Nova Vida escrita por Caramella


Capítulo 17
Final


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOOOOOOOI AMORES. SIM, O FINAL, NÃO É VERDADE? VOU ADMITIR AQUI P VOCES: EU GOSTEI DO CAPITULO, MAS VOCÊS VÃO ME MATAR POR CAUSA DO FINAL. BEM, LEIAM AS NOTAS FINAIS DO CAPITULO UHUIEHOIWQJQWOEIJ



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- Está pirando, não é verdade? – Falei, tirando as mãos dele de cima da minha blusa.

- Não, não estou pirando – Ele fez uma cara feia, como se eu o estivesse ofendendo.

- Justin, eu nunca mais faço sexo com você, entendeu? – Revirei os olhos.

- POR QUE? – Ele levantou o tom de voz – FOI TÃO RUIM ASSIM? – Ele ficou decepcionado – VOCÊ DISSE QUE TEVE UM ORGASMO E...

- Xiiiiiiii – Tampei a boca de Justin com as minhas duas mãos – Sem falar sobre isso em voz alta, pelo amor de Deus!

- Ah, vai... – Ele pôs a coberta por cima de nós dois, e subiu em cima de mim. Não sei por que, mas adorava o peso dele contra o meu.

- E... Selena? – Perguntei. Numa forma de fazer com que ele parasse.

Ele suspirou. E pôs as duas mãos sobre meu rosto, e sorriu.

- Eu á amo – Ele começou – Mas também amo você.

Ok, poligamia rolando aqui.

- Não dá para se amar duas pessoas ao mesmo tempo Justin, desculpa – Bufei.

- Dá sim – Ele balançou a cabeça – Estou confuso. Só isso.

E então ele começou a beijar meu pescoço lentamente. Ele sabia como me atiçar aquele menino, mas que merda!

Pus as minhas duas mãos sobre as costelas de Justin. Ele beijava meu pescoço, depois passou para minha testa, nariz, e bochechas. E então ele me deu um selinho demorado. Abriu um pouco a boca, e a sua língua entrou dentro da minha boca. Um beijo. Talvez um pouco abafado por ser por dentro da coberta, mas um  beijo bom, demorado, delicioso.

Mordi seu lábio, e segurei. Ele soltou um riso, e passou as mãos pelas minhas pernas. As enrolou sobre a sua cintura, e ficou com uma das mãos lá, enquanto a outra ficava ‘passeado’ sobre a minha barriga. Me arrepiei. Suas mãos estavam geladas. E... bem, ele era bom.

Segurei seu pescoço com a minha mão direita, e a esquerda desceu pelas suas costas. Coloquei minha mão dentro da camiseta gigantesca de Justin, e as arranhei de leve. Ele suspirou. Ele sabia do que eu gostava, e eu do que ele gostava.

Desci minha mão que se encontrava nas gostas para sua cintura. Desci mais um pouco, e a passei de leve no seu membro. Fiz movimentos para cima e para baixo. Justin  apertou mais ainda minhas coxas. Ele entrou com as suas duas mãos para dentro da minha blusa, e apertou meus seios. Parou de me beijar, e levantou minha blusa.

Me inclinei, e ele conseguiu arrancar minha blusa do meu corpo. Justin continuou a apertar meus seios, e começou a beijar minha barriga. Foi descendo, até parar na minha samba canção. Ele foi a tirando devagar, e depois voltou para a minha boca, me beijando. Senti ele passando a mão pela minha vagina. Ele empurrou minha calcinha para o lado, e enfiou um dedo em mim. Abri mais as minhas pernas. Queria sentir uma parte de Justin dentro de mim. Ele fez movimentos dentro de mim, e depois inseriu mais dois dedos. Me contorci.

- Esse é o seu máximo? – Ele falou, ainda me beijando.

- Com dedos sim – Respondi – Quer fazer mais?

- Com certeza.

