Notas Iniciais: A cada capítulo que passa nós nos aproximamos cada vez mais do fim dessa fanfic, e eu fico feliz pela minha primeira fanfic estar sendo finalizada e triste porque nunca mais vou escrevê-la.

Bom, nessa semana eu andei escrevendo um pequeno texto que talvez vocês não entendem muito como eu vou mandar, mas eu estava pensando em transformá-lo em uma fanfic. Então, eu gostaria que vocês lessem e me falassem o que acham. O pequeno prólogo da história é esse:

“Há momentos que a vida nos sufoca e a tristeza inunda os nossos olhos.

Há momentos que você se vê olhando o seu passado e não consegue achar nenhum motivo para continuar a viver. E a outros momentos que você olha para as pessoas que você ama e enxerga motivos para continuar a respirar e aguentar toda essa dor.

Na vida pessoas chegam e partem durante todo o tempo e sem permissão. No meu caso todas as pessoas que eu amava que haviam me restado, tinham-se ido de uma forma muito dolorosa, e pior, todas foram juntas e ao mesmo tempo para longe de mim. Apesar da distancia e sem saber se essas pessoas que eu amava estavam bem eu continuei, continuei a resistir a cada dia que passava. Cada novo nascer do sol era uma lágrima que vinha por saber, e imaginar, o que eu passaria naquele novo dia. Cada pôr-do-sol era um pequeno sorriso que aparecia na minha face por ter conseguido sobreviver mais um dia de agonia.

Para a maioria das pessoas a vida é feita de altos e baixos, dias tristes e felizes. Na minha vida só se fazia presença de baixos e mais baixos e de dias tristes e escuros.

Eu poderia resumir a minha vida em apenas duas palavras: tristeza e escuridão.

A razão de toda essa desgraça eu preferia tentar esquecer a cada vez que a minha cabeça entrava em contato com o meu travesseiro todas as noites.

E a razão disso tudo fazia questão de me lembrar todos os dias que eu não vivia, ele apenas deixava que eu existisse, apenas existisse, nada mais.”

Não sei se vocês gostaram do prólogo que eu mandei, mas eu queria muito que vocês comentassem sobre o que acharam, sei que não da pra saber muita coisa, mas da de perceber que esse personagem sofreu e irá sofrer bastante.

Ah, eu queria pedir desculpas pela demora do capítulo, mas é que era final de trimestre e eu estava cheia de provas, pelo menos todo esse esforço valeu a pena porque eu tirei a nota mais alta no boletim de matemática desde o fundamental até agora: 8,77. Sei que tem muita gente que consegue tirar uma nota muito mais alta, mas é que eu fiquei tão feliz que PRECISAVA compartilhar com alguém isso. Porque depois da desgraça do trimestre passado eu dei uma recuperada e agora estou um pouco mais tranquila nessa matéria. Enfim não vou ficar falando de escola, mas era só pra vocês entenderem o quanto eu tive que deixar a minha vida social de lado( isso inclui escrever) para poder tirar essa nota.

Dia 27/09 eu vou fazer aniversário, eeee. Eu ficaria feliz se alguém me desse parabéns.

Vou me calar para essa nota inicial não ficar ainda maior.

COMENTEM! E LEIAM AS MINHAS OUTRAS FANFICS!

XOXO

Capítulo 20- Capítulo completo

Decisões, decisões...

Um ano depois

As coisas finalmente estavam no seu devido lugar.

Edward e eu estávamos juntos, como sempre deveria ser. Alice também estava com Jasper, a relação deles estava bem encaminhada, encaminhada até demais...

Flashback 4 messes atrás

Eu estava vendo alguns papeis do meu novo empreendimento: o meu tão sonhado ateliê! Sim, eu finalmente consegui montar um, uma semana depois de eu ter voltado para Londres eu já estava começando a montar tudo, Edward me apoiou todo o momento dizendo que eu conseguiria. E eu consegui! Pensei que o dinheiro que eu tinha não seria suficiente, mas eu me enganei, ele foi suficiente, e até sobrou.

Eu estava tão feliz, fazia dois messes que eu tinha aberto o ateliê e já tinha várias clientes. Agora eu não tinha muito tempo de folga, mas graças a Deus meus amigos, família e principalmente Edward entendem a minha ausência.

- Bellinha! – Alice entra animada pela porta da sala da nossa casa.

- Oi Alice! Qual o motivo dessa animação toda? – larguei os papeis em cima do sofá para poder prestar atenção no que ela certamente me falaria.

