The First Tale escrita por Nicholasthebard


Capítulo 11
Capítulo 10 The End?


Notas iniciais do capítulo

Último capítulo da fic. Espero que curtam...



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Eu sentia meu sangue escorrendo de meu corpo junto com as minhas forças. O vermelho já cobria minhas roupas, eu sentia cada centímetro meu empapado. Minha visão era turva e a dor latejava no meu abdome e cabeça. Eu não sabia quanto tempo tinha permanecido inconsciente, quando fui capaz de distinguir qualquer coisa diante de mim, vi que Elliot confrontava Findan no meu lugar.

            O verdejante chão da Grande Árvore estava apinhado de flechas e fragmentos delas. Havia também inúmeras manchas de sangue espalhadas por todos os lados, boa parte dele era meu. Nosso inimigo ainda estava sentado, enquanto assistia seu escravo mental, Findan, confrontar Elliot.

            Linhas longas de flechas perseguiam o menino, que mal podia se esquivar. Ele corria para se esconder atrás de algum móvel ou galho da árvore sempre que tinha a chance. As flechas afundavam no chão como se ele fosse feito de areia, deixando apenas a ponta, com folhas verdes e amarelas do lado de fora. O elfo ainda usava a segunda corda de sua arma e se o garoto fosse atingido, ficaria tão ferido quanto eu.        

            Elliot corria e saltava, evitando a maioria das setas. Ele tinha a adaga na mão, tentando se aproximar do alvo para desferir um ataque, mas por mais que fosse rápido, o elfo sempre conseguia retardar seus movimentos, flechando-o nos flancos, ou forçando-o a recuar de um disparo certeiro no peito, com um salto.

            Notei que Elliot sangrava da ultima vez que se desviou de um trio de setas que o atingiriam no rosto, se ele não tivesse se abaixado. O corte no seu flanco esquerdo parecia grave. As roupas estavam rasgadas e vermelhas naquele local. Tentei me reerguer e pegar a espada, mas só consegui sentir mais dor. Meus olhos turvaram novamente e perdi Elliot de vista. Ouvi uma exclamação de dor e o som de carne sendo perfurada.

            Uma espessa névoa parecia cobrir meus olhos. À medida que ia se dissipando, pude ver que Elliot estava de joelhos, com uma seta presa em seu ombro. A ponta irrompia em suas costas, com sangue, carne e farrapos de sua roupa. Findan estava a menos de dois metros do rapaz, com o arco armado e mirando. Ollus estava de pé, com uma palavra ele teria feito do menino um cadáver.

            - Ah... Isso vai ser simples... – ele se dirigiu até o elfo e puxou, de dentro da túnica, o velho e amarelado pergaminho – Observe garoto, enquanto eu tomo a vida deste elfo e aprecia a beleza. Será a última coisa que verá antes de uma seta atravessar seu crânio.

            Elliot tinha a mão segurando o ombro ferido. Estava de costas para mim, mas não era difícil deduzir que chorava frustrado, irritado, impotente. Eu fiz todo o esforço que pude para levantar, sentia meu sangue escorrer de mim enquanto ouvia o inimigo proferir as palavras que fariam de Findan um boneco para sempre. Cada centímetro do meu corpo que eu era capaz de levantar me custava um jorro de sangue do meu abdome. Restava apenas um resquício da dor que antes eu sentia, minhas mãos formigavam e eu sentia frio. Muito frio e sangue escorrendo de minha boca.

            - Eterno Magiem! – ele finalizou o encanto com uma gargalhada hedionda – Certo elfo acabe logo com esses dois. Use a terceira corda de seu arco e os atravesse com a mesma flecha – e com essas palavras ele soltou o pergaminho, que ardeu em chamas douradas.

