Realizando Meu Maior Desejo escrita por YinLua


Capítulo 25
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

É, depois de quase um ano, voltei a postar essa fanfic.
O motivo foi que decidir terminar de vez com ela logo. Não, ela ainda não foi finalizada. Talvez mais uns quatro ou cinco capitulos e acaba.
Quem ai ainda se lembra da fanfic? Porque, pra ser sincera, nem eu lembrava de alguns fatos dela e tive que voltar várias vezes aos capítulos anteriores para escrever algo coerente.
Notarão a mudança de escrita, ortografia e até na descrissão. É, foi assim que minha escrita evoluiu nesse meio tempo. Vou limpar meu HD, excluir coisas desnecessárias e procurar terminar minhas fics que estão há tempos paradas.
Ah sim. No tempo em que tive que reler essa fanfic, reparei em várias coisas em que deixei passar e que foi uma idiotisse ter feito. É, já tenho solução para a maioria delas. Por exemplo: quando o Draco apareceu passado, ele estava com Crabbe e Goyle, correto? Mas como, já que o Crabbe morreu na sala precisa? É... Ele ressucitou dos mortos.
Encontrei um monte de outras falhas também, e cada vez mais tive vontade de me bater por ter escrito coisas que mais pareciam estúpidas do que outra coisa. Mas... Estou tentando terminar a fanfic com estilo e fechar coisas que estão em aberto nela.
Bom... Era iso.
Boa leitura, e até a próxima.
Beijos,
Lu.



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A gravidez de Lily foi comprovada. Ela, no dia seguinte ao seu “ataque”, tinha ido a enfermaria e pedido a enfermeira, Madame Pomfrey, para fazer um teste de gravidez. A madame aceitou e o fez; deu positivo, ela disse que a garota estava gravida de um mês e algumas semanas, talvez duas. Lily, como já esperava por seus sintomas, não desmaiou, apenas sorriu, agradeceu a enfermeira e foi até James, para lhe contar a noticia. Arrastou-o até a Sala Precisa e deu-o a noticia.

Ele ficou bastante feliz, teria um filho da mulher que ele mais amava no mundo! Ele contou-lhe a reação de Harry ao ficar sabendo da noticia na noite passada, e Lilian ficou com um sorriso feliz o dia inteiro. Harry, com uma tremenda felicidade em si, foi destruir as horcruxes que pegara junto com o resto no Gringotes. A energia alegre que desprendia dele, era como se fosse um escudo que o pedaço de alma de Voldemort não pudesse ultrapassar.

A barriga de Lilian só começou a aparecer no terceiro mês, um mês e duas semanas, mais ou menos, depois que Lilian o contou. James e Harry estavam todos bobos, a ideia de ter um filho, ou irmão, no caso de Harry, os animava. A barriga de Lilian estava mais durinha e redondinha, não dava para se notar com o uniforme largo.

No natal, que foi na casa dos Potter e antes do terceiro mês, James e Lilian passaram-no juntos, com seus amigos e familia. Seu pai e sua mãe haviam morrido no ano anterior, em 1977, então, ele ficava em casa sozinho nas férias. Quer dizer, exceto pelos Marotos, ou parte deles, já que Peter só fora apenas duas vezes, nos dois primeiros anos da escola. Foi um natal especial e divertido, ainda mais para Harry, que estava junto de sua verdadeira família.

Naquela semana, o quarteto foi atrás da próxima horcrux. Era o Anel de Marvolo. Ele estava na casa da família Servolo. Harry falou que não era para tocar nele, por causa da maldição que ele tinha. Eles conseguiram sair sã e salvos, daquela mansão e voltar para a dos Potter. Destruiram juntos as três horcruxes que estavam na posse deles: o Anel de Marvolo, o Diario de Tom Riddle e a Taça de Hufflepuff.

Ao voltar para Hogwarts, a barriga de Lilian estava um pouco evidente, já que ela era magra, mas o uniforme escondia perfeitamente, pois era bem leve e solto, não marcando sua silhueta. James não podia estar mais bobo ou mais feliz. Tinha sua ruivinha para si e, agora, estava formando uma família com ela... Faria de tudo para que pudessem ser felizes; ele, ela, o bebê, e Harry.

