Iron Mask escrita por Luisy Costa


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Tenha o coração preparado, há fortes emoções nas próximas linhas.



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— Vamos todos, apaguem as tochas no balde de dejetos, temos pouco tempo para ir até o mais longe possível nos depósitos.

Por sorte, eu sabia exatamente onde o mais longe possível nos depósitos era, mas eles ainda não.

— O que está acontecendo, Iron? — a rainha questionou enquanto todos se levantavam.

— Derrubaram a barreira de entrada, vamos, não temos tempo para isso. Sigam meus comandos quando tudo escurecer.

Eles correram em um pandemônio ao meu redor, apagando as tochas e pegando as provisões de emergência. Em um piscar de olhos estava guiando todos pelos corredores escuros e cheguei até a corda. A Corda era o limite do conhecido dentro dos túneis, antes dela haveria um número limitado de caminhos, salas e bifurcações, mas muitos becos sem saída que levavam de volta a área conhecida. Passando por ela haveria um infinito de bifurcações jamais exploradas, nas quais um homem poderia morrer sem jamais ser encontrado. Jasper havia me explicado sobre quais passos dar assim que chegasse na corda, quando fosse necessário.

Retirei a corda, retrocedi dois passos de costas, entrei em um estreito e quase invisível corredor à direita no qual todos teriam que se esgueirar de lado.

— Sigam pelo túnel até que alargue, não se movam deste ponto até que eu chegue.

Esperei até ouvir o último som de rastejar antes de seguir por último. Depois de alguns metros ele se alargava, quebrava para a direita e seguia em aclive. Esperei até ouvir o último som de rastejar para os seguir, assim que cheguei dei as seguintes instruções.

Era uma rota secreta, no fim do corredor havia uma câmara na qual corria um rio, era o mesmo que dava origem aos dois rios da sala de banho, mas aqui ele era largo e suave. Esta, na verdade, era uma antecâmara para sala de banhos, a única ligação entre as duas salas era o túnel que dava origem ao rio em que tomávamos banho. Era submerso, um pouco estreito e atravessava dois ou três metros de rocha sólida. Apenas Jasper o havia atravessado, não era a melhor saída, mas era a melhor forma de jogar os invasores para a imensidão perpétua enquanto os contornávamos.

A antecâmara era espaçosa e alta, na sua extrema esquerda haviam provisões deixadas por antecedência. Acendi as tochas que estavam disponíveis e as encaixei em apoios abertos na rocha. E então e me virei para trás e prendi a respiração. Havíamos feito o caminho no escuro, em quase silêncio e o mais próximo possível um do outro, onde havíamos perdido sua presença?

Edward, Rainha Esme, Princesas Alice e Rosalise, Tanya, Irina, mas não Kate. Esquadrinhei toda a sala, mas não a via em nenhum canto, ela não poderia ter atravessado pelo túnel, somente Jasper, o Rei e eu o conhecíamos antes, e eu teria ouvido o barulho da água. Ninguém parecia compreender bem a situação e eu podia sentir que iriam me cobrar explicações, mas havia algo mais urgente martelando na minha cabeça.

— Quando Kate desapareceu?

Todos olharam ao redor e pela primeira vez constataram o óbvio, Kate não estava entre o grupo assustado. Eu a vira no meio da confusão com suas irmãs, mas depois que as tochas foram apagadas e eu pedi silêncio, o eco dos corredores me impediu de contar o número de pares de pés que corria atrás de mim.

— Ela estava conosco quando você chegou, apagou algumas tochas e pegou um dos pacotes de provisões — declarou Tanya, temerosa.

— Depois que seguimos em direção aos depósitos, ela segurou minha mão por alguns metros, mas depois a deixou. Pensei que queria apenas andar mais a frente e acompanhar vossa majestade — disse Irina, com um tom de voz preocupado.

— Eu a ouvi um pouco antes da corda — informou Edward, enquanto seus olhos estavam fixados na entrada.

A rainha então olhou para os seus dedos juntos por alguns instantes, meditando sobre algo, observei seus movimentos sutis esperando até que terminasse de avaliar.

— Houve esse pequeno som seco, como um saco caindo no chão, um pouco depois que seguimos pelo corredor estreito, mas com todo a emoção do momento não pude pensar muito sobre.

O silêncio era esmagador entre as paredes, o único som era o resmungar suave do rio enquanto pressionava a pedra. Todos se entreolharam e depois olharam ao redor, estavam descrentes demais para acreditar em uma traição.

— Há algo perdido aqui, ela deveria estar conosco, mas se afastou — caminhei entre eles, aproveitando para acender e dispor mais tochas. — Ela alguma vez fez algo levemente suspeito? Trocava cartas com alguém?

