Angels Cry escrita por SnakeBite


Capítulo 14
Capítulo 14: Resista


Notas iniciais do capítulo

mais um cap ae, espero q gostem =D



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Resista

  Eu juro que não sabia se a minha estava bebeada ou falando a verdade. Era obvio que eu não estava apaixonada por ele, por que eu o conheço só há algumas semanas. NÃO! Eu não estava apaixonada por ele por que ele é chato, um galinha e pervertido.

 E eu odiava ele.

  É isso aí.

 Eu estava no meu quarto, deitada na cama, olhando para o teto. Não podia acreditar que minha mãe tinha dito aquilo. Era completamente impróprio, e vou repetir isso quantas vezes forem necessárias ate entrar na cabeça dela. Nem que eu gaste todo o tempo que eu...

-Filha?

 Ah, agora ela também deu para interromper os meus pensamentos é?

-Oi.

  Ela entrou no quarto e se sentou na cama, aonde eu estava.

-Avril acaboud e ligar. Ela disse algo relacionado á um galinha idiota que estava azucrinando a vida dela. E pediu para que ligue para ela o mais rápido possível.

  Galinha?

  De quem diabos Avril estava falando?

-Hm. Ok, então.

-Amanhã eu vou fazer compras no mercado. Quer vir?

-Não, Jake vai levar eu e as garotas para comprarmos o vestido para o baile.

  É. Rinha um baile idiota de boas-vindas paras os novatos todo o ano (mesmo que não tenha novato nenhum em toda a escola), e seria daqui há vinte dias. Por mim, eu iria ficar em casa aproveitando o dia dormindo. Mas, bom, eu sou amiga de Avril. E isso significa “ir a todas as festas mesmo que seja arrastada e com batom cor de uva”. Ela não gosta de uva.

-Ah, que bom! Então, divirta-se. Tem dinheiro?

-Tenho, mamãe.

  Disse tediosamente. Vai embora logo, mãe, por favor...

  Ela saiu do quarto, fechando a porta atrás dela.

  Minha cabeça estava explodindo, e parecia que eu ia ficar doente. Não estava nem um pouco a fim de comprar vestidos ou de encarar Jake amanha. Com certeza iria rolar um climazinho estranho entre nós.

  Tateei a cômoda a procura do meu celular, e o acabei derrubando no chão com um bando de outras coisas.

  Mamãe apareceu novamente na porta, com um olhar que eu deduzi de que ela tinha escutado o barulho.

-Eu to bem, to legal.

  Ela assentiu, meio duvidosa, e saiu do quarto.

  Me estiquei para pegar o celular que caiu no chão, e acabei caindo da cama, enrolada no endredon.

-OPA!

  Disse, quando dei com a cabeça no pé da cama. Mamãe apareceu de novo.

-Eu to bem, mulher, vá lavar uma louça!
  disse, de olhos arregalados em sua direção. Ela revirou os olhos, e novamente fechou a porta. Coloquei na lista telefônica do celular e liguei para Avril.

-O que você quer?

-MENINA! Nem te conto o que aconteceu agora.

  Ela disse, com um tom de novidade. Eu nunca gostava das novidades dela, mas gostava da das June. Era sempre de alguma banda. Isso sim era interessante.

-Conte-me.

  Disse, desistindo de pestanejar sobre minha dor de cabeça, motivo não muito bom para não escutar o que ela teria para me falar. Mas a esperança é a ultima que morre.

-Sabe quem acabou de vir bater na minha porta?

-Quem, mulher?

-Brian.

-O QUE?!
  Gritei, e quando vi que a minha mãe estava prestes a abrir a porta de novo, gritei para ela:

-Vem cá, você está escutando atrás da porta? Se não tem louça, VAI VARRER A CASA!

  Ela riu, e escutei seus passos descendo as escadas.

-O que diabos Brian fazia na sua casa, garota?

-Pois é. Ele veio aqui perguntar o porque de você não estar em casa.

-Por favor, diga que você não falou nada sobre a casa da minha mãe.

-Hum... Me sinto um pouco culpado, agora.

  Quando me virei para trás, vi Brian parado atrás de mim, minha mãe de seu lado com um olhar encorajador. Ela ergueu os polegares e piscou para mim, indo embora e fechando a porta. O QUE DEU NESSA MULHER?

-Mato você depois.

 Disse, e desliguei o telefone. Encarei Brian, que ergueu uma sobrancelha em minha direção, erguendo uma mão.

-Não, obrigada. Não sou tão sedentária quanto você.

  Ele fez uma cara de desdém.

-Eu? Sedentário?

  Disse, gesticulando para seus músculos. Mas era muito esnobe, meu deeeeeeeus...

-Olha, Brian. Não sei quem te deu direito de vir na minha casa, e nem sei o que deu em Avril para te dar o endereço, só sei que você deve sair. Agora.

-Ah, só por que vi você de pijama de bolinhas?

 Hã?

  OH, MERDA!

  Peguei o edredom e me enrolei, fazendo cara feia.

-Não, por que isso você vai deletar da sua memória.

  Ele riu, cruzando os braços.

-Ah, por que você me trata tão mal? Nunca fiz nada para você.

-Nunca? Esqueceu das inúmeras vezes que fez piadinhas sobre mim, e...

  Brian em seguida me puxou, colando seus lábios no meu.

  Arregalei os olhos, minha respiração mais dificultosa. Ah, merda, merda, merda...

  Não, Liss! Não feche os olhos! Você está cedendo, está cedendo! Não pode ceder a ele, ele é o Brian! Tire a sua mão da nuca dele agora mesmo, mulher! Pare de retribuir o beijo, e mande ele parar de puxá-la pela cintura! Dê um soco nele, e não o abrace! Não... não... não... Que merda, você vai se culpar depois! Ele é um imbecil, lembra? Ah, não, mande-o se afastar de você, pare de beijá-lo, porra!


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