A Minha Vida em Mystic Falls escrita por AnaTheresaC


Capítulo 46
Capítulo 46


Notas iniciais do capítulo

Today on A minha vida em Mystic Falls...
Um momento mundano...
-Feliz aniversário!
Em NY...
Pessoal, este é o Damon, o meu namorado e Damon, esta é a Serena, o Nate, o Chuck, a Vanessa, o Dan e a Georgina.
Que promete...
-Por isso, vamos todos inaugurá-la hoje. Chuck convidou quase o colégio todo informou Nate. E Damon, tens uma roupa apropriada?



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Capítulo 46

POV Demi Adams

-Demi, o Damon chegou! – exclamou a minha tia do outro lado da porta do meu quarto. – Ele disse para te despachares!

Abri os olhos e o sol bateu diretamente nos meus olhos. Fechei-os instintivamente e virei-me para o outro lado, enterrando-me ainda mais nos cobertores. Não queria sair da cama. Estava demasiado confortável e tinha tantas perguntas para lhe fazer que não queria levantar-me e ter que o enfrentar.

-Nem pensar! – exclamou a minha tia. – Ela pode estar a vestir-se.

Bem, eu não me estava a vestir, isso era certo. E tratar-me por “ela” só significava uma coisa: Damon estava ali com ela.

-Melinda, acredite em mim, ela não se está a vestir.

-Ah, então agora usas os teus sentidos super apurados para espiar a minha sobrinha!

-Melinda, não foi isso que quis dizer.

-Foi isso que pareceu.

Gemi e tapei-me com os cobertores até à cabeça. Não os queria ouvir. Não queria ouvir ninguém. Eu simplesmente não queria acordar. Mas então lembrei-me de Sarah. Ela iria ficar tão feliz por me ver lá e afastei os lençóis até ao fim da cama. Levantei-me e abri a porta.

Tia Melinda estava com uma mão na ombreira da porta e a outra na sua cintura, impedindo Damon de entrar no meu quarto. Ele estava com os olhos super abertos e muito brilhantes.

-Bom dia.

-Estás acordada – falou a tia Melinda. – Mas ainda não estás vestida. Tens que te vestir. São muitas horas de carro.

-Eu sei – disse-lhe e olhei para Damon. – Acho que posso fazer a viagem sozinha.

Tia Melinda gargalhou ironicamente.

-Nem pensar!

-Mas tia, eu…

-Demi, apesar de não confiar no Damon, sei que ele te protegerá do que vier a acontecer e são muitas horas de viagem. Vais com o Damon, ou não vais.

-Mas a Sarah….

-Não, Demi – interrompeu ela. – Não há negociações.

Bufei irritada e fechei-lhes a porta na cara.

-Vou só arrumar-me – disse-lhes levantando o volume da minha voz para eles ouvirem.

Demorei meia hora para me arrumar e acabar de arrumar a minha mala. Desci as escadas, ainda irritada e pousei-a junto à porta com força.

-Estou pronta. É bom que te despaches – disse para Damon, não fazendo a mínima ideia em que canto da casa ele estava. Tia Melinda e ele apareceram da cozinha.

-Prometo que vou cuidar dela. Dentro de quatro dias vai ter a mesma Demi aqui à sua porta.

Revirei os olhos.

-Podemos ir?

-Nem um abraço, Demi? – perguntou Tia Melinda e eu abracei-a. – Façam boa viagem. E parem nas estações para se alimentarem e dormirem um pouco.

-Sim, tia, não te preocupes.

Desfizemos o abraço e Damon abriu a porta, pegando na minha mala.

-Eu consigo levá-la.

-Não posso ser um cavalheiro?

Virei-me para a tia Melinda, ignorando-o.

-Quando chegar mando uma mensagem.

Ela acenou e eu entrei no carro do Damon. Acenei-lhe até virarmos a esquina da estrada.

-Já que vamos passar 32 horas no mesmo carro, posso ter a ousadia de te perguntar o que se passa? Ontem não quiseste a minha companhia e hoje tratas-me como se te tivesse traído.