Passou a mão pelo cabelo, sentindo seu peito aquecido. Aqueles pensamentos lhe traziam, de certa forma, paz. Seus óculos penderam por seu nariz, então ele os empurrou para cima, ajeitando-os na sua linha de visão. Seus cabelos espetados penderam, atrapalhando sua visão preciosa da ruiva ao seu lado, adormecida. Deu um pequeno e sincero sorriso, tirando os fios lisos e macios de seu rosto.

Estavam na sala precisa, onde tinham passado a noite. Estavam noivos... Ele tinha pedido ela em casamento na noite de natal. Muitas pessoas poderiam considera-los jovens para um compromisso mais sério, mas o que Harry viveu, quantas vezes ele escapou da morte, dizem o quão jovem ele é. E a amava; Gina sempre estivera a seu lado, como amiga ou como namorada e amante.

- Amor... – escutou um murmúrio sair dos lábios de sua amada, seguindo de um leve movimento. Ela estava acordando.

Esperou a menor terminar de se mexer e abrir os olhos, para, então, sorrir-lhe, abraçando-a. Enterrou seu rosto na cortina de cabelos vermelhos, aspirando o cheiro que dali desprendia. Cada vez que fazia isso, tinha certeza que queria passar anos com aquele cheiro, aquela pele, aqueles olhos ao seu lado. Se casaria com ela, não importava o que acontecesse. Viveria para sempre com ela. Por toda sua eternidade, não tão eterna assim.

- Bom dia, minha ruivinha... – deu um sorriso, lhe dando um simples selinho. Capitou alguns pontos avermelhando rapidamente nas bochechas da parceira e deu um risinho leve. Ela tinha corado por aquele simples gesto.

Não importava quanto tempo passasse ou deixasse de passar, nunca deixaria de amá-la, e aquilo era uma certeza.

- Bom dia, Potter. – a ruiva, para encobrir a pequena onda de vergonha que passou por si, deu um sorriso matreiro, como quem indica que vai aprontar algo. Esgueirou-se para cima do moreno, deitando completamente por cima dele e enlaçando seus braços em torno do pescoço do míope.

- Estamos animados esta manhã. – brincou o Potter, passando seus braços pela cintura da ruiva, os aproximando ainda mais, quase fundindo seus corpos.

- Sim... Estamos animados. – ela sussurrou, aproximando seus rostos.

Dava para sentir a respiração um do outro, seus peitos subindo e descendo, seus olhos conectados. Seus narizes se aproximaram, cada um perdido em seus mundos. O moreno fechou os olhos, sentindo o nariz pequeno e fino da namorada roçar mais uma vez no seu, sendo seguido por seus lábios macios e tentadores. Tão rápido quando esse contato veio, ele se foi. Ela tinha se levantando.

- Agora temos que estar animados no salão principal. – a ruiva disse calmamente, quando recebeu o olhar de leão machucado na chuva do moreno. Pegou suas roupas e se encaminhou para a porta que a sala havia materializado: o banheiro.

O moreno apenas ficou olhando-o com a mesma expressão, antes de ir atrás da ruiva silenciosamente com um sorriso no rosto.

---***---

A pequena bolinha de outro abria e fechava, e logo era presa novamente pelas mãos do loiro jogado na cama. Era pega, solta por cinco segundos e – antes que pudesse abrir as asas completamente – era capturada novamente. Esse ciclo se repetia por minutos a fio.

Ele estava perdido completamente em pensamentos. Seus pensamentos sempre desviavam para uma única pessoa: Hermione Granger; a morena que invadia seus sonhos, objetivos, ações e coração. Se não fosse ela, duvidava de que soubesse que ainda tinha um coração. Ele tinha certeza: se Hermione Granger não existisse, ele não seria nem sombra do que era. Não seria ele.

Passou distraidamente a mão livre no rosto, parando nos lábios e fechando os olhos. Ainda podia sentir a pressão dos lábios da castanha contra os seus, o gosto e a textura deles... Sentiu seu coração palpitar mais forte e no momento seguinte algo chocou-se contra sua testa, deixando uma dor aguda para trás. Abriu os olhos rapidamente. O pomo de ouro...

Deu um sorriso de lado; só ela para lhe fazer agir estupidamente, como esquecer que estava brincando com um pomo de ouro e deixa-lo cair em cima de si. Pegou rapidamente o pomo antes que ele fugisse e fosse impossível acha-lo novamente, e sentou-se na cama.

