Um Amor Proibido em Hogwarts. escrita por B_M_P_C


Capítulo 10
Pagando na mesma moeda... Um quase beijo...


Notas iniciais do capítulo

E então ficaram curiosos com o nome? Leiam!!Boa leitura!!!



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         Rose narrando:

         Depois da surpresa de ver o pai de Scorp ali, tentando se redimir por tudo que ele fizera, eu tive considerar que Draco Malfoy estava realmente tentando reconquistar a confiança do filho.

         Eu e Scorp estávamos comendo sapos de chocolate, e o Al, tinha ido em algum lugar falar com James e Lilly, não me pergunte o que, mas os Potter não me contaram... Pelo menos eu e o Scorp estávamos sozinhos, e juntos. Ok, só éramos amigos, mas era bom estar do lado de Scorp de qualquer jeito.

         -Hey, olha só, tirei seu pai – falou Scorp, me jogando a figura do meu pai, que assim como o de minha mãe, e de meu Tio, tinham ido parar naquelas coleções dos sapos de chocolate.

         Eu joguei em um canto, e revirei os olhos, eu tinha umas quinhentas fotos dele, e da mamãe, sabia de cor o que estava escrito naqueles sapos, e já estava de saco cheia deles.

         -Eu já estou cansada dessas figurinhas, são sempre as mesmas, tenho todas da coleção – eu reclamei, pegando uma barra de chocolate, e mordendo. Eu sei que chocolate dá espinha, e engorda, mas aquele chocolate era muito bom, eu não tinha como resistir.

         -E aí, o que você acha que vai ter de bom em Hogwarts? – Scorp perguntou para mim sorrindo, eu sorri de volta e dei ombros, eu sinceramente não sabia, pra termos que comprar um traje a rigor, deveria ter algum evento bem especial.

         -Sei lá Scorp – eu respondi, e ele revirou os olhos – Só espero que seja algo legal, quer dizer, algo divertido, sabe?

         -Diversão é o que não falta em Hogwarts, porque afinal aquela escola é mágica – comentou Scorp fazendo uma pose de quem tinha descoberto algo extremamente importante. Nós dois caímos na risada. Realmente, em quatro anos que eu estudara em Hogwarts, todos tinham sido bons pra caramba.

         Albus narrando:

         Certo, eu, Lilly e James tínhamos expulsado uns pirralhos da cabine, e estávamos tentando bolar um plano em que Scorp e Rose ficassem, porque se dependesse dos dois, eles iam morrer, sem ter contando o que sentem um pelo outro.

         -Vocês são muito malvados, sabiam? Aquelas crianças estavam aqui na paz, tiveram que ir procurar outra cabine, só porque certas pessoas, chamadas James, Lilly e Al, expulsaram elas da cabine, pra ficar conversando sobre algo com certeza idiota – nós três víramos pra ver quem estava falando, era Sophia Lux, uma grifinória do quarto ano, amiga de Rose, ela era loira, e tinha lindos olhos azuis claros. Ela era linda, e super gente boa. Praticamente nossa amiga, só não andava no mesmo grupo, que eu, Al, e Rose por algum motivo que ela nunca nos contara, pelo menos não pra mim.

         -Ah! Sophia, nós temos assuntos mais importantes a tratar do que esses pirralhos – falou Lilly, fazendo Sophia revirar os olhos e sentar do meu lado. Eu a cumprimentei com um beijinho no rosto, que foi? Ela era uma gata, e tinha repulsa pelo meu irmão, e segundo a Rose eu tinha um sério precipício por ela...

         -Estamos bolando um plano pra Rose e pro Scorp ficarem juntos – eu falei pra Sophia, que sorriu, e piscou pra mim, como se soubesse exatamente o que fazer.

         -Finalmente alguém decidiu fazer alguma coisa pra ajudar os dois, e então? O que vocês vão fazer? – perguntou Sophia nos olhando com expectativa, quando viu que nós três demos ombros ela revirou os olhos e suspirou – Eu tenho um plano, se vocês quiserem saber...

         -Agente quer – eu e Lilly falamos juntos, e Sophia sorriu piscando pra nós dois, de um jeito encantador, que só ela tinha.

         -Os dois se gostam muito, mas tem medo de estragar a amizade, vocês tem que fazer de tudo pra dar oportunidade dos dois se beijarem, vocês tem que comentar algumas coisas, mas sem excesso, se não os dois vão ficar envergonhados, e aí, que não ficam mesmo, mas se em dois meses, eles não ficarem, tranquem os dois por uma noite inteira na sala precisa, e tudo vai dar certo – ela disse sorrindo, e meu irmão olhou pra ela com medo, lá vinha ele com suas piadinhas ridículas, eu sei que as alternativas dela eram obvias, tirando a estratégia da sala precisa, que era realmente brilhante.

         -Lux, você pode ser loira, mas não é burra – Sophia olhou pra James praticamente o fuzilando com o olhar. Lilly revirou os olhos, e mostrou a língua pra James, enquanto eu seguia Sophia, que tinha saído batendo o pé dali.

