Momentos de Percy J. e Annabeth C. [Em Revisão] escrita por Nicolle Bittencourt
Notas iniciais do capítulo
Leitores queridos, posto mais um capítulo, que ao meu ver, é ma-ra-vi-lho-so!
Espero que gostem!
Beijoos!
Percy’s POV
— Bem, é aqui, Percy. - disse minha mãe - Apartamento 805!- disse apontado para porta a direita.
— Vamos lá!
Fomos em direção à porta.
Toquei a campainha. Minha mãe olhava para porta como se esperasse que um monstro saísse de lá, afinal, já sabia que coisas assim costumavam acontecer comigo. Aquela pessoa generosa demais e legal demais, na maioria das vezes era um monstro. Bem, tenho vários fatos da minha vida que poderiam confirmar isso.
Já eu estava preocupado com Annie, e a demora de quase um minuto para abrir a porta só aumentou meu desespero interno.
Uma moça bonita abriu a porta.
— Olá! Sejam bem-vindos!- disse alegremente- Você deve ser Percy! E esta deve ser a Srª Jackson! – agora ela apertava nossas mãos- Sou Sarah Lembert, podem entrar.
Sarah nos guiou para dentro de seu enorme apartamento.
Cara! Esse era o apartamento dos sonhos de qualquer ser no mundo! Tudo do bom e do melhor.
— Que bom que vieram lanchar conosco!
Lanche? Eu não queria lanchar, eu havia ido ali ver minha namorada.
— Nós não viemos lanchar Srª Lembert. Nós viemos ver Annabeth. - disse um pouco confuso.
— Eu sei... – falou baixinho – Mas assim fica mais social! E, por favor, me chamem de Sarah. Ok?
— Ok!- dissemos eu e minha mãe em uníssono.
Será que aquela mulher era mesmo médica? Só se fosse psiquiatra. Isso justificaria o fato de ela ser... louca.
— Onde está Annabeth?- pergunto minha mãe
— Está com Bryan, já devem estar vindo para sala. Ah! Ali estão eles!
Segui o olhar de Sarah, e vi uma cena que não me agradou em nada.
Não sei muito bem o que esperava encontrar, só não sabia que veria Annie cheia de pequenos machucados, num lindo vestido azul, com os cachos caindo como uma cascata, com a perna quebrada numa tala, sendo segurada pela cintura por um garoto.
Na hora eu estava tão zangado... Não, enciumado, que pensei que iria explodir o encanamento do prédio de Sarah Lembert. Mas antes que pudesse fazer qualquer coisa, Annabeth olhou para mim e se soltou do outro cara, vindo então na minha direção. E por mais que eu pudesse estar querendo explicações do que vi, precisava tomar Annie nos meus braços e saber que estava bem.
Ela começou a tentar se apoiar em algum lugar para que pudesse vir até mim, no entanto isso não era preciso, pois eu já corria em sua direção.
Abracei Annie e beijei-a. Beijei-a de uma forma apaixonada e doce, ela retribuiu o beijou na mesma hora, e me abraçou fortemente.
Nos separamos ao lembrar que tinham mais pessoas em volta.
Olhei-a nos olhos.
— Você está bem?
— Sim! E ainda melhor agora que você está aqui. - disse me abraçando novamente.
Alguém na sala pigarreou.
—Desculpe atrapalhar essa linda cena, mas... Annie e Bryan precisam de néctar e ambrosia. – Sarah disse em tom profissional.
— Estão aqui, Sarah. – disse mamãe entregando a bolsa com o néctar e com a ambrosia.
— Obrigada, Sally! – disse doutora enquanto pegava a bolsa.
Sarah andou pela sala, mandou nos sentar.
Minha mãe falou com Annabeth, e abraçou-a de modo que pensei que fosse sufocá-la.
Sentamos de tal forma que, eu fiquei ao lado de Annabeth (segurando sua mão), minha mãe sentou a nossa direita um pouco afastada, e o outro garoto se sentou a esquerda de Annie.
O garoto chegou mais perto de Annie e disse:
— Não vai me apresentar o seu namorado?
