I Think I In Love escrita por BleachFanMax


Capítulo 30
Capítulo 27- Dias Que Não Queremos Lembrar


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal!!!!
Td blz? Gomem pela demora, eu não tive tempo de escrever direito, então...
Gente...viciei completamente em Vocaloid....E me apaixonei pelo meu loirinho, Len....Ele é tão lindo...sexy...*baba*
Bem...Boa Leitura!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/142000/chapter/30

Fomos andando até a sala, de mãos dadas. Olhei de lado para a Kia e ela ainda estava corada e com o olhar distante. Ela estava sorrindo. Não pude deixar de sorrir, essa menina é linda demais!  Ela de repente volta da viajem e me vê sorrindo bobo.

- Porque você tá sorrindo? – Olho pra ela.

- Tava olhando pra você. – Ela me olha confusa.

- Pra mim? Porque pra mim? – Eu sorrio.

- Você ainda está corada...- Ela poem a mão no rosto.

- Sério? Ah, não, vão pensar besteira disso.... – Eu olho pra ela levantando a sobrancelha.

- E desde quando vc se preocupa com isso? – Ela me olha, ainda mais vermelha. – Você fica linda assim, Kia... – Ela sorri.

- Você já disse isso umas vinte vezes Ichi...- Ela se aproxima de mim.

- E você não gosta? – Agarro ela e a puxo mais perto, encostando ela na parede, com as nossas testas encostadas.

- Claro...como não iria? – Sorrio e a beijo. Nós beijamos até ficarmos sem ar. Quando solto seus lábios, ela sorri de olhos fechados.

- Ichi...não deveriamos estar na sala? – Ela pergunta.

- Sim, deveriam faz 1 hora....- Ouço uma voz responder e solto a Kia, muito vermelho. Ishida está parado no corredor, com seu sorrisinho ironico. – Desculpa atrapalhar vcs...pareciam muito ocupados...

- Cla-claro que na-não....Estavamos fazendo na-nada....

- Nada? Não parecia nada. Vocês estavam agar-

- RUKIA VAMOS PRA SALA? – Gritei me virando pra ela, que me olhava assustada.

- Si-

- OK, ENTÃO VAMOS..- Pego-a pelo braço e a puxo, deixando o Ishida sozinho. Sinto meu rosto ainda quente e levo a Kia até a sala. Chegando lá, Inoue, Chad e meu pai nos olham curiosos. Ishida olha pra gente com um sorrisinho. Kia desvia o olhar.Vontade de tirar o sorriso da cara dele...

- Porque demoraram tanto? – Eu coro e ponho a mão na cabeça.

- A ge-gente tava...tava

- Cuidando do Kiichi! – Rukia grita.

- ISSO! Cuidando dele, cuidando dele! – Meu pai olha para mim e para a Kia.

- Hum....Então...estavam cuidando dele,né? – Ele pergunta.

- Sim, a gente tava.

- Então, porque a Rukia-chan está toda vermelha? – Eu paralizo no lugar, engolindo seco.

- Po-Porque..tava quente o quarto... – Suspiro aliviado por dentro.

- Então po-

-CHEGA DE INTERROGATÓRIO NÉ?  VAMOS CONVERSAR, NÃO ACHAM MELHOR? – Gritei.

- Mais a-

-SOBRE OUTRO ASSUNTO, OUTRO ASSUNTO! – Gritei. Meu pai não parecia convencido.

- Ok, ok...Então, porque demoraram tanto pra mandar notícias? – Sentei no sofá, com a Kia do meu lado.

- Aconteceu...coisas ruins, pai. – Falei baixo. Meu pai me olhou estranhando a minha voz. O rosto da Kia entristeceu com a lembrança.

- Que tipo de coisas? – Respirei fundo e olhando para a Kia, e vendo a sua cara tensa e amendontrada, me senti muito mal por ter que fazer ela passar por tudo aquilo de novo.

