Um Amor Proibido em Hogwarts. escrita por B_M_P_C


Capítulo 23
Enfrentando Astoria...


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem ;D
Boa leitura ;D



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         Rose narrando:

         Eu estava muito ferrada mesmo, e o Scorp não estava em melhores condições. A mãe dele e o meu pai viram nós assumindo o namoro na frente da escola inteira. Eu sei, deveríamos termos sido mais discretos, mas eu não tenho culpa se todo mundo ouviu nós assumindo o namoro, e fizeram a maior baderna. E eu também não mandei a professora Minerva trazer nossos pais sem a nossa permissão. Eu sei, eles não precisam de permissão, mas de qualquer forma a culpa não é minha... Ou melhor, é, mas eu coloco ela em quem eu quiser.

         -O QUE DIABOS VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO NAMORANDO UM MALFOY? – meu pai estava berrando, e o rosto muito vermelho, quase roxo, e com muita raiva. Eu estava meio que rindo da cena, mas de nervosa, e não só por estar achando engraçado – SER AMIGA ATÉ VAI, MAS NAMORAR?

         -Ah da um tempo pai, você também era amigo da mamãe – eu gritei em resposta, minha mãe sorriu, mas meu pai me encarou furioso. E então lançou um olhar muito maligno pro Scorp.

         -MIONE CADÊ O MEU BASTÃO DE QUADRIBOL? EU JURO QUE VOU MATAR ESSE LOIRO COM ELE – meu pai falou com a voz um pouquinho, ok, muito alterada. Eu suspirei e Scorp me abraçou.

         -Se eu sair vivo dessa me lembra de comprar um presente pra você ok? – Scorp falou sorrindo, eu revirei os olhos, e pisquei.

         -Dance conforme a música e vai dar tudo bem, espero – eu murmurei pro Scorp, que sorriu e deu ombros. Minha mãe estava tentando controlar o meu pai, quando a mãe do Scorp se aproximou de nós dois.

         -ENTÃO VOCÊ CONSEGUIU ENCONTRAR UMA GRIFINÓRIA IMUNDA PRA VOCÊ, NÃO É MESMO SCORPIUS? FILAH DE UMA SANGUE RUIM COM UM TRAIDOR DE SANGUE? DEVE SER UMA VADIA IGUAL A MÃE – peraí dona Vaca, ninguém xinga minha família e saí de bem assim. Eu puxei a minha varinha e apontei praquela mulher idiota que era a minha sogra. Ela era linda, claro, olhos azuis, e cabelo loiro. Mas era uma vaca, e isso não mudaria nunca.

         -Olha aqui, eu tenho orgulho dos meus pais, e não xinga eles, você está me ouvindo? Eles pelo menos salvaram o mundo bruxo, com apenas 17 anos de idade, são divertidos, legais, todo mundo gosta deles, e eles não se importam se eu estou na Grifinória, ou em qualquer outra casa. E ao contrário de você, eles nunca lançariam uma maldição imperdoável em mim ou no meu irmão, nem me tratariam tão mal como você trata o Scorp. Se tem alguma vadia aqui Sra Malfoy, não sou eu e sim você – eu falei isso com a voz tranquila, e alta, todo mundo parou pra me escutar. E pra Astoria Malfoy foi como um tapa essas palavras. Ela não soube o que dizer, e ficou com uma expressão de surpresa – Você é uma péssima mãe pro Scorp. Ele é uma pessoa muito legal, querido, inteligente, e você não sabe como é ver o jeito que ele fica depois de receber as suas malditas cartas, ou quando percebe que é a negação da família, ou pelo menos você acha isso. Não sei como você não consegue se orgulhar do Scorp. Eu me orgulho dele, e eu o amo, e nada do que você ou o meu pai digam vai mudar em alguma coisa o que eu sinto por ele – Eu ainda estava com a varinha apontada pra Astoria, que estava tremendo de raiva, e me olhou da cabeça aos pés.

