My Darkness escrita por Lúcia Hill


Capítulo 16
Chapter - First Night of Love — Part 2


Notas iniciais do capítulo

#Continuação, quando um desejo Secular queimar por dentro é a hora exata de se entregar sem medo das conseqüências do Destino.
(Amiga e Leitora Tay, Muito Obrigada pelo apoio)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/134132/chapter/16

Tudo nele era irresistível; seu olhar; sua fala; seu sorriso. Damon tinha séculos de pura sedução, tinha conhecimento sobre as mulheres, deixando-as em seus pés, loucamente derretidas pelo seu charme, não seria diferente com Lise.

Há momentos que o desejo fala alto e não podemos lutar contra sua força, mas ela tinha algo diferente das demais, seu olhar era inocente, estava atraído por sua fragilidade.

Sem mais delongas, conduziu-a até seu quarto.

Só escutavam os galhos arranharem a velha janela, surrada pelo tempo. Damon segurou a cintura de Lise de forma delicada e se aproximou, fazendo o pequeno corpo reagir ao contato tão íntimo. Abaixou sua cabeça e cobriu os lábios rosados da jovem.

Sem demoras, consumiu-os em um longo e demorado beijo, enquanto as mãos de Damon percorriam e exploravam o corpo da jovem.

Afastou-se um pouco, admirando-a, parecia uma pequena boneca de porcelana, a pele dela era alva, igual à neve.

— Tem certeza que é isso que quer? — perguntou, encarando-a.

Eloise apenas balançou sua cabeça, de forma que entendesse que não era apenas uma decisão, mas uma vontade que a consumia por dentro, deixando-a louca. Não se importava se sua primeira noite fosse com um estranho, apenas o queria.

Envolveu-a pela cintura e a deitou sobre sua cama, desabotoou a velha camisola de cetim lilás, pode ver o que ela tanto escondia. Abaixou-se e explorou aquela pele com seus lábios, gerando pequenas ondas elétricas, de prazer.

Aquela noite marcaria sua vida para sempre, não estaria apenas fazendo amor com um completo estranho, mal sabia que estava se entregando a um vampiro, mas quem liga para esses pequenos detalhes enquanto o fogo do desejo consome seu interior de forma estranha e confusa.

A chuva aumentava ao lado de fora, juntamente com os pequenos gemidos de prazer. Uma noite sem lua.

Damon percorreu o corpo de Lise, até por fim, chegar onde tanto desejava, retirou a pequena calcinha de algodão branco, dando-lhe passagem para a intimidade da jovem.

Eloise sentia seu corpo reagir a cada novo toque, seu centro pulsava loucamente.

As mãos de Lise agarravam os lençóis, enquanto prendia seus lábios entre os dentes.

Damon a penetrou de forma gentil. Porém, Eloise sentiu uma dor imensa, parecia que seu corpo estava sendo rasgado ao meio. Seu rosto rapidamente ficou rubro, contudo, não protestou, concedeu e aos poucos foi acompanhando o ritmo do corpo dele, seu ritmo era lento e gentil, para não feri-la.

Para ela, não tinha mais escapatória. Sabia que se sentia terrivelmente envolvida por Damon. Cada toque estava se tornando uma droga; a mais perfeita droga.

O estranho se tornava algo que ela nunca pensou encontrar; algo que ela mesma não sabia definir; algo desconhecido.

Suas estocadas continuaram lentas e torturantes para ele, mas sabia que não poderia machucar Eloise; sabia que era a primeira vez dela e, de certa forma, se sentia orgulhoso por ser o primeiro homem a tocar em seu corpo delicado.

As mãos de Lise, que até aquele momento estavam em estado de dormência, foram para as costas de Damon, apertando-as. Em um estado de inconsciência, os lábios de Damon a beijaram. Ela retribuiu o beijo, tentando abafar os gemidos, agradecendo mentalmente pela dor ter passado rápido, restando apenas o prazer.

O ranger da velha cama não os incomodava. O que realmente importava, era o prazer, junto ao estado de abstinência, qual ele se encontrava. Damon a estava deixando em estado de translação.