Ele começou a fazer movimentos com os três dedos dentro de mim. Era muito bom. Justin parou de me beijar, e desceu para minha intimidade. Começou a beijar meu clitóris, e depois a massageá-lo com a sua outra mão. Ele ficava alternando, me deixando maluca. Apenas me contorcia. Senti um espasmo chegando. Acabei soltando um gemido.

- Ah, gemeu, finalmente – Justin riu, e parou de me chupar.

- Ok, agora minha vez – Sorri, e virei Justin para baixo, e ajeitei a coberta em cima de nós dois.

Tirei a blusa de Justin rapidamente, e me concentrei no que ele tinha no meio das pernas.  Tirei sua samba canção, e  ele ficou de cueca. Me ajeitei de novo em cima da cama, e beijei Justin. Ele agarrou a minha cintura, e me pressionou contra seu membro. Começei a rebolar em cima dele. Era bom, muito bom.

- Vamos sair de dentro dessa coberta, pelo amor de Deus! – Pedi, Justin riu.

- Ok ok – Ele disse – Vá trancar a porta, vou pegar a camisi...

- Para que? – Ri – Esqueceu? – Passei a mão sobre a minha barriga.

- É mesmo! – Ele sorriu – Ah, que ótimo.

- Vou lá trancar a porta – Falei.

Me levantei da cama rapidamente, e corri para a porta. Ela estava encostada. A fechei, e virei a chave.

Quando me virei para a cama, e Justin estava deitado embaixo dos cobertores. O chamei com um dedo.

Ele veio caminhando até mim, e quando chegou perto, e me pôs contra a parede. Começou a me beijar de novo, e ele me virou de costas para ele. Apoiei meus cotovelos numa escrivaninha que tinha na minha frente. Eu estava praticamente de quatro para Justin.

Senti ele entrando dentro de mim. Começou bem devagar, e depois ele começou a acelerar incontrolavelmente. Queria mais! Bem mais!

Justin pôs suas duas mãos sobre a minha cintura, e começou a fazer movimentos mais rápidos do que antes. Eu gemia. Nunca fui de gemer. Mas eu e Justin gemíamos o tempo todo.  Era estranho. Ok, mas estava muito bom.

Senti minha vagina contraindo. Meu orgasmo tinha chegado. Justin deu mais umas estocadas e parou logo depois.

Me virei para ele, e me apoiei na mesinha. Eu estava suada e ofegante. Ele também. Fui até a cama, e me vesti de novo. Justin fez a mesma coisa, e se deitou na cama. Ainda estava ofegante. Sorri para ele, e me deitei do lado dele.

- O que vai ser da gente? – Perguntei.

- Como assim? – Ele levantou uma sobrancelha.

- Vamos ser amantes? – Ri.

- Não... – Ele balançou a cabeça – Eu... vou me controlar a partir de agora. Vamos ter um filho Ellie. E eu quero ficar com Selena.

Assenti. Ele estava totalmente certo. Mas agora, era só esconder. E ele ia ficar feliz com Selena.

- E Scooter? – Perguntei.

- Eu já conversei com ele. Eu e minha mãe. Sem meu filho, sem carreira musical. Ele vai sair perdendo, o problema é dele.

- Ele preferiu ficar com a sua carreira musical, não é? – Falei.

- Foi.

- Não quero que esse homem fique perto do meu filho, entendeu? – Falei rígida.

- Você está certa – Justin deu ombros – Totalmente certa, dona Elise Lionel .

E então, caímos na gargalhada. Não sei por que. Mas na minha cabeça, passou um flashback de todos os momentos que eu passei com Justin. Desde o início. Por isso que eu achei tão engraçado. Da minha situação de antes com ele, da de hoje.

                                                                              ***

-JACK MAURICE BROOKS, VENHA PARA CÁ AGORA E LIMPE ESSA SUJEIRA QUE VOCÊ FEZ! – Minha mãe berrou do segundo andar.

- Ish... – Jack pronunciou, mordendo o lábio.

- O que você aprontou Jack? – Olhei para cima.

- Nada... eu só... ah, eu gosto daqueles sais de banho que tem no banheiro da vovó... são cheirosos e...

- Vai lá limpar – Falei, séria – Agora.