— Nossa irmã não é uma traidora! — Irina se inflamou comigo.

Mas ao contrário da irmã, Tanya olhava para o chão, mordendo o lábio inferior e apertando as mãos na saia. Assim como eu, Edward notara a atitude exitosa da ama e se direcionou a ela em passos largos.

— Tanya, há algo que deveríamos saber? — as mãos dele seguraram os ombros da mulher, o fazendo parecer gigante diante dela. — Se você sabe de alguma e não nos dizer, Deus terá que me perdoar de um grave pecado.

O tom sombrio e autoritário da sua voz a fez tremer, e se não estivéssemos em uma situação delicada me faria tremer de outra forma. Era melhor, entretanto, manter o foco e não a luxúria em mente. O príncipe parecia aumentar seu aperto, enquanto Tanya ficava cada vez mais pálida.

— Ela re... recebia cartas — declarou gaguejante, por fim. Me aproximei dos dois no meio do salão.

— E de quem eram essas cartas? — perguntei enquanto minhas mãos enluvadas cobriam as de Edward, seu aperto afrouxou e eles me olhos, intrigado. — Eu conduzo a partir daqui, alteza.

Enfim notando o que estava fazendo, Edward retirou suas mãos e afastou por alguns passos, ficando ao lado de nós duas, podia sentir seus olhos me avaliando. Todas as outras presente haviam se aproximado, as princesas ladeando a rainha, enquanto Irina estava atrás da irmã, um olhar inquieto no rosto.

— Respire fundo Tanya, devagar, olhe nos meus olhos — ela levantou relutante a cabeça e me fitou. — Sei que Kate é sua irmã e que você sente que a deve proteger, mas você precisa dizer tudo que sabe.

Ela suspirou, uma lágrima escorreu sobre sua bochecha direita e a cor voltou levemente à maçã do seu rosto.

— Nunca imaginei que fosse algo tão sério, por isso não a adverti quando descobri — declarou ao começo. — A cerca de um ano seu noivo se tornou pajem do seu padrinho, um grande senhor das terras do norte. Assim, quando seu padrinho foi convocado, ele teve que ir junto, nos primeiros dois ou três meses ela recebeu cartas dele. Depois, houve um largo silêncio de correspondência e começamos a temer por ela.

— Então o rei nos enviou para visitar o nosso pai, uma viagem de dois dias com uma guarda disfarçada, mas nós tivemos que ficar em uma estalagem durante a noite — Irina disse enquanto se aproximava da sua irmã e segurava sua mão. — Haviam alguns homens estranhos no fundo do salão, um deles encarou Kate e nos deixou desconfortáveis. Assim que a dona do local nos levou para o quarto e trouxe um pouco de comida, os guardas estavam na porta e se revessariam pela noite.

— Acordei de madrugada com Kate entrando no quarto, ela havia saído depois que dormimos — continuou Tanya. — Eu a questionei sobre,  ela me respondeu que apenas havia dado um passeio, acompanhada por um guarda.

— Isso é comum — Rosalie falou em uma voz profunda. — Ela tem pesadelos e falta de ar, sempre foi assim, ao menos desde que ela passou a viver conosco.

Esme e Alice concordaram com a cabeça, anuindo com a fala de Rosalie.

— Ela sofre disso desde que nossa mãe morreu, por isso não estranhei, apenas a repreendi e voltamos a dormir — seguiu Tanya. — As coisas ficaram estranhas depois, quando estávamos em casa. Ela se tornou mais fechada, ao mesmo tempo parecia mais contente com algo, nunca chegamos a saber a razão.

— Seus passeios noturnos ficaram mais intensos, a despeito do perigo, eu a ouvia sair logo assim que as velas se apagavam, sem tentar dormir. Algumas vezes ela só voltava antes do amanhecer.  Eu e Tanya discutíamos muito sobre isso e pensamos em levar nossa preocupação para papai, mas ele estava muito fascinado pelo seu novo filho para nos ouvir.

— Duas semanas depois nós voltamos, dessa vez sem descansar até chegar ao castelo — Tanya retomou a fala, apertando um pouco mais as mãos de Irina. — Pouco depois ela recebeu uma carta, no início ficamos animadas achando que seu noivo poderia finalmente mandar uma correspondência. Eu tentei espiar um pouco, mas ela não deixava. Começamos a estranhar que ele recebesse tantas cartas seguidas, mas depois ela comentou que seu noivo estava em um local seguro e nós concluímos que havia um correio mais rápido.

— Vocês nunca tiveram acesso a nenhuma dessas cartas? — Perguntei assim que elas fizeram uma pausa.

— Eu a peguei desprevenida uma vez e li uma ou duas linhas, mas ela logo notou minha presença e a guardou — confessou Irina.

— O que continha nessas linhas?