-Traíste?

-Claro que não! – exclamou ele, parecendo indignado. – Demi, o que se passa?

-É muito simples: tu e a Elena têm algo do qual eu não faço parte. Nem o Stefan.

Ele enrijeceu e levantou o queixo levemente.

-Nós não temos nada.

-A sério? Foi por isso que tu lhe deste o dispositivo, foi por isso que tu olhas para ela com outros olhos. Damon, eu não sou cega. Tu gostas dela. Talvez até mais do que a mim – acrescentei num tom mais baixo.

-Isso não é verdade, e tu sabes disso.

-Então prova. Prova que não gostas dela. Que não a amas.

Ele desviou os olhos da estrada e ficámos por breves segundos a olhar apenas um para o outro.

-Posso provar-te através disto – falou ele e premiu o gatilho que libertava o meu cinto de segurança.

-Damon, o que estás a fazer?

-Isto – disse ele e puxou-me para um beijo profundo. Eu conseguia determinar os sentimentos e intenções dele através daquele beijo, não sei como, mas conseguia. E aquela língua explorava cada canto da minha com carinho e curiosidade, o que me deixava completamente derretida por ele. Separou-me dele e voltou a fitar a estrada. – Se eu amasse a Elena, eu não teria feito isto. E agora, acreditas em mim? Eu não amo a Elena.

Aquelas quatro palavras foram tudo para mim. Proferidas como se cada palavra fosse única, e entrando na minha mente que ainda processava o que aquilo realmente significava.

-Sim. Sim, acredito.

-Ótimo – falou ele com certa rudeza. – Agora vamos focar-nos na viagem.

Ri da carinha dele porque ele estava a fazer beicinho.

-O que foi agora?

-Sabes que ficas muito fofo quando fazes beicinho?

-Não sou fofo. Não é possível – disse ele com uma voz séria, mas vi o seu sorriso enviesado. – Achas que eu sou fofo?

-Muito – disse-lhe e coloquei o cinto de segurança. – Mas não te convenças demasiado. Agora, foca-te na estrada e avisa-me quando quiseres trocar. Preciso de dormir o resto que ainda não dormi.

-Dorminhoca – disse ele assim que me recostei no banco.

-Com muito gosto – murmurei e apaguei por completo.

POV Sarah Momsem

-Demi! – gritei e corri para abraçar a minha amiga. – OMG, parece que não te vejo há anos!

Demi gargalhou e eu voltei a abraçá-la.

-Feliz aniversário! – exclamei e desfiz o abraço. Reparei na figura que aparecia agora do meu campo de visão, com duas malas de viagem. – Hum, e trouxeste companhia.

-Sim, trouxe. Só não te trouxe o Riley porque ele não podia. O pai dele tinha planos para ele estas férias.

Fiz beicinho.

-Fofa, não lamentes. Lembras-te do Nate? Está mais giro que nunca.

-Sarah, não vais trair o Riley, pois não?

-Talvez. Logo vemos. Vais-me dizer que ele não me traiu?!

-Sarah, ele não te traiu. Está completamente viciado em ti – disse ela e uma ponta de arrependimento atingiu-me o coração. Eu amava o Riley, mas a distância sucks. Eu não podia passar um dia sem deitar o meu charme a pelo menos, cinco homens, mas eu tinha-me contido sobre tudo isso nos últimos meses. Por Riley. Nós falávamos e eu contava-lhe sobre o meu dia e ele o dele, mas a distância era praticamente insopurtável. Ele compreendia. Nós os dois falámos dias antes. Ele não podia vir, e eu não podia ir e decidimos que o melhor era deixar a nossa relação em stand-by.

-Nós terminámos. Mais ou menos. O que interessa é que hoje – olhei sugestivamente para Damon que estava agora a fechar o porta bagagens. – posso curtir a minha vida como dantes. Anda!

Peguei-lhe no braço e entrámos as duas na minha casa.

-Damon, também podes entrar! Amigo da minha amiga, meu amigo é! – exclamei assim que passámos a ombreira da porta.

