A Fonte da Juventude escrita por cacast99, kiaraw001


Capítulo 18
O baile parte II


Notas iniciais do capítulo

Esse cap ta MUITO dramático gente... eu devia apagar e fazer denovo...
Acho que é por que, uma boa parte do tempo em que eu fiz esse cap, ouvi a música Teardrops On My Guitar-Taylor Swift
Hihi
espero que gostem '-'



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Cacá

-Oi – disse um garoto se sentando ao meu lado.

-Oi. – eu disse

-Tudo bem? – perguntou

-Considerando os fatos, sim e você?

-Também. – disse ele rindo – Sou Diego, e você Cacá, certo?

Assenti com lágrimas nos olhos por me lembrar do meu irmão que tem o mesmo nome.

-Você esta bem mesmo? – perguntou ele preocupado

-Sim, é só que...meu irmão se chama Diego também. – expliquei

-Desculpa. – disse ele

-Não é culpa sua. – eu disse

Thiago

-Vou no meu chalé trocar de sapato, esse esta me machucando. Já volto. – disse Duda me dando um beijo

-Tudo bem. – eu disse

Ela saiu correndo e aproveitei a deixa.

-Er Cacá? Posso falar com você á sós? – pedi

-Claro. – disse ela descendo de uma enorme caixa de som, em que estava sentada.

-O que houve? – perguntou

-Eu queria pedir a Duda em namoro oficialmente, até arranjei com ,você-não- vai-querer-saber-quem, um anel pra dar pra ela. Mas não sei como fazer isso, e como vocês são amigas assim, me ajuda? Quero que saia perfeito. – eu disse tudo de uma vez

-E qual a minha parte? – perguntou

-Me dizer se esta bom. – eu disse

-Tudo bem, pode começar. – disse ela

Me ajoelhei no chão e disse:

-Maria Eduarda, gostaria de namorar oficialmente comigo? – perguntei mostrando a caixinha com um anel de brilhantes.

Mais ai aconteceu o problema.

Duda

Entrei no chalé e troquei de sapato, voltei correndo para o salão. Mas vi a pior coisa da minha vida. O Thiago estava ajoelhado, segurando uma caixinha azul, com um anel. E perguntava se a Cacá queria namorar oficialmente com ele. Senti um aperto no coração, e lágrimas escorrerem pelo meu rosto. Tanto Thiago, quanto Cacá olharam pra mim, mas era tarde demais. Eu a corria, com o vento batendo no meu rosto, em direção ao chalé. Não agüentaria ver aquela cena mais nem um segundo. Não agüentaria olhar mais para a cara de nenhum dos dois. Entrei no chalé e fechei a porta atrás de mim. Encostei as costas na porta e fui escorregando até sentar no chão. Mas lágrimas rolaram pelo meu rosto.

-Duda! Me deixa entrar! – disse Thiago batendo na porta.

-Me deixa em paz seu traidor! -respondi entre as lágrimas.

-Duda! Não foi o que pareceu! – disse Cacá chorando também

-Outra traidora! Achei que você fosse minha amiga Cacá! Sinceramente achei! Mas vi que não é! – eu disse com raiva

-Duda! Você entendeu errado! Deixa a gente entrar pra te explicar. – disse Thiago batendo na porta – Não me faça chamar Clarisse pra derrubar a porta!

-NUNCA! Entrar vocês não entram! E nunca mais quero ver a cara de nenhum de vocês. – disse me debulhando em lágrimas.

-Duda! Eu sou sua amiga, me deixa entrar. – disse Cacá

-Me deixem em paz! – gritei entre os soluços.

Ouvi Cacá chorar e eles irem embora. Continuei chorando.

