Amanda abre a porta da sala, Carol entra indo direto falar com a prima.

- Ei, Gabriella – Diz Carol.

- Carol! – Diz Gabriella, sorridente – Oi!

- Oi, é bom vê-la, mesmo sendo nessas circunstâncias – Diz Carol – Você esta bem?

- Sim! – Responde Gabriella.

Carol caminha para o lado de Alexandre, ele senta na cadeira em frente a elas.

- Então duas de vocês receberam ligações! – Pergunta Carol.

- Aham, nós duas – Diz Gabriella, referindo-se ela e Lilo - “Qual seu filme de terror favorito?”

Alexandre olha assustado para ela.

- Era a voz do assassino, de Noite do terror, você sabe... Aquele da sua vida – Diz Kerry, apontando para Carol.

Carol fica séria.

- Oi, meu nome é Kerry , a propósito eu sou amiga dela – Diz Kerry, referindo-se a Gabriella.

- E o assassino ligou para você? – Pergunta Amanda, escrevendo em um bloco.

- Não... Isso é ruim? – Pergunta Kerry, assustada – Quer dizer que eu não vou viver tanto quanto essas duas?

- Não, talvez – Diz Alexandre – Apenas, tome cuidado.

- Ai meu deus, vocês ouviram? Eu vou ser a próxima! – Diz Kerry, assustada para Gabriella e Lilo.

- Alexandre eu acho melhor eu sair da cidade, aqui esta ficando muito perigoso – Diz Carol.

- Creio que seja impossível, Carol! – Diz Amanda.

- Olha, ninguém esta pensando que você esta envolvida, mas todo mundo é suspeito... Desculpa – Diz Alexandre.

 Carol passa a mão na cabeça.

- E tenham evidências conectando você aos assassinatos, você agora é uma testemunha material– Diz Amanda.

Carol abaixa a cabeça.

- Eu vou providenciar vigilância policial 24 horas– Diz Alexandre.

- Isso é reconfortante! – Diz Carol, sendo sarcástica.

Lilo olha para Gabriella desconfiada de Carol.

De noite, na residência dos Roberts, Kerry pega uns pratos e passa em frente o corredor que da para sala e observa Carol conversando com Alexandre, Kerry caminha até a mesa central da cozinha e põe os pratos ao lado de Gabriella, Jessy tia de Carol esta preparando uma salada enquanto as garotas arrumam a mesa.

- Ai ela é tão linda – Diz Kerry, referindo-se a Carol – Só de ter sobrevivido a tudo isso ela deve ter cicatrizes pelo corpo todo.

- Shhhh – Diz Gabriella, secando uns copos.

- A mãe dela era minha irmã, vê se alguém pergunta sobre as minhas cicatrizes – Diz Jessy.

- Me desculpa senhora Roberts – Diz Kerry.

Gabriella põe os copos na mesa.

- Ela quis dizer de facadas mãe – Diz Gabriella.

- Ah! Então ta, tudo bem – Diz Jessy, demonstrando seu ciúmes.

- Como vai você e a Ana? – Pergunta Carol, sentada no sofá da sala ao lado de Alexandre.

- Eu estou bem, a Ana... Tem sido difícil para ela, cidade pequena, marido de cidade pequena. Não tem muito o que escrever – Diz Alexandre.

- Vocês estão bem? – Pergunta Carol.

- É como em um livro que eu li “Quando você acha que as coisas não podem piorar mais. As vezes elas não pioram, as vezes tudo melhora” Saindo do obscuro de Carol Prescott, página 220 – Diz Alexandre.

Eles dão uma pequena risada, Alexandre olha para Carol com um olhar carinhoso, ela o abraça.

- Agora tenho que ir – Diz Alexandre, ele se levanta.

Carol se levanta e o acompanha até a porta.

- É bom te rever Alexandre! Passamos muita coisa juntos – Diz Carol.

- E vamos passar por essa também, você vai – Diz Alexandre, ele a abraça e sai da casa.

Ele se vira e acena, Carol retribui, ela da um sorriso e fecha a porta, algumas horas depois, Gabriella acaba de sair do banheiro, ela olha para o andar de baixo, não havia ninguém, no entanto caminha para seu quarto, abre a porta e ao fechar da de cara com Allan atrás da porta, Gabriella leva um enorme susto, rapidamente fecha a porta.