- Ah mãe... – Ele caminhou na minha direção.

- Jack, ou você vai lá limpar, ou eu vou limpar o banheiro com a sua língua. Falo sério, e você sabe disso – Falei, mas deixei escapar um sorriso. Jack riu logo depois.

- Ok, vou subir – Ele virou os tornozelos, e correu para as escadas, á subindo rapidamente.

Observei Jack enquanto subia as escadas. Seus cabelos loiros lisos, no mesmo corte que o pai tinha quando tinha 16 anos. Bem, Jack agora tinha 8 anos. Mas estava alto para a idade dele, com 1 metro e 60. E então, ele se virou quando estava no último degrau da escada, e me olhou sentada na poltrona. Uma poltrona que ficava na sala de estar, na frente da escada de granito.

- Está tudo bem mãe? – Ele perguntou.

Franzi o cenho.

- Está meu amor – Sorri – Por que?

- Ah, já entendi – Ele riu – Está tensa só por que papai vem para cá.

- JACK! – Gritei, depois pus minha mão sobre a minha boca – Não é assim.

- É sim, sua boba – Ele riu de novo – Onde está Harry?

- Ele está vindo com Justin e Selena – Falei – Eles foram ver um presente para você.

- AH MÃE! – Jack bateu os pés no chão – NÃO ERA PARA TER CONTADO! EU GOSTO DE SURPRESAS.

- Sem birras Jack Maurice – Falei, e ele fechou a cara, e subiu finalmente para o segundo andar.

Não, eu não estava nervosa. Já tinha me acostumado o bastante nesses oito anos que eu convivo no mundo ‘pop’ de Justin Bieber.

Nesses oito anos, Justin contou para todas as fãs que tinha um filho comigo. Passamos por muita coisa, e superamos muita coisa. Não conseguiram investigar meu passado, talvez por faltas de evidencias. Bem, mas no final das contas, deu tudo certo. As fãs de Justin superaram, e continuam o amando com todas as forças, como sempre.

E sim, ele ainda está com Selena. Eles se casaram, ano passado, na praia. Foi um lindo casamento. Eles são felizes, e isso que importa.

Eu, Elise Lionel, estou noiva de um dos principais gerentes da empresa do ex marido de minha mãe (sim, o velhinho). O nome dele é Harry, e é uma ótima pessoa. Loiro com cabelos um pouco arrumados para cima, dos olhos castanhos claros, e com costas maravilhosas (aquele homem sem camisa, Jesus Cristo, é uma obra).  Sempre está perto de mim quando preciso, e tem um ótimo relacionamento com Jack. Ele tem a minha idade, e estava começando na empresa quando eu o conheci.

Consegui terminar a faculdade de matemática em Harvard, e minha mãe sugeriu que eu fosse trabalhar na empresa do seu ex marido (que por acaso, ela é presidente) e me deu um cargo não muito acima, mas também não tão abaixo de todos na empresa. Comecei como administradora. Eu e Harry. Com mais ou menos... 23 anos. E foi assim que nos conhecemos. Ele me deu uma cantada muito podre tadinho, mas depois começamos a conversar, e eu mesma o chamei para tomar um café. Ele era muito tímido na época, mas até hoje rimos da história.

Quando contei para ele que tinha um filho, ele me aceitou. De todas as formas. E eu botei o sobrenome do ex marido de minha mãe no meu filho. Achei melhor.

Me levantei da poltrona, e olhei para o espelho que tinha colado em uma das paredes. Eu estava com meus cabelos marrons presos em um coque, com alguns fios soltos. Usava um sapato de salto alto preto, uma saia de cintura alta preta, e uma blusa branca regata. Minha maquiagem era só rimel e blush.

Estava agitada. Preparei tudo para a festinha de Jack. Ia ser agora. Já tinha um bilhão de crianças (ok, exagero, só umas 15) no quintal da casa gigantesca da minha mãe. Mas Jack preferia ficar comigo. Acho que é igual a minha mãe fala: ‘Você criou esse menino como adulto, e ele vai crescer como adulto’. Então, ele prefere conversar com adultos, do que com crianças da idade dele. Mas realmente, Jack lia, estudava, era um menino perfeito. Não sei se isso é mania de mãe, falar que o filho é perfeito e blá blá blá, mas eu acho meu filho maravilhoso.