         -Você não sabe o que está dizendo menina insolente – ela murmurou isso, fechando os pulsos como se quisesse me dar um soco. Scorp em abraçou e encarou a mãe dele.

         -Ela sabe sim – Scorp falou com a voz terrivelmente gélida, e cheia de raiva. Astoria o olhou assustada – Você acha que não sou um Malfoy digno porque pertenço a Grifinória, mas eu represento aminha Casa, e tenho orgulho de ser um Grifinório, eu tô pouco me lixando se você gosta disso ou não. Mas pelo menos, para de encher o meu saco por causa disso – Scorpius suspirou e virou pro meu pai que o encarava com um misto de raiva e surpresa – Eu não me orgulho de ser filho dela, e não tenho culpa que o senhor não goste do meu pai. Mas eu sou diferente deles Sr Weasley, e eu amo a sua filha Rose, então por favor, não brigue com ela por causa disso – Scorp falou isso com um tom de voz muito gentil e calmo, meu pai suspirou e deu ombros.

         -Se você magoar ela você tá ferrado – foi só isso que ele disse, mas acho que ele ainda estava com planos de acertar o Scorp com um bastão de quadribol.

         -Enquanto a você Astoria Malfoy, para de me encher o saco, tá legal? – Scorp falou irritado encarando a mãe dele, que continuou o encarando e depois deu as costas.

         -Vamos Draco – ela falou pro marido que sorria orgulho do filho. Ele olhou Astoria com indiferença e deu ombros.

         -Se você quiser pode ir, mas eu vou passar a manhã com o meu filho, e dar os parabéns pela vitória, e pelo namoro – o Sr Malfoy respondeu pra mulher, que o olhou indignada e cruzou os braços.

         -Como você consegue? – ela perguntou indignada – Ele é um traidor!

         -Desculpa Astoria, mas eu criei o Scorp pra ser um vencedor, e ele é, independente se esteja na Sonserina, ou na Grifinória – o Sr Malfoy falou, e a Astoria suspirou indignada – Você deveria pensar em tudo o que fez, e tentar se redimir com o Scorp antes que seja tarde demais – ela bufou e deu as costas pro marido, saindo do Salão Principal. Eu suspirei aliviada, e olhei pra Scorp, que estava dando um lindo sorriso.

         -Acho que você me deve um presente – eu murmurei no ouvido dele. Scorp virou pra mim e piscou.

         -Sim, eu te devo um presente, e eu prometo que você vai gostar muito do meu presente – murmurou Scorp, em meu ouvido, provocando arrepios na minha pele. Eu mordi o lábio, e pisquei, e nós dois caímos na risada.

         -Bem, meu filho, acho que eu tenho um carma muito forte pra pagar – falou o Sr Malfoy em um tom de brincadeira, e piscou pro filho que revirou os olhos.

         -Bem pai, então aceite – Scorp respondeu tranquilamente, nós dois ainda estávamos abraçados. Draco sorriu e deu ombros.

         -Se você tá feliz, eu não sou ninguém pra reclamar de nada. E você dona Rose Weasley cuide bem do meu garoto – eu sorri e assenti.

         -Não se preocupe Sr Malfoy, ele está em boas mãos – eu respondi, e nós três rimos. Minha mãe, se aproximou de nós, e Tio Harry estava segurando o meu pai, pra com certeza não ir até nós e arranjar uma bela de uma briga. Tia Gina, estava segurando a risada.

         -Olá Scorpius, Malfoy – minha mãe os cumprimentou rapidamente, e colocou a mão em um dos meus ombros – Eu acho que você está se divertindo muito aqui com seu namorado, e seu sogro Rose, mas se você não vier comigo, seu pai irá ter um ataque – minha mãe murmurou em meu ouvido, eu dei um sorrisinho, e suspirei.

