Pov. Elle.

Dessa vez a visão me atingiu como um soco no meio da cara o impacto dela na minha mente foi tão forte que me fez cair sentada na cama eu coloquei minhas mãos sobre meu rosto e deixei ela me invadir.

Visão on:

Eu corria pela floresta a céu estava iluminado; pela lua que brilhava prata a floresta estava silenciosa como se todos os bichos estivessem escondidos o som da minha respiração alta e dos meus pés descalços batendo com força no chão eram tudo que se ouvia, eu estava me olhando fugir de algo, eu parei um instante e olhei para os lados nada, as lagrimas de medo rolavam dos meus olhos até o vento frio me fazer tremer e a voz gélida e mortal sussurrar meu nome “Elle” e tudo sumiu.

Visão Off:

Eu voltei á realidade e não entendia a o que acabara de ver era tão sem sentido passei as mãos no rosto e senti o liquido olhei para os meus dedos e havia sangue corri para o banheiro e percebi que meu nariz sangrava, fiquei vários minutos tentando parar o sangramento mais nada adiantava, eu senti uma dor aguda em cima dos olhos e o sangue saiu como uma enxurrada eu gritei por ajuda.

—Mãe_ eu gritei com o resto de força que me sobrava e em seguida tudo escureceu.

...

Eu acordei e minha cabeça ainda doía, eu não estava no meu quarto e sim em um lugar parecido um hospital eu olhei para os lados e vi a floresta aqui não era mesmo um hospital, eu tentei me levantar mais a dor na minha cabeça me fez deitar de novo.

—Elle_ carlisle entrou no quarto ele tirou minha temperatura e fez a pergunta de praxe_ Você está bem?

—Não _ eu respondi baixo de mais, mas ele ouviu.

— o que está sentindo?- ele perguntou gentil.

Sabe o que era mais louco eu não sabia responder minha cabeça estava uma confusão a dor se misturava com a visão formando uma espécie de redemoinho era tão frustrante a confusão se estabelecia e eu sabia que a resposta está na minha mãe biológica.

—Elle_ carlisle me chamou de novo eu não respondi estava perdida em pensamentos.

—Elle_ Carlisle voltou a repetir mais alto dessa vez eu o olhei.  

—Pode chamar minha mãe avo?_ eu perguntei ele me olhou sem entender mais assentiu em menos de 30 segundos minha mãe estava lá.

—O que aconteceu querida?_ ela perguntou sua voz estava preocupada.

—Eu tive uma visão estranha não consigo entender o que vi mais não e sobre isso que eu quero falar_ eu respondi baixo.

—O que é então? _ ela perguntou segurando minhas mãos entre as dela.

— Mãe existe algo da minha ma..._ eu parei não podia chamar Alexa de mãe na frente da Rosalie seria muito covardia da minha parte e alem do mais Rosalie Hale era minha mãe de verdade_ Da Alexa.

—Por que isso agora?_ ela não perecia magoada dei graças a Deus por isso.

—Talvez seja a resposta, mãe eu não entendo o que vi mais sinto que não e bom eu preciso disso talvez ela me de a resposta_ eu disse calma. 

—As coisas dela ainda estão na casa onde ela morou_ ela disse_ como você era pequena eu achei que quando crescesse ia querer saber mais sobre ela.

—E pode me levar lá?_ eu perguntei ansiosa.

—Claro amanha cedo nós vamos_ ela respondeu_ agora descanse.

—Ok_ eu dormir até a manha seguinte.

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Acordei com uma sensação que o dia traria muitas surpresas me vesti e desci tomei café rapidamente. Minha mãe e eu fomos até o Alasca de carro chegamos já era noite a casa da minha mãe biológica não era longe do centro assim que cheguei eu a observei pelo lado de fora, ela era branca e verde mais já estavam desbotados pelo tempo havia dois andares era uma casa simples mais visivelmente convidativa minha mãe abriu a porta com a chave que ela havia guardado durante 15 anos então finalmente eu entrei a casa era simples os moveis estavam cobertos e havia poeira em todos os lugares mesmo assim fui estranho estar ali. Eu subi as escadas observando as fotos na parede e parei em uma de Alexa ela estava linda com um vestido de baile rosa claro e o cabelo preso em um coque solto sorri, continuei a subir e me deparei com três portas e uma me chamou mais atenção o nome era escrito em lilás em uma caligrafia mais elegante “Alexa”.

Entrei no quarto e ele parecia entocado o pó estava presente mais de resto ele era exatamente como a minha visão eu caminhei calmamente pelo local tocando cada móvel na minha visão a casa esta sem luz mais eu podia ver tudo claramente.

—Elle eu vou ligar a luz_ minha mãe gritou do andar de baixo.

—Ok, mãe eu não vou cair_ dois segundos de dizer isso eu torpecei em uma tabua solta e cai de cara no chão ao lado da antiga cama de Alexa.

—Merda_ eu xinguei baixinho e a luz da casa acendeu.

—Tudo bem querida?_ minha mãe disse pegando no meu braço.

—Tudo sim, eu levanto sozinha_ enquanto tentava me levantar olhei rapidamente para debaixo da cama e notei uma caixa me abaixe de novo e olhei o que estava escrito “Para Heloise Hale Cullen”, eu olhei espantada olhei a caixa mais uma vez e a puxei de debaixo da cama.

—O que foi Elle?_ minha mãe perguntou enquanto eu me colocada de joelhos na frente da caixa de papelão eu a abri com cuidado e dentro havia vários cadernos mais um me chamou mais atenção era um diário de capa de veludo rosa bebe e havia um nove escrito em dourado no centro “Alexa Vittorelli”

—O que você achou Elle?_ minha mãe perguntou de novo.

—Livros e o diário a Alexa_ eu respondi distante como ela sabia que eu viria aqui? Será que ela me viu caindo? Eu estava confusa mais sabia que haveria pelo menos alguma resposta ali.