The Servant escrita por July Carter
PDV BELLA
- Ai está você. – ele riu quando olhou para mim, estava aparentemente bêbado. – Soube que sua mãe morreu? Aposto que nem se importa com isso não é?
- Pai por favor controle-se – sussurrei.
Meu pai se aproximou de mim e me pegou pelo braço.
- Sua mãe morreu por sua culpa.
- Não é verdade. – falei.
- Se não fosse por você ela ainda estaria aqui comigo. – meu pai falou me jogando no chão com toda força, gemi baixinho de dor.
- Pai você está bêbado. Por favor me escute. – supliquei.
- Vou fazer você sentir toda dor que sua mãe sentiu todos esses anos por você, toda dor que ela sentiu até no leito da sua morte por sua culpa. – falou tirando o cinto de sua calça, eu o olhava chocado, ele nunca batera em mim antes, nunca havia nem ao menos levantado a voz comigo e agora ele me bateria.
PDV EDWARD- Maninho! –gritou meu irmão correndo para perto de mim.
- Oi. – falei um pouco sem graça.
- Edward, está melhor? – perguntou Alice se aproximando.
- Acho que sim. – falei.
- Que bom. – ela se abaixou e me abraçou – Senti sua falta.
- Eu também. – sorri.
- Iai maninho vamos jogar basquete? – perguntou Emmett – Estou louco para ganhar de você.
Todos encararam Emmett com um olhar repreensivo mas ele não entendeu, eu ri baixinho e respondi:
- Aposto que ganho de você.
- Aposto que não, andei treinando. – falou Emmett orgulhoso.
- Ok maninho. Me aguarde e verá. – falei rindo.
- Emmett pode levar o Edward para o quarto? Eu e sua mãe precisamos voltar para o hospital. – falou meu pai chegando na sala. Minha mãe olhou para ele com uma cara de duvida.
- O que aconteceu? – perguntei.
- Bella foi espancada.
PDV BELLA
Eu sentia meu corpo dolorido, minha cabeça girava, levei minha mão a cabeça e gemi baixinho.
- Bella? – perguntou Esme entrando no quarto. – Meu Deus Bella o que aconteceu? – falou ela se aproximando da cama.
- Não me lembro. – menti.
- Encontraram você desmaiada em casa, ligaram para o hospital e em seguida para mim. – falou.
- Obrigada por vim. – sussurrei.
- Sou sua mãe, vou ficar sempre do seu lado. – sorri em resposta – Vai continuar na sua casa? – suspirei, não queria continuar ali onde várias lembranças de minha mãe me invadiriam, ou do meu pai me espancando sem dó nem piedade.
- Acho melhor não. – sussurrei.
- Onde vai morar? – ela me perguntou.
- Não sei. – admiti. Mas uma coisa eu tinha certeza na casa de Charlie que eu não moraria mais.
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