Meus Contra-acasos escrita por MikaDM


Capítulo 35
É Você!


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura...
(Nos vemos lá em baixo)



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Acordei bem cedo já com as forças renovadas. Desci as escadas ainda de pijama e fui direto para cozinha comer meu café da manhã, já que não tinha jantado na noite passada. Coloquei um copo com leito e fiz algumas torradas caso minhas mãe quisesse quando acordasse.

  A casa estava silêncio e eu pude ouvir o barulho que os passarinhos faziam não muito longe. Fique por um tempo com os olhos fechados apreciando aquele momento e pensando no andar da carruagem da minha vida. Me lembrei das palavras de Matheus me comparando a um diamante que precisava ser lapidado, no fundo até que ele tinha razão.

 – E eu achando que tudo iria voltar ao normal. – disse bebendo um pouco de leite. Mas o que era o normal para mim? Normal seria meu estilo revoltado e rebelde com a vida ou o estilo mais conservadora e simpática que eu tinha há alguns anos atrás? Eu não sabia. Mas naquele momento eu estava feliz do meu jeito, não que eu tivesse me tornado uma patricinha nem nada, mas no fundo eu sempre soube que o estilo garota-revoltz não era pra mim. Eu era bem geniosa e briguenta, mas não queria ser uma revoltada com a vida, afinal a minha vida estava ótima.

 – Eu acho que você ainda vai sofrer um pouquinho até ter uma vida ótima. – disse para mim mesma me lembrando do que eu ainda teria que enfrentar para ficar com Matheus, na verdade, nós dois teríamos.

 – O que você disse querida? – perguntou minha mãe abrindo um bocejo e entrando na cozinha.

 – Nada. – disse dando um sorriso amarelo e colocando o copo na pia.

 – Caiu da cama foi? – perguntou minha mãe vasculhando a geladeira. Eu balancei a cabeça confirmando. Depois me lembrei que Matheus viria me pegar hoje para irmos juntos para a escola. Eu só tinha meia hora para me arrumar.

 – Helena! – chamou minha mãe quando eu me virei para ir me arrumar.

 – Que? – perguntei já no pé da escada.

 – Você gosta mesmo daquele rapaz? – ela perguntou vindo em minha direção com uma das torradas na mão. Eu revirei os olhos.

 – Mãe, não vamos ter essa conversa agora! Eu estou atrasada. – disse subindo as escadas rapidamente. Não ouvi ela me chamar ou falar qualquer coisa, então fui tomar um banho.

  Tomei um banho bem rápido, depois fiz minha higiene. Demorei um pouco para escolher com que roupa eu iria, mas depois de vinte minutos eu estava pronta. Eu usava uma saia um pouco curta, uma que Diego tinha me dado e eu jurei nunca usar, uma baby look preta e uma sapatilha também preta. Deixei meu cabelo solto e preferi não usar maquiagem.

  Eu estava arrumando minha bolsa quando escutei uma buzina. Desci correndo dando tchau a minha mãe e sai de casa encontrando Matheus na varanda. Ele estava de costas para mim e eu pude ver seus músculos sobressaindo-se na camisa apertada. Dei um suspiro forte e barulhento.

 – Oi! – disse ele com um sorriso perfeito se virando para mim. Eu sorri e me aproximei mais dele dando um selinho, depois me afastei indo em direção ao carro. — Espera. – disse Matheus com um sorriso malicioso. Ele me puxou e me colou em seu corpo fazendo com que nossos lábios se encontrassem. Primeiro ele deu leve mordidas em meu lábio inferior me deixando louca e depois me beijou. Desta vez minha língua pediu passagem e ele cedeu na mesma hora. Eu odiava quando ele ficava brincando comigo daquele jeito, me fazendo pegar fogo por dentro e depois me deixava querendo mais.

 – Agente vai se atrasar. – disse ele quando nos separamos ofegantes. Eu acenei com a cabeça e me virei indo para o carro. – E a proposto, você está linda. – disse ele. Eu me virei e revirei os olhos. – Que foi? Não posso mais te elogiar? –  ele sorriu, mas eu apenas me virei e segui na direção do carro.

