Antes:

Os outros assistiam tudo como se fosse o melhor filme do cinema.

Agora:

Depois de quase duas horas, os Denali voltaram para o Alasca, pedindo desculpas.

3 meses depois.

POV Carol

Estamos morando na vila ‘Rouges’, França, a menos de um mês. Tudo aqui é cheio de vida, o contrario dos moradores. Eles nos receberam bem, alguns que não, por termos a Sophia, Jacob e Renesmee, mas mesmo assim não fizeram nada que nos prejudique.

Para a alegria de todos, principalmente de Alice, aqui tem um ‘centro comercial’. Tem algumas lojas de roupas, decoração, materiais de construção, papelarias, loja de eletrônicos, revenda de carros,... Tem um restaurante, destinado aos turistas e um mini-mercado.

A ‘escola’ é para vampiros mesmo. Os vampiros que foram transformados antes de terminarem o colégio podem terminar, seja qualquer a idade deles. Mesmo ainda não existindo muitos vampiros com menos de 14 anos, a escola tem ensino completo, desde a 1° série. Tem cursos de línguas, música, alguns cursos da faculdade, etc.

Como para nós não faz diferença se está frio ou calor, as aulas iniciam em janeiro e vão até outubro. Das 8h até as 13h30min. Só são aceitos vampiros que sabem se controlar e humanos que façam parte de clãs moradores.  

As nossas casas são extremamente lindas. Esme mandou tudo ser feito sob medida de acordo com o gosto de casa um. Não tem um canto em que não tenha alguma coisa. Na nossa casa tem 6 quartos, um mais lindo que o outro. O da Sophia parece um castelo, a cama como a de uma princesa, o papel de parede tem desenhos de tijolos expostos e no quarto tem duas torres, com escadas, que levam a um pequeno espaço cheio de brinquedos. O dela e um dos de hóspedes eram suítes. Tinha ainda uma biblioteca/escritório/consultório do Carlisle. Uma cozinha pequena e no pátio alguns brinquedos, como balanço,.. Duas salas, uma específica para filmes, futebol.. E outra maior, para juntar a família.

A outra casa também é bem parecida, o quarto da Alice é menor do que o closet, que é uma sala imensa cheia de armários, puff’s, espelhos... O quarto da Samantha me surpreendeu. Alice fez um belo trabalho, já que a Sam não queria ajudar. O tema do quarto é bolinhas de sabão, mas nada muito feminino, já que talvez o Chris apareça. As paredes brancas, um sofá imensamente grande de couro branco e todos os outros móveis coloridos. Um papel de parede com desenhos de algumas bolinhas coloridas, e tinha até uma máquina de fazer bolhas ativada por controle remoto.   O resto da casa era parecida com a nossa, um pouco menor, só com uma sala e um só quarto de hóspedes. Um escritório compartilhado, com sete mesas para todos os ‘estudantes’.

POV Samantha

Fui caçar e agora estou sentada no sofá do meu quarto mentalizando o Chris. Primeira vez que eu tento fazer isso desde que ele fugiu. Alguma coisa me impedia de vê-lo, mas eu fiz mais força e continuei concentrada até conseguir.

Gritei ‘Chris!’ ele parou de correr e fechou os olhos, estava soluçando. ‘por que você não está aqui comigo?’ ‘o que aconteceu?’ ele fechou ainda mais os olhos, uma lágrima poderia cair dali a qualquer momento. ‘Fala Chris, eu te ouço’

-Eu quero voltar Sam, você não sabe o quanto eu sofro por não estar do seu lado, por não ter você por perto, mas não consigo, várias coisas estão me puxando para vocês, mas não sou eu, entende? É outra coisa, eu ainda não sei o que, mas eu estou tendo desmaios várias vezes ao dia, sinto que se eu for aí, alguma coisa muito ruim vai acontecer. Quando eu me sentir eu mesmo, eu volto, juro.

‘Chris, eu não agüento esperar, preciso de você agora’

-Eu também, você não sabe o quanto.

‘Te amo’

-Para sempre.

Desliguei. Já estava caída no sofá, me contorcendo por causa do meu ‘choro’. Pelo menos ele ainda me amava, mas não estava bem.

Tio Edward entrou no quarto, ele tinha ouvido tudo.

-Venha Sam, vamos contar para todos.

Levantei e desci as escadas me arrastando.

Depois de contar tudo, tentei descobrir aonde era o lugar que ele estava. Tio Edward reconheceu. Era uma floresta do Alasca.

-Sam, fale para o Chris não sair de lá. Estamos indo. – tio Edward

-Tá bem.

Sentei no sofá, agora na sala e mentalizei o Chris. Dessa vez foi mais fácil entrar em contato com ele. ‘Chris’

-Sam?

‘fique onde está’

-Não sei se consigo, cada vez ‘acordo’ em um lugar diferente.

‘tente pelo menos amor’

-Obrigada.

Desliguei.

-Pedi, mas ele não sabe se vai conseguir cada vez ele volta a si em um lugar diferente.

-Vamos logo.

Papai, tio Emm, tio Edward, tia Rose, tia Bella e tio Fê foram pegar um avião para encontrar o Chris. Eu quis ir junto, mas não deixaram.

POV Edward

Chegamos a floresta, o cheiro do Chris nos levou a uma cabana. Entramos e lá estava ele, de frente a outro vampiro desconhecido.

-Hm, já vi que não vou mais precisar de você pirralho. – o vampiro desconhecido falou, empurrando o Chris na nossa direção. – Fernando, Fernando, era bem quem eu queria achar.

- O que quer dele? – Jasper

- A morte.

- Por quê?

- Simplesmente uma dívida com seu tataravô.

- De quanto?

- Quatro vidas.

- Ãn? Como assim? – Fernando

- Seu tataravô matou meu pai, minha mãe e meu irmão e minha irmã. Eu fugi de casa e prometi a mim mesmo que daria o troco. Aqui estou. Já matei seu pai e sua mãe, seu tio, com uma ajudinha minha já faleceu agora só me resta você.

- Só por cima de todos nós! – Emmet

- Então eu quero ver. – entraram na pequena cabana quatro vampiros brutamontes, maiores do que o Emmet.

Cada um deles veio para cima de um de nós, e nós nos ajudávamos quando alguém acabava no chão. 10 minutos depois, todos os brutamontes já tinham acabado na fogueira e o vampiro desconhecido, sem os braços e uma perna. Não demorou até que ele também estivesse na fogueira.

Sentamos em um tronco na floresta.

- Explique-se Christopher – Jasper estava muito zangado pelo que ele fez com a Sam.

- Eu estava caçando com vocês e alguma coisa me atingiu, eu estava ali, tentava abrir os olhos, mas não conseguia, tentava parar de correr, mas meu corpo não obedecia. Consegui abrir os olhos e já estava dentro da cabana. Passei esse tempo todo assim, acordando em lugares diferentes. Eu sentia o cheiro de vocês, pensava muito, o tempo todo na Samantha, em como ela estava.

- Se acalme Christopher, vai ficar tudo bem - Rosalie

- Está bem, chega de adiar, vamos voltar logo e você conversa com o Carlisle, ele vai saber o que aconteceu. – eu

POV Christopher

Foi bom ouvir a voz da minha Sam, me fez ter vontade de lutar contra aquilo que estava acontecendo. Fomos para o aeroporto, depois de algumas horas de viajem, fomos correndo a tal da nova vila.

POV Samantha

Estava sentada, triste, de cabeça baixa, na entrada de casa quando o vejo, meu Chris. Levantei, meio sem acreditar, era verdade, lá estava ele.