         -Bem Scorp, Sr Malfoy, eu vou ir lá falar com o meu pai – eu falei, Scorp me deu um selinho, e me fez ficar super vermelha. Quer dizer, a ideia de minha mãe vendo eu e o Scorp nos beijar era um pouco embaraçosa.

         -Até logo Rose – Scorp murmurou em meu ouvido, e sorriu marotamente, eu o olhei e pisquei.

         -Até logo seu doido – eu respondi e ele sorriu revirando os olhos. Eu acompanhei minha mãe, que me olhava com olhos curiosos, e que pediam respostas.

         -Você e o Scorp? – murmurou minha mãe, com um sorrisinho no rosto, eu corei, e sorri pra minha mãe.

         -É, eu e o Scorp, o Al e Sophi – eu respondi, e minha mãe deu um sorriso muito sacana, eu juro, minha mãe é inteligente e tudo o mais, mas ela e a Tia Gina, adoram saber de fofocas sobre namoros adolescentes. Ás vezes eu me pergunto quem são os adultos e quem são os adolescentes na nossa família...

         -Então, como sempre, você não me ouviu né Rose? – meu pai falou um pouco indignada, eu mordi o lábio, e depois dei um sorriso amarelo.

         -Sabe, regras, não são muito a minha cara – eu respondi imitando o que tio George tinha dito uma vez pra vovó, que queria esganar ele por ter roubado um pedaço de um bolo que ela tinha feito.

         -E se você for brigar com ela Tio Ron, você tem que brigar comigo, com a Sophie, com a Lilly e com o James – falou Al, se metendo na conversa, só pra variar um pouco – A pai, a Lilly tá namorando – falou o Al pro Tio Harry que estava rindo da cara do Tio Ron, e ele parou de rir imediatamente, e ficou boquiaberto. Foi a vez do meu pai rir dele.

         -Quem é o desgraçado? – ele perguntou ainda com a mesma cara. Meu pai pareceu esquecer um pouco de mim, e do Scorp, e o clima ficou bem mais agradável depois disso, eu tinha que agradecer meu primo por isso depois.

         Scorpius narrando:

         É claro que o Sr Weasley ainda quer me matar, ou me bater, mas acho que Rose e Al estão cuidando de tudo, porque eles já voltaram a rir junto com os Potter também. Eu estava sorrindo feito um bobo olhando pra Rose, é claro, e acho que meu pai estava se segurando pra não rir da minha cara.

         -Rose Weasley tem muita coragem, não é mesmo Scorp? – comentou meu pai sorrindo, e colocando a mão no meu ombro. Eu dei uma risada, e concordei. lembrando da cena da Rose xingando a minha mãe.

         -Sim pai, ela é corajosa, e é incrível – eu respondi ainda sorrindo. Meu pai riu, e cruzou os braços.

         -Bem Scorpius – ele não conseguia me chamar de Scorp, por mais que eu estivesse praticamente implorando pra ele não falar meu nome completo ele falava. Mas que seja, pelo menos ele não estava mais sendo um idiota que nem a minha mãe – Eu me orgulho de você meu filho – eu o olhei assustado depois dessa, mas não pude evitar sorrir. Acho que finalmente meu pai tinha mudado de verdade – Boa sorte nesse torneio, e que você e a Rose sejam felizes, creio que vocês vão ter um bom futuro pela frente.

         -Eu espero o mesmo pai – eu respondi e sorri, dando uma olhada em Rose, e depois voltando a olhar pro meu pai.

         -Quanto a sua mãe, eu vou dar um jeito pra que ela pare de te incomodar, quem sabe até o fim desse torneio ela não vá mudar? – meu pai acreditava muito em milagres.

         -Bem pai, se milagres acontecem, isso pode ser possível. Apesar de que eu creio que Astoria nunca vai mudar – eu falei e dei ombros, meu pai sorriu e olhou pra mim.

