Antigos Sentimentos escrita por Annie Chase


Capítulo 18
Unico lugar.


Notas iniciais do capítulo

Desculpa demorar para postar, é que eu estou numa viajem (de novo) mas dessa vez achei um lugar para postar, o proximo cap vem logo e posso dizer que vai ser cheio de surpresa e que vocês vão rir muito, desculpa demorar par responder aos reviews também, como eu disse estou fora de casa, mas não vou parar de postar.



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Pov: Autora.

Eles ainda não conseguiam olhar na cara um do outro, as coisas estavam estranhas desde o encontro com os pais, ele queria fazer dezenas de perguntas para ela e ela queria jogar tudo na cara dele, mas ambos sabiam que aquele era o pior momento que teriam para armar uma confusão. Estava indo para o lado errado e agora tinham de mudar totalmente o plano de ação, se é que existe um.

Ela não podia negar que estava morrendo de raiva dele, na verdade estava com raiva de tudo, de Rachel estar perto, de ele parecer muito bem perto dela e de principalmente dele poder olhar nos olhos dela, com aquela cara e olhar de anjo como se o passado fosse só mais uma mera lembrança sem precedentes e que tudo que eles viveram não passou de um borrão para eles. E para ela, aquilo se tornava mais difícil á cada segundo. Mas estava escondendo, não muito bem, mas sua atuação era digna de um óscar, por melhor atuação de “estou bem com tudo que está acontecendo”.

Ele por outro lado, descobrira que o silêncio poderia ser seu melhor amigo, andando junto á ela de volta para a lanchonete onde ambos haviam largado os outros, estavam praticamente correndo, sem falar uma palavra, mesmo depois de tanto tempo ele ainda sabia com era o jeito dela, sabia quando ela estava processando todas as informações, podia quase ver o cérebro dela trabalhando á mil por hora. Mas ele ao menos estava um pouco mais tranquilo sabendo que a filha estava em um lugar conhecido, e por que não dizer mais agradável que o mundo inferior.

Eles finalmente estavam perto da lanchonete, todos estavam caminhando para perto deles, podia ver a cara de preocupação de Thalia, com certa por ver o rosto ainda vermelho de Annabeth. Antes que qualquer um pudesse falar algo ou perguntar, Annabeth tomou à dianteira, ela sempre sabia da forma dela, como interver em uma situação e surpreender á todos. Logo que estavam todos um pouco mais próximos eles praticamente gritou:

-Entrem no carro, agora. Vamos ter que mudar as coisas aqui!

Antes que Percy pudesse entrar no banco de motorista de seu carro, ela logo se colocou na frente com um olhar confiante e disse:

-Eu dirijo dessa vez. –ela pegou as chames da mão dele, deixando-o sem palavras, tendo como alternativa entrar no banco do passageiro.

-Annie, o que está acontecendo? –Perguntou Thalia.

-Mudamos os planos, Helena não está mais no mundo inferior. –ela disse rapidamente.

-Onde ela está agora? –foi à vez de Nico perguntar.

-Em Montauk. Estamos indo para lá agora, provavelmente só vamos chegar amanhã.

-Estávamos indo para o lugar errado... –disse Rachel.

-É.

E com esse último comentário, Annabeth realmente surpreendeu mais do que deveria, com uma manobra digna de um profissional, virou o carro que seguia para frente para o lado, deixando as marcas dos pneus no chão e fazendo com que todos dentro do carro gritassem e se chocassem contra a janela.

-Você é doida? –Gritou Rachel.

-Pensei que não tinha que avisar para colocar o cinto de segurança. –ela riu irônica.

-Você está bem, querida? –perguntou Nico, fazendo Thalia corar.

-Estou e você?

-Vou viver.

O resto da viajem foi num tanto silenciosa, depois de todos –com medo de Annabeth –colocarem o cinto de segurança, claro.

Longe daquele carro...

Três velhas senhoras estavam num pequeno chalé com uma linda garotinha que segurava um pequeno objeto em suas mãos, uma concha, que as velhas não podiam tacar. Uma artinha digna de Atena. Toda vez que uma das bruxas tentava pegar a concha, ela queimava a mão daquele que ousar tirar o objeto de Helena. Enquanto não houvesse o eclipse, nenhum monstro poderia tocar a menina, era a regra sagrada, desde os tempos antigos, a criança “errada” deveria se manter bem e perfeitamente conservada até a hora do sacrifício, que fará de quem o realizar extremamente poderoso.

Helena ainda tinha medo, estava dessa vez livra, mas algo a impedia de fugir do chalé era algum tipo de magia, tinham guardas vigiando-a noite e dia, mas como nenhum deles poderia de fato toca-la, em tese, estava em segurança. Mas as coisas começaram a se agravar para ela, além do fato de que á cada dia as saudades da mãe e dos tios aumentava, ela se sentia mais fraca. Apenas queria voltar para caso, ou ao menos sentir a brisa do mar. Desde que chegara ali, podia sentir o mar revolto, ondas atingiam o chalé, se tudo não fosse tão estranho, poderia jurar que algo ou alguém não tinha gostado nada de ter a bruxas por perto.

Quando se sentia muito sozinha, a menina abria a concha e observava o que tinha dentro, lhe dava força e às vezes durante a noite, ela podia ouvir a mulher do seu sonho falar com ela, era sempre a mesma mensagem, mas ela não cansava de ouvir, depois de um tempo, se tornou um dos únicos motivos que ela tinha para acordar pela manhã e não desistir.

“Não tema pequena criança, á de chegar a hora do teu resgate e de consagração do teu poder, fique firme e aguente mais um pouco. Você não sabe o quanto é especial.”  

De volta ao carro...

A vaca ruiva, como pensava Annabeth falava para todos, que estava feliz por ajuda-los, achava que depois de largar a função de oráculo, não poderia mais ter contato com o mundo meio-sangue. Mas agora estava lá. Lá pelas tantas, Annabeth já não aguentava mais ouvir a voz dela em sua mente. Não apenas porque era irritante, mas porque lhe lembrava de que foi depois que a mesma deixou de ser o oráculo do acampamento que sua vida começou a perder o sentido e seu castelo de cartas desmoronarem com o primeiro vento que se julgava forte. Não eram boas lembranças, durante muito tempo, Annabeth apenas se manteve firme por causa de Helena, sem a ajuda de Thalia e Nico ela nunca poderia ter passado por aquelas coisas.

Horas depois, estavam todos cansados e com sono, Annabeth estava quase dormindo ao volante, o que lhe dizia que era a hora de parar, ninguém mais naquele carro teria condições de guiar o carro. Tinham de para parra dormir. Infelizmente, só havia um lugar em 30 km que podiam parar... Um motel!


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Notas finais do capítulo

Deixem reviews, e calma que eu lebro que coloquei a fic para 13 anos... Então...