Truths And Lies escrita por deessah


Capítulo 17
Hunt - Capitulo Bônus II


Notas iniciais do capítulo

Então, eu sei que devo explicações, e cara, eu realmente as tenho.
Mas há pessoas que não vão entender e vão achar que é desculpa, então se vocês quiserem saber porque não tenho postado, me avisem por review e eu mando MP Ok?
De qualquer forma, esse bônus é só um gostinho do que está por vir.



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O vampiro olhou para os lados, se certificando de que ninguém o estava vendo, satisfeito ele deu um passo à frente, arrastando a grade do que parecia um bueiro e pulando para dentro.

Ele puxou a pesada grade, que para ele era leve tal qual uma pena, de volta a seu lugar e seguiu pelos corredores úmidos e pouco iluminados. Nada que o incomodasse.

Ele passou por um portão grande de ferro, e logo depois desceu por uma escada em caracol. Todos os corredores eram apertados ali, claustrofóbicos. Mas ele era um vampiro e não ligava para isso.

Chegou a um elevador e entrou nele tão logo este chegou ao subsolo que se encontrava. Eram muitos subsolos.

Ele apertou o botão do andar que desejava e esperou alguns segundos, ouvindo o barulho das engrenagens do elevador e se perguntando o por que daquela coisa inútil. Escadas seriam muito mais rápidas.

O elevador chegou e ele saiu, chegando ao conhecido hall. Uma bonita humana lhe sorriu por detrás da mesa no centro, e ele assentiu para ela, passando reto. Ele não poderia estar certo, mas achava que aquela não era a mesma de quanto viera ali pela ultima vez.

Ele andou novamente pelos corredores de pedra sem janelas, até chegar a uma enorme e pesada porta de madeira maciça. Ele a abriu com uma só mão e passou por ela, subindo novamente por escadas em caracol.

Quando chegou à torre, ele ignorou os vampiros espalhados por ali que o olharam com curiosidade e se aproximou dos três homens sentados em tronos de madeira cara no centro do salão.

Fez uma reverencia, ignorando o grunhido do vampiro detrás do homem do meio.

— Nos trás novidades, caro amigo?- o vampiro milenar lhe perguntou, com um sorriso calmo e curiosidade nos olhos tão carmim quanto os seus, embora um pouco leitosos pelo tempo.

O vampiro que fazia reverencia assentiu, estendendo a mão a seu mestre.

O homem de cabelos compridos e lisos como seda se levantou, acompanhado de perto por uma vampira morena de olhos desconfiados. Os outros dois vampiros continuaram sentados. O loiro exibia curiosidade em seus traços de gesso, apesar dos olhos cruéis, e o moreno de cabelos ondulados parecia aborrecido e entediado. Ele não se recordava de vê-lo com outra expressão.

O vampiro de olhos carmesim leitosos e cabelos negros como a noite lhe pegou pela mão por alguns segundos, então a largou, sorrindo satisfeito.

— Ótimo,você a encontrou. Sabia que poderia contar com você.

Ele se sentou em seu trono de volta, e o homem loiro sentado a sua esquerda faiscou seu olhar para o moreno.

— E o que faremos agora, Aro?

— Agora, meu caro Caius, nós esperaremos até o momento certo. – ele sorriu, admirando um futuro próximo em sua própria mente. Caius bufou.

— Porque esperar mais?

— Seja paciente, irmão. A paciência é um dom sempre muito bem recompensado. – Aro não deixou de sorrir. – Obrigada Demetri, isto é tudo. É sempre bom saber que podemos contar com aliados tão bom em nossa guarda.

— É sempre um prazer mestre. – o vampiro fez uma reverencia novamente, então se colocou, como sempre, ao lado de Felix, onde geralmente ficava.

— Heidi não tardará com a refeição. – Felix comentou, e Aro, ainda perdido em pensamentos, assentiu minimamente.

Algum tempo se passou, em que todos os vampiros da sala passaram parados tal qual estatuas, e então eles ouviram, alguns andares abaixo deles, passos, respirações e corações.

Caius deixou escapar um sorriso de escárnio, e Marcus continuava contemplando o nada, parecendo estar aborrecido como sempre.

As portas do salão se abriram, e uma linda vampira passou sorrindo por ela, sendo seguida por uma procissão de turistas de todo o mundo.

A humana que cuidava do hall de entrada só pode escutar os gritos por alguns segundos, depois o castelo italiano caiu no silencio sepulcral de sempre.

Ela estava acostumada e não se incomodava mais, só fazia seu trabalho.


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Notas finais do capítulo

Novamente, só um gostinho.
Espero que tenham gostado e não me abandonado.
Beijoos D.