         -Você deveria ter mais fé nas coisas meu filho – ele suspirou, e depois sorriu – Eu vou ir agora, acalmar a sua mãe, antes que ela faça alguma besteira – eu assenti, e me despedi do meu pai. Que saiu com passos rápidos e elegantes do Salão Principal.

         Nessa altura do campeonato, a professora Minerva já tinha liberado nós, pra passar a manhã com os pais, e antes do almoço, ela iria passar a instrução da próxima prova.

         Eu saí do Salão Principal, e fui até uma árvore, na beira do lago, logo estaria muito frio, e não daria mais pra ficar nos jardins de Hogwarts.

         -Scorp o Al quer me bater me protege – eu ouvi Rose berrar, assim que eu ia me sentar, ela tinha saído correndo, e no encalço dela estava Al, eu comecei a rir, e segurei Rose nos meus braços, já que ela praticamente se jogou em mim.

         -O que aconteceu? – eu perguntei olhando pra Rose, que estava corada por ter corrido, e o cabelo estava bagunçado de uma maneira natural. Ela estava linda.

         -Essa aí dedurou que nós trancamos vocês dois na Sala Precisa, pro pai dela, e o Tio Ron que me matar – falou Al rindo, e sentando na sombra da árvore. Eu e Rose também nos sentamos, abraçados é claro.

         -Então seu bando de doidos – falou Sophie chegando correndo, e sentando abraçada a Al – Já que o Scorp e a Rose não foram mortos pelos pais, o que vocês acham que vai ser a próxima prova?

         -Eu não faço a menor ideia, mas semana que vem nós temos o primeiro jogo de quadribol do nosso time – falou Rose, suspirando e sorrindo.

         -E se nós não ganharmos o James vai nos matar – eu comentei sorrindo. Nós quatro caímos na risada – Vocês não deveriam estar com os pais de vocês? – eu perguntei olhando pra eles. Rose deu ombros, como se a resposta fosse óbvia.

         -Nós já falamos com os nossos pais, e você estava sozinho aqui Scorp. Somos seus amigos, e não vamos deixar você sozinho – Rose falou sorrindo pra mim, eu revirei os olhos.

         -Além do mais, parece que tem alguma coisa acontecendo, porque chamaram os nossos pais pra uma reunião na sala da diretora – Al falou, e suspirou. Eu vi Rose franzindo o cenho.

         -Tem alguma coisa errada acontecendo – ela murmurou, e olhou pra longe. Eu a abracei, Rose estava certa, eles chamaram os melhores aurores do Ministério pra uma reunião, e ainda a Hermione a tira colo, alguma coisa estava errada.

         -Será que tem algo a ver com o que aconteceu durante a primeira prova? – al perguntou olhando pra Rose que suspirou.

         -O que quer que seja, nós temos que tomar cuidado, e nos concentrar no Torneio das Casas, e no Torneio de Quadribol – sussurrou Sophie preocupada. Nós quatro assentimos. Mas mesmo assim, eu sabia que ia acabar sobrando pra gente. As confusões pareciam sempre nos perseguir.

         O que importava é que estávamos unidos. E juntos nós podíamos tudo, bem, não que eu tivesse muita fé nisso, mas depois da reação de Rose com a minha mãe, eu não estava duvidando mais de nós quatro. Sempre que estávamos juntos conseguíamos sair das piores encrencas possíveis.

         Falando em encrencas... Eu precisava pensar em um presente legal pra Rose..


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Notas finais do capítulo

Eu sei o rony foi bonzinho, eu fiquei com dó de espancar o Scorp ;D
E aí, gostaram, odiaram, amaram? Alguma sugestão pra próxima prova? E contra quem a Grifinória vai jogar no jogo de quadribol?
Deixe seu review ;D
Alguém se encoraja pra fazer alguma recomendação?? *--*
deixe seu review e faça uma autora feliz o/o/o/o/o/