Estava tudo ás escuras, tal como tinha combinado com os outros.

 -Obrigada, Sarah – falou Damon e ouvi ele pousar as malas ao lado da porta.

As luzes acenderam-se e todos gritámos:

-Parabéns!

POV Demi Adams

Estavam lá todos, tal como eu os lembrava. Bem, só para resumo, eu era bastante popular em NY, e por isso tinha vários amigos e conhecidos.

-Obrigada! – agradeci a todos e Serena apareceu por detrás da multidão com o meu bolo de aniversário que estava decorado com duas velas, uma a dizer 1 e outra a dizer 7 e com dois foguetes. Soprei as velas e todos aplaudiram. – A sério, obrigada pessoal.

-Estávamos com tantas saudades tuas! – exclamou Nate e abraçou-me rodopiando-me no ar. – Nunca mais deste notícias a não ser a essa traidora aí que até te foi visitar.

Ri.

-Também tenho e-mail, Nate. Também podias ter dado notícias!

-Ah, isso não teria piada – falou Chuck aparecendo por trás de Nate. – Sabes como é que é, a vida aqui em Manhattan é sempre tão… vulgar. Agora a tua, deve de ser uma emoção.

-Pára com isso, Chuck – mandou Blair. Blair, a senhora rainha mandona. – Então, não nos apresentas o teu amigo de Mystic Falls?

-Ah, claro – disse e virei-me para trás. Damon estava de braços cruzados e quando eu lhe estendi a mão ele pegou-a gentilmente. – Pessoal, este é o Damon, o meu namorado e Damon, esta é a Serena, o Nate, o Chuck, a Vanessa, o Dan e a Georgina.

Portanto, passando às apresentações: Serena é o modelo da toda a rapariga: alta, com curvas torneadas, com um cabelo loiro longo de fazer inveja e olhos azuis escuros.

Nate era a perdição de qualquer rapariga louca pelo Zac Efron, porque ele era igualzinho a ele, mas numa versão um pouco mais velha e com cabelo mais escuro.

Chuck era o riquinho betinho do grupo: tinha o cabelo castanho escuro bem cortado, olhos castanhos, sempre semicerrados e tinha sempre uma piada para dar, de preferência pervertida, vestia-se como se fosse assistir a um jogo de ténis e tinha a sua marca: um cachecol que tinha um CB de Chuck Bass. Ah, por falar nisso, sempre que alguém lhe perguntava algo do género: “e porque acha que eu devo de lhe dar isso” ele respondia sempre “isso é fácil: porque eu sou Chuck Bass”. O pai dele tinha uma grande cadeia de hotéis por todo o continente americano, para além de ser acionista na bolsa, e investidor de renome.

Blair era a fofinha mandona do grupo. Ela acha-se sempre superior, não olhava a meios para atingir os fins e, tal como Chuck, tem um certo tom de voz que mostra ironia e ingenuidade, mas não se enganem: ela é a crazy bitch da Manhatthan. Metem-se com ela, e só vão querer ir viver para um sítio onde ninguém conheça o nome Waldorf. A mãe dela é designer e por isso Blair foi construída num ambiente familiar onde a magreza é perfeição. Já passou por anorexia, bulimia e é uma viciada em contar calorias de cada coisa que come.

Dan é o primo de Sarah, mas de nada têm parecidos. Sarah é loira de olhos azuis, já Dan é moreno de olhos castanhos. É o mais doce de nós todos. Quando alguém tem um segredo, conta a Dan porque com ele, nada sai. Coitado, quando for para dentro de um caixão, têm que o levar dentro de um caixão XXL tal é a quantidade de segredos que ele guarda.

A Vanessa é uma espécie de hippie mas que vive na cidade. Adora fotografia, cinema e… Dan. É, ela é louca pelo Dan, mas nunca lhe disse. Todos nós já tentámos dar-lhes um empurrãozinho, mas os dois são teimosos na mesma quantidade. Vanessa é morena, com cabelo preto e olhos azuis.