         -Sophi – eu chamei, e a segurei pelo braço, ela olhou pra mim, e sorriu – Não liga pro James, ele é um babaca – eu falei, a abraçando, e a puxando pra perto de mim, algo que James havia me ensinado. Eu sei que eu estava agindo como um idiota, mas parecia que Sophia estava chamando por mim.

         -É, eu sei... – ela deixou meio vago e inclinou a cabeça, assim como eu queria, ela também esperava pelo beijo, seus lábios carnudos, estavam lindos, e nós estávamos quase nos beijando quando, ouvimos a porta da cabine se abrir, e Rose sair com o uniforme na mão, como sempre ela colocava antes, que ficasse lotado demais os banheiros.

         Droga, agora eu sabia como ela e o Scorp se sentiam quando eu quebrava o clima deles. Rose sorriu maliciosamente pra mim, e pra Sophia, que ficou super vermelha, eu a abracei por trás e nós dois entramos na cabine, Scorp tinha visto a cena, e segurava a risada. Eu podia ouvir Rose rindo no corredor.

         Droga, eu deveria tomar mais cuidado antes de interromper as pessoas, agora eu sabia como era chato.

         Scorpius narrando:

         Eu não acredito que Al estava quase beijando Sophia, não acredito mesmo, mas o fato é que ele estavam e pelo vermelhão dos dois, ela queria beijar Al, tanto quanto ele queria beijá-lo.

         Al tinha um bom gosto, Sophia era bonita, mas Rose era muito mais, pelo menos aos meus olhos. Assim que Rose saiu pra colocar o uniforme e os dois entraram vermelhos, e não sabendo onde enfiar a cara, eu comecei a rir, eu sei, eu deveria ter me segurado, mas a culpa não é minha se os dois ficaram tão engraçados, com cara de “Fomos pegos”, pelo menos eu e a Rose disfarçávamos bem, ou não.

         -Para de rir Scorp, por favor – falou Sophia e Al, juntos, e eu revirei os olhos, peguei meu uniforme e saí me trocar, quer dizer, eu ia deixar os dois sozinhos, não estava a fim de ficar de vela. Mas acho que não ia rolar nada, pelo menos não ali, os dois estavam muito envergonhados, pra não falar traumatizados.

         Entrei em uma cabine vazia, me troquei, colocando o meu informe da grifinória, e saí dali, com as minhas roupas na mão.

         -O que foi? – eu ouvi Rose murmurar, ela parecia estar falando baixinho com alguém, e eu ouvi soluços baixos. Me aproximei da porta da outra cabine, e vi Rose abraçando uma garotinha de onze anos, ela estava chorando por alguma coisa, e Rose parecia acalmá-la.

         -Meu gato... Ele sumiu – ela falou entre soluços, e Rose suspirou, ela não gostava de gatos, apesar de sua mãe adorá-los, foi quando eu vi um gato preto, passando no meu lado, e vindo ronronar, enquanto se enroscava em minhas pernas, de algum jeito, animais viviam me perseguindo, eu peguei o gato no colo, e levei até a menininha.

         -Por acaso, é esse seu gato? – eu perguntei, vendo Rose sorrir pra mim. A menina olhou pro gato em meus olhos, pegou imediatamente e o abraçou.

         -É sim, obrigada, obrigada mesmo, ele é um presente do meu pai, não queria perdê-lo – ela falou deixando o gato em seu colo, passando a mão suavemente no gatinho, que ronronou, e começou a dormir no colo da menina.

         -De nada, e não se preocupe, gatos não tem donos, mas quando eles resolvem proteger alguém, ele sempre volta pra pessoa – eu escutei Rose falar, e a menina olhou pra mim, eu assenti e ela sorriu, abraçando tanto eu quanto Rose.

         Eu peguei a mão de Rose, e nós dois saímos de lá, Rose estava linda, mesmo de uniforme, e mesmo cuidando da menina, ela ficara linda, e encantadora, como se fosse fácil cuidar de qualquer um.

         -Obrigada por ter achado, o gatinho da menina, ela estava desesperada – ela sussurrou pra mim, na frente da nossa cabine, por incrível que pareça o corredor do trem estava vazio, deveriam estar todos se trocando.

         -De nada – eu respondi em seu ouvido, sentindo o cheiro do perfume cítrico de Rose, que sorriu, fechando os olhos – Eu aceito um beijo como recompensa... – eu murmurei, e ela sorriu, abrindo os olhos, e passando a mão em meu rosto.

         Eu me abaixei até a altura dela, e toquei meus lábios no dela, mas quando íamos aprofundar o beijo, a porta da cabine se abriu, e nós dois nos separamos rápido. James havia aberto ela, e saiu da cabine rindo, sendo seguido por Daniel, que encarou Rose, e por um outro amigo dele.

         -Vamos entrar – murmurou Rose, e eu sorri pra ela piscando. Eu havia realmente dado um selinho em Rose? É pelo jeito sim. Mas mais uma vez, os Potter estragaram o nosso momento, isso até parecia uma maldição.

         Quando que eu ia ter uma oportunidade daquelas de volta? 


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Notas finais do capítulo

E então, e o selinho entre a ROse e o Scorp? Amaram, gostaram odiaram? Reviews ??
Beijoos ;*