  Matheus estava com uma BMW preta que eu já tinha visto uma vez. O carro era lindo. Ele abriu a porta para eu entrar e eu sorrir debochando da sua gentileza.

  O caminho até a escola foi tranqüilo. Eu observava a paisagem que eu já tinha visto um milhão de vezes fazendo o percurso da escola. Algumas vezes trocava olhares com Matheus.

  Chegamos há escola dez minutos mais cedo.

 – Está pronta? – perguntou Matheus desligando o carro. Eu suspirei pesadamente jogando minha cabeça para trás encostando-a no banco.

 – Acho que sim. – respondi olhando para ele.

 – Eu sei que você está. Afinal você ainda é aquela mesma garota corajosa que bateu em mim alguns dias atrás. – disse ele sorrindo e me fazendo lembrar daquele dia. Eu jurei me vingar dele naquele dia pelo que ele tinha feito com Diego. Nunca imaginei que estaria ali com ele depois de tudo aquilo.

 – Tem toda razão. Eu adorei bater em você e ver você gemendo feito uma garotinha. – disse com um sorriso debochado. Matheus fechou a cara na mesma hora. – Eu te dou um desconto, afinal você não queria bater em uma garota indefesa como eu. – meu sorriso se alargou mais e Matheus deu um sorriso falso. Ele saiu do carro e veio abrir a porta para mim.

 – Vamos nos atrasar. – Matheus estendeu as mãos para mim e eu as segurei com força.

  Caminhamos tranqüilamente de mãos dadas pelo estacionamento. As pessoas que estavam ali nos encaravam com a boca aberta, mas isso não fez com que a postura de Matheus mudasse.

  Enquanto nos aproximávamos da entrada da escola ouvimos murmúrios e comentários não muito agradáveis.

  Diego e Cindy conversavam animadoramente em frente à escola. Foram os únicos que não perceberam nossa presença.

 – Helena você me deixou esperando no ponto de ônibus e... – disse Diego quando eu e Matheus nos aproximando. Ele parou de falar na mesma hora quando me viu de mãos dadas com Matheus. Cindy nos encarou com os olhos arregalados.

 – Agora todo lixo pode se misturar com pessoas como nós. – comentou uma das lideres de torcida com um grupo de patys ao redor.

  Senti Matheus apertar minha mão com força mostrando sua raiva. Eu olhei para ele tentando acalmá-lo, afinal eu sabia que teríamos que passar por isso.

 – Não Dani. Eu acho que são pessoas como nós que perderam a noção e estão se misturando com qualquer lixo. – disse outra garota que estava do lado da primeira.

 Matheus soltou a minha mão e se virou para a garota, seu nariz inflou e era visível sua raiva. Eu me coloquei a sua frente parando-o.

 – Ai! – escutei uma voz fina gritar atrás da gente. Olhei para trás e vi Cindy puxando violentamente o cabelo da garota que choramingava. Eu olhei a cena incrédula e todos que estavam presentes pareceram está com a mesma cara. Escutei Matheus rindo ao meu lado ao ver a cena.

 – Quem é o lixo agora? – perguntou Cindy gritando e colocando a cabeça da garota bem perto do cesto de lixo. Dessa vez eu tive que rir.

  Se ninguém separasse as duas o diretor logo chegaria para apartar a briga e as duas iam levar uma baita bronca. Mas felizmente Diego se meteu no meio das duas tentando acalmar Cindy que estava determinada a acabar com a garota.

 – Calma Cindy. – ele tentava de todas as formas acalmá-la, até que finalmente conseguiu soltar as mãos de Cindy do cabelo da garota bem na hora que o diretor apareceu.

 – O que está acontecendo aqui? – perguntou o diretor com a voz grossa e autoritária.

 – Nada, diretor. – respondeu Matheus. Ele sabia que podia persuadi o diretor.

 – Espero que sim, Sr. Monroe. – disse o diretor voltando para sua sala.