Georgina é a mais maluca de nós todos. Ela é meio gótica, tem cabelo castanho escuro e olhos verdes muito claros, já andou em imensas clínicas de reabilitação, anda sempre dividida entre aqui e França e sempre que há uma festa, ela está lá sempre e é sempre a última a sair acompanhada por vários homens.

Quanto aos dramas, é melhor não falar! Já namorei o Chuck, o Chuck já namorou a Sarah e a Blair (com quem está agora), Nate já namorou com Serena, Blair, Sarah e Vanessa (mas quando me tinha ido embora ele andava atrás de mim), a Serena anda atrás de rapazes mais velhos, a Vanessa já namorou o Nate e anda caidinha pelo Dan, ele já namorou com Serena, Georgina e agora anda caidinho pela Vanessa, Georgina já namorou com Chuck e outros homens mais velhos e por fim Sarah não é propriamente discreta sempre que sai para uma discoteca e leva um rapaz para o quarto dela.

Para além disso, já tivemos grandes dramas: Chuck traiu Nate quando foi para a cama com Blair e depois quando ela teve a menstruação atrasada o Chuck levou uma grande tareia do Nate em frente a toda a escola, Serena foi uma maluca com a Georgina à um ano atrás e tinha voltado pouco dias antes de eu ter ido para Mystic Falls, Blair e Serena estiveram zangadas e fizeram esquemas uma contra a outra, mas um dia nós prendemo-las no elevador até virmos pela câmera de segurança do elevador que elas tinham feito as pazes. Vanessa já teve atritos com a Blair (quem é que não teve?) por causa de um vídeo que um dia ela estava a gravar em casa dela e apanhou Blair com umas olheiras horríveis. Bem, eu e Blair também já tivemos os nossos tempos, principalmente quando ela me atirou iogurte para cima por eu me ter esquecido da farda da escola e um dia no Verão me ter atirado para a piscina em Hampton e eu estava com o meu vestido exclusivo Valentino. Yap, Blair é mesquinha ás vezes.

-Bem, saltando as apresentações, espero que tenhas trazido a tua melhor roupa porque chegaste duas horas atrasada e por isso, depois de comermos o teu bolo temos que ir a correr para a discoteca que o Chuck abriu – falou Sarah e eu arregalei os olhos.

-O Chuck já tem o seu próprio negócio?

-Querida, está a falar de mim, Chuck Bass. Mostra um pouco de fé em mim – falou Chuck, sorrindo triunfante e, como eu disse, ele usa o nome dele para justificar cada ato dele.

-Eu tenho fé em ti, Chuck, acredita em mim, mas desde quando é que pensas em abrir uma discoteca?

-Bem, não é uma discoteca, é um bar/restaurante que tem um cofre gigante onde o antigo dono usava para negócios obscuros e o Chuck aproveitou aquilo para fazer uma discoteca privada – explicou Serena.

-Por isso, vamos todos inaugurá-la hoje. Chuck convidou quase o colégio todo – informou Nate. – E Damon, tens uma roupa apropriada?

Damon sorriu e olhou para mim.

-Acho que isso se pode arranjar.

-Ótimo. Agora, vamos comer o bolo – disse Vanessa e pegou numa faca de prata e apontou-a a mim. – Tu partes.

-OK! – exclamei e parti o bolo em várias fatias. Depois de comermos o bolo, fui separada de Damon e entrámos no quarto da Sarah que era um sonho: uma cama de dossel, um closet onde cabia outra cama de dossel, uma casa de banho privada onde tinha banheira de hidromassagem, paredes brancas e quadros caros e bonitos, já para não falar no espelho vitoriano e na mesa do mesmo estilo branca onde ela guardava tudo o que era de valor para uma boa festa.

-Conta tudo sobre o Damon – mandou Georgina sentando-se no centro da cama de Sarah e olhando-me com um sorriso atrevido na cara.

-Ele é maravilhoso, se é isso que queres saber – disse-lhe e olhei para dentro da minha mala.