Findan armou uma seta em sua corda mais extrema e olhou-nos frio e sem qualquer sinal de sua consciência. Ele puxava a seta com força, sua mão tremia devido o esforço. Viam-se as veias em seus braços saltarem. Uma rajada de ar fez seu manto de folhas balançar calmamente. O cheiro da floresta nos açoitou como uma despedida e então ouvi o som de uma seta cortando o ar, rasante e certeira.

            Ollus gritou e sangue jorrou de seu braço. Uma flecha estava cravada nele até o outro lado, mostrando uma ponta afiada e suja de verde e vermelho. O ácido fez efeito no homem imediatamente. Ele urrou e arrancou a flecha sem delicadeza, urrando novamente.

            -Mas o que é isso? – exclamou o Ilusionista, derrubando seu grimório no chão, com as mãos trêmulas e ensangüentadas.

            A elfa vestida de ramos e plantas estava ali, em pé. Seus olhos verdes mostravam tamanha determinação que eu sabia exatamente o que ela tinha em mente: confrontar o pai. A longa trança loira e florida, balançava ao mesmo ritmo que a capa de Findan. O alto elfo olhou para a filha e uma fagulha de luz brotou em seus olhos, ele baixou o arco e disse:

            -Arghen... – suas feições eram confusas e enfraquecidas. Arghen se exaltou ao ouvir a voz do pai, o som levara toda a determinação que a menina carregava nos olhos e colocara lágrimas no lugar. – Filha! – Quando exclamou, Findan lançou algo para o ar. Os itens foram cair aos pés da elfa: um arco de seis extremidades e um lenço, marrom, de aspecto semelhante a pedras e terra. Após um breve sorriso, o elfo voltou a ter a expressão fechada e fria. Os olhos sem vida e enegrecidos, como se uma sombra pairasse sobre eles.

            -Maldito! O encantamento... – Ollus parecia confuso, mas em seguida entendeu o que acontecera – Essa elfa, deve ter despertado algum fragmento da antiga consciência do meu escravo... Muito bem, fiquem com essas tralhas élficas, lutarei eu mesmo essa batalha! – finalizou com um estalar de dedos que fez seu livro voltar à suas mãos.

            Arghen amarrou o lenço na própria cintura, depositou o arco do pai às suas costas e armou o seu próprio. Elliot, mesmo ferido, conseguiu ficar de pé e cambaleou até estar ao lado da elfa, com uma mão sobre o ombro ferido e a outra segurando a adaga.

            - Octus Golden! – gritou o mago, de repente, brandindo seu grimório em uma das mãos e mirando com a outra. Oito esferas douradas foram disparadas na direção da dupla. Zuniam ao cortar o ar, e desprendiam um calor solar, assim como a luz.

            Arghen e Elliot não deram atenção ao golpe. Me desesperei ao ver que os dois não se moviam, permaneceram parados como se o homem apenas urrasse ameaças. As esferas voaram velozes e os atingiram, uma atrás da outra. Criando oito explosões no local onde estavam os alvos. Uma fumaça branca, salpicada de brilhos dourados se desprendeu do ponto onde as esferas se chocaram. Vi o chão da árvore estilhaçado, o verde lustroso estava escurecido nas partes que não estavam quebradas e não havia sinal de vida ou de morte.

            - Medíocres... Foram incinerados... Não restou nem um fragmento – o velho gargalhou. Sua voz era pontuada por tosses e gemidos de dor, mas ele continuava gargalhando. Eu sentia o fedor da carne queimada em seu ombro e talvez a dor o estivesse deixando mais insano. Esparramou uma mão no rosto maníaco – Agora – tossiu – resta o bard...

            Quando a fumaça se dispersou completamente eu esperava ver Elliot e Arghen de alguma forma, inteiros de preferência, mas o que vi foi muito mais impressionante. No ponto onde a magia de Ollus explodira estavam de pé, lado a lado, Arghen, Elliot, Millian, Theol, Sun e um sexto. Não me detive muito no último, mas parecia se vestir como os Guerreiros Dourados e lembrava-me alguém.

