Duda

-Santa! Vou descer pro play!- eu disse, Santa é a moça que trabalha lá em casa.

-Ok Dudinha. – ela me disse

Santa trabalha pra gente, desde que eu nasci eu acho... Mas eu não sei nada sobre ela, nem mesmo o nome verdadeiro, por isso a chamo de Santa, eu e todos daqui de casa, minha irmãzinha, Isadora,  e meus pais.

Eu fui descendo para o play do condomínio. No caminho, encontrei uma amiga, Luna, e ficamos conversando. Ela estuda em outra escola.

Ficamos lá conversando por uns 30 minutos, quando lembrei que tinha dever de casa para fazer.

Eu subi, fiz meus muitos deveres de casa, e fui pra sala ver TV.

Eu fiquei um bom tempo lá, vendo TV, rindo... Quando bateu uma fominha...

-Santa! Pega um pedaço de bolo pra mim?

-Claro Dudinha! – ela disse. Na verdade, ela faz tudo que eu peço... Bom, quase tudo.

-Obrigada! – eu gritei.

Uns 3 minutos depois ela me trouxe um pedaço de bolo.

Eu comi, e continuei vendo TV. Depois fui para o meu quarto, tranquei a porta e deitei na cama.

Fiquei um pouco, ali, pensando na vida, no NR chegando, na incrível falta que Lucas fazia, não só a mim, mas a todos os meus amigos... Ela era tão legal, engraçado, fazia todos rirem.

Era tão bom nisso, que só de pensar nele, comecei a rir.  Depois resolvi tomar um relaxante banho. Quando acabei, fui para o meu quarto, mudei de roupa, botei uma batinha azul, e um short jeans, e fiquei de novo pensando na vida, o que é estranho, pois eu não sou muito de ficar assim, só pensando na vida... Mas então, continuei pensando no Lucas, e em todas as coisas estranhas que estavam me acontecendo. Quando ouvi a Santa dizer:

-Dudinha vou pegar sua irmã.

-Ok.

Pode parecer estranho, mas qualquer coisa de uva, ou derivados dela, me fazem bem, e muito. Assim que ouvi a porta se fechar, sai correndo, fui a cozinha, e peguei uma garrafa do suco de uva da minha mãe, que ela usa para fazer tortas para mim. Como a Santa não iria demorar, peguei um copo, e bebi um pouco, guardei o vinho, lavei o copo, e voltei para o meu quarto. Na hora que a porta do meu quarto se fechou, a de casa se abriu e ouvi minha irmã gritar:

-Dudaaaa! – eu ri com a atitude dela.

-Oi fofa! – eu disse quando ela entrou no quarto.

Ela é muito fofa mesmo, tem os mesmos cabelos loiros que eu, e olhos castanhos. Mas ela tem cabelos ondulados, os meus, são completamente, mesmo, encaracolados.

Ela entrou e pulou em cima de mim. Eu ri. Ela sentou na cama e riu também. Eu dei um abraço nela. Ela retribui com um sorriso, e saiu do quarto, pedindo comida. Eu ri mais ainda.

Essa minha irmã!  Pensei

-Santa! Vou andar de bicicleta tudo bem? – eu perguntei

-Claro Dudinha! – ela disse, ela tem essa mania de me chamar de Dudinha. :P.

Eu sai do quarto e fui pra sala, aonde encontrei minha irmã.

-Quer vir andar de bicicleta comigo Isa? – perguntei a ela

-Não obrigada, vou ver um pouco de TV. – ela disse.

-To indo Santa. – eu disse pra ela

-Vai com deus! – ela me disse

Eu sai, fechei a porta de casa e comecei a rir. Depois desci. Peguei minha bicicleta no estacionamento e sai andando por ai. A Bia, da escola mora aqui.

Vou ver se Bia quer vir andar de bicicleta comigo. Pensei.

