Meu Namorado Infernal escrita por Mandy-Jam


Capítulo 50
Meu namorado infernal


Notas iniciais do capítulo

Aqui está o último capítulo da fic!

Vou logo avisando, que ele vai fazer com que vocês (principalmente o Team Ares) leiam a continuação logo.

Já estou fazendo o capítulo bônus, e não pretendo demorar para postar "Minha viagem infernal".

Espero que gostem!



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Entrei no quarto, e Apolo veio logo atrás de mim. Afrodite fechou a porta e eu pude ver Ares sentado na cama colocando os sapatos novamente. Ok... Estava mais do que na cara o que eles estavam fazendo.

- Ahm... O que queria falar comigo? – Perguntei olhando para Afrodite.

- Ah, eu só queria deixar algumas coisas claras. – Uh, pronto. Eu estava ferrada. Pensei que ela fosse me dar uma bronca por ter ficado com o homem dela ou coisa do tipo, mas até que as coisas foram para um lado diferente... – Alice, querida... Eu só queria deixar claro que não tenho nenhum rancor contra você.

Afrodite sorriu e me abraçou. Senti um pouco de medo daquilo, mas preferi não falar nada. Timidamente, eu retribui o abraço dela.

- É... Tudo bem. É bom saber disso. – Comentei sem saber o que falar.

- Eu entendo perfeitamente. Garotas bonitas como nós não têm culpa dos homens ficarem babando aos nossos pés e ficarem correndo atrás de nós. – Disse Afrodite. Ela sorriu amigavelmente para mim mais uma vez, e foi até onde Ares estava. Foi aí que as coisas ficaram tensas... – Os verdadeiros culpados são os homens que ficam com as garotas bonitas.

Afrodite empurrou Ares para trás com o salto alto, e depois pôs o pé exatamente no meio das pernas dele. Ares arregalou os olhos para ela, tenso, e eu e Apolo fizemos o mesmo.

- Afrodite... – Disse ele com medo de fazer qualquer movimento brusco.

- Espero que você entenda o recado. – Disse ela olhando bem para seus olhos – Se você for atrás da Alice novamente, e tentar me passar para trás, Ares... Você está perdido. Senão...!

- Cuidado. Vai acabar quebrando o seu pé. – Brincou Ares tentando parecer confiante, mas aquilo não deu muito certo. Afrodite pressionou um pouco o seu pé, e Ares ficou ainda mais tenso e assustado – Esquece o que eu disse. Não faça nada aí!

- Você... Me... Ouviu?! – Perguntou ela novamente.

Com dificuldade ele sorriu desajeitado para ela.

- Cla-Claro, amor. – Disse ele.

- Acho bom. – Disse Afrodite. Ela tirou o pé de lá e Ares deixou-se desabar na cama. Senti vontade de rir da cena, mas de novo eu me contive. Imaginei Ares gritando de dor se Afrodite resolvesse... Uhm... Ir até o final.

A Deusa do amor abriu a porta do closet e me mostrou que as minhas roupas já tinha voltado ao normal. Eu me sentei na beira da cama, quase ao lado de Ares, já que não tinha nenhum outro lugar, e assenti feliz.

- Mas então... Já que vocês dois não vão enganar mais Zeus... Nós vamos fazer o que? – Perguntou Apolo encostando-se a parede.

- Ah, então estavam mesmo tentando enganar Zeus? – Perguntou Afrodite surpresa – Pensei que era só uma desculpa para os dois se pegarem.

Franzi o cenho com a expressão “se pegarem”, e neguei com a cabeça. Ares fez a mesma coisa.

- Eu passei o tempo todo tentando dizer isso para você. – Comentou ele irritado – Você nunca me ouve, não é?

Afrodite estava olhando para as unhas, mas depois de notou alguns minutos de silêncio no quarto, resolveu olhar novamente para Ares.

- Desculpa. O que você disse? – Perguntou ela sem ter ouvido.

Ares deu um tapa na própria testa, e negou com a cabeça, dizendo que não tinha dito nada de importante.

- Bom. De qualquer jeito, nós podemos ir para casa. – Comentou Apolo.