            - O que significa isso? – berrou o mago, bêbado de ira e confusão – Como ainda podem estar de pé? Guerreiros acabem com eles! Já!

            Ninguém se moveu. Capas brancas e cabelos loiros dançavam com o vento. Vi Theol puxar sua espada, a inteira, a menor que ele carregava na cintura, aquela que tinha a promessa de ser capaz de me vencer. Millian segurou o grimório na altura do rosto e o sujeito mais afastado de mim, cujas feições eu não conseguia distinguir, ergueu um grimório dourado com uma mão, enquanto com a outra segurava uma lâmina de mesma cor.

            - Façam o que mando! Theol, fatie esta elfa e esse garoto imundo! – a voz do homem parecia cada vez mais descontrolada. Assim como eu ele não tinha a menor idéia do que se passava. – E... você... Iven... como pode estar...

            Vivo? – completou o rapaz chamado Iven – Não é graças a você, é claro. – Ele apontou a espada de menos de um metro de comprimento, de lâmina reta, de dois gumes, para o homem e continuou – Mas se deseja conhecer aquele que me salvou do destino que você me reservou, olhe atrás de você.

            A confusão no rosto de Ollus parecia lhe causar dor. Quando olhou para trás nada viu, assim como eu. Em seguida o som de algo se chocando contra pele e osso precedeu o salto inesperado que o homem fez, indo cair muito próximo de mim, com sangue no nariz e um hematoma colorindo seu olho direito. No instante em que eu ergui a cabeça os centímetros que conseguia, procurando entender o que tinha acontecido, vi o ar se enroscar, tremer e as cores mudaram e se misturaram, dando a forma a um imenso orc marrom.

            Horrok, o orc que havíamos derrotado há dias atrás, estava de pé, a alguns metros de mim, rindo-se. Vi Ollor gemer e senti mais próximo de mim, o cheiro forte do ácido da elfa. Imediatamente entendi o que estava acontecendo. Quem era aquele estranho e por que havia um imenso orc diante de mim.

            - Esse é Horrok. O orc cuja vida fora poupada por esta elfa e que, por fim, salvou a minha. A vida que você não se incomodou, nenhum pouco, em descartar!

            - Então você... Claro que sim... Aliaram-se aos elfos então? – ele fez um ruído que era uma mistura medonha de tosse e risada – Vão me matar, é isso? – ele tentou rir mais, mas apenas um gemido de dor saiu – Digam-me... Foi você ou foi Millian quem me iludiu?

            - Fomos nós dois – disse a jovem ilusionista, já rodeada por suas cinco borboletas – tínhamos de ter certeza... – Millian tinha fogo nos olhos azuis, sua voz saía com um toque de ódio e desprezo – você tentou matar Iven...

            - Ah, é claro, me desculpem – tossiu – logo mandarei terminar o serviço. Findan, acabe com esses bastardos, faça alguma coisa!

            - Não recebo mais ordens de você – falou a voz do elfo, grave e senhorial, seguro e forte. Totalmente de volta a si – Você não tem mais nenhum controle sobre mim!

            Ollus foi o único a se surpreender. Seus olhos se abriram, fazendo fios vermelhos de veias aparecerem neles. Sua boca não fechava nem abria e sua voz era um ganido sem palavras.

            -Temos o pergaminho! – disse Elliot, segurando um rolo velho e amarelado de pergaminho na mão, com um sorriso estendido no rosto. E se tudo aconteceu como eu deduzi, também tem o Grimório dele, pensei. – E há pouco, roubei seu Grimório!

            -Tem sido iludido desde o instante em que Elliot e eu pusemos os pés aqui em cima, para lutar. Foi ideia dele quando contamos o que havia acontecido. – disse Arghen, séria.