Mas para completar, Justin fica enchendo meu saco dizendo o tempo todo que o filho puxou á ele. Na educação, no comportamento, etc. Ata bom, puxou foi a mãe, isso sim.

Soltei um sorriso do meu pensamento. Até que a companhia tocou. Olhei para trás, e só ouvi os passos na escada. Era Jack correndo para a porta.

- É O PAPAI, É O PAPAI! – Ele gritava, enquanto corria para a porta. Caminhei até a porta da frente, enquanto Jack virava a maçaneta rapidamente – PAAAAAAAAAAAAAI! – Ele gritou, pulando em cima de Justin.

- E AÍ GAROTÃAAAAAAAAAAAAO! – Justin segurou Jack nos braços, e o abraçou forte. Eu sorri.

- Oi Jack, tudo bem? – Selena sorriu educadamente para meu filho – Ellie! – Ela abriu os braços, e correu para me abraçar. Podia jurar que ela ia cair com seus sapatos de salto alto gigantescos brancos. Ela estava bonita com um vestido rosa salmão.

- Oi Sel – Á abracei – Como foi no Japão? – Perguntei.

- Ah, foi ótimo! – Ela parecia animada – Cheio de novas coisas. Lá tinha um supermercado que fazíamos compras no caixa eletrônico e tipo...

- Ah, eu também quero contar as novidades! – Justin riu, parando de abraçar Jack – Oi Ellie! – Ele me abraçou forte. Seu perfume da Ferrari impregnou no meu nariz.

- Tudo bem Jus? – Sorri, enquanto o abraçava – Ué, onde está Harry? – Perguntei, quando terminei de abraçar Justin.  

- ESTOU AQUI! – Ele gritou, entrando na casa logo depois. Sorri. Ele era maravilhoso. Logo atrás  dele estavam Pattie e Kenny.

- Oi gente – Abracei Pattie, e logo depois Kenny. Vi Jack agarrando Pattie, gritando ‘vovó,vovó’ e depois ele agarrou Kenny. Me virei  para Harry.

- Oi meu amor –  Harry veio na minha direção. Me deu um beijo de leve nos meus lábios , e sorriu logo depois – Tudo bem? Já está cheio de crianças na casa?

- Você não sabe o quanto – Ri – Elas estão todas no quintal.

- Maria está cuidando delas? – Ele perguntou. Maria era uma das empregadas da casa.

- Sim. Ela e Jennifer – Falei – As duas.

- Ah meu Deus – Ele balançou a cabeça e fungou logo depois – Que cheiro é esse de sais de banho?

- Hehehehehehehehehehehehe – Jack riu meio que constrangido.

- Um pequeno acidente, não foi Jack? – Justin  falou sorrindo.

- Um pequeníssimo acidente – Jack respondeu.

- Ah meu Deus, igual ao pai! – Pattie riu.

- Podemos ir comer? – Selena fez um bico – Estou com fome! Tem aqueles salgadinhos de criança? – Riu.

- Ah Sel... – Justin riu junto com ela – Sua criança.

- Você se casou com a criança Justin Bieber – Ela sorriu – Vou lá pra fora comer. Quem vem comigo?

Olhei para Harry, e fiz uma cara feia. Ele me deu um beijo na testa.

- Eu vou com você Selena – Harry falou – Estou com fome também. Vem conosco Jack? – Ele me olhou logo depois.

- Vou sim – Jack deu ombros, e foi para perto de Selena. Ela pôs sua mãos sobre o ombro de Jack – Vamos vó? – Perguntou para Pattie – E Kenny?

- Eu vou com você Jack – Kenny falou, e Pattie sorriu.

- Eu vou também. Mas daqui á pouco. Tenho que tomar uns comprimidos – Falei – Vão seguindo, já vou.

