Aurores Academy escrita por Leh Cullen


Capítulo 19
Capítulo 19 – Hogwarts.


Notas iniciais do capítulo

Ae...capitulo novo

Boa leitura



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Capítulo 19 – Hogwarts.

-Bella você tem certeza mesmo? –perguntou Hermione.

-Mione eu não posso deixar que nada de mal aconteça aos Cullen, ainda mais por minha culpa. –eu disse.

Estávamos todos na sala da casa dos meus tios. Iríamos aparatar a qualquer minuto, eu só estava esperando que meus amigos estivessem completamente convencidos.

-Você ainda não falou o que vamos fazer em Hogwarts. –disse Hermione me encarando de braços cruzados.

-Quando chegarmos lá você descobrirá. –eu disse. –Edward você tem certeza? –perguntei.

-Sim. –disse ele e nesse instante ouvi um carro parando em frente a nossa casa e no momento seguinte Alice entrava pela porta.

-Vou junto. –disse ela se colocando ao lado de seu irmão.

-Pode ser perigoso. –alertei.

-Bella você está falando com vampiros se lembra? –disse Alice fazendo descaso de meu aviso.

-Vocês não sabem onde podem estar se metendo. –eu disse suspirando.

-Quando vamos para o aeroporto? –perguntou Alice, olhei para meus amigos e rimos.

-Alice temos meios mais rápidos de viajar do que de avião. –falei. –Vamos aparatar.

-Aparar... O que? –perguntou Alice confusa.

-Aparatar é o meio mais rápido que temos. –falei. –É meio que rodar no lugar e aparecer em outro. –expliquei.

-E onde vamos aparatar? –perguntou Hermione. –Não podemos aparatar em Hogwarts.

-Hogsmead. –fale. –E não vamos bem para Hogwarts, só depois de... –me interrompi.

-Depois de o que? –perguntou Rony, acho que ele já estava pressentindo.

-Depois de irmos à Floresta Proibida. –falei.

-De jeito nenhum! –disse ele com a voz estrangulada. –É cheio daquelas aranhas do mal lá e...

-Você quebrou uma Horcruxes e lutou contra centenas de Comensais da Morte, vai amarelar agora? –eu disse encarando-.

-É diferente. –ele disse baixinho.

-Você não precisa ir. –falei.

-Não, eu vou! –ele disse se endireitando. –Vamos logo!

-Ok. –falei. –Edward você vai comigo e Alice você vai com Hermione. –eu disse pegando nas mãos de Edward. –Não precisam sentir medo, mas procurem não se soltar da gente ta, segurem bem firme. –Alice foi ao lado de Hermione segurando em seu braço, olhando confusa para Edward, que por sua vez olhava confuso para mim. –Todos prontos? –questionei e todos afirmaram. –Então um... dois... tres e já! –eu girei no lugar com Edward ao meu lado, e me concentrei em meu destino.

Segundos depois cambaleávamos no vilarejo bruxo de Hogsmead. Edward segurava em minha mão com força.

-Edward, minha mão. –eu disse tentando me soltar e ele pareceu acordar de algum transe.

-Te machuquei?  -ele perguntou preocupado, pegando em minhas mãos e beijando-as.

-Não foi nada. –falei. –Estão todos bem? –perguntei.

-Sim. –ouvi meus amigos responderem.

–Então vamos indo. –falei.

Caminhamos pelas ruas do vilarejo, era fim de tarde e lá sempre ficava com um ar fantasmagórico nessas horas. Um ou dois bruxos andavam por ali, alguém mandava o gato entrar e quando passamos na porta do Tres Vassouras ouvimos sons de risadas e a voz da Madame Rosmerta gritando com alguém.

-Lembra quando o Rony era apaixonado pela madame Rosmerta? –comentei rindo.

-Babaca. –ouvi Hermione resmungar.

-Bella o que exatamente estamos indo fazer na floresta proibida? –Harry perguntou depois de um tempo de caminhada.

-Conversar com alguém. –falei.

-Quem exatamente? –Rony perguntou.

-Firenze. –falei e vi meus amigos se entreolharem.

-A presença de Edward e Alice não é meio arriscada? –perguntou Hermione.

Não respondi, eu sabia que os centauros ficariam inquietos com a presença deles, afinal todos os animais se sentiam inquietos na presença de vampiros, até mesmo os humanos, mas eu e meus amigos nos sentíamos confortáveis perto deles, eu sabia que éramos uma exceção à regra.

Caminhamos por mais alguns minutos até que entramos na estrada que dava para Hogwarts, mais alguns minutos e estávamos no portão.

-E agora? –perguntou Rony.