- Bom....eu sofri um acidente sério e acabei indo para o hospital...o resto eu não lembro, pois passei umas duas ou tres semanas desacordado. A Kia cuidou de mim esse tempo todo.... – Peguei a mão dela.

- Rukia-chan,voce lembra como foi? – Ela olhou pra ele, e pude ver seus olhos sem brilho nenhum.

- Sim...umas duas semanas...foi horrível...eu pude sentir no osso o medo de perde-lo, de ficar sozinha  no mundo, sozinha em um país que eu  não conhecia, sozinha... – Ela diz, e eu aperto sua mão.

- Ele sofreu o acidente umas semanas atrás. Logo após ele foi levado para o hospital e....e.... – Me surpreendi quando ela começou a chorar e a tremer. Ela botou as mãos no rosto.

- De-de-desculpe...na-não posso...na-não que-quero lembrar...nao consigo, não consigo... – Ela pula em mim, escondendo o rosto e chorando. Eu a abraço, comovido.

- Desculpa Kia, ter que te falar daquilo... – Ela soluçou e fez que sim.- Pai, vou acalmar ela, já volto. – Ele fez que sim. Levantei do sofá, carregando ela, que chorava baixinho. Entrei no quarto e a deitei na cama. Ela não chorava mais, mais seu rosto estava pálido.

- Rukia eu....desculpe...me desculpe...- Ela me olhou. Seus olhos estavam escuros e ela tentava sorrir.

- De-desculpa eu Ichi...Eu...eu..- Ela falava com a voz embargada. Eu deitei do seu lado, a abraçando.

- Calma meu amor...vc não precisa ficar assustada...Foi um erro meu ter feito vc falar...me desculpe.- Ela voltou a chorar, baixinho, até que ela só murmurava desculpas sem parar. Quando vi, ela já dormia. Sorri, beijando sua testa e levantando da cama. Fui até a sala, aonde fui recebido por olhares preocupados. Me sentei no sofá.

- Como ela está?

- Ela dormiu...Foi só que pra ela é dificil lembrar daqueles dias. Ela que sofreu e vivenciou tudo. Ela deve ter ficado muito tramautizada. – Meu pai suspirou.

- Deve ter sido dificil pra ela...passar por aquilo sozinha...- Eu suspirei.

- Se eu não tivesse parado no meio da rua na frente do maldito caminhão....Nada disso teria acontecido. Nada disso.

- Você não precisa se culpar...acidentes aconteçem é inevitável! – Passei a mão pelo cabelo, sentindo a angústia crescer.

- Esse eu poderia ter evitado pai. Esse eu podia. – Ele suspirou.

- Bem, vamos falar disso depois. Inoue-chan, pode ir ver se o jantar já está pronto? – Ela fez que sim e levantou correndo. Ele se aproximou de mim, olhando a janela.

- Se culpa não vai te fazer sentir bem. Nem a Rukia-chan iria querer isso, filho. O que vocês tem que fazer é esqueçer o que passou e cuidar da vida de vocês e de seu filho. – Ele disse, acendendo um cigarro. Olhei pra ele.

- Pai...você tá fumando porque? Você não tinha parado? – Ele deu de ombros, dando uma baforada.

- Vontade de fumar, só isso...

- Você já tava fumando esse tempo todo né?

- Sim.... – Bufei.

- Afff...só não me arranja de ficar doente, velho. Acabei de sair do hospital e não to querendo voltar... – Ele deu de ombros. Me levantei e fui até o quarto ver a Kia. Seu rosto estava levemente corado e ela dormia profundamente, e parecia mais tranquila agora. Me sentei na cama, segurando sua mão. Acabei deitando na cama, olhando pro teto.

“ Você não precisa se culpar...acidentes aconteçem é inevitável!

 Claro que ele diz isso, não foi ele que deu uma de idiota e parou no meio da rua....