- Ou... Podemos ficar aqui no hotel até o resto da semana. – Disse Afrodite feliz com a idéia.

- É! Vamos ficar, Alice?! Vamos! Vai ser divertido! – Comemorou Apolo.

- Acho que é uma decisão que os dois tem que tomar, já que eles tem que ficar juntos agora. – Disse Afrodite, e então se dirigiu a nós dois – Alice, Ares... O que vocês preferem? Ficar aqui, ou ir para casa?

Eu olhei para Ares e ele olhou para mim. Nós dois ficamos assim por alguns curtos minutos, até que os dois deram um pulo da cama ao mesmo tempo.

- Eu pego as roupas do closet. – Disse correndo para o armário fazer as malas.

- Eu pego as coisas debaixo da cama. – Disse ele.

- O que?! Você deixou as coisas debaixo da cama?! – Exclamei ainda indo para o armário fazer as malas.

- As suas coisas. Não as minhas. – Respondeu ele pegando algumas peças de roupas que Afrodite me dera, e a minha mala.

- Seu idiota! Quem mandou você jogar as minhas coisas aí?! – Reclamei jogando as roupas dentro da primeira mala que eu vi. Nós dois agíamos com pressa e ao mesmo tempo. Estávamos com muita vontade de dar o fora daquele hotel do inferno, por isso não parávamos nossas tarefas nem mesmo para discutir.

- Não enche, Kelly! Cala essa boca e continua a fazer as malas! – Reclamou ele.

Afrodite e Apolo olharam um para o outro, e riram um pouco.

- Ok... Acho que eu vejo vocês dois em Jersey. – Disse Apolo – Tenho algumas coisas para resolver e tal.

- E eu vou ver se Hefesto está me procurando, senão não terei paz para fazer nada. – Disse Afrodite. Os dois foram embora e fecharam a porta. Eu e Ares continuamos na maior pressa para terminar as malas, e quando estavam todas finalmente prontas, nós paramos no meio do quarto.

Eu olhei em volta e deixei um sorriso escapar.

- Finalmente eu vou poder dormir na minha cama. – Comentei feliz – Longe dessas pessoas esquisitas, desses caras estranhos, e todos os funcionários super alegres. Também não vou sentir falta de cair no lago milhares de vezes.

- Tsc. Só uma lesada que nem você para cair no lago. – Comentou Ares sentando-se á cama mais uma vez – Se bem que a única coisa que eu vou sentir falta nesse lugar é...

- A piscina. Adivinhei? – Concluiu, e Ares fez uma careta para mim. Mas logo depois ele abriu um sorriso sonhador.

- Ah... A piscina... – Suspirou ele. Eu revirei os olhos e disse para ele que nós devíamos ir logo, antes que alguma coisa acontecesse e nós ficássemos presos ali. Virei para ir até a porta, mas senti a mão de Ares puxar o meu braço.

Eu perdi o equilíbrio por causa de sua força, e caí. Só que... Sentada em seu colo. Olhei para trás sem entender o que ele tinha feito, mas seu rosto estava enigmático demais, de modo que tive que esperar por sua fala.

- Você me escolheu. Tudo bem que também escolheu o Apolo, mas... Me escolheu também. – Comentou ele olhando para mim.

- Eu fiz o que julgava melhor. – Respondi com o rosto um pouco vermelho. Estar ali tão perto dele, me deixava um pouco envergonhada – Não ia deixar nenhum dos dois se ferrarem por causa de...

- Você gosta de mim. – Disse ele cortando minha fala – Deu para ver. É por isso que não quer ir embora, é por isso que sente pena de me ver sozinho, e é por isso que tenta cuidar de mim.

- Eu não...! – Tentei protestar, mas então notei algo. Ares estava falando aquilo, não de um jeito zombateiro, mas sim... Normalmente. Na verdade... De modo bem calmo. Calmo até demais – Espera... Você gosta de mim. É isso... Não é?

Ares ficou mudo por alguns minutos, mas então sorriu para mim.

