Novas Escolhas. Novos Caminhos-amanhecer escrita por Samara Cullen


Capítulo 1
1 COMPROMETIDA (Noivos) Part I


Notas iniciais do capítulo

E aqui vamos nos novamente^^



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“Ninguém está te encarando”, eu prometi a mim mesma. “Ninguém está te encarando.

Ninguém está te encarando.”

Mas, porque eu não poderia mentir de maneira convincente nem pra mim mesma, eu tive que verificar. 

Enquanto eu esperava pelas três luzes do semáforo ficar verdes, eu espreitei à direita – em sua mini1van, Senhora Weber tinha girado todo o seu torso na minha direção. Seus olhos perfuraram os meus e eu me acovardei, imaginando o porquê que ela não desviava o olhar ou se sentia envergonhada. Ainda era considerado rude encarar as pessoas, não é? Isso não se aplica mais a mim?

Então eu recordei que estas janelas eram tão escuras que ela provavelmente não tinha idéia se era eu mesma que estava aqui dentro, não imaginando que eu notei seu olhar. Eu tentei me confortar com o fato de que ela não estava realmente me encarando, e sim olhando somente o carro.

Meu carro. Suspiro.

Eu olhei de relance à esquerda e gemi. Dois pedestres estavam congelados na calçada, perdendo sua chance de atravessar a rua enquanto encaravam. Atrás deles, o Sr. Marshall observava bobamente através da janela de vidro de sua pequena loja de souvenir. Pelo menos ele não pressionou seu nariz no vidro. Por enquanto.

Pelo retrovisor vi Aron brincando com seu ursinho de pelúcia, ele olhou para mim e sorriu.

            __ Seu pai não sabe ser discreto – Disse a ele – Ele tinha que me fazer concordar com a troca do carro, ele podia ser um pouco menos super protetor, mas não, ele tem que me dar o carro mais chamativo de todos... Eu vivi muito bem sem esse carro podia viver mais um pouco, ele acha que só porque estou grávida de novo eu corro perigo de vida... Ele era a mesma coisa antes de você nascer, eu quase fiquei louca com ele.

Aron riu divertido para mim e me mandou um beijo.

Sorri para ele e mandei outro. O único motivo para eu ter saído fora que eu precisava comprar roupas novas para Aron, fazia tempo que eu não saia com meu bebê. So faltava encher o tanque e voltar para casa.

A luz ficou verde e, na minha pressa para escapar, eu pisei no acelerador sem pensar – do jeito que normalmente eu teria feito para fazer meu antigo Chevy andar.

Motor resmungando como uma pantera de caça, o carro deu um solavanco para frente tão rápido que meu corpo bateu no assento de couro preto e meu estômago se aplanou contra minha espinha.

__ Ai - Eu ofeguei enquanto eu tateava o freio. Mantendo minha cabeça, eu meramente bati no pedal.

O carro balançou a uma paralisação absoluta de qualquer maneira.

Eu não agüentaria olhar em volta para ver a reação. Se houvesse alguma dúvida sobre quem estava dirigindo o carro, agora havia desaparecido. Com o dedo do pé do meu sapato, eu gentilmente cutuquei o acelerador para baixo por meio milímetro e o carro disparou para frente outra vez.

Eu tentei alcançar meu objetivo, o posto de gasolina. Se eu não estivesse gastando tanta gasolina, eu não teria vindo para a cidade de jeito nenhum. Tive que comprar roupas para Aron fraudas, sapados, entre outras coisas. Alice não me deixara ver com Aron havia ficado com sua roupinha para o casamento, Edward dissera que ele seria o bebê mais lindo da festa. O que eu não duvida, estava mais ansiosa para ver Aron com o smoking.

            __ Meu anjinho espera so um minutinho ta, mamãe vai encher o tanque e já volta.

Se movendo como se eu estivesse em uma corrida, eu abri o porta1malas, tirei a tampa fora, tirei o ticket impresso e coloquei o bocal no tanque em segundos. É claro que não havia nada que eu pudesse fazer para que os números no calibre se movessem mais rapidamente. Eles com muita preguiça, quase como se eles estivessem fazendo isso só pra me irritar.

Não estava claro – um dia típico de garoa em Forks, Washington – mas eu ainda sentia como se um projetor de luz estivesse apontando em mim, chamando a atenção para o delicado anel na minha mão esquerda. Em momentos como esse,  sentindo os olhos nas minhas costas, parecia que o anel estava brilhando como um letreiro de néon:

“Olhe para mim, olhe para mim.”

Era estúpido me sentir envergonhada, e eu sabia disso. Além do meu pai e da minha mãe, será que realmente importava o que as pessoas estavam dizendo sobre o meu noivado? Sobre o meu carro novo? Sobre a minha misteriosa entrada para a Ivy League? Sobre o meu cartão de crédito preto e brilhante que parecia tingido de vermelho no meu bolso de trás nesse exato momento?