Se culpar não vai te fazer bem. Nem a Rukia-chan iria querer isso, filho.

A Kia teve um ataque nervoso no hospital e ficou super deprimida por minha causa e EU que fiz ela passar por aquilo, como ele quer eu não me culpe?

O que vocês tem que fazer é esquecer o que passou e cuidar da vida de vocês.

É fácil dizer pra esquecer....o difícil é conseguir......

Passei a mão no cabelo, suspirando baixo. Eu sabia que vamos ter que continuar a vida, mais as lembranças daqueles dias sempre vão nos atormentar....Claro que teriamos que ser fortes e aguentar e esqueçer pelo Kiichi mais...- Ponho a mão no peito o apertando - até quando eu iria ter que ficar com aquele aperto no peito?

Ouço batidas na porta e levanto a cabeça. Ah. Pai.

- A comida está pronta não vai querer?

- Já vou...

- Não demore hein? Vai esfriar... – Ele sai do quarto e eu olho pra Kia e pro Kiichi. Eles apagaram mesmo....Me aproximo da Kia e a beijo pra acordá-la.

- Humn....que... – Ela me vê. – I-Ichi....

- Boa tarde bela adormecida....Vamos jantar? – Ela esfrega os olhos.

- Mais...já escureceu? E o Kiichi? – Eu me sento na cama e a ajudo a  se sentar.

- Deixa ele dormir um pouco mais e vamos jantar. Depois do jantar você dá comida pra ele... – Ela se espreguiça e faz que sim com a cabeça. Eu beijo sua testa.

- Vou na frente tá? Estou te esperando tá? – Saio do quarto e vou para a sala. Todos me olham.

- O que vocês tão olhando?

- A Rukia acordou? – Fiz que sim com a cabeça. – Ela está bem?

- Sim, ela já está mais calma...só que eu tenho que pedir uma coisa pra vocês.. – Eles me olham curiosos.

- Vocês não toquem no assunto do acidente quando ela estiver aqui. Não sei como ela vai reagir, e preciso que vocês não falem nada, tentem falar sobre outra coisa ok? Não quero ver ela chorando de novo... – Eles fizeram que sim. Minutos depois, Kia aparece, com cara de sono, bocejando.

- Acordou, Bela adormecida? – Meu pai pergunta.

- Sim...foi o Ichi que me acordou... – Ele sorri e eu viro o rosto.

- Kia, tá com fome? Vamos comer né? – Ela senta do meu lado. Meu pai põem a comida pra Kia, que agradeçe e começa a comer.  Eu olho pra ele.

- Pai? – Ele se vira, com uma tijela na mão.

- O que?

- Esse prato aí é meu? – Ele me olha.

- Não, é meu. Levanta a bunda daí e vem fazer o seu. – Fecho a cara.

- Qual é? Pode fazer pra Rukia, mais pra mim bolhufas né? – Ele sorriu irônico.

- Obvio.

Pego meu chinelo e taco nele, que desvia e me olha zangado. Rukia começa a rir e se engasga com a sopa. Eu sorrio me fingindo de inocente.

- SEU MALUCO PORQUE TACOU O CHINELO EM MIM?

- Oh! Desculpa eu acho que voou sem querer! – Falei. Ele fechou a cara.

- Seu engraçadinho...mais você ainda vai ficar sem sopa! – Ele diz, me dando a língua e saindo para a sala. Eu fecho a cara e a Kia ri.

- Legal... – Levanto e pego uma tijela, indo para a panela. Olho pelo canto do olho para a Kia, que comia com um sorriso no rosto. Eu dou um sorriso.

- Porque você tá sorrindo pra sopa, Kia? – Ela levanta a cabeça e me olha.

- Eu não tava sorrindo...

- Tava sim, eu vi com meus próprios olhos... – Ela sorri e que falta eu senti desse sorriso.

- Então você precisa de oculos, Ichi.. – Eu ri e me sentei do seu lado. Botei uma colherada na boca.

