Entre Heróis e Monstros escrita por LadyChase


Capítulo 28
Mais um coração que não voltara a bater


Notas iniciais do capítulo

primeiro: Obrigada a todos que mandaram recomendações! alguem se habilita a mandar mais um? =P
Vocês vão gostar desse capitulo... Ou não....

MUAHUAHUAHUAHHAHAHAHA (TENTATIVA MAL SUCEDIDA DE UM RISADA DO MAL)



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Pov Alice

Não vou negar. Essa festa estava muito melhor que a outra.

Elizabeth e Miranda pareciam pensar a mesma coisa.

Miranda ficou agarrada com o namorado quase o tempo todo. Elizabeth ficou ao meu lado conversando, até uma de suas musicas favoritas (Girlfriend – Avril Lavigne) começar a tocar.

Metade das garotas correram pra pista de dança. E eu não pude deixar de não acompanhar.

Até os garotos entraram no meio, dançar até não acabar mais nunca foi muito meu estilo. Mais quem disse que eu estava preocupada com isso? Daí veio minha musica favorita, ouvi os gritinhos alegres de Elizabeth e os olhos arregalados e felizes e Miranda. What the Hell já veio fazendo garotas certinhas saírem de seu normal. Até minha nerd preferida (Annabeth) entrou na dança, juro que vi Percy arfar.

-Feliz aniversario Alice. – me virei pra ver quem era. Nancy.

-Oi Nancy.

-Não sabia o que te dar, nem muito menos se eu era pra vir. Nos conhecemos a muito pouco tempo.

-Mais você foi convidada Nancy, fique a vontade Ok?

-Ok.

Nancy se espalhou no meio da multidão alegre.

Nunca a colina meio-sangue teve uma festa melhor.

Não era só a música, mais também a decoração, bolas de borracha de tamanhos variados das cores roxo e rosa, estavam espalhadas pelo salão, o salão todo era decorado por essas duas cores. As mesas ficavam todas em um canto, tinha um especo mais romântico também, para os casais, perto do lago, um globo espelhado gigantesco se postava no centro, na mesa do jantar (quem é que iria jantar?) não havia nada muito saudável. Ia dos bombons recheados de morando as tortas de chocolate. Tudo era muito bem colocado e organizado, os presentes ficavam separados em 3 pilhas diferentes, todos em cima de um segundo piso redondo de madeira com uma plaquinha (a minha e a da Eliz era roxa e a da Miranda era rosa) indicando nossos nomes. Juro que nem na ultima festa  ganhei tantos presentes. Nico veio sorrindo na minha direção.

-Oi Alice.

-Oi cobaia dos mortos.

-Quer parar de me chamar assim?!

-Você Sabe que adora. – um sorriso se abriu em seus lábios.

-E ai, curtindo a festa? – ele perguntou.

-Até agora sim, só estou esperando o momento que tudo vai desmoronar.

-Você é sempre tão negativa?

-Geralmente eu sou muito pior.

Ele riu.

-Da ultima vez não foi tão ruim. Você começou a namorar o meu irmão. – seu sorriso se fechou por um estante, mais ele tentou disfarçar

-Bom, pra você não foi tão ruim...

-Errado de novo Alice, aquele foi um dos piores dias, foi quando eu perdi as esperanças. – ele abaixou os olhos e suspirou, como se lembrar doesse. – achei que finalmente tinha encontrado o caminho certo, mais... Sempre da tudo errado.

-Hei não fica assim garoto morte. – ele sorriu um pouco. Ele me abraçou.

-Você é minha melhor amiga, não posso nem pensar em te perder.

Suprimi minhas lagrimas.

-Bem, não vai me contar quem é a sua namorada? – tentei mudar de assunto.

-Talvez mais tarde, acho que já esta na hora.

-Serio?

-Serio.

-Ui que legal, vou conhecer a namorado do Nico.

 -Vai se surpreender.

-Eu sempre me surpreendo, esse é o problema de ser filha de Gaia. – tentei disfarçar a voz, estava ficando cada vez mais estranho e pior falar que Gaia era minha mãe, não sei por que, mais é como se ela não fosse nada minha. Fala serio, Eu sou uma lunática.

