O Enigma do Coração de Gelo escrita por Lirium-chan


Capítulo 18
Derrubando a Rainha do seu trono- Parte III


Notas iniciais do capítulo

Olá!~~
*apanha*
Etto...Gomen nee. Eu realmente demorei pra postar. É que teve um problema na votação. Tava empate entre Len e Teto e eu simplesmente não gosto de dividir no meio. Eu ia esperar a Ly-chin voltar a ter internet. Mas hoje eu recebi um rw dizendo que a narração dela era perfeita. Aí eu contei como voto pra ela. Pois estava desesperada~~ Ok, Flaychan? :3
Eu também estou dando o meu sangue para escrever Witch. Eu simplesmente encasquei que só ia postar depois de fazer tudo. Isso está se tornando bastante problemático, mas não desistirei.
Esse capítulo está pequeninho. É que eu tirei quase metade dele. Percebi que o próximo ia ficar meio mórbido. E eu também não corrigi. Eu vou corrigir depois. É que agora eu...Err, bem...Morrendo de preguiça '-' /levatiro.
Etto...
TETO POV'S
Boa leitura! :3



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Definitivamente… Definitivamente alguém não gostava de nós nesse sonho.

– Vocês estão bem? Todos aí deste lado estão bem? – Gritou Miku, após certificar-se da vida do exército do seu lado.

– Estamos vivos… De certa forma! – Gritei de volta. Depois de olhar pro rosto assustado – porém vivo – de Len e para a face mórbida – também viva – de Gumi. Aquela garota…Aquela garota com certeza sabia que isso ia acontecer.

“É, Miku. O meu traseiro está doendo. Mas estou viva, e provavelmente vou morrer aqui com um grupo de três pessoas. Duas delas desarmadas. Comentei que eu sou uma das desarmadas?” Eu ia responder isso para ela. Mas talvez fosse um pouco rude. E talvez ela me matasse depois. Vai saber.

– Será que conseguem pular? – Gritou Rin, parecia preocupada.

– A rachadura e profunda e extensa demais! E não temos tempo para construir uma ponte! – Respondeu Len. Muito obrigada por responder o óbvio Mr. Shota. Se bem que foi ela que perguntou.

– Parece que teremos que andar separados mesmo; A floresta deve criar uma parede natural entre nós por certo tempo mas…Mas eu estou certo de que seremos capazes de nos unirmos novamente, certo? – A última palavra saiu mais baixar. Uma indagação dirigida para mim e Gumi. – Claro! – Respondi, assentindo com a cabeça como uma doente mental. Confesso que me perdi em algum lugar dos olhos dele. Gumi assentiu logo depois de mim. COMO ASSIM EU CONCORDEI EM ENTRAR NAQUELE MATO BRABO SOZINHA?? EU SEI LÁ O QUE AQUELE TRAVESTI PLANTOU NAQUELA DROGA DE FLORESTA!‼! EU NÃO VOU ENTRAR! NÃO VOU! NÃO VOU! NÃO VOU E…

E no fim das contas lá estava o trio da alegria no meio das árvores encantadas. Sentiu o sarcasmo?

Nós vamos morrer. Eu realmente não disse isso em voz alta. Mas foi o que eu pensei. E eu pensei isso muuuuuitas vezes. Pode apostar.

– Lagarta? Posso trocar uma palavrinha com você? – Perguntei à Gumi, mostrando-lhe um sorriso não muito amigável. Pra não dizer psicótico.

– Err…Claro! – Concordou a de cabelos verdes, um pouco contrariada. Peguei a sua mão e nos afastei de Len um pouco, eu não queria testemunhas. Não, eu não pretendia matá-la. Por hora.

– Não tente me desconversar, entendeu? Eu sei que você teve uma visão! Foi a separação que você preveu? Não é? – Indaguei, murmurando em seu ouvido enquanto prendia o braço direito dela entre meus dedos.