- Calma, sou eu, sou eu o Allan, calma – Diz Allan, tentando tranqüilizá-la.

- Como você conseguiu entrar aqui? Têm policiais logo ali na frente! – Diz Gabriella, ainda um pouco assustada com sal presença.

- Ninguém segura esse ninja aqui meu bem – Diz Allan.

Allan caminha até a janela.

- De qualquer forma, o que você esta fazendo na mesma casa que Carol Prescott? – Pergunta Allan – Não é como estar no top chef com um assassino em série? – Ele abre a cortina.

- Dá para ficar longa da janela? – Diz Gabriella – Você não tem o direito de ficar aqui, não mais.

Allan com uma atitude estranha se aproxima de Gabriella.

- Eu ouvi dizer que você recebeu o telefonema do assassino, isso é verdade? – Pergunta Allan.

- Como se você se importasse – Diz Gabriella.

- Não acha que estaria mais segura comigo por perto? – Pergunta Allan.

- Eu não confio em você, Allan! – Diz Gabriella.

Allan põe delicadamente a mão no rosto de Gabriella.

- Gabriella, você precisa confiar em mim, está bem? – Pergunta Allan.

Carol bate na porta e abre, se deparando com Allan bem próximo de Gabriella, Carol meio sem graça e muito desconfiada olha para Allan.

- Oh! Me desculpa, eu não queria... – Diz Carol.

- Ele já esta de saída, esse é o Allan o meu ex-namorado – Diz Gabriella.

Allan se vira e olha para Carol.

- É! Sou o único – Diz Allan, andando para janela.

- Oi! – Diz Carol.

- Como vai? – Pergunta Allan – Bom te conhecer, oficialmente.

Gabriella revira os olhos e cruza os braços.

-Eu quero comprar a cópia do seu livro... – Diz Allan, meio sem jeito.

- Hm! – Diz Carol.

Gabriella olha para Carol de rabo de olho e depois olha para Allan.

- Você... É menor pessoalmente – Diz Allan.

Carol da um sorriso no canto da boca, então Allan sai pela janela, Gabriella se vira para Carol e observar olhando fixo para janela.

- O que? – Pergunta Gabriella.

Carol acorda.

- É nada, você apenas me lembrar a... – Diz Carol – Mim – Ela completa.

Elas ficam se olhando por alguns segundos.

- Feche a janela ok? – Diz Carol.

- Ok!– Diz Gabriella – Então Boa noite!

- Boa noite! – Diz Carol, ela fecha a porta e se vira, deparando-se com alguém dentro da sombra que estava da escada até o corredor - O que esta fazendo aqui?

- Desculpe, eu estava só dando a ronda antes deu ir embora – Se explica Amanda.

- Ok, obrigada – Diz Carol, pondo as mãos no bolso do casaco.

Amanda ia descer a escada quando olha para Carol e pergunta.

- Você não se lembra de mim, não é? – Pergunta Amanda, ainda dentro da sombra, dando para vê-la muito pouco.

- Como? – Pergunta Carol, sem entender o que Amanda quis dizer.

- Fizemos escola juntas, Amanda Rosa, fizemos algumas aulas juntas e o clube de teatro... – Diz Amanda, enquanto saia tenebrosamente da sombra – Fizemos o Peter pan, você fez a Wendy e eu fiz um dos meninos perdidos, você foi aplaudida de pé.

- Ah! Me desculpa, mas é que não consigo me lembrar, foi a muito tempo atrás – Diz Carol, tirando as mãos do bolso.

- Esta tudo bem, você estava passando por muitas coisas naquela época – Diz Amanda, enquanto voltava para a sombra.

- De qualquer jeito é bom vê-la de novo Amanda – Diz Carol.

- Também é bom vê-la Carol – Diz Amanda, sorridente, ela desce a escada.

Carol fica apenas a observando, assim que Amanda desce a escada, Carol vai para o seu quarto no final do corredor.

- Já olhou lá em cima? – Pergunta Lion.

- Você tem que ficar na entrada, Lion! – Diz Amanda.

Rey entra no carro e observa Lilo estacionando.

- Sinônimo de 4 palavras para ‘coragem’? – Diz Lion.

- Hmmm, Bravura – Diz Rey.