 – Essa foi por pouco. – disse sorrindo e olhando para Cindy que já estava mais calma. Ela balançou a cabeça confirmando.

  O sinal tocou e logo todos estavam indo em direção as suas salas. Eu caminhei em direção a minha sala e Matheus me acompanhou.

 – Te vejo no intervalo. – disse ele fazendo biquinho pedindo beijo. Eu me aproximei de dei um beijo em sua bochecha. Não queria que ninguém visse agente se beijando.

 – Tudo bem. – disse entrando na sala e deixando ele desconsolado.

  Eu me sentei no mesmo lugar de sempre. Diego já ocupava seu lugar ao meu lado. Tentei prestar atenção na aula e estava me saindo bem. Na primeira vez que o professor explicava o assunto eu já entendia.

  Ultimamente eu estava pensando de verdade no meu futuro profissional, eu nunca tinha pensando nisso. Talvez eu adiasse um ano antes de entrar pra faculdade para poder pensar no que eu realmente queria.

 – Ta pensando nele? – perguntou Diego me cutucando assim que o sinal do intervalo tocou. Eu revirei os olhos.

 – Você sabe que eu não faço o tipo de adolescente apaixonada que pensa no cara vinte quatro horas por dia. – disse erguendo as mãos e dando um sorriso falso.

 – Eu sei. – disse Diego tocando na ponta do meu nariz com o dedo.

  Nós caminhamos até o pátio e vimos Matheus e Cindy sentados em uma mesa. Os dois acenaram para mim e para Diego e fomos na direção da mesa em que os dois estavam sentados. Matheus sorriu para mim e acenou para uma cadeira ao seu lado pedindo para eu me sentar. Eu assenti e me sentei ao seu lado. Diego sentou do outro lado da mesa perto de Cindy.

  Todos no pátio nos olhavam, mas tentamos não ligar para os olhares desagradáveis que vinha em nossa direção.

 – Ei Matheus, to sabendo que você anda comendo porcaria! – disse um dos garotos do time de futebol com um risinho cínico.

  Matheus se levantou, mas eu fui mais rápida e o segurei.

 –O que você disse? – perguntei fechando as mãos em punho.

  A Helena que gostava de bater em engraçadinhos ainda estava dentro de mim.

 – Ui! Deixei a vadiazinha com raiva! – disse ele. – Será que tem uma vaga pra mim na sua lista de espera? Eu pago o que for preciso! – disse ele com um sorriso nojento.

  Matheus parecia que iria explodir de raiva ao meu lado, mas não foi ele que partiu pra cima do garoto, não mesmo.

  Em um lampejo de raiva eu senti a antiga Helena me dominar e parti pra cima do garoto. Eu atingi seu rosto com um forte soco e depois um murro em seu estômago fazendo ele cair no chão e se contorcer. Eu poderia ter continuado se não tivesse sentisse mãos tão conhecidas em minha cintura. Matheus deu meia giro comigo me deixando de frente para Cindy e Diego que me olhavam assustados.

 – Deixa isso comigo. – disse ele em meu ouvido.

  Vi ele se virar e chutar o menino que estava no chão. O garoto apenas gemia. Matheus levantou o garoto pela gola da camisa deixando-o com os pés do ar.

– Lava a sua boca antes de falar com aquela garota! – Matheus apontou para mim. – Vadias são aquelas magrelas que você pega. – disse ele olhando para as lideres de torcida que observavam a cena com um sorrisinho.

  Uma multidão começava a se amontoar ao redor dos dois. Se Matheus não soltasse o garoto naquele momento os dois iriam parar na sala do diretor.

 – Matheus soltar ele. – eu já tinha recuperado a consciência e estava bem mais calma. Ele olhou para mim incrédulo. Mas eu sabia que aquele tipo de piadinha iria se torna comum e não podíamos revidar todas as vezes que um otário falasse alguma besteira. – Eu não quero que você se meta em encrenca por isso. – disse chegando perto dele e puxando seus braços. Ele pareceu se controlar, mas ainda fuzilava o garoto com o olhar.