__ É, quem se importa com o que eles pensam? - Eu murmurei em voz baixa.

__ Um, senhorita? - a voz de um homem chamou.

Eu me virei, e então desejei não ter feito isso.

Dois homens estavam parados ao lado de um jipe chique com caiaques novinhos amarrados no topo. Nenhum deles estava olhando para mim; os dois estavam olhando para o carro.

Pessoalmente, eu não entendi. Mas eles, eu estava orgulhosa de saber distinguir os símbolos entre Toyota, Ford e Chevy. Esse carro preto escuro, brilhante, e bonito, mas para mim era só um carro.

__ Eu lamento incomodar, mas será que você pode me dizer que carro é esse que você está dirigindo? - o mais alto me perguntou.

__ Um, Mercedes, não é?

__ Sim - o homem disse educadamente enquanto seu amigo mais baixinho rolava os olhos com a minha resposta. - Eu sei. Mas eu estava me perguntando, essa é... Você está dirigindo uma Mercedes Guardian? - O homem disse o nome com reverência.

Eu tive a sensação de que esse homem se daria bem com Edward, meu noivo.

__ Eles ainda nem estão disponíveis na Europa - o homem continuou. - Muito menos aqui.

Enquanto os olhos dele traçavam os contornos do meu carro — pra mim ele não parecia diferente dos outros sedans Mercedes, mas o que eu sabia?

O estranho precisou limpar a garganta para chamar a minha atenção; ele ainda estava esperando uma resposta sobre o modelo e fabricação do meu carro.

__ Eu não sei - eu o disse honestamente.

__ Você se importa se eu tirar uma foto com ele?

Eu levei alguns segundos para processar isso.

__ Sério? Você quer tirar uma foto com o carro?

__ Claro — ninguém vai acreditar em mim se eu não tiver uma prova.

__ Um. Okay. Tudo bem.

Eu rapidamente me desfiz da mangueira e me enfiei no banco da frente para me esconder enquanto o entusiasta tirava uma câmera grande, de aparência profissional da bolsa. Ele e seus amigos fizeram pose no capô, e então foram tirar fotos na traseira.

__ Eu sinto falta da minha caminhonete - Eu sussurrei para mim mesma.

Aron sorriu para mim.

Muito, muito conveniente — conveniente demais — que minha caminhonete fizesse seus últimos barulhos apenas algumas semanas depois de Edward e eu termos firmado um compromisso, um detalhe que significava que ele podia repor a minha caminhonete quando ela passasse dessa para uma melhor.

Edward jurou que isso já era de se esperar, pois minha caminhonete viveu uma vida longa e cheia e então morreu de causas naturais. Isso é o que ele diz. Jacob também estava mal comunado com Edward achava incrível aquilo, depois da batalha na campina parecia que os dois tinham se tronado amigos de infância. Quando Jacob examinou minha picape ele concordou com Edward, disse que teve uma morte tranqüila. Ate agora não estava engolindo aquela conversa.

De fora do carro eu ouvia tudo o que os homens estavam falando.

__ Ele foi em frente com uma chama na descarga naquele vídeo on-line. A tintura nem ficou queimada.

__ É claro que não. Você pode passar com um tanque em cima desse bebê. Isso não é muito negócio pra ninguém daqui. Ele foi designado em maioria pra diplomatas do Oriente Médio, traficantes de armas e de drogas.

__ Você acha que ela é alguém importante? - o baixinho perguntou com uma voz mais suave. Eu abaixei minha cabeça.

Que bom agora estava sendo considerada uma criminosa, ah, Edward sem duvidas me ouviria quando chegasse em casa, pelo amor do santo Deus, se demorar muito eles vão chamar a CIA para averiguar a historia SO POR CAUSA DE UM CARRO.

__ Huh - o alto disse. - Talvez. Não posso imaginar porque você precisaria de vidros á prova de mísseis e quatro mil quilos de proteção corporal num lugar como esse. Ela deve estar indo para algum lugar mais perigoso.

Proteção corporal. Quatro mil quilos de proteção corporal. E vidros com blindagem á prova de mísseis? Essa parte Edward não contou quando dissera os adereços do carro. Legal. O que aconteceu com as velhas blindagens á prova de tiros?

Bom, pelo menos isso fazia sentido — se você tinha um senso de humor bastante doentio.