            -Você perdeu esta batalha no instante em que essa elfa, Arghen, libertou Horrok. Os costumes dos elfos me salvaram. O respeito que eles tem pela natureza e o bom coração desta criatura que você também tentou corromper – falou o jovem Iven para seu antigo mestre – Hor, como gosta de ser chamado, me encontrou definhando devido ao veneno usado contra mim na batalha em que você me forçou a travar. Entrou na minha mente e me controlou para matar esta menina! Matar! – ele parecia alterado ao dizer isso – Jurou ao rei fazer aliança aos elfos para encontrarmos Mmeril!

            - Uma aliança improvável demais – ele tossiu e riu, mesmo na condição que estava não perdia o escárnio na voz – um motivo estúpido demais.

            - Quando Iven voltou, nos contou que descobriu seu plano. Viu-o comunicando-se com alguém. – disse Millian.

            - Sim. Lembro-me de vê-lo conversando com alguém de vermelho, cabelos longos e loiros... imaginei que fosse Millian a princípio, mas quando falou era homem. – explicou o jovem ilusionista – Falavam que tomariam os reinos. Que você daria guerra a Camell pelo reino e não por nossa Mmeril! Mas antes que eu pudesse compreender mais, viu-me e me descartou! Fez de mim seu fantoche!

            Ollor ouvia a história sem interesse nenhum.

            - Então quando Iven e Hor encontraram Millian e eu inconscientes na floresta – disse Arghen – nos contaram tudo o que sabiam. Nós vimos a explosão na tenda e...

            - Em seguida nós aparecemos. – falou Elliot, me indicando com um meneio – Nick subiu com muita pressa, e não teve tempo de econtrar Arghen e os demais. Quando fiquei sabendo de tudo, usamos as ilusões... Achei que era o melhor jeito de evitarmos tudo isso.

            - E então nós nos juntamos a eles – falou Theol com sua voz forte. Tinha as roupas chamuscadas e fuligem nos cabelos e no rosto – Descobri que você foi capaz de controlar até Sun! Você manipulou a mente de uma criança e arriscou a vida dela por isso! – Theol estava alterado. Sua espada tremia em suas mãos. – Não será perdoado. Levaremos você até as Cidades Douradas e receberá o julgamento do Rei!

            - Do Rei – Ollos tossiu. Sangue espirrou de sua boca, empapando sua barba, antes branca. Ele tentava se levantar. – Desejo apenas o trono... E a coroa. – De acordo com a mensagem que recebi de Grabb, ele não é o único. – Não me levarão a parte alguma... – o homem enfiava a mão ensanguentada pelo colarinho, a fim de puxar um fino cordão de ouro. O pingente não vi, pois ele o fechou no punho antes que eu pudesse. – Antes me digam como souberam, – ele pausou por um longo período, onde tossiu e sangrou, manchando as roupas, mãos e barba completamente – como souberam que o elfo despertaria? Ele ainda estava sob efeito do... comum... do encanto comum...

            - Não sabíamos. Esta elfa – disse Millian, olhando para Arghen com um tanto de surpresa nos olhos e na voz, que continuou – se dispôs a enfrentar o próprio pai. Disse que era obrigação dela fazer com que voltasse a si. Disse que não seria capaz de perdê-lo.

            E não seria. E eu sabia por que.

            -Ah... a mente dos elfos... sempre tão cheia de mistérios e ignorâncias... – resmungou, ainda tendo seu pingente escondido sob o punho.

            - Orgulho! Honra! Não ignorâncias. Esse povo jamais seria capaz de fazer o que você fez ao seu. – urrou Theol, cujos olhos transbordavam raiva e ódio – Controlou a mente de dois de seus aprendizes, sendo um uma criança inocente! E tentou matar o outro!

            - Incrível... – falou sem emoção – Mas agora já é tempo de eu ir. Tenham a bondade de não me seguirem, se sobreviverem. – Ollus falava arrogante, mesmo diante de suas tentativas falhas de se por de pé – Deixo-os na companhia da Serpente Dourada. Aurea Serpens Quetazcoutl Reseres!

