Angels Cry escrita por SnakeBite


Capítulo 23
Capítulo 23: Dodói


Notas iniciais do capítulo

ooooi, ainda é a Sammy akie O/
mais um capitulo aí, beem grande, e eu q sofro aiai
ahuahsuahsuahus espero que gostem :D



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  O ciúme que Chad sentia dos meus amigos, ou namorados, era sempre terrível. Ele conseguia acabar com um relacionamento meu sem nem se esforçar. E alem disso, era ridículo ele sentir ciúmes do Syn.

  Eu não gostava dele.

  Né?

  Avril e eu ficamos conversando sobre banalidades, como por exemplo como o Castiel seduz, e depois ela precisou desligar, por que iria estudar. Tá, como se ela me enganasse.

  A semana foi se passando, normalmente, exceto por uma coisa: Syn não tinha ido para a escola a semana todo. E hoje já era quinta.

-Acho que devemos ir ver se está tudo bem.

  Avril disse, furando o espaço do canudinho do Toddynho, já no recreio.

-É, também acho. Quer dizer, ele faz o tipo de quem falta semanas de aula, sem ofensa, Liss...

  Ergui as mãos.

-Por que eu me ofenderia?

  Todos começaram a cantarolar e disfarçar.

-Qual é o problema de vocês? Eu não gosto dele!

-Tá, já que você diz...

-Isso aê.

  Disseram, juntos.

-Será que ele está doente?

  June perguntou, tentando não encarar a minha cara de raiva para todos.

-Tomara.

  Jake se declarou, cruzando os braços.

-Alguém vai ter que passar a matéria para ele.

-As matérias.

  June corrigiu Jake. Eu já sabia que iria sobrar para mim.

  Toquei a campainha da casa do Syn.

  Hoje era sexta, e eu tinha saído mais cedo da escola. Tinha resolvido vir aqui hoje, ao invés de ontem. Tinha muito trabalho para fazer para hoje, ontem passei a noite toda fazendo um trabalho.

  Depois de um tempo, ele apareceu na porta, novamente e como sempre, sem camisa, com a face pálida e o nariz vermelho. Ele estava com uma aparência horrível.

-O que você tem?

  Perguntei, impossível disfarçar minha preocupação.

-Estou com um resfriadinho.

-Sai da frente.

  Eu disse, entrando na casa dele, colocando a mochila da escola no sofá e cruzando os braços na sua frente, encarando-o.

-Você está resfriado e está sem blusa?

-Estou tentando te seduzir.

  Disse, de mal jeito, tirando uma com a minha cara.

-Não é com um nariz congestionado que você vai conseguir isso, baby. Vai, vai colocar uma blusa, Brian.

-Eu não...

-VAI LOGO.

  Ele se direcionou ao quarto, com passos lentos e pesados. Voltou vestindo uma blusa vermelha, e se sentou no sofá.

-Por que não foi lá em casa, Syn?

  Perguntei, sentando-me do seu lado, encarando seus olhos direcionados ao chão.

-EU escutei os gritos do seu irmão. Eu não sou um drogado, e...

-Eu sei disso. Se você fosse, eu daria não sua cara.

  Disse, como se fosse obvio. Ele sorriu, e encostou a cabeça no sofá, fechando os olhos.

-O que você está sentindo?

-Nada, eu estou bem.

-Ok, se é assim, vou-me embora.

  Pro bar, beber, cair levantar...

-Não, não vai não, Liss!

  Ele disse, me puxando pelo pulso. Encarei-o com uma sobrancelha erguida, e disse:

-Ué, você disse que está bem.

-Estou com dor de cabeça, e dor no corpo. Pode fazer uma massagem nas minhas costas?

-Ah, meu filho, vai para a casa de massagem.

  Eu disse, colocando a mão na testa dele. Meu deus, Brian estava super quente.

-Está com febre, Syn. Meu deus, tem algum termômetro aí?

-Não faço a mínima idéia.

  Revirei os olhos, andando até o banheiro. Revirei a caixinha de remédios, e não encontrei nada. Serio, a caixa de remédios estava vazia.

-Vem cá.

  Eu disse, apontando para o quarto. Minha nossa, Brian parecia um zumbi, veio perambulando e se tacou na cama.

  O quarto do Syn parecia um quarto de uma adolescente de 12 anos. Tinha pôsteres de Resident Evil, Iron Maiden, Pearl Jam... Tá, eu tinha também os mesmos pôsteres. Tinha uma prateleira cheia de CD’s.

  Se ele não fosse tão marrento, poderia ser tão perfeito para mim.

-Você é tão teimosa.

-Han?

  Perguntei, me virando para ele. Ele deu aquele sorrisinho de lado e disse:

-Sua teimosia cega você, e nem adianta negar. Você sabe que somos iguais. A prova disso é que até você já percebeu, só não quer dar o braço a torcer.

  Ele fez uma pausa, para tossir.

-Mas você não sabe, eu sou tão teimoso quanto você.

  Ele riu.

-Ah, é? Ok, então, Sr. Teimoso. Tem sopa aí?

  Perguntei, disfarçando a minha cara vermelha de vergonha.

-Não.

-Tem alguma coisa para doentes aí?

-Não. Mas tem cerveja na geladeira.

-Ahá.

  Ergui uma sobrancelha, voltando a ver os CD’s dele. Ele tinha tantos, eu bem que poderia pegar uns emprestados...

-Você está com uma calça apertada.

-O que?

-Sua calça. Você colocou todas as suas calças para lavar, eu vi na lavanderia do apartamento, e estão todas secas. Mas você escolheu a apertada.

  Ele deu um sorriso torto, malicioso.

-Está tentando me seduzir, Liss?

-Eu? Como assim?

  Ele arregalou os olhos.

-Você está mesmo! Ah, Liss, não se preocupe, não precisa usar roupa apertada para ficar gostosa, você consegue isso sem se esforçar, meu amor.

  Ele disse, se levantando e dando um beijo em minha testa. Fiquei vermelha novamente, abrindo a boca e não conseguindo formular uma frase.

-Eu não quis fazer isso, seu...

-Nhaa, você vai negar até a morte, mas eu não preciso que você afirme para eu saber.

  Ele voltou á cama, tossindo.

-Só não te beijo por que eu me importo com você, e não quero que fique doente.


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Notas finais do capítulo

reviws pela mão danificada da duda, povão O/ GO GO GO -q



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