Olhou ao redor. Era estranho estar em um dormitório que parecia o seu, mas que não era o seu. De certa forma, sentia falta dos dois idiotas que moravam junto com ele no dormitório e sempre davam um jeito de o irritarem inconscientemente. Deu um pequeno sorriso; ainda era humano, afinal. E tinha esse pensamento graças à castanha nascida trouxa. Ele realmente precisava a agradecer qualquer dia desses.

Franziu a testa levemente, se dando conta de um fato que estava em sua cara há meses: Crabbe e Goyle não estavam mais ali. Não só no dormitório improvisado deles, mas por Hogwarts. Desde o dia em que encontrou o trio de ouro não havia mais visto eles. Será que...? Não, pouco provável, riu um pouco nervoso pela alternativa de que talvez estivessem mortos. Mas, poderiam simplesmente ter voltado pro tempo deles naquele dia.

Será...?

- Acordado pra vida, Draquinho? – uma voz divertida veio da porta. O loiro apenas virou seus olhos até lá, sabia de longe quem era.

- Já disse pra não me chamar assim, Blás. Me lembra a Pansy. – fez uma careta leve. Jogou certeiramente o pomo em sua mão em direção a seu amigo, como se ele fosse um alvo e o pomo um dardo.

- Oras, exatamente por isso que eu te chamo assim. Se ela não está aqui pra te irritar, - pausou um segundo para pegar o pomo jogado em si. Deu um sorriso de canto. – quem sou eu para te deixar livre de algum irritante? Nesse caso, o seu irritante pessoal sou eu.

- Ah sim. Deveria ter concluído algo do tipo. – revirou os olhos. Riu levemente. Blaise era seu melhor amigo desde pequenos, ele o conhecia como ninguém e vice-versa. – Então, Zabine... O que me diz sobre o sumiço de Crabbe e Goyle?

- Ah. – fez o mais alto, com descaso na voz. Se desencostou da porta e pulou em sua cama, confortavelmente. – Eles voltaram. – sua voz foi abafada pelo travesseiro, onde seu rosto estava enterrado.

- Quê? – Draco franziu a testa, tentando compreender o que o amigo tinha dito. – Fala direito, Zabine.

- Eles voltaram. – repetiu, tirando o rosto do travesseiro e olhando diretamente para Draco.

- Voltaram? – repetiu, confuso.

- É, seu idiota! Voltaram pro futuro, pro nosso tempo. – Blaise explicou, meio sem paciência. Ele podia ser inteligente a sua medida, mas tinha vezes que seu amigo conseguia ser mais burro que uma lesma que ia atrás do sal.

- Ah. – Draco fez, ignorando a ofensa do moreno. Pensou um pouco. Por que será que eles tinham voltado pro tempo deles sozinhos? Será que encontraram a fonte novamente e desejaram voltar? Ou poderia ser por que houvesse algum limite de tempo... Não, essa ultima alternativa tinha sido uma besteira – se fosse isso, eles não estariam mais ali. Então...

Como e por quê voltaram?

---***---

O lápis batia calmamente em seus lábios, enquanto seu dedo indicador enrolava sem pressa um dos cachos de seu cabelo. Sua mente trabalhava cada vez mais rápida e empenhada a ter uma ideia à lá Hermione Granger. Precisava pensar em algo. Faltavam apenas duas...

Suspirou, cutucando sua comida que estava ao lado do caderno trouxa cheio de anotações que portava. Estava no meio do café da manhã tentando pensar em algo para pegar a penúltima horcrux. Mas... Parecia que simplesmente não havia mais nada a ser feito, apenas o jeito... Tradicional.

Mas... Tinha que ter pelo menos algo! Algo que ajudasse na entrada e ocasional fuga deles da caverna dos inferis... Mordeu o lábio, descansando o lápis em cima do caderno, avaliando-as mais uma vez. Deve ter deixado passar algo, não era possível.

Talvez... Talvez a única maneira seja repetir o que Harry e o Diretor Dumbledore tinham feito da ultima vez... É, talvez.

Hermione deu um pequeno sorriso.

Iriam repetir aquilo.


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Notas finais do capítulo

E então? Capítulo bom o suficiente para uma boa volta da fanfic? E ah sim, antes que me esqueça, irei excluir os vários capitulos-avisos que há aqui, sim?
O cap merece reviews? Ou até uma recomendação pra animar a autora... É, eu sou cara de pau; demoro anos pra postar e ainda peço uma recomendação, tsc.
Bom...
Beijos, galera. Obrigada por terem lido o capitulo.
Lu.