- Eu fico com você – Justin falou – Quero passar um tempo com você.

- Vem – Sorri para ele, e comecei a caminhar em direção á cozinha.

Justin me seguiu até a cozinha da casa. Toda cinza, com o piso de granito escuro. Fui até a estante, e peguei um dos meus compridos. Enchi um copo de água rapidamente, e senti que Justin me olhava. Engoli o comprimido em dois segundos, e me virei para Justin. Ele estava sentado na bancada.

- Justin você não pode sentar na bancada – Falei.

- Ah, por favor Ellie. Sem brigas para cima do pai do seu filho –Riu.

- Ok ok – Falei – Então, como foi no Japão?

- Bom – Deu ombros – Cheio de japoneses.

- Jura? – Arregalei os olhos, e nós dois rimos.

- É muito bom lá – Ele continuou – Devia ter deixado Jack ir conosco.

- Não é que eu ‘não deixei’ Justin. Ele tem aula. Acha que ele vai faltar uma semana inteira na escola? E perder conteúdo? Jamais.

-  Ele está na primeira série Elise! – Justin falou.

- Primeira série, jardim dois, terceiro ano, sei lá, faculdade... – Balancei a cabeça – Meu filho não vai faltar na escola Justin!

- Ta bem, ta bem, ta bem! – Ele levantou os braços – Desculpe se te chateei.

- Não me chateou – Respondi.

Justin parou de falar do nada.

- Que anel de noivado imenso – Ele falou impressionado, olhando para meu dedo.

Olhei meu anel. Diamante. Sei lá quantos quilates. Só sei que está na família de Harry á nem sei quantos milênios.

- É da família de Harry – Falei.

- Ah – Justin mordeu o lábio - Eu trouxe um presente para você – Justin se lembrou, e começou a bater nos bolsos de trás – Achei – Ele puxou uma caixinha preta do bolso de trás, e me deu – Espero que goste.

- Não precisava – Sorri.

Abri a caixinha preta. Era um colar prata. Era um coração prata, quebrado no meio. E tinha escrito ‘pai’ nele. Sorri mais ainda.

- Eu tenho a outra metade – Justin falou, puxando a outra parte do colar por debaixo da blusa. Lá estava a outra parte do coração. Me aproximei, e vi que estava escrito ‘pai’.

- Obrigada Justin – Sorri – Gostei muito.

- De nada – Respondeu – O de Jack está dentro do carro. Depois eu posso dar para ele?

- Claro! – Falei.

Um silencio brotou do nada na cozinha. Então, Justin caminhou na minha direção, e me puxou para um abraço apertado. Eu o abracei também. Era tão bom abraçar ele. Era tão fofinho. E ele me passava tanta segurança...

- Te amo, ta bem? – Justin falou – Mãe do meu filho.

Minhas pernas tremeram. Foi o primeiro ‘eu te amo’ que Justin falou para mim. Depois de todos esses anos que eu ó conhecia. O abracei mais forte.

- Eu também te amo, muito – Sussurrei.

Ele parou de me abraçar, e sorriu para mim. Pôs uma mecha do meu cabelo para trás da orelha, e me deu um selinho. Quase entrei em estado de choque.

Ouvimos barulhos de passos vindo para a cozinha, e logo depois, ele me largou, ainda segurando minhas mãos.

- Elise? – Ouvi a voz de Harry no fundo.

Eu e Justin olhamos para ele. Ele estava parado na porta da cozinha. E nos olhava estranho. Toda vez que eu e Justin ficávamos sozinhos, Harry nos olhava estranho.

- Vou indo encontrar Selena – Justin falou, saindo da cozinha.

Harry observou Justin sair da cozinha, e depois ergueu uma sobrancelha para mim. Ri da cara dele.

- Nossa amor, que cara de assassino – Ri de novo.

- Não gosto quando vocês dois ficam sozinhos em ambientes fechados – Harry explicou, caminhando na minha direção.

- Mas nada nunca aconteceu.

- Não, já aconteceu muita coisa né Elise?! Mas não vai se repetir, não é?