-Não tenho nada de jeito para uma discoteca.

-Isso já era previsível. Foi por isso que já escolhemos a tua roupa – falou Blair e saiu do closet de Sarah com a roupa perfeita para o acontecimento: um vestido preto de Valentino, sapatos vermelhos Yves Saint Laurent, bolsa vermelha de Alexander McQueen, colar, anel e brincos Swarovski, casaco vermelho de plumas Gucci, e maquilhagem leve, dando destaque aos lábios com um rosa avermelhado. – Tenho a certeza que o Damon vai adorar ver-te dentro disto.

Look da Demi: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=41666576

-Quanto a isso iremos saber já a seguir – falou Serena e abraçou-me. – Oh, estava com tantas saudades tuas!

-Eu também! – disse e retribuí o abraço apertado. – De todos vocês.

-Especialmente do Nate, não é? – brincou Blair.

-Oh, o meu querido e eterno Nate – pousei a mão na testa e desmaiei para cima da cama teatralmente.

Todas começámos a rir e Sarah saiu do closet já pronta para a festa.

-Let’s go girls! – exclamou ela e saímos do quarto dela.

Descemos as escadas e Damon estava com uma taça de champagne na mão e ria com algo que Chuck tinha acabado de dizer. Nate e Dan acompanhavam-no na gargalhada, mas quando nos viram descer, pararam a diversão.

-Então? Também nos queremos rir – falou Georgina e arqueou as sobrancelhas para Chuck.

-O problema, minha querida, é que é uma piada privada – disse Chuck e deu um gole no champagne.

Damon estava lindo. Aliás, todos estavam, mas Damon estava diferente porque nunca o tinha visto assim tão bem vestido. Nas festas que os fundadores organizavam ele usava sempre o preto, mas ali estava tão lindo com a sua camisa branca, um colete preto, calças formais pretas e sapatos pretos bem lustrosos.

-Estás linda – sussurrou ele ao meu ouvido e colocando uma mão na minha cintura. – Adoro esse vestido Valentino.

Olhei para ele surpresa.

-Como sabes que é Valentino?

Ela apontou com a cabeça para Nate.

-Nate contou-me.

-Hum, estou a ver – disse e olhei para Serena que apenas sorriu para mim.

-O que foi? Juro que não disse nada!

-Então foi a Blair – disse-lhe e olhei para Blair que estava a ajustar a gravata de Nate.

-O quê? Juro que não fui eu! – exclamou Balir e olhou-me com aquele olhinhos de bambi que denunciavam que ela estava a fazer-se de inocente.

-Sim, sei – disse-lhe e olhei para Nate. – Quem te disse?

-Ai, chega de mistério! – exclamou Sarah levando as mãos ao ar. – Fui eu, pronto! Mistério resolvido! Agora vamos!

Entrámos na limusina do Chuck e bebemos um pouco de champagne. A limusina entretanto parou e nós saímos. Entrámos no bar que Chuck comprou e sentámo-nos numa mesa.

-És a Demi Adams? – perguntou uma rapariga assim que me sentei.

-Sim, sou. E quem és tu?

-Ah, uma aluna de St. Judes. Prazer em conhecer-te. O Chuck falou-me muito de ti.

-O Chuck?

-Sim, ele… - ela interrompeu a frase a meio porque viu o olhar ameaçador de Blair com um sorriso de crazy bitch. – Tenho que ir. Diverte-te!

-Estas raparigas de Manhattan são um pouco estranhas – comentou Damon.

-Ei! A Demi é de Manhattan e tu namoras com ela! – exclamou Blair. – Vou andando lá para dentro. Até já!

Saiu da mesa e vi Georgina já a curtir com um desconhecido.

-Está ali um amigo meu. Já volto – disse Serena e levantou-me da mesa.

-Sou só eu, ou acho que estamos a mais? – perguntou Sarah.

-Bem, podes fazer par comigo – flertou Nate e tentou dar-lhe um beijo na bochecha.

