que é melhor que eu. Que o cabelo dela é perfeito, que ela é perfeita. Ah, vou entrar em depressão eterna.
— Fútil...
— Fútil o caramba, Thalia. Você não sabe o quanto é difícil ser assim, quase perfeita o dia inteiro, agora vem aquela Stephanie e diz que é perfeita?
— Ninguém é perfeito, Silena.
— Mas ela é! Vou parar de comer.
— De novo não. Chega Silena, para de tentar ser perfeita. Ninguém consegue.
— Até você, Charlie?
— Só to falando o certo!
— Argh. — Silena sentou e fez bico.
— Vocês não conhecem a Stephanie. Se ela quiser, ela pode ser mil vezes pior que a Rachel ou que a Gardner.
— Pior que a Rachel? Impossível.
— Claro que não. A Stephanie tinha a maior cara de anjo.
— É o que dizem né? Pra tomar cuidado com as pessoas, mesmo porque o diabo era um anjo. — Nico.
— Falou bonito em, irmão?
— Claro, Percy. Não é a toa que eu escolhi ele para namorar.
Thalia deu um selinho em Nico.
— Eita, tão sentindo o amor no ar?
— Claro!
— Ai, eu to tão feliz! — Thalia.
A campainha tocou.
— Ué, vocês estão esperando alguém? — Thalia disse, se levantando para atender a porta.
— Não! — Disseram todos em uníssono.
— O que você está fazendo aqui?
Naquele momento, a felicidade de Thalia estava a ponto de acabar. Ela sabia que tudo ainda iria desmoronar, só não sabia que seria daquele jeito.
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