Ela prendeu o olhar no chão por meros cinco segundos.

– Talvez… - Respondeu vagamente, como se não estivesse muito preocupada se o tom seria suficiente ou não para que eu a ouvisse.

– LAGARTA! – Exclamei, minha voz deixando o murmurar para retornar ao tom normal. Len, que parecia preso em pensamentos, assustou-se levemente e fixou seu olhar em mim. Era aquele olhar de quem espera explicações. Continue me encarando assim e eu não responderem pelo meus atos. Quando ele não obteve alguma resposta - e o fato de eu estar repreendendo Gumi não parece ser nada fora do comum – Virou o olhos para a frente e perdeu-se novamente em seus próprios pensamentos. O shota deveria estar á mil, e eu sabia exatamente a fonte de toda essa preocupação. – Desculpe, Duquesa, se eu pudesse lhe diria tudo. Mas esse não é o caso. Infelizmente. – Respondeu ela. Livrando-se da pressão que eu exercia sobre ela e ficando ao lado de Len.

Droga. E a verdade é que eu sabia que não forma disso dar certo. Afinal de contas…Para que serve a vidência se ela não pode usá-la para o bem e a felicidade de todos? Parece mais uma maldição do que qualquer outra coisa. Suspirei e, derrotada, coloquei-me ao outro lado de Len. Não me esquecendo de estar alguns passos na frente do mesmo, afinal, eu sou a dona dele.

E aquela droga de floresta não terminava nunca. Andamos, andamos, andamos, descansamos, andamos, andamos e nada…Eu estou cansada, com fome, sede e tem um shota com cara de peixe morto andando atrás de mim. Sério, a expressão dele tá começando a me assustar. Respirei fundo e me coloquei ao seu lado, a despeito de Gumi que parecia muito entretida comendo uma cenoura (DE ONDE ELA ARRUMOU UMA CENOURA? ELA BROTOU MAGICAMENTE NAS MÃOS DELA OU ALGO ASSIM? ALIÁS! LARGA ESSA COISA! VOCÊ NÃO SABE DE ONDE ISSO VEIO!) nos últimos tempos eu não me tornei exatamente uma pessoa muito sociável. Mas a cara dele está simplesmente me matando.

– Você está preocupado com a Alice, não está? – Perguntei, dando-lhe um soquinho leve no ombro. Ele finalmente parou de olhar pro nada e me percebeu, corando um pouco, o que foi muito engraçado. Tá vendo, Len? Você é um maldito shota… Então deve agir como tal.

– É que…Eu supostamente sou a pessoa que deve protegê-la, certo? Mas eu acabei sendo preso e atrapalhando tudo. Agora isso acontece! Estamos separados do resto do grupo e eu nem ao menos posso assegurar o bem-estar dela! – Desabafou, logo depois me olhando em expecativa exatamente do jeito que as pessoas fazem quando querem um conselho.

AI MEU DEUS! ELE QUER UM CONSELHO! O QUE EU DIGO AGORA? ERR…EU GOSTO DE PÃO DOCE! NÃO…ESPERA…ISSO NÃO É UMA BOA RESPOSTA…E COMO ISSO IRIA CONSOLAR O GAROTO? O QUE EU DIGO PRA ELE? ELE TÁ ME DEIXANDO NERVOSA! AHHHHHHHHHHHHHHHHH! Ok. Calma…Preciso raciocinar.

– O que eu faço com você, seu idiota? Por que você acha que é inútil? Nós nunca pensamos isso nem por um segundo! Isso tudo não foi culpa sua…É tudo culpa daquele Travesti Monarca maluco! Se você continuar pensando desse jeito eu…Eu vou te dar uma surra! - Respondi, virando o rosto com lado, um pouco envergonhada. Eu não tinha certeza se era uma boa resposta. Ei, olha só! A Gumi ainda está comendo cenoura. Sério, isso é muito estranho. Será que ela trouxe de casa? Epa! Foco, Teto! Foco.