Lion escreve nas palavras cruzadas, ele olha para trás e observa Lilo saindo do carro.

- Lilo Sulliver, ela mora na casa ao lado, esta na lista – Diz Lion.

Lilo sai do carro falando ao celular.

- Ela bem que poderia viver na casa ao lado da minha – Diz Rey.

Naquela noite, naquele momento Kerry e Gabriella estão assistindo o filme Todo mundo quase morto, até que o celular de Kerry toca, ela o pega e vê quem estava ligando, apareceu “Lilo”, Kerry a atende.

- Alô! – Diz Kerry, levantando-se da cama.

- O que vocês estão fazendo? – Pergunta Lilo, pelo celular ainda na rua.

- Assistindo Todo mundo quase morto – Responde Kerry.

- É tem dois zumbis no carro da frente da casa – Diz Lilo.

Kerry anda até a janela e a observa na rua.

-É, esses policiais!... Você não quer subir? – Pergunta Kerry.

- O anjo da morte já se foi? – Pergunta Lilo.

- Não, esta no quarto no final do corredor – Responde Kerry.

- Nem pensar, então deixa pra lá, a minha casa é perto o bastante – Diz Lilo.

Kerry olha pela janela e Lilo acena.

- Sua mãe esta em casa? – Pergunta Kerry.

- Não, saiu com o namorado – Responde Lilo – Esta assustador aqui essa noite.

- Bom os zumbis ainda estão no carro, então tudo deve fiar bem - Diz Kerry.

- Nós falamos amanhã esta bem? – Diz Lilo.

- Ta bem! – Diz Kerry, deitando na cama.

- Ela vai subir? – Pergunta Gabriella.

- Ela tem medo da ceifadora! – Diz Kerry.

- Me dê seu celular – Pede Gabriella, ela da pausa no filme e liga para Lilo.

Lilo esta em seu quarto apenas de sutiã e short curto, ela caminha até a cômoda e pega seu celular, ela o atende.

- Lilo falando – Diz Lilo.

- Qual seu filme de terror favorito Lilo? – Pergunta Gabriella, tentando imitar a voz do assassino.

Gabriella e Kerry tampão as bocas para o som das risadas não saírem.

- Esse foi à pior imitação do assassino Gabriella sabe onde acontecerá a maratona do filme de “Noite do terror”? – Pergunta Lilo, interessada.

Ela olha para trás e põe no viva-voz, em seguida coloca o celular sobre a cômoda.

- Não, mas também não faz diferença pra mim, minha mãe não vai deixar eu ir mesmo – Diz Gabriella.

No entanto o celular de Gabriella toca, Kerry pega e Allan estava ligando.

- É o Allan, deixa que eu atendo para você – Diz Kerry, ela se levanta e atende.

- É o Allan de novo – Diz Gabriella.

- O que você quer? – Diz Kerry.

- Eu quero falar com a Gabriella.

- Ahh, não aqui é a Kerry Allan, a Gabriella esta passando as ligações de todos os seus relacionamentos passados – Diz Kerry.

- O que esta acontecendo ai? – Pergunta Lilo.

- Espera um segundo, o que ele esta dizendo? – Pergunta Gabriella.

- Eu não sou o Allan!

- O que? Eu não consigo te entender Allan – Diz Kerry.

- Aqui não é o Allan!

- Ah! Então ta bem, como você tem o telefone dele? Seja quem for que esta falando – Diz Kerry, ela coloca o celular contra seu peito e fala com Gabriella – Ele esta tentando imitar o assassino.

-Ele esta agindo estranho – Diz Gabriella, desconfiada de alguma coisa.

Lilo conversa enquanto se arruma para ficar em casa.

- Eu quero falar com a Gabriella.

- Mas ela não quer falar com você, vamos lá senhor assassino, era para você me deixar com medo, não tem nenhuma pergunta que você queria me fazer? – Pergunta Kerry, sorrindo.

Gabriella se levanta e vai para janela, da janela do quarto de Gabriella dava para frente a janela do quarto de Lilo, elas se olham.

- Esta bem, como vai o filme?

- Qual filme? – Pergunta Kerry.

- Todo mundo quase morto.

Kerry arregala os olhos e olha para a televisão.

- Como você sabe disso? – Pergunta Kerry, olhando para os lados.