— Humm... — ela gemeu e ele voltou a atenção a sua boca. Logo, ambos chegariam ao prazer, um adorável prazer.

Sem que ele percebesse, sua boca foi descendo de encontro ao pescoço de Lise. Fez-la tremer quando sua língua quente passou pela clavícula da moça. Ela sabia que mais prazer poderia vir, e talvez esperasse por mais.

Damon, assim como ela, tremeu. Mas ele não estava assim somente pelo prazer que estava tendo com Lise, também, pela sede do sangue.

A veia pulsava em seu pescoço densamente, transformando tudo em um filme de terror, na mente de Damon. Ele sabia que poderia se controlar; porém, antes, estava em uma distância ponderada; agora, não mais.

Aos poucos, o prazer foi alcançado por ambos, fazendo o formigamento crescer dos pés de Eloise, terminando com uma ardência em seu baixo ventre.

Deixou que seu corpo desfalecesse no colchão, enquanto Damon estava com em um verdadeiro debate dentro de si. Seus dentes ralharam sobre a pele fina de Eloise e ele, se dando conta do que poderia fazer, afastou-se bruscamente.

Eloise o olhou, assustada.

— O que foi? — perguntou. Damon a olhou, temeroso.

Sentia sua garganta queimar, feito brasa.

Abaixou a cabeça, um pouco culpado. Nunca tinha sentido tal sentimento antes. Era desejo, misturado com uma sede descomunal e um sentimento de proteção para com aquela garota. Ele tinha consciência de que não a faria mal, mas o monstro dentro de si precisava tomar consciência disso também.

— Acho que isso... — ele fitou seus olhos.

— Não me venha dizer que foi errado, Damon! — Eloise disse rápida e ríspida.

Aquela sensação de perda se apoderou dentro de si. Mal sabia ela que estava correndo um grande perigo, trancada dentro de um quarto, com um vampiro mais do que experiente.

Damon andou em sua direção. Ela prendeu a respiração e ele sorriu ao constatar que a garota estava mais envolvida do que ele poderia imaginar.

Sorriu.

— Não iria dizer isso. — ele afirmou e ela o fitou, não entendendo.

— E o que iria dizer? — perguntou.

— Você deve estar cansada. Porque não deita? — ele perguntou.

Inconscientemente, passou sua mão pelo rosto delicado de Lise. Ela se arrepiou e seus olhos se fecharam.

— T-tudo bem... — ela sussurrou.

Sentiu um líquido escorrer por entre suas pernas. Sua virgindade tinha sido rompida, e agora ela tinha consciência disso. Levantou-se da cama, indo em direção ao banheiro.

— O que foi? — ele perguntou.

— Er... Eu... Eu preciso de um banho. — entrou no banheiro dele e fechou a porta atrás de si.

Damon sorriu.

Ela era desengonçada, às vezes, e era muito engraçada em outras. Sem tirar, claro, o quanto ele se irritava quando ela queria bancar uma de super heroína, mesmo ela conseguindo ser de vez em quando.

[...]

— O que aconteceu ontem? Não consegui falar com você! — Noah disse, após entrar no bar e encontrar Eloise lavando alguns copos.

— Eu estava... Ocupada. — respondeu.

— Ocupada. Mas com que? — ela bufou.

Para que ele queria saber?

— Se você não percebeu, ontem teve uma tempestade aqui. Eu fiquei no meu quarto. Estava dormindo. — rolou os olhos. Como se ela precisasse dar alguma explicação a ele.

— Tudo bem. Comprou um perfume novo? — olhou-o, procurando saber o porquê daquela pergunta.

— Não! — disse e ele franziu a testa.

— Está com um cheiro diferente. — disse ele.

— Er... Deve ser o xampu novo. — disse ela.

— Tudo bem. — disse desconfiado. — Podemos sair mais tarde? Digo... Logo depois que sair daqui. — ela o olhou novamente, com a sobrancelha franzida.

O porquê daquilo?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Boa Leitura!