Por que? Se ele me amava por que ficou com ela? Por que ele não me ama? Por que? Pensava nervosa, minhas lágrimas caindo pelas bochechas, indo até o chão agora encharcado de tantas lágrimas, molhando meu vestido (Silena ia me matar!) do baile que eu nem queria mais pensar. Como não queria pensar naquele...idiota do filho de Hades! Me lamentei por algum dia, já ter o amado. Aquele traidor filho da puta! Mais lágrimas escorreram pelo meu rosto ao pensar assim. Mesmo depois daquela cena horrível, eu ainda o amava. Ainda amo. E algo dentro de mim, diz que devo acreditar nele, ou pelo menos, ouvi-lo. Preciso falar com Afrodite.

Ana B.

Sorri ao ver os olhos acinzentados do filho de Atena. Ele sorriu ao me ver e me entregou uma rosa cinza. Botei no cabelo sem dizer uma única palavra, nossos sorrisos representavam muito mais do que palavras.  Dei um rápido beijo nele, mas voltei para a dança. Íamos de um lado para o outro, balançando de acordo com a musica.

Peguei meu copo com refrigerante, deliciando a bebida que não bebia fazia tempo.  Quando a bebida gelada sabor uva tocou minha boca, senti um aperto no coração. Como se alguém precisasse de mim, alguém em especial.  Ignorei e me virei pro meu namorado. Gabriel olhava para mim  com um sorriso no rosto.

Levantou e me tirou novamente para dançar.

Ficamos dançando, dançando, sem nos importarmos com o mundo á nossa volta. Me senti que nem naqueles filmes,, só conseguia ver ele, mais nada, o brilho em seus olhos cinzas, seu cabelo que um dia já foi loiro (ou é louro?) me atraíram como ninguém conseguia. Só ele. Somente ele. Somente aquele filho de Atena, aquele e nenhum outro. É, eu o amo.

Cacá

-Eu magooei ela! Ela acha que você traiu ela!  - eu disse entre os soluços.

-Não é culpa sua, ela nem imagina o que estava acontecendo. – disse ele ma abraçando pelos ombros.

-Ou imagina? – perguntei

-Não sei, o que ela esta pensando? – perguntou ele

Fiz toda a força para descobrir, mas não consegui nada.

-Não sei, não consigo mais ler o pensamento. – disse

-Não? Mas como? – perguntou

-E eu que vou saber? – perguntei com um meio sorriso no rosto.

-Deveria, mas como que você perdeu seu poder?

-Já disse que não sei. – gritei irritada. Nisso sou bem parecida com meu pai, ficamos bastante irritados.

-Mas como pode ser? – perguntou ele

Esse garoto ta pedindo pra morrer!

-Já disse que não sei porra! – gritei

-E eu já disse que você deveria! – gritou ele

-Você ta pedindo pra morrer Thiago! – eu disse dando um soco de brincadeira em seu ombro.

-Você que vai me matar? HAHA – zombou ele

Contar até dez, pra me acalmar. Não pra não bater nele, pra fazer uma esfera de energia e jogar naquele filho da puta!

Me concentrei muito e fiz, pequena, mas fiz. Taquei nele.

-Ei! – disse ele passando a mão no braço queimado – Porra! Quer me matar é?

-Quero, e já até disse isso! Por que os garotos tem que ser tão burros?!

-Ei! Eu não sou burro! – reclamou ele ainda andando para o salão.

-Então por que eu tive que repetir? Hein! Acho que é burrice mesmo! – eu disse

-Para de me chamar de burro! – disse ele

-Idiota serve? – perguntei

-Você me irrita! – disse ele entrando no salão, emburrado.

-E você acha que não me irrita filinho de Hades? – perguntei irritada

-Parem os dois! – disse Ana B acompanhada de Monteiro.

-Ah...Ja entendi! Você só esta assim por que é filinha do deus dos deuses! Só quer chamar atenção! – disse ele puto da vida.

-Só quero defender minha amiga! – esbravejei

-Parem! – disse Lucas que chegou com Isa

-Defender sua amiga? Tem certeza? Não sei como ela te agüenta! – disse ele

-Você acha que eu sei como eu perdi meus poderes? Você acha que eu quis? – perguntei mais calma, triste.