- Sabe? Desde o momento em que você me escolheu também, eu passei a ser um tipo de... Namorado. – Comentou ele rindo – Você quis que eu fosse o seu namorado. Admita.

- Admita você que gostou de tudo isso. Você gosta de mim, não é? – Perguntei. Ares me levantou e me fez ficar sentada de frente para ele. Segurou meu queixo com uma mão e olhou fixamente para meus olhos.

- Uhm... Uma parte de mim pode até gostar de você. Isso... Pode até ser verdade. – Ponderou ele em um tom sussurrante – Pode ser que eu goste de você, em parte. Mas... Tem uma parte minha... Uma parte bem maior... Que...

Eu estava sem palavras. Ares puxou o meu rosto para bem perto do dele. Nossas bocas estavam centímetros uma da outra, mas eu não conseguia me mexer. Sua outra mão foi até as minhas costas, enquanto a que estava no meu queixo, foi até o meu joelho.

- Tem uma parte bem maior... Que... Gosta muito mais... De fazer... – Ares deu uma risada maliciosa, e eu fiquei tensa pensando no que viria a seguir – Isso.

Para a minha surpresa, Ares me empurrou para longe, fazendo-me cair logo aos pés dele, no chão. Caí de cara no carpete do quarto, e olhei para frente vendo os seus pés, surpresa.

- O que...?! – Perguntei tentando me levantar, mas ele pisou nas minhas costas.

- Não adianta... Atormentar você, tornar a sua vida um inferno, vai ser sempre o meu passa tempo favorito, Flinhinha de Hermes. Mas não se preocupe... – Ares se levantou e se ajoelhou bem na minha frente. Ele piscou para mim e riu um pouco – Eu vou ser um ótimo namorado infernal.

- E-Ei! – Exclamei ao ver Ares andando até a porta como se nada tivesse acontecido. Levantei-me do chão e peguei a mala que tinha feito com as roupas do armário. Ares abriu a porta do quarto e eu saí junto dele – Quem disse que eu quero que você seja o meu namorado?!

- Eu já sou. Você mesma falou isso para Zeus. – Disse ele dando de ombros – Não é engraçado? Disse tanto que me odeia, mas no fim, acabou sendo a minha nova namoradinha.

Ares riu maldosamente, e eu revirei os olhos com raiva. Mesmo assim, meu rosto ainda estava vermelho por causa daquela cena lá dentro. Ares tinha dito, de um jeito bem estranho e irritante (típico dele), que gostava de mim. Não sabia muito bem como reagir perante aquilo, por isso resolvi continuar andando até sair daquele maldito hotel de uma vez.

- Eu não sou sua namorada. – Falei – Eu estou com o Apolo, e não com você.

- Tsc. Olhe bem para a sua resposta á Zeus. Você disse que queria nós dois. Então... Você está com os dois. – Disse Ares rindo.

- É claro que não! Eu... Eu não posso ficar com os dois ao mesmo tempo! – Protestei pensando em como aquilo era estranho.

- Bem... Não é algo que o seu pai gostaria de saber, mas foi o que você escolheu. – Comentou Ares ponderando sobre o assunto – Mas não se preocupe. Eu não me importo com pirralhas sem graça.

- Acabou de dizer que se importa. Na verdade... Acabou de dizer que gosta de mim! – Exclamei a última parte, pois Ares tinha aberto a porta da recepção e estava prestes a entrar.

Esperava que ele protestasse, reclamasse, ou me xingasse por insinuar que ele gostava de mim, mas ele só se resumiu a olhar para trás, mirar em meus olhos, e dar um de seus típicos sorrisos tortos e maliciosos.

Com isso, ele entrou na recepção. Eu demorei alguns minutos para me tocar que devia segui-lo se quisesse sair daquele hotel, por isso fui correndo para dentro.

Só que... Eu me esqueci o quão branco era aquele lugar.

- Ah! Meus olhos! – Gritei tampando-os antes que eu ficasse cega.

- Óculos escuros, benzinho. É a melhor solução. – Riu Ares feliz por ter seus óculos. Eu tive que estreitar os olhos para enxergar Ares indo até o balcão e falando com as recepcionistas. Como da última vez, elas tinham um enorme sorriso estampado no rosto.