Eu e Nico conversamos sobre coisas diversas, até a vaca chegar.

Calipso.

-O que ela esta fazendo aqui?

-Veio na sua festa.

-Não seja estúpido Nico, disso eu já sei. – disse brava.

Ela estava impecável, um vestido azul turquesa de renda, o cabelo estava solto e caia em cachos perfeitos. Sabia que era ela mesmo com aquela mascara azul celeste, quem mais poderia ter aqueles olhos? Os garotos pararam para olhá-la passar.

Ela atravessou o salão e parou na minha frente com um sorriso.

-Ola Alice, eu sou Cali...

-Calipso, é, todo mundo sabe. – disse meio seca.

-Bem, vim de desejar feliz aniversario.

-Obrigada, aproveite a festa. – Ou não. Pensei.

E ela saiu e se sentou em uma mesa perto do lago, acenou para o Percy ao passar.

Annabeth que estava longe dela na hora, abaixou a cabeça meio desanimada, mais seu orgulho era maior que a raiva, ela levantou a cabeça rapidamente jogou o copo de vidro longe e continuou a andar pelo salão como se nada tivesse acontecido.

-Ela vai ter um ataque. – era Miranda, que como sempre, me assusta ao aparecer do nada.

-Puta que pariu! Vai se fude garota! Não faz isso comigo de novo!

-Desculpa Alice, boquinha suja.

-Como se você nunca tivesse falado um palavrão na vida.

-Eu falo, mais é você que não esta muito acostumada a gritar com todo mundo, só de vez em quando espamca-las.

-Era pra rir? Por que estou achando super engraçado essa sua piada de mal gosto.

Nico revirou os olhos e sai me deixando com Miranda.

Pov Annabeth

A festa estava indo bem até Calipso aparecer, tentei esconder minha raiva.

Não tive mais animo pra dançar, estava cansada. Alice e Miranda conversavam animadamente, Elizabeth estava enterrada nos braços de Rafa, Túlio, Julieta e Thalia brigavam sobre algum motivo que eu não sabia. Aniela e Anelize tentavam se atirar pra cima dos caras, e Nancy dançava com algumas garotas que não lembro o nome. Um garoto (Zac) veio ao meu encontro. Era alto, forte (N/A hehehehehe) loiro dos olhos azuis celeste.

-Oi. Eu sou o Zac.

-Eu sou a Annabeth. – falei sorrindo.

-Muito prazer Annabeth.

Ele parecia um cara legal, e sem duvida alguma era um gato. Nós começamos a conversar, ele era um cara engraçado e inteligente.

-Então, esta em qual chalé?

-Dionísio.

-Uhn que legal. – tentei parecer animada e achar o fato dle ser filho do Sr. D algo positivo, ele não caiu nessa.

-Nem precisa dizer, eu também não estou nada contente de ser filho do deus bêbado. – ele arregalou os olhos e olhou pros lados. - será que tem alguma possibilidade de ele ter ouvido isso.

-Só digo uma coisa, reze pra ele não te encontrar.

-Valeu.

Rimos.

-Quando você ficou sabendo?  

-Eu e minha irmã Cleópatra ficamos sabendo disso ontem a noite.

-Tem uma irmã?

-Tenho, a Cleópatra, quer dizer a Cléo – ela odeia o nome dela sabe – é aquela garota ali no meio dançando com a Fabiana do chalé de Deméter. – ele apontou para uma garota mais ou menos de 13 a 15 anos. Era loira, alta, magra e dos olhos negros, sem duvida era linda como o irmão (acho que não pegou bem dizer isso né?)  

-Não se engane pelo rostinho de anjo dela Annabeth, Cléo é o Hades encarnada.

Eu ri.

-É tão ruim assim?

-Comigo o irmão puxa saco é. – eu sorri.

Lá pra meia noite e meia eu comecei a ficar com sono. Hoje não foi um dia fácil.

-Bom, foi ótimo falar com você Zac. Mais eu tenho que ir pro meu chalé, to super cansada.

-Ok. Foi bom te conhecer Annabeth.