- É sobre isso que eu queria conversar com você. – e no instante seguinte eu percebi que ela ficara tensa.  

- Tudo bem Alice, desde que você não me diga que matou alguém... – digo tentando fazer graça. Alice só revirou os olhos.

- Olha Bella me escuta. – ela se senta no meu lado – Você sabe que as coisas entre Jasper e eu estão bem firmes, então ele me convidou para morar com ele e eu aceitei. Nós queremos comprar um apartamento legal e...

- Você vai me deixar? – a interrompo. Eu não queria que ela se mudasse. Eu mal consigo me manter viva com ela em casa imagina se ela for embora? Eu vou morrer de fome! E ah, de solidão também. Sei que Edward sempre ficará de olho em mim, mas não é a mesma coisa!

- Olha Bella, você sabe que eu sempre vou vir visitar você, e você também tem o Edward e pense pelo lado positivo, vocês sempre terão a casa vazia para vocês, e ah, você não terá que aguentar o Jasper dormindo comigo e nem terá que ouvir coisas... Impróprias. – você pode achar idiota a minha atitude, mas eu não acho. Ela é minha melhor amiga! E eu sentiria falta dela me acordando com um puta grito, desculpe a expressão. Sentiria falta da sua pizza de calabresa. Das suas besteiras. Dos filmes água com açúcar que nós víamos. Dela falando que tinha trinta filhos pelos olhos cada vez que olhava para o vizinho do andar de baixo, mesmo ela tendo namorado. Eu sentiria falta de tudo!

Mas eu sei que como amiga eu devo apoiá-la e ficar feliz quando ela estiver feliz. Mas é tão difícil deixar o meu egoísmo de lado!

Foi com o pensamento de deixar o egoísmo de lado que coloquei um sorriso no rosto, demonstrando a Alice que eu estava feliz com esse importante marco na sua vida.

- Olha Bella se você achar essa ideia horrível eu digo para o Jasper deixarmos isso de lado e... – Alice seria sempre Alice, sempre deixava a sua felicidade de lado por alguém, era sempre assim, primeiro os outros e depois, se desse tempo, ela pensava nela. Ela nunca mudava. Estava na hora de eu retribuir tudo que ela tinha feito para mim.

- Está tudo bem Allie. Eu quero que você vá morar com o Jasper. Eu sei que vocês serão muito felizes e eu quero a felicidade de vocês. – digo sorrindo, eu sabia que se eu não aceitasse a minha amiga não se mudaria.

- Você tem certeza Bella? Quer dizer, nem eu tenho muita certeza de nada, eu não sei se estou tomando a decisão certa. Vai que eu e Jasper não nos damos bem e sei lá terminamos o namoro? E se... – ela estava à beira de um ataque histérico.

- Ei ei ei. – a interrompo e ela finalmente respira fundo e certamente estava contando até dez como eu a ensinei. – Relaxa Alice, é claro que vocês se darão bem! Estamos falando de Alice Brandon e Jasper Hale! Vocês combinam em tudo! Não tem como vocês darem errado. Mas é claro que tem que ser uma decisão sua. Se você quer, se for essa a sua decisão essa sua escolha terá tudo para dar certo. – digo olhando confiante para ela. Depois das minhas palavras eu até me achei idiota por não querer que Alice fosse embora, era a vida dela! Era as suas decisões e a sua felicidade. Não é como se eu nunca fosse vê-la, afinal apesar na distancia nós sempre continuaremos amigas. Clichê, eu sei, mas acho que no fundo eu adoro clichês. E isso inclui o Edward me chamando de princesa e derivados, eu digo que não gosto, mas eu e ele sabemos que isso é uma grande mentira, afinal não há nada que o Edward fale ou faça que não fique fofo. Ok, vamos voltar para a Alice.

- Você tem razão Bella, eu não deveria ficar com medo. Mas eu não consigo evitar! Quando eu vejo eu já estou imaginando eu gritando com Jasper enquanto jogo panelas na cabeça dele. - ela dizia rapidamente, o que é normal já que, ela sempre faz isso quando está nervosa.

- Ei Allie, relaxe. – eu dizia colocando as minhas mãos sobre os seus ombros – Vamos lá, respiração cachorrinho. – credo, a Alice está me olhando mortalmente só porque eu falei para ela respirar como cachorrinho e logo depois demonstrei como se fazia isso? Credo, eu só estava tentando ajudá-la! Talvez eu tivesse me empolgado demais, talvez.  – Tá, ok, desculpe a empolgação.