 – Você tem razão... Esse idiota não vale a pena. – disse ele soltando o garoto que caiu no chão. Matheus suspirou pesadamente e voltar a se sentar na mesa.

  Todos pareceram voltar ao que estavam fazendo e algumas garotas foram ajudar o garoto que ainda estava caído no chão.

  Ficamos em silêncio por alguns minutos até Cindy começar a falar alguma coisa com Diego.

 – Você está bem? – perguntei olhando para Matheus que estava meio emburrado.

 – Acho que sim, mas aquele idiota... – ele abaixou a cabeça e vi suas mãos se fecharem em punho.

 – Ei! Não liga pra isso. Você já sabia que era isso que iria acontecer. – disse tentando acalmá-lo.

 – Você tem razão. – disse ele dando um leve e demorando suspiro. – Ah! Hoje você vai almoçar lá em casa. – falou Matheus com um sorriso repentino. – Eu já falei com minha mãe e ela está ansiosa para conhecê-la.

 – Mas Matheus... Eu não sei se isso é uma boa idéia. – falei olhando para o chão. Eu ainda não estava preparada para conhecer oficialmente os pais de dele.

 – Por que não? Minha mãe vai adorar conhecer você. – Matheus sorriu para mim. – E eu sei que você vai gostar dela... E meu pai não vai está em casa. – disse ele um pouco tímido.

 – Tudo bem. Mas eu preciso avisar a minha mãe. – Espera! Desde quando eu aviso para onde eu vou a minha mãe? – Na verdade, eu não preciso avisar. Eu vou sim. – disse sorrindo.

 –Não, não senhorita Helena! Você vai sim avisar a sua mãe. Não quero que minha sogrinha fique pesando mal de mim. – disse ele sorrindo. Eu dei um leve soco em seu ombro.

 – Chato. – disse fazendo cara feia.

  Continuamos ali conversando até que finalmente o sinal tocou. Passei os olhos pelo pátio e não encontrei Otavio. Graças a Deus ele tinha faltado!

  Levantei-me e caminhei em direção a minha sala com Matheus, Cindy e Diego atrás de mim.

 – Quando tocar eu vou está na frente da escola te esperando. – disse Matheus me dando um beijo na testa antes de ir para a sua sala. Eu acenei para ele entrando na minha sala.

  O resto das aulas passaram rapidamente e eu estava verdadeiramente assustada com esse almoço na casa de Matheus. Não parava de pensar nisso quando Diego me chamou.

 – Terra para Helena. – disse ele estalando os dedos no ar. Eu pisquei e olhei para ele. – Vamos? – eu não tinha percebido que já havia tocado. Fomos caminhando em direção a saída.

 – Você vai me deixar na mão de novo? – perguntou Diego quando eu disse que iria almoçar na casa de Matheus. Eu sabia que meu amigo estava passando por uma situação difícil em casa e também sabia que ele tinha um pouco de ciúmes de Matheus, já que agora ele tinha que dividir minha atenção.

 – Eu sei que estou deixando você muito de lado, mas eu prometo te recompensar depois. – disse dando um abraço nele. – E como vão as coisas em casa? – perguntei enquanto caminhava na direção de Matheus que me esperava em frente à escola.

 – Tudo na mesma. Eu sempre espero que melhore. – disse ele cabisbaixo.

 – Vai ficar tudo bem amor. – disse alisando os cabelos dele. – Agora eu preciso ir, mas se cuida ta? – dei um ultimo abraço dele e andei na direção de Matheus que sorria perfeitamente. Eu tive que retribuir.

 – Está pronta? – perguntou Matheus assim que eu me aproximei. Aquela pergunta me fez ficar mais nervosa. – Vai dá tudo certo. – disse ele percebendo meu nervosismo.

  Matheus segurou minha mão e me levou para o seu carro. Eu entrei, mas ainda me sentia insegura. Eu nem estava com a roupa apropriada para aquilo.