-Vou chamar Hagrid. –eu disse pegando a minha varinha. –Expecto Patronum. –murmurei baixinho e um cisne grande e prateado irrompeu de minha varinha, Alice e Edward olhavam admirados para meu patrono. –Chame Hagrid diga para ele abrir o portão para nós Harry, Rony, Hermione e... Alguns amigos! –eu disse apontando para a cabana onde meu amigo meio gigante morava. Meu patrono voou até a cabana e uma luz se acendeu fraca.

Vi a porta da cabana se abrir e mesmo de longe a figura irreconhecível de Hagrid aparecer, ouvi os latidos de Canino. Em poucos minutos meu amigo estava próximo ao portão, Alice e Edward olhavam para a grande figura, espantados pelo seu tamanho.

-Olá. –ouvi a voz rouca de Hagrid. –Garotos como vão! –ele disse sorridente olhando para nós, seus olhos caíram em Edward e Alice.

-Eles são amigos Hagrid. –falei. –Esse é meu namorado Edward e a irmã dele, Alice.

-Namorado?! –ele falou confuso e depois abriu um grande sorriso e nos olhou de volta. –Aconteceu alguma coisa.

-Sim. –falei. –Mas só poderemos explicar mais tarde, agora temos que falar com Firenze. –eu disse.

-Então a coisa é mesmo séria. –disse ele abrindo o portão mágico com um aceno de sua varinha, ele havia ganhado o direito de ter o porte de varinha mais uma vez.

-Muito séria Hagrid. –falei. –Depois teremos que falar com uma professora também. –falei.

-Que professora? –ele perguntou abrindo o portão para entrarmos.

-Trewlaney. –falei e ouvi Hermione bufar.

-Ok. –ele disse e comecei a caminhar em direção a floresta proibida.

-Até mais Hagrid. –falei.

Caminhamos por um bom tempo. Já estávamos dentro da floresta, mas não muito dentro. Nós saberíamos quando estivéssemos perto o suficiente dos centauros.

-É o seguinte. –comecei a dizer. –Estamos indo falar com os Centauros. –eu expliquei. –Eles conhecem mais sobre o futuro do que qualquer um, infelizmente eles não podem nos dar uma previsão detalhada, só o desfecho dos acontecimentos. Eles conhecem o mundo através dos astros. –olhei para Edward e Alice que estavam espantados. –O mundo não é o que vocês pensam, existem muito mais criaturas do que podem imaginar. Os centauros são uma dessas criaturas. O que importa agora é: não olhem da cintura para baixo e não os encarem diretamente nos olhos, eles são criaturas sábias, portanto merecem respeito. Quando nos aproximarmos o suficiente eles virão até nós. A presença de vocês certamente os intimidará um pouco, mas não façam movimentos bruscos e muito rápidos, permaneçam o mais parados possível até que eu possa explicar o que está acontecendo. –eu falei rapidamente até eles concordarem.

Aquela mesma sensação de que se esta sendo observado quando se entra na Floresta Proibida estava nos assolando agora mesmo. Eu tinha certeza de que não era apenas uma sensação, esta floresta parece ter olhos por todos os lados, eu não duvidaria nada de que as arvores poderiam se mexer para nos confundir. Chegamos a uma clareira e paramos.

-Firenze. –eu disse num tom razoável. Esperamos alguns minutos inquietos, até que se pode ouvir o som de alguns cascos, logo após a grande batalha final, os centauros aceitaram Firenze de volta ao rebanho, ele era meio que o intermediário agora, sempre que era necessário o contato com humanos, Firenze intercedia pelo rebanho.

-Isabella. –ouvi a voz profunda do centauro. –Os astros me alertaram de que receberíamos visitas. –disse ele. –E sabemos por que esta aqui. –ele olhou para mim e meus amigos e depois seus olhos caíram nos vampiros ao meu lado. Ele se remexeu inquieto com a presença deles.

-Eles são vampiros. –respondi a pergunta que provavelmente ele estava se fazendo. –Mas não o tipo comum, eles não vão machucar vocês. –eu falei. –Diga o que precisamos saber e logo sairemos, sei que sua família deve estar inquieta no momento.

-Sim. –ele disse. –O rebanho de filhotes acabou de nascer, queremos protegê-los. –ele disse olhando sobre os ombros, apesar de eu o ter acalmado, sua calda ainda se remexia inquieta, um claro sinal de que ele não estava feliz no momento. –Todos os astros estão se unindo no momento, não será possível ter um desfecho total. O mundo que conhecemos deixará de ser o mesmo daqui a um mês. Seus novos amigos são a razão do que se esta por vir... Mas se os verdadeiros amigos permanecerem unidos à paz reinará. –ele disse.

-Obrigada Firenze. –eu disse e começamos a nos afastar rapidamente, pois alguns centauros a mais começaram a aparecer ao lado de Firenze, como eu havia dito a presença de Edward e Alice os deixaria intimidados e ariscos, ainda mais agora com o nascimento de um novo rebanho, eles estariam muito mais perigosos.

