- Justin -

parti pra cima daquele desgraçado, como ele pode ter feito isso? sei que não sou um completo cavalheiro.. mas estrupar? abusar de uma mulher? sim, ele merecia morrer. e eu mesmo farei isso! acertei um soco que o tirou de cima de Marg, que agora só chorava. isso aumentou minha raiva, se é que isso era possível. senti meu sangue ferver, e bati naquele canalha. não estava mais dentro do meu normal, eu iria o matar, aqui e agora.
- Justin..  para, por favor! - Marg disse chorando, segurando um dos meus braços.
 - eu vou matar ele Marjorie! - disse e soltei suas delicadas mãos do meu braço.
- não vale a pena - ela suspirou -  por favor.. por mim. - sussurou ela voltando a segurar meu braço.
 suspirei, e assim fiz. ela tinha razão.. não valia a pena. levantei e fui em direção a ela, que ainda estava praticamente nua a minha frente mas, sem malicia alguma a abracei. foi um abraço como se eu dissesse "estou ao seu lado" , senti ela me apertar, e dar baixos soluços.
 - hey, pequena. não chora viu? isso acaba hoje. - acariciei seu delicado rosto, e sorri. ela apenas retribuiu com um meio sorriso e suspirou. tirei meu casaco e dei a ela, eu não acho que ela estivesse muito a vontade assim a minha frente. 

- bom, quer ficar em casa novamente? - sorri.
- não, obrigada. não quero te dar mais trabalho. e eu estou bem. - ela disse, tentando me convencer disso. e bem, não deu certo.
- você vai ir comigo, e não adianta discutir. -disse e sorri.
olhei pro chão aonde aquele infeliz estava acordando. Marg percebeu minha expressão mudar, e se aproximou de mim. ainda assustada.

- seu pirralho, idiota. o que é teu ta guardado.. - disse carlos se levantando, com uma das mãos em seu rosto. - e você? - ele apontou seu dedo para Marg - vadia! ja não disse que eu te como a hora que eu quiser? mas você ainda vai implorar pra transar comigo, você sabe disso.

COMO ESSE CARA CONSEGUE SER TÃO FILHA DA PUTA? , fiz com que ia pra cima dele, mas Marg me segurou e balançou a cabeça com um simples "não" , suspirei fundo, a soltei de mim e me aproximei de Carlos.
- se encostar um dedo nela, eu te mato. - disse por fim.
 segurei a cintura de Marg e sai daquela casa. fomos em direção ao meu carro, abri a porta pra ela e a esperei entrar. 
dei a volta, entrei no banco do motorista, a olhei e ela estava encolhida, como se o seu mundo estivesse desabando. suspirei, alisei seus cabelos e sorri, assim que seus olhos vieram de encontro aos meus.

- obrigada. - sussurou ela.
apenas balancei a cabeça em um "sim" e sorri. fui o mais rapido que pude pra casa, entrei com Marg e ela ainda permanecia calada.

- queres um banho? - disse simplesmente.
- se não for incomodar.. - disse ela quase em um sussurro.
- não vai. - sorri. - você ja sabe onde fica meu quarto não é? suba la, se sinta a vontade. vou pegar algo pra você comer. - beijei sua testa      e fui em direção a cozinha.
- essa garota de novo, bieber? - disse Scooter aparecendo simplesmente do nada, me assustando.
- cara, você devia andar com um sino do pescoço. - disse irônico.
- não respondeu minha pergunta. - ele disse tomando um gole do que tinha na mão.
 - ela é minha amiga. - disse abrindo a geladeira. - infelizmente.. - sussurrei.
- infelizmente? - disse Scooter aparecendo atrás de mim assim que eu fechei a porta da geladeira. é sério.  ele tem que parar com isso.
- mas que porra scooter! a vida é minha, eu faço o que eu quero. não te mete! - disse serio e sai.
 "infelizmente?" eu é que me pergunto isso, mas que droga esta acontecendo comigo?