Eu fui pedalando até o bloco dela, 8. Eu moro no 5.  Quando cheguei, deixei minha bicicleta e subi. Toquei a campainha mas ninguém atendeu.  Eu voltei a andar de bicicleta por ai. Como começou a escurecer, voltei para casa. Quando cheguei, minha mãe já tinha chegado em casa.

-Oi mãe! – eu disse correndo para abraçá-la

-Oi filha. – ela disse retribuindo

-Como foi seu dia? – perguntei

-Normal e o seu? – ela perguntou

-Normal. – eu disse

-Vai tomar banho pra jantar. – ela disse

Eu ri e fui andando pro meu quarto.

Tomei um delicioso banho, porém rápido, mudei de roupa e fui jantar.

-O que tem pra comer hoje? – perguntei á minha mãe

-Strogonnof. – Santa respondeu.

-Eba! Adoro strogonnof! – eu disse sentando na cadeira.

3 minutos depois chegaram com a comida.

-Dona. Posso ir? – Santa perguntou pra minha mãe.

-Pode claro. Até amanhã. – minha mãe disse

-Obrigada. – disse ela e saiu do apartamento. O resto do jantar foi normal e calmo. Assim que acabamos meu pai chegou, de MUITO mau humor, o que eu estranhei já que ele esta sempre rindo, de bom humor,mas tudo bem. Logo depois fui dormir.

Minha noite foi agitada, eu tive um pesadelo estranho.

Estavam lá: Eu, Cacá, Sisi, Thiago, Lucas, André, Pedro, Gabriel Monteiro, Gabriel Dantas, Bruno, Pietra, Bia, Isa e Ana B.  Estávamos em um beco escuro. Bruno e Thiago, falavam com Cacá, Sisi e Pedro discutiam sobre alguma coisa. Pietra, com Gabriel Dantas. Ana B. com Gabriel Monteiro. Isa com Lucas. Bia com André. E eu estava sozinha.  Sentia uma dor tremenda, e via senas, de um cara, que não me parecia estranho, caído no chão, seus olhos estavam roxos, ele gritava e gemia de dor. Ai eu gritava. Mas muito alto, todos os meus amigos olharam para mim, senti raiva e tristeza em mim, meus joelhos doíam, aliás, meu corpo inteiro. Eu me contorci, e senti meus joelhos cederem. Eu cai no chão. E apaguei. Acordei depois, em um lugar estranho, parecia uma enfermaria, mas meio estranha, foi quando percebi que aquele lugar não me era estranho... Foi quando senti minha mãe me acordar.

Sisi

Eu tive um sonho muito estranho, estavam lá: Eu, Cacá, Duda, Thiago, Lucas, André, Pedro, Gabriel Monteiro, Gabriel Dantas, Bruno, Pietra, Bia, Isa e Ana B. Estávamos em um beco escuro, e estávamos todos conversando, quase todos. Duda estava sozinha. Ela assustou a todos,quando caiu no chão e começou a se contorcer. Saímos correndo para ajudá-la. Thiago a pegou no colo,  André, Lucas e Ana B tentavam ajudá-la. Eles falavam algumas palavras estranhas, faziam mímicas, e gestos. Tudo me assustou. Depois vi uma luz forte, muito forte, quase me cegou e pelo visto aos meus amigos também, pois ouvi muitos palavrões... Mas então, vimos a luz, depois ouvimos um grito, e foi quando acordei.Ouvi meu despertados gritar. Eu acordo com aquela musiquinha, que não se deve ser comentada, mas tem MUITOS palavrões... Essa música não só me ajuda a acordar, mas a acordar de bom humor, que a música é tão engraçada, que eu acordo rindo, o que melhora o meu dia.  Mas então, quando ouvi a música, a desliguei e como sempre comecei a rir. Botei a porcaria do uniforme da escola, escovei os dentes, penteei o cabelo, e peguei minha mochila. Desci, para encontrar minha mãe. Como sempre ela estava na cozinha fazendo um café da manhã delicioso para mim.