Não era como se eu não esperasse que Edward tirasse vantagem do nosso acordo, só pra balancear as coisas a seu favor pra que ele tivesse que dar muito mais do que ele receberia. Eu concordei que ele trocasse a minha caminhonete quando ela precisasse de reparos, sem esperar que isso acontecesse tão em breve, é claro. Quando eu fui forçada a admitir que a minha caminhonete havia se transformado num tributo de metal aos Chevys clássicos, eu sabia que a idéia dele de troca ia me envergonhar. Tornar-me-ia foco de olhares e sussurros. Mas nem nas minhas imaginações mais obscuras eu previ que ele me compraria dois carros.

O carro “de antes” e o carro “de depois”, ele me explicou enquanto eu dava uma volta.

O carro “de antes”. Ele me disse que era um empréstimo e me prometeu que o devolveria depois do casamento. Isso tudo não fazia nenhum sentido pra mim.

Até agora.

Ha ha. Como eu era uma humana tão frágil, tão propensa a acidentes, tão vítima da minha própria perigosa falta de sorte, aparentemente eu precisava de um carro que fosse resistente a um tanque pra me manter segura. Hilário. Eu tinha certeza de que ele e seus irmãos gostaram bastante da piada pelas minhas costas.

Ou talvez, apenas talvez, uma pequena voz sussurrou na minha cabeça, não seja uma piada, bobinha. Talvez ele realmente esteja muito preocupado com você. Essa não seria a primeira vez que ele passou um pouco dos limites tentando me proteger.

Eu ainda não vi o carro “de depois”. Ele o escondeu embaixo de uma capa no canto mais distante da garagem dos Cullen. Eu sei que a maioria das pessoas já teria espiado a essa altura, mas eu realmente não queria saber.

Provavelmente não havia proteção corporal naquele carro — porque eu não precisaria de proteção depois da lua de mel. Indestrutibilidade quase literal era uma das coisas pelas quais eu estava esperando. A melhor parte de ser um Cullen não era ter carros caros e cartões de créditos impressionantes.

Eu suspirei.

            __ Seu pai tem que aprender a se controlar Aron... Imagina se nascer duas meninas sinto pena delas, Edward não dará paz a elas.

Isso já passara pela minha cabeça.

Depois da batalha contra Victoria fizemos o ultra som, fora uma grande surpresa saber que seriam gêmeos. Nesse dia Edward não se cabia de alegria, ele pulava com Aron no colo. Os demais ficaram felizes também, as apostas começaram logo, e dessa vez também teria o filho de Alexandre e Leah. No final eles acabaram se casando antes, Alexandre disse que eu e Edward merecíamos um dia só nosso, eles acabaram fazendo a cerimônia e a festa a praia de La Push, nesse dia todos os Cullen puderam entrar na reserva e comemorar também. Leah ficara tão linda em seu vestido assim como Alexandre em seu smoking.

__ Hey - o homem alto chamou, colocando as mãos no vidro no esforço de espiar do lado de dentro. - Nós já acabamos. Muito obrigado!

__ De nada - eu respondi, e então fiquei tensa enquanto ligava o motor e apertava o acelerador muito delicadamente pra baixo...

Dei a partida no carro e sai rapidamente do posto de gasolina rapidamente.

Antes de voltar para a casa dos Cullen resolvi passar na casa de meu pai, fazia tempo que não ia ate lá.

            __ Vamos ver o vovô Aron. – Disse a ele.

Aron bateu as mãozinhas.

            __ Vovo – Disse ele.

Aron começara a formar suas primeiras palavras naquelas semanas.

A primeira para minha alegria e orgulho fora “mama”, todos haviam apostado quais seriam suas primeiras palavras, Edward apostou em “mama” ele dissera:

            “Para ele, ninguém no mundo se comprara a você meu amor, você é tudo para ele”

Acabou que Edward, Alice, Esme, Rosálie e Carlisle ganharam a aposta.

Assim que chegamos, desci do carro pegando Aron no banco de trás e indo ate a porta da frente, peguei a chave que sempre ficava atrás do vaso abri a porta.

            __ Pai? - Eu chamei enquanto abria a porta da frente. – Vim fazer uma visita

__ Espere, Bella, fique bem ai.

__ Huh? - Eu parei automaticamente.

__ Me dê um segundo. Ouch, você conseguiu, Alice.

Alice?

__ Desculpa, Charlie - a voz alegre de Alice respondeu. - Como está?

__ Eu estou sangrando.

__ Você está bem. A pele não foi ferida —confie em mim.

__ O que está acontecendo? - Eu quis saber, hesitando na entrada.

Aron riu.

         __ Lice, Lice – Disse Aron agitado.

Sua tia favorita

Alice logo apareceu na porta da sala e sorriu pegando Aron de meus braços.

         __ Oi meu príncipe.


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Notas finais do capítulo

Bem essa é a primeira parte, devido aos meu trabalho, curso e escola terei que dividir os cap em partes.
Espero que entendao, ficara mais facil para postar^^
Esperoq que gostem desse Cap e COMENTEM

bjao gente ate +