  Matheus ocupou seu lugar na banco do motorista e me encarou com sorriso. Eu já sabia exatamente o que aquilo queria dizer. Ele se aproximou mais de mim ficando a centímetros na minha boca. Eu mordi os lábios.

 – Não estamos mais na escola. – disse ele com um sorriso fazendo seu hálito doce se chocar contra o meu rosto. Era tão gostoso sentir esse choque. Eu também sorri e ele se aproximou de mim me beijando. No inicio nossos lábios só se tocaram, depois ele começou a passar a língua nos meus lábios me fazendo arrepiar com aquilo. Eu não agüentei e cedi abrindo mais a boca. Nossas línguas começaram a brincar de uma forma gostosa e intensa. Minhas mãos rapidamente agarraram seus cabelos o trazendo para mais perto. Matheus se esticou mais no banco se aproximando mais de mim. Eu senti ele sorrir nos meus lábios quando uma das minhas mãos começaram a passear pelo seu peitoral perfeitamente trabalhado. O beijo estava tão bom que mesmo sem ar eu não queria me separar dele, até escutar alguém bater na janela. Eu me assustei e mordi levemente a boca de Matheus. Ele apenas sorriu e colocou a mão na boca, depois se virou para abrir a janela e ver quem era.

 – Oi. – disse uma garota, que eu não conhecia, de forma sensual. Ela era bem bonita e não percebeu que eu estava no carro ou talvez não se importou por eu está na carro.

 – Oi. – Matheus a cumprimentou secamente.

 – Que tal você me chamar de Helena de novo ai dentro desse carro. – disse a garota mordendo os lábios com os olhos flamejando desejo. Eu olhei confusa para Matheus, mas ele continuou olhando para a garota.

 – Eu acho melhor você ir embora. – disse Matheus de forma fria e direta. A garota se encolheu, mas não desistiu.

 – Não era isso que você queria naquele dia que agente balançou esse carro. – disse ela em um tom sexy. Meu coração se apertou dentro do meu peito e minhas mãos se fecharam em punho automaticamente.

 – Como é que é? – Eu gritei chamando a atenção dos dois para mim. Eu não sabia direto pra quem tinha sido a pergunta. A garota só me olhou com desdém e Matheus me olhava com olhos de cachorro abandonado.

 – Isso mesmo que você escutou queridinha! – disse a garota com voz de cínica. Eu tive vontade de parti pra cima daquela cara toda maquiada. – AH! Você deve ser a famosa Helena! Pois é, fui eu que satisfiz seu homem quando você o deixou na mão. – Eu já estava prestes a abrir a porta e parti pra cima daquela magrela atrevida, mas Matheus segurou minha mão me impedindo. Eu também estava com raiva dele.

 – Helena você já sabia que eu tinha feito algumas besteiras por você... E, além do mais, essas garotas não significaram nada para mim. Era você que eu queria em meus braços! – ele disse essa ultima frase olhando para a garota azeda. Ela pareceu perceber que estava sobrando ali e saiu andando rebolando. Eu bufei de raiva.

 – Não acredito que você... Que você ficou com essa garota. – disse tentando me acalmar. Matheus se aproximou de mim e segurou meu rosto. Seus olhos estavam com a cor de mel derretido.

 – É você que eu quero... Eu posso ter todas essas garotas fúteis, mas é você! Você é a garota. – eu me senti confiante com suas palavras. De todas as garotas ele tinha me escolhido! Eu sabia que ele não tinha sido nenhum santo, mas agora todas aquelas palavras pareciam verdadeiras. Eu não tinha o que falar, apenas coloquei o sinto e esperei ele partir com o carro.


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Notas finais do capítulo

Então? Gostaram? Espero que sim xD
Já estamos partindo para a reta final. :(
Mas espero que continuem acompanhando e não percam o final da fic que tá imperdivel!!
> O que será que vai acontecer quandop Matheus apresntar Helena?
O próximo cap. vai está bem legal!
Não percam!
Bjão e até mais!
p.s: Super agradecida a quem nunca deixa de comentar e quem acompanha a fic dês do começo!
Indicações?