-Credo, não! – exclamou Sarah e empurrou-o para o lugar dele outra vez. – Vamos para o esconderijo do Chuck?

-Claro, porque não? – disse e levantei-me. – Afinal, tenho curiosidade em saber onde é que o Mr. Chuck Bass anda a investir o dinheiro para o futuro património de mini Blaires e Chucks.

-Ui, nem fales! Nem quero imaginar! – exclamou Vanessa e levantou-se da mesa. – Só de pensar nas versões miniatura deles faz-se sentir arrepios.

Todos rimos e Damon levantou-se.

-É melhor irmos – disse Sarah. – Demi, não te preocupes que eu levo o teu precioso Damon. Nate, podes acompanhá-la?

-Claro.

Damon não gostou muito da ideia, percebi pelo seu olhar, contudo, Sarah pegou-lhe no braço e foi arrastando-o pelo bar. Nate pegou na minha mão e foi encaminhando-me para lá.

-Então, esse lance com o Damon: é sério?

Suspirei. Nate era muito querido, mas eu tinha que o fazer parar com aquela coisa de paixão platónica por mim.

-Sim, é Nate. E por favor, não faças nada que lhe provoque ciúmes. Ás vezes o Damon… descontrola-se.

-Ele trata-te mal? – perguntou ele, subitamente alarmado.

-Não! Não, nada disso! Ele trata-me bastante bem. Faz-me sentir uma verdadeira princesa.

Beijou a minha mão e abriu a porta.

-Fico feliz por isso.

Deixou-me entrar primeiro e vi que apesar de ser uma espécie de fundo falso do bar, era bastante grande e maior parte do lucro devia de vir dali. Damon estava a dançar na pista de dança com Sarah e os dois pareciam estar a divertir-se bastante.

-Queres dançar Nate?

-E aquela coisa dos ciúmes?

-Acho que uma dança ele não se importa.

O problema era que a dança era Little Bad Girl de David Guetta. Sabem que mais? Não importa. Afinal, este é o meu aniversário e eu faço o que eu quiser.

Agarrei-me a Nate e usei toda a minha sedução, possível e imaginária. Olhei para o canto do olho e vi que Damon não estava a gostar muito daquilo. Eu gostava muito do Nate e tinha muito medo do que ele lhe pudesse fazer, especialmente porque eu queria que eles se dessem bem.

-Sabes que mais, Nate? Acho que vou dançar com o Damon – disse-lhe ao ouvido e afastei-me dele.

Cheguei junto da Damon e envolvendo-me na música consegui afastar Sarah e dançar bem perto dele. As mãos deles corriam por todos o meu corpo e os seus olhos brilhavam de luxúria.

-Achas que danço bem? – perguntei-lhe fazendo-me de inocente.

O seu olhar ganhou outro fogo que eu nunca tinha visto. Aproximou os seus lábios do meu ouvido e as suas mãos foram para a base das minhas costas causando-me arrepios.

-Honey, és linda a dançar… mas só para mim.

Continuámos com aquele jogo de sedução por toda a noite e quando já eram quatro da manhã saímos de fininho da festa. Apanhámos um táxi até á minha casa e tirei do bolso do casaco as chaves de casa. Confesso que naquele momento eu já devia de ter uns bons shots a mais e por isso tudo era divertido, até tirar as chaves de casa do bolso do casaco.

-OMG, estás pior que eu – riu Damon e entrou aos tropeções comigo pela casa.

Acendi a luz e virei-me para ele, mas o salto do meu sapato esquerdo dobrou-se e eu quase caí no chão não fosse Damon que me segurou a tempo.

-Uau, ficas lida quando estás em estado alcoólico.

Ri da piada e abracei-o.

-Oh, não digas isso. Olha que posso virar uma louca por festas como era antes.

-Como era antes? – repetiu ele em jeito de pergunta.

-Oh não, eu ainda não estou suficiente bêbeda para ter esta conversa – disse-lhe e comecei a subir as escadas. Quando estava no quarto degrau vi que ele não me estava a seguir e virei-me para trás – Não vens?