Annie virou-se para ele.
— Ah sim! Bryan, este é Percy Jackson, meu namorado. E Percy, este é Bryan Harpper, o meio-sangue que te falei.
— Oi!- dissemos quase ao mesmo tempo.
— Bryan, Annie, bebam o néctar e comam a ambrosia, por favor!
Os dois obedeceram a Sarah. Mas o garoto, o tal de Bryan, parecia meio incerto sobre os alimentos divinos, como se estivesse com receio do gosto que teriam.
Instantaneamente os machucados de Annie e do tal de Bryan foram desaparecendo. Pareciam transbordar saúde.
— Ótimo! Prefiro os dois assim, sem arranhões. - disse Sarah.
— Eu também! – disse minha mãe.
Annabeth parecia quase perfeita, não fosse por sua perna ainda enfaixada. Já Bryan, parecia em choque pelo fato de não ter nenhum arranhão mais em seu corpo.
— Eu sei que isso pode parecer meio assustador, mas o alimento dos deuses pode nos curar se nos dado em pequena quantidades, sabe? Já que somos metades divinos. - disse Annabeth enquanto o lançava um olhar compreensivo — Você está se sentindo bem, não é?
Ele assentiu, ainda meio abismado com sua cura rápida.
Ignorando-o. Olhei para a perna esquerda de Annie. Ela reparou
— Tem ferimentos que o alimento dos deuses não cura completamente. Talvez eu tenha que ficar com a tala até amanhã. -disse apertando minha mão — Não se preocupe, está tudo bem!
— Ela tem razão Percy, talvez seja necessário manter a tala até amanhã, só por precaução.
Assenti com a cabeça. Ficamos uns cinco minutos em silêncio, só minha mãe e Sarah conversando.
— Posso falar com você um minuto, Percy?- disse Annie no meu ouvido.
— Claro. - respondi, reagindo ao som de sua voz.
Fomos até a varanda. A vista era linda, mas não dei muita bola.
— Percy, você quase não abriu a boca desde que chegou.
Olhei para Annie.
— Talvez porque quando eu cheguei você estivesse sendo agarrada por um garoto.
Annabeth revirou os olhos.
— Percy, eu nem conseguia andar sozinha, o Bryan simplesmente me ajudou. Além do que ele é meu amigo.
Espera aí! Amigo?
— Annie, você conheceu o cara agora. Como você pode dizer que ele é seu amigo?
— Talvez pelo fato de ele ter salvo minha vida! E qual o problema de dizer que é meu amigo? Quando você conheceu a Rachel disse a mesma coisa!
Annie bateu o pé.
— Ok! Você está certa! Mas eu não vou deixar ele ficar dando em cima de você.
Annie riu e me abraçou.
— Você fica lindo com ciúmes!
Tive que rir.
— Você com ciúmes fica uma fera!- disse gargalhando
Annie quase me bateu.
— E te beijando, o que eu fico?- disse passando os braços em torno do meu pescoço
— Fica tudo perfeito!- disse beijando seus lábios docemente.
O beijo foi ficando mais urgente. Nos afastamos ao mesmo tempo.
— Isso foi... – Annie começou a dizer
—... Incrível!- completei.
— É!- Annie estava ofegante – Vamos nos controlar, ok?
— Ok! – disse olhando-a fixamente.
— Para, Percy! Presta atenção! Tenho um assunto muito importante para te dizer. - Annie olhou para paisagem.
Abracei-a por trás.
— É sério, Percy!- ela se virou para mim. – É sobre Bryan. - Annie sussurrou.
Suspirei
— Já não falamos sobre esse assunto ainda pouco?
— Não é isso, Percy! Ele é um semideus poderoso.
Franzi as sobrancelhas quando ela deu ênfase na palavra "poderoso".
— Você acha que ele um filho dos três grandes?
— Tenho certeza, o ciclope disse isso.
— Ciclope? Que ciclope?
Annie suspirou.
— Vamos! É melhor eu começar do início.
Annie pegou minha mão e me conduziu de volta à sala.
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