Objective escrita por H_S


Capítulo 18
Buried Memories


Notas iniciais do capítulo

Novo capítulo para vocês...
Agradeço a todos vocês pelos review's que vem me dado nesses capítulos... Gosto de cada palavras de vocês...
Bem agora com o recesso prolongado vai ficar mais fácil postar, então fiquem ligados.
Espero que gostem...
Boa Leitura...



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Capítulo 18

Buried Memories

Os dias estavam passando, e Seline sabia que a falta de Garret já teria sido notada, mas ela torcia para que ainda fosse ignorada sua demora em retornar a Itália.

Sua mente ainda estava confusa com a história da adaga. Ela ainda mantinha isso para si mesma, mas ela sabia que teria de ter a ajuda de Angel, ela não conseguiria pensar em uma resposta para aquilo.

Angel já havia começado a treinar Seline novamente, ela havia passado tempo demais sendo humana, e ela teria que assumir o controle de seus poderes novamente o mais rápido possível e se adaptar a lutar usando seu corpo, e como ex-membro da guarda Volturi, ele estava acostumado a lutas físicas.

Os pequenos chuviscos caiam no rosto de Seline, mais eram imperceptíveis para ela.

 O grande gramado do quintal dos Cullen estava molhado e formando em alguns pontos pequenos poças de lama.

Angel estava a metros de distância encarando os movimentos de Seline com seus olhos, agora, dourados.

Seline fechou seus olhos por um instante, dando vida aos olhos negros e fundos que dominavam todo o olho.

Como ela não estava matando humanos, ou pelo menos tentando, seus olhos não assumiam a forma vermelha e sim negra por completo.

- Ok... Agora com calma... Coloca o escudo. – Angel disse em seu tom desconfortável.

Não era agradável servir de experimento, ainda mais para Seline.

Um sorriso surgiu do rosto de Seline e rapidamente e sem muito esforço o escudo foi se alastrando ao longo do campo, ele parou alguns centímetros do corpo de Angel cercando toda a casa dos Cullen e Seline.

-Woo. Bom trabalho. – Angel disse em um tom de excitação, mas aumentando sua distancia entre o escudo transparente, ele sabia que se o encosta-se o resultado não seria muito bom.

O escudo sumiu completamente e os olhos de Seline assumiram o verde falso e apagado.

  - Terminamos? – Seline disse encarando o corpo de Angel se aproximar um tanto devagar.

- Sim... Continuamos amanhã. – Angel disse parando para olhar o rosto mórbido de Seline.

- Ótimo.

Angel parou em sua frente e então Seline perguntou.

- Eu não te falei sobre uma coisa. – Angel a encarou por instantes.

- Que coisa?

- Eu vi na mente de Garret uma adaga. Aro estava dizendo que aquela adaga era a solução dos problemas contra mim. Mas não tem lógica. –Seline disse rapidamente.

- Adaga? – Angel pensou brevemente- Me mostre. – ele disse com a testa fechada.

Seline passou as imagens da adaga dourada com desenhos e algumas joias cravadas no punhal na pequena caixa preta e nas mãos brancas de Aro.

- Isso é do século dezessete. Esses desenhos são típicos da Idade Moderna na Europa o movimento cultural barroco... Seja o que for... Tem ligação com... A morte da sua mãe. – Angel hesitou no final da fala.

- Eu não me lembro da morte dela... Só de alguns detalhes e metades de frases.

- Você precisa se lembrar, se esse é o plano de Aro, quanto mais adiantada estiver, vai estar preparada para o que for que ele estiver planejando.

- O que acha que posso fazer ver memórias? Eu já faço isso... Minhas memórias humanas são curtas demais para eu conseguir ver detalhes como esse.

- Talvez se realmente voltar ao passado... – Angel disse encarando seus olhos mortos.

- O que quer dizer?

- Você absorveu o poder de Alice assim que chegou assim, e como você disse, seus poderes se aprimoram e ficam mais fortes, quem sabe consiga voltar ao passado por trás daquela pintura... Talvez quem queira a queda do seu pai saiba mais que qualquer um de nós sobre você e seu pai.

- Talvez até demais.