Andei pelo salão (ainda estava cheio) encontrei Alice conversando com Nico, Elizabeth, Rafa, Diego, Túlio e Miranda.

-Thau Alice, to indo pro meu chalé.

-Mais já Annie?

-To cansada Alice.

-Tudo bem então. – ela se levantou e me abraçou. – obrigado por ter vindo.

-Que isso, você acha que eu ia perder o aniversario da minha melhor amiga?

-Agora eu fico em segundo plano é? – era Thalia, estava logo atrás d mim com um bico emburrado e irônico na cara.

-Não Thali, você e a Alice são minhas melhores amigas, ta bom agora?

-Não. – ela brincou.

Eu ri.

-Thau Thali.

-Thau Annie.

Andei devagar pelo salão até o portal de pedra tudo decorado com fitas rosa e roxo. Procurei por Percy com o olhar, não o encontrei. Devia estar no chalé dele.

Andei silenciosamente até o chalé de Poseidon e bati na porta. Ele não estava lá.

-Estranho.

Andei pelo acampamento atrás dele. Pelo refeitório, pela arena, a casa grande e o arsenal. Não estava em nenhum deles. De repente me veio o toque. Como podia ter sido tão tapada, é claro que ele ta na praia. Devia ser meu sono.

Respirei bem o ar da noite quando pisei na areia fofa. Tirei meu sapato e andei descalça pela areia.

Foi quando os vi. Tudo acabou pra mim em um segundo, senti tudo que um dia foi importante pra mim se explodir.

Sim, Percy estava lá, em cima de uma pedra, na pedra onde ficamos juntos tantas vezes. Mais não estava sozinho, estava com a vaca vagabunda vadia da Calipso. E se eles estavam apenas conversando? Claro que não. Estavam na maior agarração. Senti minhas lagrimas escorrerem pelo meu rosto. Coloquei a mão na boca para reprimir meu grito de dor. Lembrei de tudo que já havia passado com o desgraçado, foi naquele mesmo lugar que ele finalmente me pediu em namoro, e ali ele estava me traindo.

Finalmente ele se afastou de Calipso, se preparou para dizer alguma coisa, mais ao me viu a apenas uns 3 metros dele.

-Annabeth! – ele gritou.

Me virei e comecei a correr. O ouvi correr atrás de mim. Não liguei pra isso corri o Maximo o possível, até que ele me pegou por trás.

-Annie me escuta por favor!

-NÃO ME CHAMA DE ANNIE SEU IDIOTA VAGABUNDO NOJENTO!!!!!!! – eu o péssimo habito de explodir e não dizer coisas amigáveis quando estou brava.  

-Olha eu...

-Eu o que? O que você vai dizer seu desgraçado do inferno?! Vai dizer desculpe Annabeth, mais eu estava te traindo com a vaca da Calipso bem no lugar onde eu tinha te pedido em namoro e dito tantas vezes que te amo! Não Percy, poupe seu fôlego, eu não acredito, ou melhor, morra. Seria bem melhor.

-Me deixa explicar...

-Explicar o que?! Eu acreditei que você me amava!!!!

-Mais eu ainda te...

-Cale a boca!!!

-Mais...

-Dane-se! Vai ver se eu to na esquina rodando a bolsinha como aquelazinha ali! – gritei. – Se um dia rolou alguma coisa entre agente, Agora acabou. Vai. Se. Fuder.

-Annabeth, por favor, não!

Dei um tapa na cara dele.

-Quer saber, você esta merecendo algo mais. – disse dando uma joelhada No-Lugar-Você-Sabe-Onde.

Sai apressada sem olhar pra trás. Corri pela areia descalça, segurei meus sapatos com uma mão e chorei feito uma condenada, meu cabelo que até agora estava liso voava ao vento. Entrei no chalé de Atena. Ainda estava vazio. Bati a porta e me deixei cair lentamente pela porta de bronze. Deixei as lagrimas que ainda não haviam se soltado escorrerem pelo meu rosto. Joguei meus sapatos longe e coloquei minha cabeça entre as pernas.

Só o que eu queria agora era morrer. Ou pelo menos sumir, e fingir que nada disso aconteceu.


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Notas finais do capítulo

Por favor não me matem ainda!