Fui para o lado de Ares, já que nós tínhamos que sair como um casal, do mesmo modo que entramos.

- Então já está indo, senhor Smith? Mas tão cedo? – Perguntou uma delas.

- É. Compromissos em casa. – Confirmou Ares apressado – Agora...

- Mas antes de ir, o senhor e a sua namorada não gostariam de dar a sua opinião sobre o hotel? – Cortou uma das recepcionistas – Como foi a estádia de vocês nesse hotel?

- Péssima. – Respondi.

- Uma droga. – Respondeu Ares. Nós dois sorriamos do mesmo jeito que elas sorriam para nós. As recepcionistas não pararam de sorrir, mesmo após ouvirem as nossas respostas.

- O que acham que pode ser melhorado? – Quis saber outra.

- Uhm... Acho que explodir esse lugar, seria interessante. – Comentou Ares.

- Eu acho que deviam contratar pessoas de verdade para trabalharem aqui. E deviam fazer elas pararem de sorrir. – Respondi sorrindo.

- A última pergunta questiona se os senhores pretendem voltar aqui algum... – Antes mesmo dela dizer “dia”, eu e Ares gritamos a reposta juntos.

- Não!Gritamos, mas depois nos lembramos de sorrir, para dar o tom sarcástico. As recepcionistas sorriram de volta para nós.

- Obrigada. A sua opinião é muito importante para nós. – Disseram juntas, quase que cantando, e eu e Ares ficamos com medo.

Nós dois saímos de perto do balcão, e eu olhei para ele.

- Elas nem ligaram. Falamos que esse lugar é uma droga, e elas continuaram sorrindo. – Comentei achando aquilo estranho.

- Bem... Somos dois em o que? Cem. Duzentos. Ninguém liga para a nossa opinião. – Comentou ele pensativo – Acho que estava estampado um “Ferre-se a opinião de vocês” naqueles sorrisos.

Concordei, achando pela primeira vez na vida que ele estava certo. Realmente... O hotel não ia mudar só porque nós dois achamos ele uma droga. Se bem que eu aposto que todo mundo que tenha estado lá deve ter achado o lugar uma droga.

- Dane-se. Se elas podem falar “Ferre-se”, eu também posso. Ferre-se o “ferre-se” delas. Eu vou para a minha casa, e quero mais que elas vão se danar. – Disse Ares voltando ao seu mal humor habitual. Tentei não rir.

- É... Acho que você esgotou o seu estoque de frases simpáticas. – Comentei pegando a mala do chão, mas antes de começar a andar, vi uma coisa que me prendeu a atenção. Era aquilo. A minha teoria. Eu não podia deixar uma oportunidade dessas passar.

- Tá olhando o que? – Perguntou Ares sem entender – Kelly, sua lesada! Estou falando com você!

- Sh! Olhe. Preste bem atenção. – Disse em um tom sussurrante. Ares franziu o cenho olhando para mim, e eu apontei para o que eu estava olhando – Ali.

-... Um café? – Perguntou ele sem entender. Tinha um café sobre o balcão. Café. Preto. Diferente de branco. Eu tinha que fazer aquilo.

Corri até o balcão e derrubei o café no chão. Eu dei alguns passos para trás e olhei para a poça preta no chão. Ares olhava para mim como se eu fosse uma maluca.

- Então... Aposto que isso foi muito divertido para você, mas nós... – Ares foi interrompido pelos meus gritos de surpresa.

- Ah! Olha! Olha! – Gritei apontando. Quase que 1 minuto depois do café cair, dois funcionários frenéticos correram até o local para deixar o piso branco novamente. Sem nem perceber, eu estava balançando o braço de Ares – Viu?! Eles correram mesmo para limpar! Eu sabia que se eu derramasse café aqui, eles iam correr para deixar branco de novo! Sabia desde o primeiro dia em que cheguei aqui!

Eu estava realmente animada com aquilo, por algum motivo desconhecido. Acho que pelo o fato de eu estar certa, talvez.