-Sabes que ficas linda nesse vestido?

-A sério? E eu a pensar que também ficava bem sem ele – disse e fiz pose colocando uma mão na cintura. – Não me queres ajudar? Este vestido é demasiado justo para o conseguir desapertar.

Ele riu e subiu três degraus.

-Demi, não me provoques – avisou ele e inclinou a cabeça assim como o seu sorriso.

-Porquê? Não posso provocar? Muito bem, vou ter com o Nate – falei e cerrei os lábios, esperando que ele fizesse alguma coisa.

-A sério? Força. Vai. Mas depois não digas que eu não te avisei.

Ri e revirei os olhos.

-Anda dormir. Neste momento, nenhum dos dois está a pensar claramente.

Acabei de subir as escadas e abri a porta do meu quarto. Estava tudo tal e qual como me lembrava. Tirei os saltos e saltei para a cama deitando a cabeça numa das almofadas de penas.

-Ei, Demi – sussurrou Damon e eu esforcei-me para abrir os olhos.

-Hum?

-Parabéns – disse ele e beijou-me.

-Damon… - falei e ele afastou-se. – Dá para adiares a tua prenda? Estou demasiado…

Perdi o raciocínio e adormeci.

POV Sarah Momsen

-Vamos sentir saudades tuas! – exclamei e abracei-a.

-Eu também – disse ela e vi uma lágrima escorrer pelo olho dela.

-Não! Nem sonhes! Nada de lágrimas! – exclamei, mas a verdade é que estava desertinha de deitá-las todas cá para fora.

Virei-me para Damon e dei-lhe um abraço.

-Divirtam-se os dois e podem ir dando notícias de tempos a tempos. A vida em Manhattan é tão entediante sem vocês!

Olhei para Nate e sorri maliciosa. A noite de ontem tinha sido maravilhosa. No entanto, se o arrependimento matasse, eu já estaria a ser enterrada, porque eu não gostei lá muito de trair o Riley. Quer dizer, nem sequer pensei nele enquanto estava com Nate, mas a verdade é que ele foi a primeira pessoa em quem pensei assim que abri os olhos e percebi que estava na cama de Nate com ele ao meu lado.

-Sim, e cuidado, porque senão eu vou lá e arranco-te as orelhas! – ameaçou Blair e despediu-se de Demi. – Boa viagem!

-Tchau Blair – disse Demi e entrou no carro, seguida de Damon. Os dois acenaram e o carro foi desaparecendo por entre os muitos táxis amarelos.


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Notas finais do capítulo

Vou postar o último capítulo no domingo! Sim, o próximo é já o último. Gostavam que a fanfic continuasse, ou querem que eu continue com esta fanfic?
Next chapter...
Esperou-se um ano para este dia...
Demi e Elena aproximaram-se de nós os dois a rirem. Ela estava linda. O vestido assentava-lhe tão bem, que parecia que eu não estava no século XXI, mas sim dois séculos atrás.
A chapter finale está a chegar...
-Então muitas pessoas vão morrer concluiu ela.
-Onde é que eles estão agora?
-Eles já estão aqui, Damon
Numa noite...
-Fiquem em casa e não saiam. Vão!
-Então, vamos fazer o que ele diz?
Riley estava pensativo mas sorriu maquiavélico.
-Não.
Que te deixará sem palavras...
-Aproveitem o espetáculo! exclamou ele e acenou a cabeça. O fogo de artifício começou e ele saiu do palco com a Prefeita Lockwood.
Algo inesperado aconteceu: ele caiu no chão.
Um final...
-Onde está o Damon?
-Com o resto deles. Onde devia estar. Acabou para o Damon respondeu John
Que te cortará a respiração...
Lilliane. Lá estava ela, com o seu cabelo vermelho que nunca tinha passado despercebido, e muito menos agora. O seu sorriso, simpático mas cheio de mistérios tinha desaparecido para dar lugar a um sorriso maquiavélico e irónico.
-Bom ver-te também, Damon disse ela e vi Demi arregalar os olhos.



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