– É, acho que você tem razão! - Me disse, mostrando um sorriso mais alegre. Claro que eu tenho razão. Eu sou demais! Ok, nem tanto né – Pra quem tava pirando internamente por não conseguir dar um conselho decente. – Mas sabe, ainda estou preocupado com eles, lá do outro lado! – Completou, suspirando pesadamente.

– Não precisa se preocupar com isso. Em breve estaremos todos juntos e…E veja só! Até agora não encontramos nenhum obstáculo! Estou certa de que todos eles estão bem, assim como nós! – Consolei, lhe mostrando o meu melhor sorriso dissimulado. Porque eu obviamente não sabia se ficaríamos todo bem.

– Você deve estar certa! – Admitiu a minha razão mais uma vez. Soltando uma gargalhada nervosa mais uma vez. Nem ele estava certo de minhas palavras.

E como se aquele fosse o gongo na morte, logo depois da risada de Len. Eis que nos aparece um cachorro gigante que provavelmente daria cinco metros de altura. Sem exageros.

Estamos. Fritos. E. Mal. Passados.

Eu fiquei olhando para aquela…Enorme figura canina que parecia tapar o sol com a minha boca em uma perfeita forma de “O”. E tenho certeza de que Len e Gumi não estavam diferentes. MAS QUE DROGA ERA AQUELA? O CACHORRINHO DE ESTIMAÇÃO DO PIKO? EU EXIJO UMA BAZUCA PARA LUTAR COM ESSA PESTE! JÁ DEU, NÉ? PRODUÇÃO! E sem poder pensar mais sobre a procedência do cachorro…Eu fui brutalmente puxada pelos meus dois amigos em uma brincadeira de pega-pega completamente injusta. Adivinha quem era o pega? O Totô ali! Sério, cachorro gigante já é apelação, beleza?

Aquele…Aquele bicho meteu sua pata entre nós. Forçando uma separação brusca e forte. Meu pé ficou preso em uma espécie de gosma roxa – Eu realmente prefiro não saber de onde veio aquilo. Quando eu tentei me soltar…Supresa: Meu pé estava presto na gosma. Ah, que previsível. Estão claramente avacalhando comigo. E olha que só que coisa cândida… Havia uma plaquinha de madeira escrito: NÃO PISE! Eu juro por tudo que me é mais sagrado. Aquilo definitivamente não estava ali antes. Ou é isso ou eu sou muito cega. Continuei desesperadamente tentando retirar minha perna dali, mas parece que quanto mais eu me mexia, mais a minha perna afundava. Mesmo assim eu não conseguia parar de me agitar. E, pelo barulho, estava rolando muita coisa entre o au-au e meus companheiros mas…Sinceramente, estava ocupada! Meus movimentos se congelaram com um grito.

– Teto! -Gritou Len, um pouco afastado de mim. Parecia urgente.

Quando tratei de virar a minha face… Bom, aí eu vi uma pata. Uma pata gigantesca. Agora ferrou de vez… Aquela coisa vai me esmagar. Adeus, mundo cruel! Gumi! Eu nunca vou me esquecer de que você me deve vinte pratas!

Continua…



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Notas finais do capítulo

Saa...
Então?
Eu adoro a narração da Teto. Ela é fácil de fazer. E é divertida.
Qualquer erro, avise! Porque eu realmente não corrigi-q
O próximo vai ser POV'S LEN. Sem votação, isso é algo definitivo.
Ah, sobre o cachorro gigante...Eu sei que parece que eu sou drogada - Eu sei que sempre parece. Mas agora eu tenho justificativa - Na verdade existe sim um cachorro gigante no livro. Ele aparece pouco, mas existe. Então eu tive base em Alice no País das Maravilhas mesmo. Ha, ha, ha.
Reviews? Onegai? *u*