Parte 08

Como os tempos estavam complicados no território francês, principalmente, na capital Paris, França foi obrigado a ficar trancado em sua casa. Caso contrário, todos cairiam sobre ele para tirar satisfações ou até mesmo lutar com ele.

Mas todos temos que admitir que ficar trancado em casa, é extremamente chato. Então França decidiu sair. Disfarçado.

- Ultimamente está tudo tão turbulento... – Murmurava consigo mesmo. – Me sinto até culpado por estar passeando ao invés de ir para a Assembléia Constituinte, mas, sabe, é bom espairecer um pouco.

- Hey, francês idiota! – Uma voz estridente e absurdamente familiar soou. França virou e topou com ninguém menos que o incrível...

- Prússia? O que está fazendo aqui?! – Indagou surpreso.

- Invadindo suas regiões vitais, oras!

- ...Não importa como eu interprete, isso continua não soando bem.

- É isso que dá declaram guerra contra o incrível eu! – O prussiano exclamou com orgulho, empunhando a espada e depois, em tom mais baixo, falou com desdém: - E, bom, contra o Áustria também... Não que ele realmente importe.

- Mas eu não declarei guerra nenhuma!

- Sua Assembléia Legislativa declarou. – Respondeu em tom entediado.

- Legislativa?! Não era Constituinte?!

- Era! Pô, você realmente é um idiota, não é? Aposto que nem sabe que sua Assembléia pdiu o afastamento do seu Rei... – Prússia ironizou rindo sozinho e só parou ao ver que o francês não tinha retrucado e estava com uma expressão de culpa. - Você realmente não sabia?! É mais imbecil do que eu pensava! Olha, eu não to aqui pra te explicar a política do seu próprio país. Quero guerra! Sangue!

- Se é isso que tanto quer, - Disse Áustria, se aproximando dos dois, junto de seu exercito (e sua orquestra). – pare de enrolar e vamos à batalha.

- ATACAAAAAR!

(Cenas excluídas por conter muita violência)

Por alguma intervenção divina, França venceu seus dois inimigos. Porém, o rei foi detido em seu palácio pelo povo, sendo considerado inimigo da revolução.

                                      Parte 09

- Isso não é ótimo? – França falava maravilhado pela “calma” que havia se instalado em sua capital. Talvez ainda tivesse problemas pendentes, mas pelo menos, não tinha ninguém enchendo seu saco. – Parece que as coisas estão finalmente se ajustando! Além do mais, meu novo governo é a Convenção Nacional, sem Rei! Isso significa sem problemas... Não significa? Quero dizer, seu uma República é bom, não é?

- Sei lá, deve ser. – O americano deu de ombros, sem ligar muito. – Sem Rei, é? Comigo ta funcionando... Mas francamente, eu não me importo. Vim aqui porque estava com tédio!

- ... Maldito yankee – Resmungou baixo sem se importar se o América ouvisse. Mas ele não ouviu, tinha algo mais interessante a sua frente.

- Hey, França, o que é isso? – Perguntou animado, apontando para a guilhotina que estava prestes a executar um cara.

- Ah, é uma guilhotina.

- E esse cara?

- Bom... É o meu ex-rei.

A família real foi executada. E partir de então, todo possível opositor passou a ser executado pela guilhotina durante o governo de Robespierre.

- É o Terror! – França comentou.

- Cool!

                                     Parte 10

- Maldito povo francês instável! Malditos burgueses! Mal instalam um governo e já começam outro... Golpe de Estado, é? Eu não os criei assim! E ainda por cima, resolveram parar a revolução depois de TUDO que EU passei! Mon Dieu! É bom mesmo que o novo governo se comporte!

Diretório – Novo governo burguês criado após a Reação Termidoriana, golpe de estado que tirou Robespierre do poder.

                                 Parte 11

França se encontrava em sua casa, dessa vez completamente relaxado, coisa que não ficava há tempos. Mal podia acreditar que finalmente havia aparecido alguém decente para governar seu território.

- Monsieur França. – Cumprimentou o homem baixo.

- Monsieur Bonaparte. – França retribuiu, educadamente.

- Espero que esteja de acordo com o meu governo.

- Com certeza, já se provou capaz ao alcançar o poder com o Golpe do 18 Brumario. Realmente, uma jogada de mestre.

- Ótimo, porque eu quero seu apoio em uma coisa que planejo fazer.

                                   Naquela tarde...

- Desculpa, França-nii-chan, isso não é comigo. – Itália respondeu. – O Vaticano fica na parte do Romano. Por que não tenta falar com ele?

- Falar... Com o Romano? – O francês indagou com receio, por motivos óbvios.

                             Mais tarde naquela tarde...

- Ceder o Papa pra você?! – O italiano gritava ao telefone. – Quem você pensa que é, bastardo do vinho?! Não vou te emprestar meu Papa, nem ferrando, maldito! Pode esquecer, seu lixo!

- ... – Sem argumentos.

Por fim, ao invés do Papa coroar Napoleão como imperador, ele mesmo fez isso. E ainda por cima conseguiu reinstalar uma boa relação coma a igreja.

- Ainda acha que vale a pena ficar de birra com meu povo? – Napoleão perguntou apontando o rifle em direção ao italiano.

- Não, não! Absolutamente não! Eu me rendo! Pode levar o Papa e até Jesus, se quiser! Só não me machuque! Já sei! Pode levar até meu irmão idiota! NÃO ME MACHUQUEEEE!

Não foi bem assim...