-Deveria! – disse ele

-Espera ai! Você perdeu seus poderes? – perguntou Sisi, acompanhada de Caio.

-Perdi! – gritei

-Mas como? – perguntaram, Isa, Sisi, Ana B., Monteiro e Lucas juntos.

-Já disse que não sei! – gritei irritada novamente

-Se você não sabe quem é que vai saber? – perguntou Sisi

-Sei la! Mas EU não sei! – disse

-Deveria! – disse Lucas

-Mas eu não sei, ponto final!

-Então quem sabe? – perguntou Ana B.

-Você deveria. – disse Isa

-Concordo – disse Monteiro

-Odeio vocês! – gritei e sai batendo o pé, de volta pra caixa de som.

Sentei ali e fiquei pensando, como que eu perdi meus poderes. Por que eu disse aquilo á eles? Ou pior, por que eles não vieram me procurar.

-A quanto tempo você esta aqui? – perguntei á Diego

-Cheguei no ano passado. – disse ele

-Quem é seu pai? – perguntei

-Apolo. – disse ele rindo

-Caraca! Seu pai tem filho hein! Eu tenho cinco amigos filhos dele, e a namorada de um deles também! – eu disse

-Eu sei, meu chalé e o de Hermes, são os maiores. – disse ele

Eu ri.

-Preciso ir, estou encarregado de escolher as músicas que vão tocar. Com ajuda é claro. – disse ele – Você vem? – perguntou

-Não. Vou te esperar aqui. Mas volta hein! – disse rindo

-Tenha certeza. – disse ele.

Piscou e saiu correndo entre a multidão.

-Voltei – disse Diego cinco minutos depois de ter saído.

-Olá. – eu disse

-Vem, vamos dançar. – disse ele me dando a mão

-Melhor não. – eu disse

-Vem. – disse ele

-Prefiro ficar aqui. Vai você.

-Só com você.

-Então sinto muito, você não vai dançar nunca se depender de mim. – eu disse rindo

-Engano seu. – disse ele e me puxou pro chão.

-Ei! – reclamei

-Tarde demais baixinha. – disse ele

-Eu não sou baixinha! Você é que é alto. – eu disse rindo.

Ele riu também.

-Grande diferença.

Sorri.

-Desculpa! Pisei no seu pé, melhor mesmo – foi quando vi a pior cena da minha vida. Pedro e Sam se beijando - eu...não...dançar. Preciso ir.

Disse e sai correndo, segurando minhas lágrimas. Senti uma escorrer pela minha bochecha enquanto corria em direção ao chalé.

Fechei a porta com um BACK, sentei no chão e chorei tudo aquilo que guardei no salão.

Eu tinha brigado com meus melhores amigos, minha melhor amiga achou que o namorado dela tinha traído ela comigo, vi o garoto que eu gosto beijando outra...ai fica difícil. Passei um bom tempo da noite chorando...

-Cacá! Abre a porta! É a Thalia, me deixa entrar! – disse ela batendo na porta

-Sai daqui! Eu quer ficar sozinha. – gritei entre as lágrimas.

-Eu MORO aqui, maninha! – disse ela

Bufei e abri a porta.  Voltei correndo para a cama e disparei no choro novamente.

-O que houve? – perguntou ela sentando ao meu lado

Contei tudo pra ela. Ficamos até lá pra meia noite, eu chorando e ela me ouvindo e dando conselhos.

-Vem, vai ter festa na praia, até de manhã. Vem se divertir. – disse ela

-Não quero, vai você. – disse

-Vem Cacá, vai te fazer bem.

-Não estou me sentindo bem. Prefiro ficar aqui.

-Vem. – disse ela

-Você não vai desistir né?

-Não.

-Então eu não tenho opção.

-Isso. Vamos?