- Hummm...que sopa boa essa...

- Foram suas irmas que fizeram...agradeça a elas depois...Tenho que ir dar comida pro Kiichi.. – Ela se levanta, mais eu seguro seu braço. Ela me olha.

- O que foi? – Eu olho pra ela.

- Kia...voce sabe que eles vão perguntar mais...se voce não quiser falar, não precisa tá? Eu sei que voce ainda está...incomodada e não gosta de falar sobre aquilo....mais... – Ela poem o dedo na minha boca.

- Eu sei disso Ichi. Eu...acho que consigo falar sim...um pouco talvez, mais... – Olho seus olhos e eles estão escuros, sem brilho. Sei que ela ainda está com as memorias frescas. Seguro sua mão e a aperto.

- Eu sei que voce consegue falar. Mais se lembre que voce nunca estará sozinha. Eu estarei com voce ouviu? – Ela sorri, com os olhos marejados. Seus olhos voltaram a brilhar. Isso é bom.

- Obrigada, Ichi... – Ela diz, me beijando de leve nos lábios. Eu a olho enquanto ela sai da cozinha, indo até o quarto. Volto a comer minha sopa. Sei que disse coisas boas para ela, mais nem sei de onde veio aquela confiança. Sim, estarei com ela o tempo todo, ela é minha garota, mais eu ainda me sinto com o peito apertado, com um sentimento ruim.

Ponho os pratos na pia e me levanto, indo até o quarto. Vejo a Kia com o Kiichi no colo, dando mamar para ele. Sorrio e me encosto na parede, olhando para eles. Kia sorri, e vejo os pequenos olhos azuis do Kiichi brilhar como os da Kia fazem. Meus dois tesouros..

Me aproximo devagar. Kia me vê e sorri. Eu sento do seu lado, olhando Kiichi. Ele me vê e fica me olhando com seus vivos olhos. Pego sua mão.

- Sou eu garotão, aqui é o papai... – Ele sorri com o peito dela na boca. Olho pra Kia e ela olhava pra ele sorrindo com os olhos marejados. Olho pra ela surpresa.

- Porque está chorando? – Ela limpa os olhos e me olha.

- Esperei tanto por esse dia...tive tanto medo que nunca ouviria voce dizer papai, nunca mais iria ver seu rosto....- Eu sorrio e a abraço.

- Eu nunca iria deixá-la sua boba...não seria capaz de fazer isso... – Ela dá uma risadinha.

- Eu sei disso, seu bobo...E é isso que me deixa feliz, porque tenho dois lindos garotos...

Eu sorrio e me aproximo dela, beijando-a. Ouço baterem na porta e nos separamos.

- Entra! – Ishida abre a porta, com uma cara preocupada.

- Ichigo, posso falar com voce? – Ele pergunta. Faço que sim e ele se senta na cama. Suas feições estão sérias e tensas.

- Sobre o que quer falar?

- Seu pai. Ele fumava antes? – Olho pra ele assustado.

- Sim...só que minha mãe fez ele parar. Depois que ela...faleceu, só vi ele fumar quando fomos visitá-la em seu aniversário de falecida. Mais não vi ele fumar mais nenhuma vez depois disso.

- Pois é...sua irmã, Yuzu, me disse que ele voltou a fumar quando voces não davam notícias. Ela disse que ele ficou preocupado e fumava uns dois cigarros por dia. Mais ele pode ter fumado mais e ela não viu. E ele continua fumando aqui também. Eu me preocupo com a saúde dele...

- Eu também estou preocupado...vou falar com ele não se preocupe...

- Mais uma coisa...eu não viria aqui se não fosse preocupante mais....- Olhei pra ele preocupado.

- O que aconteceu?

/////////////////CONTINUA NO PRÓXIMO CAPÍTULO///////////////


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai?
Gostaram? Espero que sim!
Ate o Proximo!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "I Think I In Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.