Capitulo 15 – segunda prova.

            A reação de Alice não tinha sido das mais normas, mas com a chegada do dia da segunda prova, aquilo havia sido apagado da mente de Sophie e Rose, algo que Alice agradecia do fundo do coração.

            Aquela manhã foi carregada de tensão para os campeões, e de animação para os outros alunos.

            Assim como na ultima prova, os campeões foram mais cedo para a área reservada a eles, que novamente era ao lado do campo de Quadribol.

– Alguma coisa, Alice? – perguntava Scorpius pela não sei qual vez (N/Raquel: Ta nervoso Scorp?) (N/Scorpius: sim, muito...) (N/Raquel: Então vai pescar...) (N/Scorpius: ¬¬) (N/Alvo, Alice, Rose, Sophie, Leo, Bella e Lily: desculpa Scorp... Mas foi muito engraçado...)

– Não, Scorp, eles estão usando feitiços anti leitura de mente – disse Alice entediada.

            – E agora? – perguntou o loiro de novo.

            – NADA SCORPIUS! – o loiro assustou ao todos gritarem, inclusive os campeões das outras escolas.

            Passou mais alguns minutos de tensão, e desta vez nenhum fazia menor idéia do que se passaria em minutos, e então Alvo e Rose entraram na parte reservada aos campeões, do qual eles tinham acesso duplo, por serem família e amigos.

            – Nervosa, Pequena Riddle? – perguntou Alvo passando o braço em torno dos ombros de Alice.

            – Nem um pouco, Cicatriz Junior – disse a garota esquivando do abraço.

            Todos na barraca riram, com exceção de Alvo.

            – Só brincando Alvinho – disse a garota dando um beijo em Alvo, que deu uma leve corada.

            – Ai de você Alvo se o papai descobrir isto... – comentou James

            – Mas o papai não vai descobrir...

            – E o que o papai não vai descobrir, Alvo? – perguntou Gina entrando na área.

            – Err... Mãe, é que...

            – Eu e o Alvo estamos namorando – disse Alice firme.

            – Que ótimo! – Gina sorriu para a surpresa de seus filhos – sabia que ia acontecer algo entre vocês!

            – Obrigada Gina – disse Alice – não se importa se eu te chamar de Gina né... Odeio que me chamem pelo sobrenome.

            – Não, ligo não, Alice. – Gina sorriu ainda mais enquanto Harry entrava na área.

            – Porque esses sorrisos? – perguntou Harry, e Alvo se preparou para o pior.

            – Nada, só estava conversando com a Alice... Ela é bem gente boa – disse Gina sorrindo para a surpresa de Harry.

            – Bem... – disse Harry ainda desconfiado – vim apenas para infirmá-los da segunda prova. O representante não participará diretamente da prova, porém será de grande importância na prova. Os demais participantes devem ser vendados, e eles lutaram contra um Dragão, um Dorso-Cristado Norueguês – Harry deu uma breve risada lembrando-se do bebê Norberto –, e outras criaturas... Os representantes devem dizer aos outros o que fazer. Bem, é só... – disse Harry saindo novamente, agora acompanhado de sua esposa, Alvo e Rose.

            Os representantes Marcus, Kimille e Alice foram levados a uma espécie de camarote, onde podiam ver tudo que se passava no campo, e viram o grande dragam arroxeado, alguns dementadores e uma Acramântula (N/Bella: alguém ai lembra da Aragogue?) (/N Raquel: O rony lembra, hahaha)

            Os outros campeões entraram no campo.

            A prova correu bem, e o maior dano foi James levar uma garrada do dragão, que foi poupado no final, e a vitoria foi de Beauxbaton.

            Haviam passado alguns dias da prova, e aquele dia era o dia em que as famílias iam visitar os campeões.

            – Qual é, Alice? Vem com agente – pediu Alvo ao passarem na frente da sala.

            – Pra que? É impossível eu ter família... – disse Alice passando direto a porta, enquanto alguém dava uma risada cruel as costas dela:

            – Ah maninha, não vai nem vir dar um abraço no seu irmãozinho que colocou seu nome no cálice? – perguntou uma voz masculina bem fria.

            Alice começou a tremer da cabeça aos pés, e seus joelhos não aguentaram e cederam, enquanto a garota era encapas de se virar para conferir se quem havia falado era realmente o garoto de cabelos negros arrepiados e olhos verdes elétricos que ela conhecia como seu irmão.

            – Dra-Drake? – foi a única coisa coerente que saiu dos lábios da garota.

            – O próprio – respondeu com desdém.