- Porque eu estou dentro do seu armário.

- Para, não esta nada – Diz Kerry.

Gabriella olha para Kerry e caminha até ela.

- O que ele esta dizendo? – Pergunta Gabriella, preocupada pela reação de Kerry.

- O Allan esta agindo estranho, isso se for ele, eu não sei – Diz Kerry, um pouco confusa.

- O que? – Se espanta Gabriella.

-Aqui não é a droga do Allan.

-Então quem é você? – Pergunta Kerry.

- Abre a porta do armário.

Kerry se vira e encara o armário.

- Você sabe que têm policiais por toda essa casa – Diz Kerry, querendo amedrontá-lo.

- Eu acho que tenho tempo o suficiente para estripar alguém em pedaços, bem rápido.

- Eu falo com ele – Diz Gabriella.

- Abre logo essa maldita porta se quiser viver.

Kerry olha para o celular o número era do Allan.

- O que esta acontecendo? – Pergunta Lilo.

- Kerry, me dê o celular, eu falo com ele – Diz Gabriella.

- Shhh – Diz Kerry.

Ela faz sinal para Gabriella ficar calada, Lilo continua a observar pela janela de seu quarto.

- O que esta acontecendo ai? – Pergunta Lilo.

- Eu não sei – Responde Gabriella – Kerry.

Kerry esta olhando fixo para o armário.

- Kerry – Diz Gabriella.

- Vamos lá, abra.

- Você não tem como esta ai – Diz Kerry, querendo acreditar no que diz.

Ela caminha em direção ao armário, Gabriella a observa caminhar.

- Veja por você mesma.

- Kerry? – Diz Gabriella.

Kerry continua a andar.

- Kerry chega, fala comigo, isso não é engraçado – Diz Gabriella.

Kerry segura às portas do armário.

- Kerry! – Diz Gabriella.

Ela puxa as portas, Gabriella da um passo para trás com o susto, em seguida Kerry separa as roupas, não havia ninguém ali dentro, Kerry se vira.

- Mentiroso, estou cansada disso – Diz Kerry, irritada.

- Eu nunca disse que estava dentro do seu armário.

Kerry arregala os olhos.

- O que foi? – Pergunta Gabriella.

Lilo esta observando-as, o assassino chuta a porta do armário de Lilo, ela se vira e começa ser atacada.

- AAAHHHH, AAHHHH, AH, AH – Grita Lilo, esticando os braços protegendo o seu rosto.

- Ai meu deus – Diz Gabriella, espantada quando ouve os gritos de Lilo pelo celular, Gabriella e Kerry correm para janela.

No entanto o assassino cortava seus braços, ele levanta a mão e tenta enfiar a faca no rosto dela, porém Lilo põe a mão na frente e a faca atravessa sua mão.

- AAAAAAAHHHH – Grita Lilo.

Kerry e Gabriella batem na janela.

- NÃO, PARA, NÃO, NÃO – Elas gritam desesperadas.

Carol esta deitada na cama lendo um livro quando ouve os gritos, ela rapidamente se levanta e sai correndo do quarto em direção ao quarto de Gabriella.

O assassino chuta Lilo, ela bate com força contra a mesa ao lado da cama.

- SOCORRO – Grita Lilo.

- NÃO – Grita Kerry.

O assassino segura Lilo pelo cabelo e a empurra com força contra a cômoda, ela bate com a cabeça no espelho e o faz quebrar, o assassino corre em direção a ela, no momento em que ele vai enfiar a faca em Lilo ela se abaixa e ele enfia na cômoda, Lilo se vira e corre para a porta, ela tenta abrir, mas não consegue, Gabriella e Kerry ficam gritando e chorando vendo o ataque contra Lilo, Carol chega aflita no quarto de Gabriella, ela corre até elas e olha para o quarto de Lilo, ela vê a cena de Lilo correndo e logo atrás passa o assassino, Carol da uns passos para trás com a expressão chocada, ela a partir dali sabia que tudo estava acontecendo novamente, o assassino esta de volta, Carol sem pensar muito sai correndo do quarto.

- AJUDEM, NÃOOOO, LILO – Gritam Kerry e Gabriella, desesperadamente.

