Acordei e me vesti. Coloquei minha minimicrosaia preta, minha blusinha verde e salto alto.

Manu foi a primeira a me abordar.

- What porra is that? –ela perguntou

- ahn? –foi minha brilhante resposta.

- você simplesmente nos dispensou. O que você fez com Scorpion? –ela disse

- eu fiz o que eu achei que deveria fazer. Alem do mais estamos atrasadas. –respondi. não queria que ninguém soubesse o que aconteceu ontem a noite e me sentia cada vez mas desconfortável com tudo.

- ta bom. Mas essa noite é lua cheia, e é a sua vez de confessar algo –ela me lembrou

Tinha a historia perfeita pra contar.

Acelerando para de noite

Saímos duas horas antes da lua cheia aparecer.

- sua vez, Pontas, comece. –Dih pediu, nervosa, ela odiava a casa dos gritos.

- Vocês sabem porque eu vim aqui aos doze anos? –eu perguntei.

- sua mãe te transferiu de Durmstrang, não? –Anna respondeu entediada.

- sim, mas vocês sabem por quê? –perguntei

- não –Manu respondeu incomodada.

- houve um assassinato, de uma menina. Minha mãe me tirou de medo. O que ninguém sabe, nem mesmos os aurores, é que eu fui a responsável por isso. eu fui a assassina –confessei.

- como assim? –Anna perguntou –pode contar, ninguém vai deixar de ser sua amiga. Lembra, Dih já matou uma pessoa em forma humana, e eu e a Manu quase matamos.

- Eu estava transando com um professor (ELE TINHA 18 ANOS E EU 12) e a menina, Micela, viu e começou a nos chantagear para não contar a verdade. E eu estava de saco cheio. Peguei o livro do professor de Artes das Trevas e aprendi como matar e torturar. –funguei, eu não gostava de lembrar disso –eu a chamei para uma caminhada para conversarmos sobre o que ela queria para calar a boca. Ela falou sem parar, até que estavamos em um local onde já podíamos aparatar, o que eu já sabia fazer. A agarrei e aparatei para longe da escola, longe o suficiente para que não ouvissem os seus gritos. Chegando lá, eu a prendi e torturei. Por dois meses ela ficou desaparecida, e quando eu me cansei eu a matei. A levei de volta para escola e coloquei uma pedra em cima dela, para explicar os ferimentos. Minha mãe me tirou do colégio e o meu segredo estava seguro.

Nesse momento Dih começou a se transformar

- não estou a fim de virar animago! –gritamos. Saímos correndo da casa dos gritos, mas a passagem para Hogwarts estava tampada pelo salgueiro. Dih ia nos atacar, e eu a estupefei, junto com Manu e Anna, o que nos deu tempo para fugoir para hogsmeade.

Fomos em direções opostas, e eu topei em alguém.

- Scorpion! –gritei

- não vou te dedurar. Acho... –ele disse. Brava, contei a historia que contei para minhas amigas. Ele riu.

- Não tenho medo –ele disse

- acha que não tenho coragem? –perguntei

- não, não duvido de nada quando se trata de você –ele respondeu – mas se você quissesse me matar já teria me matado

- quem disse? Eu já cometi um assassinato perfeito e ninguém descobriu aos 12 anos. Imagina o que eu posso fazer aos 15 –isso seria ameaçador se eu não estivesse chorando, machucada e assustada.

Ele olhou e se apiedou:

- Aluada?

Assenti, chorando. Arranhões de lobisomens doem, são profundos e me dão vontade de comer carne crua.

- venha comigo. Eu vou cuidar de você essa noite. –ele disse, me puxando. A minha parte racional mandava eu começar a zoar dele, mas meu coração bateu mais rápido quando ele falou que ia cuidar de mim.