- Tsc. Essa gente tem problemas. – Disse Ares achando aquilo muito estranho também, mas então ele fingiu repentinamente que não ligava para o que eu tinha feito – E você também. Agora vamos logo, Filhinha de Hermes.

- Eu vi que você ficou surpreso também, tá?! Não adianta fingir! – Falei parada olhando para ele.

Ares riu de mim, deu de ombros.

- Eu disse... Vamos logo. – Repetiu ele. Ares fez o que eu mais odiava. Ele me colocou sobre o ombro, e me carregou até a porta. Eu ainda estava segurando a mala, o que me impedia de dar socos nele, sem deixá-la cair – O que foi? Não vai protestar dessa vez?

- Não, posso. Estou segurando a mala. – Comentei – Mas aguarde quando eu estiver no chão.

- Ah, claro. – Confirmou ele.

Quando nós finalmente chegamos ao estacionamento, meus olhos arderam. Dessa vez, eu não consegui me controlar.

- And I think to myself... What a wonderful world! – Cantei a música, o que fez Ares virar levemente a cabeça para o lado.

- O que é isso? – Perguntou ele sem entender.

- Nada. Esquece. – Comentei. Assim que ele me pôs no chão, eu soltei um suspiro – Ótimo. Agora sim.

Com toda a minha força eu bati a mala contra ele. Ares não se defendeu de primeira, mas na segunda vez ele lançou a mala longe, e começou a reclamar comigo.

- Fica quieta, sua lesada! – Reclamou ele – Quem mandou você ficar parada que nem uma idiota no meio do salão?! Eu quero mais é me mandar daqui! A culpa foi sua por ser carregada até aqui.

- Você é que é um idiota, Ares! Já falei que não quero que você me carregue! – Reclamei tentando bater nele novamente, mas ele segurou o meu punho no último instante.

- Ei, eu sei muito bem que você deve estar morrendo de vontade de passar a mão em mim agora que é a minha namorada, mas pode ir se controlando. – Riu ele zombando de mim.

- Se eu tivesse que passar a mão em você para alguma coisa, seria no seu pescoço. – Comentei, e ele franziu o cenho sem entender – Sim. Para poder apertar até você ficar sem ar. Te estrangular com toda a minha força.

- Você mal sabe dar um soco, perdedora! – Retrucou ele.

- Eles não formam um lindo casal? – Comentou Poseidon perto de nós. Ao seu lado estava Atena, Hades, e Dionísio. Nós olhamos para eles, e vimos os quatro conversando sobre nós – Acho que eles ficam bem juntos.

- Ei, Ares! – Chamou Dionísio. Ares olhou para ele de mal humor, e viu que o Deus do vinho tinha feito um “L” na testa com o dedo – Perdedor! Loser! Está de castigo!

- Filho da...! – Ares engoliu o resto do xingamento, mas resolveu correr até Dionísio e talvez completar a frase – Eu te pego, seu bêbado! Miserável!

- Ares! – Exclamei, mas já era tarde. Ele já estava tentando pegar Dionísio, que fugia de um modo desajeitado. Revirei os olhos.

Bem... Era o Ares. Acho que eu não podia esperar nada diferente. O melhor que eu podia fazer era por as malas no carro e esperar até que ele se cansasse para que nós pudéssemos volta para casa. Até por que... Não importaria o que eu fizesse... Ele não ia mudar.

Mas também... Parte de mim não queria que ele mudasse. Ele podia ser desse jeito, mas não gostaria nem um pouco se ele começasse a ser gentil com as pessoas.

Por isso, eu entrei no carro e esperei no banco de caronas, enquanto o Deus da guerra brigava com mais um de seus irmãos. 


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Notas finais do capítulo

O que vocês acharam do final de "Meu namorado infernal"?

Como acham que vai ser a continuação?

Gente... Eu nem acredito que acabei essa fic. Tipo... Parecia ontem que eu estava escrevendo a primeira temporada.

Espero muito mesmo que vocês tenham gostado. Recomendações, reviews... Quero agradecer por todos eles!

Para vocês não ficarem ansiosos demais, eu vou postar um capítulo bônus dessa fic. Até lá então!