-E agora o que vamos fazer? –perguntou Harry quando estávamos no meio do trajeto de volta para sair da floresta.

-Ver o que Trewlaney tem a dizer. –falei e Hermione bufou de novo.

-Sinceramente Bella? –ela disse com voz de escárnio.

-Hermione essa sua implicância com ela é por que você não acredita em adivinhação, ou por que você não tem o dom da adivinhação? –perguntei, eu sei que fui um pouco bruta, mas só de imaginar que alguma coisa pudesse acontecer com Edward e sua família, uma vontade desesperada de chorar me abatia.

-Tudo bem, vamos até a Trewlaney. –ela disse. Fizemos o resto do caminho em silencio. Hagrid nos esperava com Canino na saída da floresta.

-Já acordei a professora Trewlaney. –disse ele. –Ela os está esperando na sala dos professores.

-Obrigada Hagrid. –eu disse e fomos caminhando para o grande castelo, não pude deixar de admirá-lo, eu passei tantos momentos bons e difíceis ali, não tinha como esquecê-lo.

Entramos no castelo e logo atravessamos o Salão Principal e seguimos em direção a sala dos professores. Trewlaney estava nos esperando lá.

-Querida, eu sabia que viriam aqui, os portentos da adivinhação me diziam isso. –disse ela. –Vocês precisam dos meus talentos em adivinhação não é? –ela perguntou.

-Professora, precisamos de toda e qualquer informação que pudermos ter. –falei rapidamente e então expliquei a situação o mais resumidamente possível, ela e Hagrid olharam espantados para Edward e Alice, mas não disseram nada. –Alice é vidente também, ela os viu chegando, mas sua visão esta embaçada e ela não têm uma noção muito clara do que vai acontecer. Ela nunca conseguiu ver meu futuro por eu ser uma bruxa, acho que podem ter bruxos envolvidos com os Volturi. –falei. –Bruxos das Trevas, Comensais da Morte. –eu falei e meus amigos prenderam a respiração.

-Eu... Eu... –Trewlaney gaguejou. Continuei olhando para ela a espera de alguma informação que não veio.

-Tudo bem professora. –eu disse me levantando. –Temos que ir. –falei.

-Esperem. –disse uma voz rouca. Olhei para trás e Trewlaney estava estática e com os olhos vidrados. –O futuro de vocês esta na mão de uma única pessoa. –seus olhos vidrados caíram em mim. –Somente ela poderá decidir o que acontecerá ao nosso mundo, ela é a chave de resposta para tudo.

-Quem? –perguntou Hermione olhando espantada para a professora.

-Ela. –ela apontou para mim. –Aquela cujo poder vem de uma linhagem muito antiga e que viajou através dos séculos. Um exército de bruxos vampiros está por vir, somente o que ela representa poderá freá-los, a decisão de paz está apenas em suas mãos. –a voz rouca falhou e então a professora nos olhava novamente.

-Obrigada. –eu ouvi Hermione dizer, eu ainda estava em choque pelo o que acabei de ouvir.

-Pelo que? –a voz normal da professora estava de volta.

-Amor. –Edward tocou em minha mão e então o encarei de volta. –Tudo bem?

-Sim. –eu disse e eu e meus amigos começamos a andar para fora da sala.

-E o que acontece agora? –perguntou Rony, o olhar de todos havia caído em mim.

Desde que eu decidi vir para Hogwarts era eu que tinha nas mãos todas as decisões, mas agora eu simplesmente não conseguia pensar com a clareza o suficiente para nada.

-Teremos que reunir nosso exército também. –disse Hermione e olhei chocada para ela.

-Bella você tem certeza de que está tudo bem? –perguntou Harry.

-Sim.

-Não, você não esta. –disse ele. –Monstro! –ele falou um pouco alto e então seu Elfo Domestico estava ao seu lado.

-Meu senhor, que prazer em vê-lo e aos senhores seus amigos também. –disse a vozinha esganiçada e quando seus grandes olhos de bola de golfe encontraram Edward e Alice ele estremeceu. –O que posso fazer pelo senhor? –ele tocou a perna de Harry se afastando dos vampiros ali presentes.

-Traga um chá para Bella e alguma coisa para todos nós comermos sim? –ele falou e o Elfo sumiu de novo com um estampido.

-O que era aquilo? –disse Alice olhando para onde Monstro estava segundos antes.

-Um Elfo doméstico. –respondeu Harry. –Vamos até o salão principal, precisamos conversar com calma. –disse ele.


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Notas finais do capítulo

N/A: Então o que acharam desse capitulo bem tenso né?

Espero q tenham gostado!

Comentem e recomendem ok!

Bjus da Leh e até logo!