- Obvio que não. Eu amo você. Vou me casar com você. Entendeu? – Sorri para ele, e ele me beijou.

Um beijo longo, demorado, do jeito que ele gostava. Ele apertava minha cintura, e eu o seu pescoço. Amava muito Harry.

- Hm-hm – Ouvi minha mãe – Elise, Harry...

- Ah, oi senhora Brooks – Harry parou de me beijar na hora, e nós dois olhamos para minha mãe.

- Grace, Chelsea e Mark chegaram – Minha mãe falou, sorrindo feliz.

Puxei Harry para a sala de estar o mais rápido o possível. Nós dois corremos, e vimos os três, parados na frente da porta.

- AMIGAAAAAAAAAAAAAAAA! – Chelsea e Grace falaram ao mesmo tempo. Larguei a mão de Harry, e ás abracei ao mesmo tempo.

- Como você está? – Chelsea me perguntou.

- Está linda! – Grace falou logo depois.

- Oi Harry! – Chelsea me soltou, e foi cumprimentá-lo. Logo depois, Grace também foi.

- Olá, bonitão! – Me virei para Mark, e sorri. Ele me abraçou forte.

- Oi linda –Ele sussurrou – Onde está Jack? Comprei um presente muito legal para ele – Ele mostrou o pacote vermelho no chão da sala, do lado de todos os outros presentes.

- Tenho certeza que ele vai adorar o presente do padrinho dele – Sorri.

- E o de Selena? Foi melhor do que o do padrinho? – Mark riu. Selena era a madrinha de Jack. Antes tínhamos conflitos, mas agora somos grandes amigas.

- Com certeza não – Ri. Avistei uma pessoa no fundo da sala – Oi paaaaaaaaai! – Sorri.

- Oi filhona – Ele riu, e me abraçou forte.

- Vamos conversar! – Grace me puxou pelo braço.

Fomos para fora da casa. Selena, Jack, Pattie e Kenny riam, e comiam doces juntos. Pareciam bobos de tanto rir. Sorri ao ver que todos estavam se divertindo.

Todos se levantaram para cumprimentar os meus amigos e meu pai. Depois todos nós nos sentamos e começamos á conversar.

Me sentei do lado de Justin, e do outro lado, tinha Harry. Depois, minha mãe chegou. Ai sim, completou a minha família inteira. Um perto do outro. Rindo, conversando, e fazendo brincadeiras.

- Ah, Elise, sabe do que eu me lembrei? – Justin falou do nada para mim – Lembra da nossa aposta? Que se fosse um homem, eu te pagaria um café, e se fosse mulher , você ia me pagar um café?

- Caramba, é mesmo! – Ri. Nem me lembrava mais disso.

- Estou te devendo um café – Justin riu, e apertou minha mão.

Eu estava feliz. Do jeito mais inesperado do mundo inteiro. Mas eu estava muito feliz.


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Notas finais do capítulo

Sim, amores, o final. Eu gostei muito de ter escrito para voces, sério. São ótimas leitoras, fieis, e eu amo muito todas voces. Cada uma de voces são responsaveis por um sorriso meu, um gritinho histérico, etc, etc. Obrigada!!!! Muito, muito, muito, muito, obrigada por tudo. Sério. Não sei o que eu faria sem vocês.
Bem, vou continuar escrevendo. Devo postar uma nova história em breve ehiojwijiowjqido do jeito que eu sou né.
Agora, deixe eu explicar o meu final da história para vocês. Eu quis fazer uma coisa mais real, sabe? Tipo, uma história de uma menina normal, que tem problemas normais. O Justin não começa a gostar dela de cara, e nem dessas coisas bobinhas que eu vejo muito no nyah. E no final, eu quis mostrar, que nossa Elise, conseguiu ser feliz, do jeito dela. Que mesmo a vida tendo altos e baixos, ela conseguiu a felicidade.

Obrigada por lerem meus bebes. Amo muito vocês! Até a proxima. E obrigada de novo.

Beijos.
Anna Maria/Caramella