— Era algo como “... seguirei seus passos, depois só terá que servir ao amor.” Nunca comentei com Tanya sobre, pensei que ele estava sendo terno para amenizar a distância.

As palavras giravam na minha cabeça. Seguirei seus passos. Um homem em uma estalagem, passeios noturnos. Seguirei seus passos. Mudanças de humor, reaparição do noivo, cartas escondidas. Seguir seus passos. Havia um homem que era realmente muito bom nisso.

— Como era o estranho no salão?

— Não sei, não olhei por muito tempo — Irina se encolheu.

— Era um homem alto e forte, mas não era muito largo, o cabelo era loiro escuro e tinha olhos azuis — a voz de Tanya indicava vergonha. — Mas seus olhos tinham essa forma estranha, profunda, de encarar, como se ele estivesse gravando você, concentrado na sua imagem.

— Demetri — minha voz escorreu fraca e suspirada pela máscara.

O choque estampava o rosto de todos ao meu redor, mas não tivemos muito tempo para considerar mais detalhes, pois em seguida som de passos ecoou pela câmara. Alguém estava a caminho. Eu tinha que ser rápida, não havia como garantir quem é que viria, agora que sabíamos da traição nenhum lugar mais era seguro. Não haveria tempo de apagar as tochas, mas eu ainda poderia criar algum elemento surpresa.

Indiquei a Edward que ficasse ao lado entrada, escondido assim de quem chegasse de frente, ele sacou sua espada e se posicionou. Na direção oposta, coloquei todas as damas atrás de mim e esperei até que quem quer que fosse aparecesse, com minha espada em punho. Ao chegarem mais próximos da entrada, os passos vacilaram um pouco e em seguida retornaram. Kate apareceu na entrada, carregava consigo um olhar presunçoso mirado diretamente para mim e as outras mulheres. Em sua altivez, deixaria de notar a falta do príncipe.

Em seguide ele entrou na sala, assim que me viu seu rosto esboçou um sorriso cruel.

— Parece que finalmente vou ver sua cicatriz, Iron — ele zombou. — Estou pensando até a deixar outra mar...

Sua frase foi cortada pela espada de Edward abrindo um corte no braço direito de Demetri. Surpresa, choque e raiva cruzaram seu rosto em um segundo, ele desembainhou sua espada e aparou o golpe seguinte do príncipe, os dois então começaram a dança mortífera pela sala.

Eu queria interferir, mas Kate havia retirado um punhal e se colocado no meio do caminho, ela não seria um problema em derrotar, mas suas irmãs estavam fazendo suplicadas sussurradas para que eu não a matasse. Em meio ao meu conflito e a luta, ela se lançou sobre o grupo, eu desviei, a derrubei e a nocauteie com o punho da espada. Quando me virei para ajudar Edward, vi o punho de Demetri deslocando levemente o maxilar do seu oponente, fazendo com o príncipe desmaiasse imediatamente, caindo de cara no chão. Quando Demetri viu Kate caída, ele revirou os olhos em desdém, foi assim que percebi que ele só a havia usado para chegar até aqui.

— Eu não tenho tempo para chantagem hoje, Iron, então veja como vai ser — Demetri indicou enquanto virava Edward com o pé e pressionava a espada contra seu pescoço. — Quando o príncipe acordar, nós vamos sair daqui e encontrar nossos amigos lá fora, na bela cachoeira. Se algum de vocês vacilar, ou tentar qualquer coisa, nós serviremos príncipe ao molho pardo hoje à noite, entendido?

Meu coração apertou no peito, Edward parecia tão indefeso desacordado, enquanto aquele monstro pressionava a espada com pressão o suficiente para deixar um pequeno arranhão vermelho em sua pele. Sentia que havia falhado em tudo, em proteger essas pessoas e em ensinar a Edward a se proteger da forma certa.  Os pequenos sons engasgados e incrédulos a minha volta confirmavam o terror geral que fluía como o rio lento desta sala.

— Filho de uma puta de estrada — por um segundo fiquei chocada com essas palavras saindo da rainha, até que mesma raiva começasse a se espalhar pelo meu peito.

 

Isabella, essa é a hora de ser um caçador de recompensas. E assim meus sentimentos estalaram, como um chicote. A Bella apaixonada poderia chorar com medo depois que eu resolvesse essa situação.

Raiva era o sentimento que eu precisava, ela deixou minha mente limpa e meu corpo pronto. E então eu evoquei a calma, juntas raiva e calma poderiam ser letais, essa fora uma das minhas primeiras lições para Edward. Com a força e clareza ao meu lado, deixei minha espada cair aos meus pés, tirei minhas duas adagas sempre escondidas, aproveitando para indicar para as princesas que não fizessem o mesmo quando puxei a adaga das costas. Com esse gesto elas entenderam que eu estava planejando algo, ou haviam se esquecido que possuíam punhais. Elas precisariam dessa vantagem, caso não fossem contar mais com a minha ajuda.