-É né. Mas tenho que mudar de roupa, esse vestido ta encharcado, de lágrimas. – eu disse rindo

-Esta vendo maninha, já esta rindo de novo.

Revirei os olhos e mudei de roupa.

Fomos andando pra praia. Todos já estavam lá, e olhavam pra mim.

Castor

-Você sabia né? Sua irmã esta no quarto chorando. – disse uma das amigas dela.

-Sério? Por que? – perguntei

-Ela acha que o Thiago traiu ela.

-Obrigado, vou ver ela. – eu disse e sai correndo

-Duda! Duda! Me deixa entrar. – disse batendo na porta

-Sai daqui Castor! Eu quero ficar sozinha. – disse ela com voz de choro.

-Eu também moro aqui Duda! Abre logo essa porra! – gritei

Ela abriu a porta e voltou para a cama, chorando.

-O que foi Duda? – perguntei mesmo sabendo a resposta.

-Nada. – surpreendeu...

-Eu sei que tem. Você não chora por nada que eu sei. – disse

-Você não entende Castor. – disse ela

-Eu sei que você acha que o Thiago te traiu.

-Se você sabe, por que perguntou?

-Educação. Mas você deixou eles se explicarem pelo menos?

-Não...

-Deveria, e se não for verdade? For somente um engano?

-Não foi!

-Como você sabe?

-Não pensei nisso...

-Pois deveria Duda. Da uma chance á eles. – disse eu

-Tudo bem, me convenceu. – disse ela – Mas sai daqui, tenho que me trocar.

Disse ela me botando pra fora do chalé. Ri e fui pra praia.

Duda

Peguei meu melhor short jeans, uma camiseta branca com o símbolo da paz, preto, e meu all star preto , favorito. Ajeitei meu cabelo loiro cacheado, e sai correndo para a praia.

Encontrei várias fogueiras ao longo da areia na praia. E sentados nos banquinhos em volta da mesma, comendo marshmallows, não estavam ninguém menos que todos os meus amigos.

Encontrei um lugar vazio para sentar, do lado da Cacá, que tinha a mesma cara de choro que eu.  Dei um abraço nela, que se surpreendeu de me ver.

-Você aqui?! – exclamou ela

-Sim. – disse eu me sentando ao seu lado.

-Me desculpa? – perguntou ela

-Claro, mas o que aconteceu? De verdade. – eu disse

-Ele sabe que somos amigas, e queria te pedir em namoro, oficialmente, ia até te dar um anelzinho, e quis fazer o ‘teste’ comigo, pra eu dizer se você ia gostar. – explicou ela

-Sério? – perguntei olhando para ela, e para Thiago, para ela, e para Thiago. Tanto um quanto o outro, assentiram.

-Eu desculpo vocês. – disse eu dando um abraço nela e correndo ao outro lado da fogueira para dar um beijo no Thiago.

Voltei para o lado da Cacá. Enquanto todos conversavam, perguntei á ela

-Você só estava chorando por causa disso?

Ela negou com a cabeça, e vi uma única lágrima cair de seus olhos, me olhou com uma expressão conhecida e eu, uma boa amiga, entendi. Ela não queria falar sobre isso, não agora pelo menos. 

Todos riam felizes, animados, de estarem ali. As estrelas brilhavam no céu, e o fogo na fogueira. Os olhos de (quase) cada um, brilhavam também. Menos, é claro, da Cacá. Tochas de fogo, e lanternas ajudavam a iluminar o lugar. No mar, flores e campistas boiavam, e Clarisse, e seus irmãos brigavam no canto mais ao longe.

-Todo mundo esta tão feliz. Isso é tão bonito. – disse Pietra

-Não por muito tempo. Amanhã vamos ter que limpar toda a sujeira lembram? – perguntei

Resmungaram.

-Á, vai ser divertido! – eu disse tentando parecer animada.