-Bom dia raio do dia! – ela me disse quando cheguei por trás dela e botei as mãos nos olhos dela.

Ela riu e eu também.

-Bom dia mãe! – eu disse rindo – O que tem hoje?

-Panquecas? Gosta?

-Claro! Quem não gosta de panquecas?

-Sua irmã.

Eu ri

-É mesmo, esqueci dela.

Eu e minha mãe rimos novamente. Você já deve ter percebido, eu minha irmã e minha mãe rimos muito!

-‘’Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo que plantamos.’’ Um provérbio chinês. – disse minha irmã Layla.

Layla tem essa mania, todo dia de manhã, a primeira coisa que ela fala é uma dessas frases poéticas, e quem a disse. É estranho, mas de certo modo, serve para alguma coisa, ás vezes as frases que ela fala, me deixam pensando o dia inteiro... Ela me deu um meio abraço e se sentou.

Comemos nossas panquecas e nossa mãe, Priscila nos levou até a escola. Lá encontrei Pietra. Eu sempre chego um pouco cedo na escola, e só Pietra esta lá, ou ela chega logo depois de mim. Quer dizer, de menina, da minha turma. Pois normalmente, André, Pedro e Gabriel Dantas já estão jogando futebol na quadra externa. Eu tenho certo...jeito de fazer amizade com os meninos... Então como sempre, deixei minha mochila na arquibancada, e fui falar com eles.

-E ai? O que hoje? – eu disse.

Eles riram e fizeram um gesto com os ombros dizendo que não sabiam.

-Pode ser vôlei? Andei treinando. – fiz uma cara maldosa pra eles.

Eles se olharam e fizeram que sim.

-Eu e você, Pedro e Gabriel. – disse André. – Pode ser?

Eu concordei com a cabeça.

Ficamos jogando e realmente meu treino funcionou, eu e André ganhamos as 3 vezes que jogamos. A maior parte eu que fiz, mas tudo bem.

Logo as pessoas da sala começaram a chegar, e não gostamos que nos vejam juntos. Eu olhei para os meninos, que assentiram, peguei minha mochila na arquibancada, e sai da quadra. Logo minhas amigas chegaram , e o sinal tocou. Todos subimos, guardamos nossos lugares na sala e fomos para a aula de Educação Física.

-Hoje vamos fazer partidas de vôlei. Se dividam eu 4 times de 8 pessoas cada. André, Camila, Bia e Gabriel Monteiro, vocês são os capitães dos times. Vão escolhendo que vou pegar as coisas. – disse nossa professora.

Eu fui a primeira a ser chamada por quem? Se você pensou Camila, ESQUECE MINHA FILHA! É claro que foi o André né?

No meu time, ficaram: Eu, André’, Pedro, Cacá, Thiago, Duda, Isa e uma garota chamada Mariana.

Mas essa Mariana, se machucou no meio do jogo e precisou sair. O meu time, era o time vermelho, o da Camila, verde, Bia azul e Gabriel amarelo. Primeiro jogou:

Vermelho X verde

AzulX amarelo

 Tanto  meu time quanto o time amarelo ganharam e tivemos uma partida entre nós. Meu time ganhou novamente.

Logo o dia acabou e me vi sentada no computador...

Cacá

O dia passou muito rápido, e o aniversário do meu melhor amigo não saía da minha cabeça... Nem o NR, amanhã!

Assim que eu cheguei em casa, almocei e fui para o computador. Fiquei conversando com minhas amigas. Quando decidi ligar pro Lucas. Ele mesmo que atendeu, como reconheci a voz, antes do ‘’Alõ?’’

Eu cantei;

-Parabéns pra você, nessa data querida muitas felicidades muitos anos de vida. – eu disse

Ele riu e disse:

-Cacá!

Eu ri.

-Tudo bem? – perguntei

-Sim e com você? – ele disse

-Também. – eu disse – Novidades?

-Na verdade sim...