Fallin For You escrita por mandygales


Capítulo 15
Toda ação tem sua reação - parte 3


Notas iniciais do capítulo

Agora sim vcs vão entender o nome do capítulo ;)



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POV Apolo

Não fomos comer enquanto a filha de Poseidon e Atena não chegou. 

- Aqui está! - Hera disse, trazendo uma criança enrolada numa manta azul clara, mas decorada de rosa. Afrodite, deduzo eu.

- Vem com o papai, linda. - Poseidon disse, todo bobo, pegando-a no colo. Ele me mostrou primeiro, ela estava com um vestido branco, e uma faixa da mesma cor.

Observei Camila, ela tentava ver a bebê de longe, e seus olhos castanhos brilhavam como nunca.

A bebê era muito parecida com Atena, mas tinham cabelos negros e olhos verdes. 

Atena e Camila desembestaram a falar sobre livros, faculdades, o que fez Ares torcer o nariz.

- Odeio quando Camila tem essas idéias estúpidas de faculdade.

- Você sabe o que ela quer fazer exatamente?

- Ela quer ser pediatra. Rídiculo.

- Não é rídiculo. É medicina. - sorri. 

- Você só fala isso porque você é o deus da medicina.

- E também porque é inteligente ela querer fazer faculdade.

- Ela já tem dezenove anos.

- Nunca é tarde para começar. E... Quando ela faz aniversário?

- Em uma semana. - ele disse. - Acho.

- Ah, ótimo.

- Vamos nos sentar. - Zeus disse.

Atena e Poseidon sentaram lado a lado, e o carrinho-berço em que a bebê estava, ficou no meio dos dois, com ela dormindo nele.

Estavam todos os deuses lá, menos Hades. Até Perséfone, mas Hades, não.

Procurei Camila, e o que vi não foi nada bom. Ela estava na minha frente, agarrada ao braço de Zac, se atracando com ele.

Eles se beijaram.

Pisquei os olhos algumas vezes, afim de acreditar que aquilo era mentira, mas não. Eles realmente se beijaram.

- Apolo, o que foi? - Hanna disse, se aninhando em meu ombro.

- Nada... Eu. Preciso, sair. Tomar um ar. - menti.

Me larguei dela e saí andando. 

.

.

.

POV Camila

Se Apolo acha que vai ficar com esse projeto de semi deusa na minha frente e sair ileso está muito enganado. 

Fiquei chamando Zac, dando esperanças a ele. O convidando.

Quando nos sentamos eu o beijei. E Apolo ficou surpreso.

Ponto para mim. Empatamos.

- Apolo, o que foi? - Hanna disse, como ela é uma filha da... Mãe.

- Nada... Eu. Preciso, sair. Tomar um ar. - ele com certeza mentiu. 

Esperei um tempo, e resolvi ir atrás.

Peguei uma taça de vinho escondida e quando Hanna voltou no banheiro, coloquei ela no lugar, fingi que ia pegar uma comida e bati a mão no copo, que virou em cima dela.

- AH. Ops! Já volto com coisas para limpar isso aí.

Eu sabia onde encontrá-lo. No jardim, com seu fiel violão.

Mas desta vez, ele não estava. Vi Hermes parado, observando as estrelas, maravilhado.

Avistei Apolo, sentado, perto da saída do Olimpo. Como quem vai para a Terra. 

Saí correndo atrás dele.

Quando me aproximei, ele estava com o rosto escondido, e estava... Chorando?!

- Apolo?! - falei. - O que foi?! Pelos deuses, por que está chorando?

- Você não entende. Você só tem um buraco vazio onde deveria haver um coração. 

- Não. Eu tenho um coração. - que ama você.

- Sério? - ele me olhou, com os olhos marejados. - Queria ver.

- O que quer dizer com... Você não entende?

- Eu estou apaixonado. E não é nada fácil ver o que vi. 

- O quê?

- A pessoa que eu amo, com outro. - também não é nada fácil ver você com outra.

- Quem você ama, Apolo?

- Ela ignorou tudo isso, e preferiu ficar com quem já havia a magoado.