            O punho do homem brilhou ao som dessas palavras, uma luz ofuscante e dourada. Quando meus olhos voltaram a enxergar, uma magnífica, porém ameaçadora, criatura estava diante de mim.

            Com mais de cinquenta metros de comprimento, uma imensa serpente dourada, gigante, se esparramava pelo piso da Grande Árvore. Metade de seu corpo escamado de ouro branco, ficou aninhada no chão, enroscada. A parte de cima, com a cabeça triangular e os olhos tão brilhantes como diamantes, estavam suspensos pela força de duas imensas asas de plumas brancas como leite. A serpente abriu a boca, e uma fina fumaça branca saiu de suas narinas antes de ela cuspir a maior labareda dourada que eu já vira.

            Um sopro de chamas gigantes e ferozes. Cobriria a árvore inteira e nos incinerariam imediatamente, se algo não as tivesse parado a menos de um metro de acabar com tudo. O imenso lobo crescia ainda mais, Suas patas e costas expeliam chamas vivas em vermelho e laranja. Um pequeno garotinho estava aninhado no lombo do animal, segurando um livro vermelho com uma mão e os grandes óculos redondos com a outra, tentando impedir que caíssem.

            - Olá manão! – disse o garotinho, sorrindo para Elliot.

Todos se armaram e prepararam seus espíritos para a batalha. Arghen devolveu os itens do pai. Elliot empunhou sua adaga, assim como Theol brandiu a espada e os demais, seus Grimórios. Vi Sun remover as faixas da cabeça, mostrando seus ralos cabelos loiro-areia. Chamas rodeavam o menino.

            Theol se lançou primeiro, tentando cortar a couraça da serpente com sua espada. A arma brilhava como o sol e desprendia um calor familiar. Os golpes do espadachim não faziam efeito nenhum. Não eram capazes de deixar nem mesmo um arranhão na forte armadura que era a pela de criatura.

            As magias de todos voaram, junto com as flechas de Arghen e Findan. Chamas douradas e vermelhas se enroscavam nas setas e explodiam no monstro, mas sem resultado. Millian tentava confundir a cobra com ilusões, aliada de Iven, mas não tinham maior sucesso que as flechas.

            Elliot subira nas costas de Alpha, junto com o irmão, para tentar alcançar o monstro. Sua adaga se partiu na primeira investida com um ruído agourento.

            Vi a cauda do monstro se mexer violentamente para todos os lados, indo atingir Theol no peito. O rapaz foi lançado contra a mesa e o impacto fez ela se partir. Mais chamas jorraram da boca do monstro, mas desta vez Leo não conseguiu defender. Findan e Arghen saltaram, mas Millian e Iven foram pegos. Vi os Grimórios se desfazendo, em chamas douradas. No lugar onde eles estiveram, restava apenas a espada dourada do ilusionista e os adornos de ouro que Millian tinha.

            Sun gritou tão alto quanto conseguiu e suas chamas ascenderam mais alto ainda. O menino se jogou contra o monstro, insano. Foi lançado longe com um golpe da cauda, que o enterrou no chão. As flechas dos elfos voavam de todos os lados, inúteis. Vi uma outra rajada de chamas queimar o braço esquerdo de Findan e Arghen se por a frente dele para defendê-lo. Elliot gritou quando o fogo engoliu pai e filha em uma forte labareda dourada.

            Meus olhos ardiam como o fogo que eu via, queimando a todos. Eu não sentia mais frio, nem calor. Não vi Elliot ser incinerado, ou seu irmão. Não me lembro como o menino derrotou a fera, ou como a ilusão se desfez. Não lembro como foi que sobrevivi para contar esta história. Mas aqui está, o último capítulo desta longa e triste carta que lhe envio Melissa.

            Espero não ter lhe tomado tempo precioso com meus gracejos. Há muito mais a ser contado acerca de Elliot e Arghen e os Guerreiros Dourados. Gostaria que você fosse a primeira a ler.


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