— Você sempre soube como ser o melhor, velho amigo — o sorriso sádico no seu rosto me fez vacilar levemente. — Mas não se preocupe, eu tenho as melhores intenções aqui, principalmente com você.

Ele atou as mãos de Edward e em seguida atou as minhas, quando terminou voltou a pressionar a espada no pescoço de Edward, me deixando cada vez mais enraivecida. Depois ele pegou um balde perto das provisões, encheu com a água do rio e foi despejando lentamente no rosto do príncipe até que ele despertasse arfando. Os olhos de Edward percorreram toda a sala em choque e raiva, quando mi viu amarrada um sentimento de medo cruzou sua face. Não havia mais nada a fazer neste momento, então reuni toda a frieza que podia e segui Demetri sem tentar nenhum movimento brusco.

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O ar fora do complexo de rochas parecia estranhamento errado, como se a brisa fresca que nos atacava fosse uma ameaça, uma constante exposição. Depois do ar, vasculhei a praia ao redor da cachoeira para analisar a situação, eles acenderam uma fogueira  e estavam dispostos ao seu redor. Todos os guardas estavam aparentemente vivos, alguns estavam inconscientes, mas todos estavam amarrados e vigiados por Alec e Felix.

— Vejam só quem encontrei meus amigos! — Demetri disse aos seus comparsas em um tom sarcástico. — Estes belos espécimes reais sendo guardados por um de nossos antigos associados.

— O famoso e temido, Iron Mask! A quanto tempo nãos nos vemos? — disse Felix, zombando de mim.

— Desde do dia que esse maricas nos custou uma recompensa, ele ainda nos deve — por fim se pronunciou Alec, com sua sempre eterna voz sem expressão.

— Sim, mas claro que sim — o sorriso sádico de Demetri estava sua força total agora. — Ele vai pagar por cada moeda.

— Vocês continuam o bando mais desprezível que já conheci — foi o único comentário que acrescentei. Imediatamente Alec revirou os olhos, Felix me encarou com raiva e Demetri caiu para seu sorriso odioso.

Sem resposta, Demetri me jogou para junto dos guardas, enquanto guiava a família real e as amas para o outro lado da fogueira acessa.

— Se Iron contou para vocês como eu gosto de fazer as coisas, então vocês não vão tentar fugir, certo?

Os olhares de medo apenas confirmaram sua pergunta, ele parecia satisfeito e encarava um pouco as suas presas. Eu encarava Edward, ele parecia um pouco desorientado e seu maxilar deveria doer como o inferno, seus olhos estavam mantidos no chão, derrotados, e isso perturbou profundamente minha força de vontade. Mas antes que eu desmoronasse, decidi checar os homens ao meu redor.

Paul e Quil estavam desacordados atrás de mim, havia um trapo ensanguentado sobre Quil, Demetri estava mantendo-o bem o suficiente para ser torturado. Jacob e Sam estavam amarrados à minha direita, ambos apresentavam cortes superficiais e estavam sujos de sangue. Jasper estava à minha esquerda e ele era possivelmente o pior, seu nariz estava provavelmente quebrado e seu braço estava exposto, com uma ferida feia da qual o sangue parecia ter estancado recentemente. Meu palpite era que Demetri havia derrubado ao menos um deles antes de encontrar Kate, os demais ficaram e derrubaram um por um. Por mais que fossem guerreiros habilidosos, nenhum deles possuía a mesma maldade inerente para matar que aqueles homens.

Então uma percepção me assomou, eu contei outra vez, havia apenas seis homens contando comigo. Paul, Quil, Sam, Jacob e Jasper, mas não Emmett. Procurei os olhos de Jasper, ele encontrou os meus, olhei para os homens e para ele novamente. Minha mensagem foi recebida, ele esperou até que os caçadores se distraíssem em uma conversa e olhou para o alto da cachoeira.

Emmett estava livre e nenhum dos Volturi sabia, e a única pessoa que contaria a verdade óbvia estava, provavelmente, desacordada no fundo da caverna. Baixei meus olhos para o chão e agradeci pela máscara esconder o meu sorriso. Não sabia ainda como sairíamos daquela situação, mas eu podia me apoiar, mesmo que tolamente, em um fio de esperança.


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Notas finais do capítulo

Esse capítulo é um tanto quanto tenso, mas ainda não é o clímax, há ainda um pouco mais pela frente. Também é um presente de Natal! Por isso desejo a todas as pessoas que chegaram até aqui um feliz Natal, com saúde, felicidade e esperança.



Luisy



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