-Qual a graça de limpar uma bagunça enorme?  - perguntou Sisi

-Estaremos todos juntos. Bem, quase todos. – eu disse

-Eu ajudo. – disse Cacá cabisbaixa.

-Mas você nem fez nada! É injustiça. – disse Ana B.

-Concordo. – disse Dantas

-O próprio deus da justiça disse isso. – disse Monteiro

-O que? – perguntou Cacá

-Er... não te falaram? Dantas é um deus menor. Da... – começou Lucas mas foi interrompido por Dantas

-Justiça e do rock. – disse ele

-Parabéns, eu acho. – disse ela

-Obrigado, eu acho. – disse ele.

Todos rimos. Peguei mais um marshmallow e botei na boca, era tão bom esta ali, com meus amigos, feliz novamente. Em pensar que causei uma enorme confusão, por causa de um mísero engano. E, ah, acabei ganhando mel anel, e Thiago me pediu de namoro, oficialmente.

O sol já estava nascendo, restavam poucos campistas na praia. Na verdade somente eu e meus amigos. Conversamos e brincamos a noite toda. Foi super divertido. Todos estavam dormindo, somente a gente, com permissão, estava na areia da praia, conversando, rindo, se divertindo, sendo feliz.

A água no mar (N/A: Não na floresta) começou a se mexer, tomando forma. Primeiramente achamos que fosse um monstro, mas depois, tomou a forma de um homem. Sisi correu até ele e o abraçou. Pedro acenou com a cabeça, mas o pai pediu um abraço, então ele teve que ir dar um abraço no pai.

-Olá crianças. – disse Poseidon

-Pai... – disse Sisi

-Por que você veio? – perguntou Pedro

-Preciso falar com vocês. A sós. – disse ele – E com Percy.

-Tudo bem, eu vou indo e chamo ele. – disse Bruno

-Tudo bem. – disseram todos

-Eu vou também, estou morrendo de sono. – eu disse

-E eu. – disse Ana B bocejando.

-Não esqueça de mim. – disse Monteiro

E um por um, todos fomos voltando para os chalés.

Sisi

-Pai! – disse Percy longe, ao ver o pai.

-Percy! Quanto tempo. – disse papai.

-Fiquei sabendo que queria falar com a gente. O que houve? Esta tudo bem? – perguntou ele

-É que assim...meio que...vocês tem outras irmãs. – disse ele

Meu queixo caiu.

-Sério? – perguntei feliz

-Sim, elas atualmente moram comigo, no fundo do mar, mas precisam vim. – disse papai

-Qual o nome delas e quantos anos elas tem? – perguntou Pedro

-Kiara, e tem treze anos. E Carol e tem onze. – disse ele

-Quando elas vem? – perguntou Percy

-Hoje á tarde, elas vão vir pelo mar, queria que esperassem elas aqui. – disse papai

-Claro!  - eu disse super animada. Duas irmãs! Melhor que uma!

-Fico feliz em saber que vocês estão animados, mas tenho que ir. Adeus crianças.  – disse ele e sumiu no mar.

-Que felicidade! – gritei

-Eeeba. – disseram os meninos super (le-se nada) animados.

Bruno

Logo chegou a hora que seria os treinos, mas por ser final de semana, não teria (felicidade total!), vamos limpar a bagunça. Ótimo não? Tínhamos marcado com Quiron, de começarmos o trabalho pesado dez da matina. Cheguei no chalé e eu e Thiago caímos duros na cama. Mas antes de dormir, veio Nico falando que tava na hora da gente acordar. Maior filho da puta!

Levantamos ainda dormindo, mudamos de roupa e fomos pra casa grande. Todo mundo estava com a mesma cara, de sono. Cacá tinha resolvido ajudar, e estava lá também. Somente Sisi parecia feliz, ela dava pulinhos de felicidade. Por que eu não faço a mínima idéia.