Lilo é jogada contra a porta, em seguida o assassino enfia a faca em suas costas, Lilo grita enquanto o ataque ocorria, ele retira a faca e enfia novamente, ao retirar ele a joga fortemente na cama e a esfaqueia na barriga, Carol sai correndo de casa.

- Lion, Rey – Chama Carol, desesperada.

Ela chega na calçada, eles não estavam lá.

- LILO NÃOOOO – Grita Gabriella.

Carol olha para os lados.

- Merda.

Carol corre em direção à casa de Lilo, o assassino continua a enfiar a faca brutalmente na barriga de Lilo, ela cuspia sangue, seu quarto estava todo respingado de sangue nas paredes, ele continua a enfia a faca e puxa para baixo, rasgando a barriga de Lilo, Carol chega à casa de Lilo e tenta abrir a porta, no entanto estava trancada, Carol sai e olha para cima, ela vê que o ataque continua, Carol pega o jarro de flores na calçada e o taca contra o vidro da porta, o assassino olha para Gabriella e Kerry gritando e chorando, ele pega o corpo de Lilo segura à cabeça dela e quebra a janela, ele põe a metade do corpo de Lilo para fora da janela e a vira para que Gabriella e Kerry pudessem observar. Gabriella segura o braço de Kerry e saem correndo do quarto, o assassino pega o corpo de Lilo o joga na cama, Carol entra na casa e sobe a escada correndo, ao vê a porta aberta ela diminui os passos, Carol olha para os lados e entra no quarto, ela se depara com o quarto todo respingado de sangue, ao olhar para cama vê Lilo com o corpo cheio de sangue com suas tripas para fora, na mesma hora Carol se vira, segura na parede e desce chorando.

O celular de Lilo toca, Carol olha par ao lado, ela se levanta e o atende.

- O que? – Pergunta Carol, ofegante.

- Bem vinda de volta Carol, isso foi uma prévia dos próximos acontecimentos.

- E porque você não mostra logo sua cara? Porque não me enfrenta logo? Não tem coragem? – Pergunta Carol.

- Ah, pobre Carol, você pensa que tudo isso é sobre você... Que ainda é a estrela, a principal, tsc tsc.

- Isso não é uma droga de filme – Diz Carol.

- Mas será.

- São pessoas inocentes – Diz Carol.

- Poupe-me do sermão Carol, você tem feito bem o seu papel... Mas e a cidade que você deixou para trás? Eu tenho planos para você Carol... Eu vou cortar suas pálpebras para que você não possa piscar quando eu for esfaquear todo o seu rosto... Você só vai morrer quando eu quiser que você morra, Carol! Nenhum momento antes e até lá... Vai sofrer.

O assassino desliga, Carol com seus olhos cheios de lágrimas olha para o celular.

- Carol? – Chama Gabriella.

- Gabriella? – Diz Carol, ela sai correndo do quarto – Fique bem ali.

- Ela esta...? – Pergunta Gabriella.

- Não olha, está bem? – Diz Carol.

- Ela falou que você era o anjo da morte – Diz Gabriella, chorando.

De repente o assassino sai da porta da frente.

- GABRIELLA – Grita Carol.

- AHH – Grita Gabriella.

Carol a empurra para trás, no entanto Gabriella levanta o braço e o assassino lhe corta, Carol para defender a prima se joga em cima do assassino, eles caem pela escada, Carol se levanta, o assassino a joga contra parede.

- AH! – Grita Carol.

Ela olha para frente e segura o quadro, Carol se vira e bate com o quadro no assassino, batendo tão forte que o quebra, Carol tenta correr, o assassino segura seu pé e a faz cair, ele rapidamente sobe em cima de Carol, ela segura a mão do assassino que apontava a faca para seu peito.

- Não – Diz Carol.

Carol põe o pé na barriga do assassino e o joga para trás, eles caem pela outra escada, Carol olha para o lado e o assassino estava se levantando, Carol arregala os olhos e lhe chuta, ele cai no chão e rapidamente se vira, Carol se levanta e taca um jarro de flores no assassino, ele cai no chão. Logo em seguida chega Lion e Rey armados.

- O que houve? – Pergunta Rey.

- Ele esta ali – Diz Carol, apontando para trás andando em direção a eles.

- Onde ele esta? – Pergunta Rey.

Carol se vira e não havia mais ninguém ali, apenas a porta dos fundos aberta.