- Tudo bem. Mas você acha mesmo que eu devo morar com ele?

- É claro que sim Alice, é a sua felicidade. – eu tinha que concordar com a ideia que Jasper teve, era a felicidade da minha amiga, eu tinha que ajudar Jasper e fazer com que Alice aceitasse esse convite para assim ser feliz. Eu tinha que concordar.

Olho para Alice e percebo que ela estava com os olhos marejados.

- Awn obrigada Bella. Obrigada mesmo. Eu nunca vou achar uma melhor amiga “mais” melhor amiga que você. – ela me abraça fortemente enquanto eu rio pela sua frase que tinha soado de forma engraçada. Se a minha professora de gramática estivesse aqui ela certamente surtaria, mas já que ela não está deixa eu me achar por ser a “melhor amiga mais melhor amiga de Alice”.

*~~~~~~~~*

Eu estava no escritório de Edward conversando com a sua secretária que era... Maravilhosamente maravilhosa. Ela era um amor de pessoa. E não, não estou sendo irônica. Talvez no parte do maravilhosa...

Ok, vou explicar o por quê de toda essa minha devoção pela secretária do meu namorado.

Bom, primeiramente ela era a senhora mais simpática que eu já tive a chance de conhecer. O nome dela é Susan, tem três filhos, é casada, é baixinha e um pouco gordinha e o mais importante: está no auge dos seus 60 anos.

Não que eu não ache que homens mais novos não possam ter casos com mulheres mais velhas, mas vocês entenderam. Não é como se eu não confiasse no meu namorado, eu confio totalmente nele, mas sempre que uma mulher da sua idade e bonita está próximo a ele eu sinto ciúmes, é algo que eu não consigo evitar.

Apesar de todos esses requisitos de Susan não fora eu que a escolhera para ocupar a minha vaga, depois que eu abri o meu próprio negócio, foi Edward que a escolheu. Talvez para dar-me mais uma prova que aquele Edward garanhão do passado não existia mais.

- Eu nem consigo acreditar que o meu menino finalmente entrou em uma ótima faculdade. – Susan estava me contando que o seu filho do meio havia ingressado na faculdade. Eu adorava conversar com ela, Susan era muito engraçada e sempre tinha algum conselho para me dar.

- Fico feliz por ele. – digo verdadeiramente apesar de não te esquecido da notícia que Alice me dera naquele dia. Escuto uma porta se abrindo e automaticamente para o barulho vendo a razão do motivo que me fizera vir até aqui na porta da sua sala.

- Bella! Está tudo... – não deixo que ele termine a sua frase porque vou praticamente correndo em sua direção, e ele por sua vez me acolhe no seu maravilhoso abraço. Ele fecha a porta da sala e leva-me até o sofá que fica próximo a sua mesa. – Ei meu amor está tudo bem? – ele diz tirando o meu rosto do seu peito para poder ver a minha expressão.

- Estou... – digo num fio de voz. E eu novamente acolho-me no seu peito.

- Claro, estou vendo. Vamos Bella, me conte o que aconteceu. – e ele me abraça mais fortemente, como eu amava o seu abraço!

- É a Alice. – digo aprofundando ainda mais meu rosto no seu peito. Eu podia sentir a fragrância do seu perfume doce e inebriante, o qual eu acreditava ser capaz de acalmar um touro.

- O que tem ela? – ele pergunta docemente.

- Ela vai se mudar. – digo tristemente. – Você acha que eu estou sendo muito egoísta querendo que ela continue morando comigo? – desprendo-me do seu abraço e olho profundamente nos seus olhos.

- Claro que não Bella. Ela é a sua melhor amiga, é normal que você queira que ela continue com você, não quer dizer que você seja egoísta. – ele diz colocando as suas mãos no meu rosto e se aproximando para dar-me um beijo suave nos meus lábios. – Você não precisa ficar triste, ela sempre vai estar por perto e veja só que ótimo premio de consolação.

- O que? – digo rindo um pouco já imaginando a besteira que ele falaria.

- Eu aqui indo todos os dias na sua casa para certificar-me que você continua viva. Acho que no final das contas você saiu ganhando hein. – ele diz rindo. Ele não existia mesmo, sempre estava ao meu lado me apoiando e me fazendo rir.

- Bobo. – digo rindo. – Obrigada por sempre estar disponível quando eu preciso.

- Vou estar aqui sempre que precisar Senhorita Swan. – e novamente ele se aproxima para beijar-me só que dessa vez com mais paixão e intensidade.