***

Seline encarou a pintura uma ultima vez então colocou as mãos em cima do tecido transado e se concentrou completamente na família junta e sorridente.

A música era alta, os homens tocavam os instrumentos com um grande sorriso repuxado em seus rostos.

As crianças faziam uma pequena roda rindo e fazendo pequenas palhaçadas. Os risos invadiam completamente seus ouvidos.

As cenas eram rápidas demais.

Rápidas para pegar qualquer informação necessária.

“Seline!” – o berro de sua mãe invadiu a mente de Seline e ela se concentrou em seus movimentos.

As mãos quentes e uma tanto suada a puxavam ao longo da terra batida levando para o pequeno chalé.

Seline se esforçou para pegar todos os detalhes da cena.

“Mamãe... O que está acontecendo?” - Seline perguntava em sua voz fina e delicada com seu rosto assustado.

Amélia tinha seu rosto estampado com seu pânico e medo.

Ela se agachou em frente à filha.

Ela ergueu a mão arrancando a pintura detalhista da família da armação do quadro.

As mãos trêmulas seguravam mais forte a pintura;

 “Querida...” – Amélia tentava passar a expressão calma para a filha – “Você se lembra de quando me perguntou sobre as pessoas boas e más?”.

A garotinha balançava a cabeça.

“Você vai ser uma delas...” – a voz saiu embargada.

“Não mamãe... Você disse que eu não poderia ser uma delas...”.

“Você não vai conseguir evitar querida... Mas eu quero que me prometa... Por mais difícil que for, por mais que você não consiga, por mais que você não seja mais essa pequena garotinha...” - Amélia se inclinou inalando o cheiro da filha e sussurrando em seu ouvido – “Não seja um monstro.”.

A porta se arrebentou e as mãos de Amélia abandaram o corpo de Seline.

“Mamãe!” – as lágrimas corriam ao longo do rosto.

Nas mãos de Aro a pequena adaga reluzente cortou o pescoço de Amélia fazendo o sangue escorrer, os dentes foram sugando o sangue.

A adaga poupava tempo.

Aro foi se aproximando com seus olhos vermelhos.

Se controlando completamente ele seguiu o que lhe foi dito.

“Você pode ser útil.”

***

Os olhos verdes e apagados se abriram.

Ela retirou as mãos da pintura um tanto rasgada nas pontas.

Por mais que tentasse, por mais que desejasse ela não sentia nada.

Seu coração inerte e seus sentimentos apagados, não expressava a tamanha dor que ela estava sentindo.

Algumas vezes Seline sentia falta dos sentimentos... Do coração batendo... Dos olhos e sorrisos verdadeiros.

Ela sentia falta de ser humana.

Quem lhe dera mais uma chance de ser uma... Apenas mais uma vez.

Quem dera ela poder sentir novamente.

Para poder derramar pelo menos uma lágrima, nem que seja pela ultima vez a sua mãe.

***

O crepúsculo já dominava o céu italiano.

Os passos cautelosos voavam ao longo do castelo de Volterra.

Os passos rápidos, não ecoavam no chão liso e reluzente granito do grande castelo de Volterra.

O vampiro parado inerte ocupando sua posição padrão de proteção as portas do castelo, continuava imóvel.

A voz disse em um sussurro.

- Aro pediu que entregasse isso aos Cullen... – as mãos brancas passaram o pequeno pacote - Mas sem matar ninguém ou causar qualquer tipo de estrago. Sigilosamente e cautelosamente. – a voz pausou nas duas palavras - Pediu silêncio de sua parte depois da entrega.

- Só estou ordenado a cumprir ordens partindo diretamente de Aro. – a voz do vampiro era firme e iminente.

- Você seque minhas ordens também... Então as cumpra. – a voz soou autoritária e fria abandonando o salão novamente.

- Pois bem... – o vampiro disse por fim. Pegando o pacote e colocando sob seus braços, hesitante, ele iria realizar a entrega.

Os passos retornaram para dentro do castelo e apenas um pensamento rodava sua cabeça.

“Siga o plano, Seline...”.


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Notas finais do capítulo

Gostaram???
Deixem os review's de vocês me falando o que acharam do capítulo ou da história.
Novos post's em breve.
BJS
H_s



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