-O que vamos fazer? – perguntei sonolento

-Primeiro lavar louça, a cozinha, depois pintar os estábulos e limpar. – disse Quiron – E amanhã vão fazer as inspeções dos chalés.

Reviramos os olhos.

-E começam com a louça. – disse ele empurrando a gente pra cozinha.

Trancou a porta atrás de nós e gritou:

-E só saem quando tiverem acabado!

Ouvimos ele ir trotando para fora e nos deixar ali.

Tinham (sem exageros!) pilhas e mais pilhas de louças pra lavar.

-Alguma coisa pra distrair? – perguntou Pedro

-Cantar? – perguntou Ana B.

-Se você cantar. – disse Isa rindo

-Eu ajudo! – disse Pietra

As duas começaram a cantar, Ana B cantava uma coisa, e Pietra, outra totalmente diferente.

Todos começamos a rir. E elas também.

Dantas, eu, André e Pedro, demos um sorrisinho maléfico, pensando na mesma coisa e corremos em direção aos baldes de água e sabão. Jogamos tudo no chão, que ficou escorregadio. As garotas começaram a cambalear, e caíram sentadas no chão. Ficamos rindo, e elas também. Dantas foi ajudar Pietra a se levantar, e Monteiro á Ana B. Mas elas foram mais espertas. Puxaram eles levando eles pro chão com tudo. A gente só ria mais. Eles começaram a andar pelo chão escorregadio, puxando todo mundo pro chão.

Até que estávamos todos no chão, encharcados de água e sabão rindo que nem bobos. Levantamos e começamos a realmente lavar a louça, ainda rindo do acontecido.  Umas gotas de sabão voaram do prato que Sisi limpava, e foi parar para cabeça do irmão.

-Ah é assim, é? – gritou ele jogando detergente nela. Quer dizer, a intenção era essa, mas o detergente foi parar em mim.

-É guerra? – perguntei jogando água na direção dele, mas foi parar em Pietra.

-Meu cabelo! – gritou ela irritada e jogou detergente, no que era pra ser eu, mas desviei e foi parar em Thiago

Ele jogou água em Isa, e resumindo, começou uma tremenda guerra.

Nos separamos em meninos X meninas, e começamos a guerrear, com sabão, detergente e água. Lindo não?  Parecíamos criancinhas de dois anos que nunca tinham visto água antes. Mas mesmo assim, estávamos nos divertindo muito. Ficamos jogando água pra um lado, sabão pro outro, detergente no chão e nas paredes... Foi super divertido! Sisi e Duda subiram em uma cadeira, e pularam. Escorregaram em pé, e bateram na parede do outro lado da cozinha. Todo mundo riu.  Todo mundo começou a fazer isso, e virou uma corrida. Mas é claro, só por diversão, mas acho que ganhei (le-se perdi) grande parte delas.

-Como esta indo? – perguntou Quiron do outro lado da porta, umas duas horas depois que tínhamos começado a ‘’limpar’’.

-Péssimos! – gritou alguém.

-Andem logo. Vocês tem o dia todo, mas quanto antes terminarem, melhor. – disse ele e foi embora.

Isa jogou um pano de prato na cabeça de Lucas, e depois se escondeu, fazendo parecer que Dantas que tinha jogado.

Lucas pegou uma mangueira e mirou no Dantas, que logo estava completamente encharcado.

-Ah é? – perguntou o mesmo, pegando outra mangueira e molhando todo mundo.

-Ei! – gritou Pietra – Meu cabelo gente! Consideração! Isso não se faz sozinho, dura duas horas seguidas pra pentear, fazer escova, prender... e vocês não vão destruir minha obra prima!

Reviramos os olhos, mas continuamos com a farra.

-A cozinha a gente lavou. – disse Thiago

-Pelo menos isso. – eu disse rindo

-Mas ainda temos muito o que fazer. 


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Notas finais do capítulo

Mereço reviews? Espero que tenham gostado e não sei quando tem mais