- Você ama Atena?! - perguntei. Só podia ser isso.  A pessoa que ele ama, com outro, e ela preferiu ficar com quem já havia magoado ela.

Ele olhou nos meus olhos e riu.

- Sinceramente, não. Como irmã, sim. - ele sorriu. - A resposta está bem na sua cara, mas você não vê. Mas tudo bem, ela me provocou e agora terá seu troco. 

- O que vai fazer? - perguntei, preocupada.

- As mortais na terra me esperam, Camila. Você não pode me empedir.

Ele começou a dar as costas para mim.

- Por favor. - sussurei, no ouvido dele. - Não faça isso, por favor.

- Por quê?

- Finja que eu sou a menina que você gosta. - falei. Respirei fundo e falei a verdade, era mais fácil fingindo ser outra pessoa. - Eu te amo, Apolo. Eu te amo muito, muito mesmo. É a mais pura verdade, não faça isso... - pausei. - Se ela te falasse isso, você não faria? Apenas finja!

- Não preciso fingir, você é. - ele disse. - Me diz o que sente por mim.

- Hã...

- Olha nos meus olhos e diz que não sente nada por mim, aí te deixarei em paz.

- Apolo. 

- Por favor.

Olhei nos olhos dele. 

- Eu te... Amo. - falei. Os olhos deles me hipnotizavam de uma forma... 

Ele sorriu, aquele sorriso que me tirava o fôlego e me fazia querer beijá-lo, abraçá-lo.

- Eu também te amo. - ele disse. 

Ele se aproximou de mim, e me beijou. Apolo era mais alto que eu, então ele tinha que se curvar,.

Ele me pegou no colo, e eu entrelacei minhas pernas em sua cintura.

Começamos a ouvir palmas.

- Bravo! - ouvi a voz de meu pai. Apolo me colocou no chão.

- Ares. 

- Pai, eu...

- Pode explicar? É o que eu espero. Você com meu irmão?

- É, e daí que ele é meu tio?

- Você não pode sair com ele!

- Posso, sim. E você não vai me empedir!

Meu pai ficou vermelho, de raiva. Ele se aproximou de mim, e me acertou um tapa no rosto.

Foi tão forte, que eu caí no chão. 

Comecei a chorar. 

Meu pai, pareceu ser tão bom comigo, me deu um tapa. Me machucou. Aposto que nunca fez isso com Clarisse.

- Isso é por esconder de mim que estava namorando ele!

- SEU IDIOTA! - Apolo gritou. 

- O que vai fazer? Me bater? Awn, a Barbie vai me bater, que graça!

Apolo acertou um soco na barriga do meu pai, que cambaleou um pouco para trás e caiu.

- Filho da...!

- Isso é por acertar ela!

- Apolo. - chamei-o. Chorando. - Não... Brigue com ele, não vale a pena.

Ele me olhou nos olhos.

- Odeio te ver assim, tão vulnerável. - ele falou. 

- Eu sei. Mas por favor, não brigue. - eu disse, segurando seu rosto, fazendo-o olhar nos meus olhos.

- Não toque na minha filha. - meu pai ameaçou.

- A partir do momento em que você bateu nela, você foi quem perdeu o direito de tocar nela. Ares, o deus da guerra, é um covarde. Quem diria?

- Eu disse não toque na minha filha.

- Não toque você em mim! - gritei, quando vi que Ares estendia a mão para mim. Me apoiei em Apolo, que me levantou rapidamente, me abraçando pela cintura.

Eu estava assustada. Meu pai nunca me baterá antes. 

Ninguém nunca me baterá deste jeito antes.

Era novo e não era algo que queria repetir.

- Saia daqui. - Apolo disse.

Meu pai saiu, o que me fez querer chorar novamente.

- Vamos para a terra, ficaremos na minha casa de praia. O clima não ficará nada bom por aqui.


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Notas finais do capítulo

Pesquisei o dia do Sol no Google, deu que era três de maio, e é o dia INTERNACIONAL do Sol, então vou por ;)



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