Angels Cry escrita por SnakeBite


Capítulo 50
Capítulo 50: Elizabeth Favret...


Notas iniciais do capítulo

aw, que triste, que trágico, meu deus... penultimo capitulo, pessoas. segurem o coração, e a respiração D:



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  Lisa estava sentada em sua cama, quase dormindo, quando a porta abriu.

-Liss, querida, você tem visita.

  Tinha se passado duas semanas desde que Avril tinha ido. Ela nem se quer podia acreditar que tinham se separado.

  As situações entre Jake e Lisa estavam estáveis. Estavam tecnicamente namorando, como diz a garota, há quatro semanas, ou um mês; Jake estava mais alegre que pinto no lixo. Fazia planos todos os dias com Lisa, que estava igualmente empolgada por conseguir uma faculdade em Nova York também. Iriam viajar juntos, Henrique confiou a vida de sua filha á Jake. Lisa estava bem com isso, iria para uma faculdade boa. O ano tinha acabado. Jake iria dois dias mais cedo para se instalar na casa da avó materna. Ela fazia biscoitos deliciosos para eles quando eram pequenos.

  Lisa? Bom, poderia estar melhor.

  Syn não dá sinal de vida desde que ela foi parar o hospital. Nem um telefonema, ninguém tem noticia dele. Não apareceu nas ultimas semanas de aula, e nem foi pegar o diploma na festa da escola. Isso deixava Lisa com uma pulga atrás da orelha.

  Lisa assentiu, e sua mãe, com uma feição não muito amistosa, abriu mais a porta, saindo de cena.

  Aí ele apareceu.

-Syn?

  Ela falou, espantada. Ele entrou no quarto com passos leves, despreocupados, fechando a porta.

-Você está bem?

  A garota assentiu com a cabeça, se sentando direito. Brian cruzou os braços, rígido, de repente.

-Estou, obrigado.

-Escutei-a tossindo.

-É só um resfriado.

   Ele franziu a testa.

-Devia ir ver um medico. Pode ser perigoso para você.

  Assentiu, formando-se silencio de repente. Lisa sentiu-se constrangida, não sabia o que falar depois de tanto tempo.

-Então, eu... acho que deveria te contar.

-Ok, pode falar.

  Ele engoliu o ar, umedecendo os lábios. Sua barreira gélida de corrompeu em uma expressão hesitante.

-Vou embora.

  Para Lisa, foi impossível conter a sua expressão de choque. Depois de algum tempo parada e sem piscar olhando para ele, apenas a chuva batendo na janela do quarto silencioso, Lisa falou, gaguejando:

-Hm... ok, er... posso perguntar por quê?

-Minha mãe está doente.

  Ela não precisava saber que isso era mentira. Mesmo depois de tudo, ele não conseguia feri-la diretamente.

-Espero que fique bem.

-Os médicos não tem muitas esperanças.

  Engoliu a seco.

-Sinto muito.

-Ela aproveitou a vida.

 Mais silencio.

-Mas você vai voltar?

-Provavelmente não. Não quero atrapalhar sua vida.

-Syn...

  Ele deu alguns passos e dando-lhe um longo beijo na bochecha. Brian fechou os olhos, tentando guardar o momento.

-Prometa que irá aparecer de novo, aqui, um dia.

-Voltarei quando ele morrer.

-Brian...

-Tchau.

  Ele deu meia volta, fechando a porta. Lisa se sentou na cama, enterrando o rosto nas mãos.

-Merda...

  Ela sibilou, no silencio do quarto, se jogando para trás, deitando e olhando para o teto, as pernas no chão.

  De repente a porta abriu novamente.

  Brian andou até ela, apoiando os joelhos e as mãos na cama, lhe dando um longo beijo. Lisa ergueu as mãos geladas até o braço de Brian, seu cérebro ordenando para que impedisse-o, mas ela não conseguia. Como se tudo tivesse parado e congelado seus membros.

  Brian desgrudou seus lábios, encarando seus enormes e assustados olhos,e  falou:
-Queria lhe dar algo para nunca se esquecer, antes de ir.

-Não precisa ir.

  Ele deu um sorriso torto sem humor.

-Bem que eu queria acreditar que isso é verdade.

-Será que sua avó lembrara de mim?

  Lisa perguntou, sentada na ponta de uma mesa. Estavam na casa da sua mãe ainda, a qual tinha ido ao mercado. Lisa levou o garfo com macarrão á boca.

-Claro que sim. Até parece que ela vai esquecer a “Lisazinha fofa” dela.

  Riram, lembrando de quando sua avó a chama assim quando iam almoçar ou jantar, nas temporadas que ela vinha para casa de seus pais.

-Eu quero um gato, sabe, para quando nos mudarmos para a casa que você tem.

  Jake tinah herdado de seu avô uma casa, ao lado da casa de sua avó. Iria ser pratico, Lisa pensa. Se queimássemos o bolo ou não soubéssemos quanto de sal por, podíamos ir até a casa de Luce.

-Liss, você é alérgica.

-E daí? Vivi com Vênus e Clarck a vida toda. E Vênus precisa de um companheiro, pobrezinha, está tão sozinha.

  Ela falou enquanto encarava a gata que ronronava em seus pés.

-Ok, podemos ver isso, mas antes, eu tenho que lhe falar uma coisa.

-O que?

  Ela perguntou, se levantando e colocando os pratos na pia. Ele se virou para mim, se apoiando na pia, meio vermelho.

-Se eu pedisse você em casamento. Você aceitaria?

  Arregalei os olhos. Não podia acreditar.

-Jake, você não...

  Com um sorriso bobo, ele se aproximou de mim, enfiando a mão no bolso do casaco e retirou de lá uma caixinha felpuda. Levei a mão esquerda á boca, me sentando na cadeira.

  Jake apoiou um joelho no chão, segurou a mão e falou.

-Elizabeth Favret, quer se casar comigo?


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