A Mediadora. a Escolha. escrita por danick


Capítulo 31
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

oi pessoal, desculpem a demora, mas estou aqui! boa leitura.



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 Eu parei nosso beijo, deixando nossas testas coladas, e disse:

 - O que aconteceu com você?

 - Não aconteceu nada – Disse ele, nos separando e me olhando – Por quê?

 - Você não é assim – Ele sempre foi aquele tipo de rapaz galanteador, que não toca uma moça sem a permissão dela, e blá, blá, blá; coisas que eu realmente nunca entendi... – Este beijo... – Ele colocou o dedo indicador na frente de minha boca, me impedindo de falar.

 - Eu te amo – Disse ele. – E como agora eu estou no século XXI, eu tenho que agir feito um garotão apaixonado – Então ele tirou o dedo da frente de minha boca e me deu um selinho rápido.

 - Hmm... – Eu disse, com um sorrisinho no canto da boca – Então quer dizer que você é um garotão apaixonado?

 - Sim – Disse ele, com um sorriso enorme no rosto. – E você?

 - Eu o que? – Perguntei sem entender.

 - Você é uma garotona apaixonada?

 - Hmm. – Ele desmanchou o sorriso na mesma hora, o que fez com que eu concluísse a frase mais rápido. – É claro que eu sou uma garotona apaixonada seu bobo. – Ele voltou a sorrir, feito uma criança quando ganha o que quer. – Eu te amo, te amo, te amo! – Eu disse entre selinhos.

 - Eu te amo, meu amor! – Disse ele.

 - Então meu amor; vou deixar você sair. – Eu disse, me separando dele. – Tenho que voltar para casa, amanhã cedo minha mãe já vai viajar.

 - Eu te levo em casa – Disse ele, e me puxou na direção do elevador.

 [...]

 Algum tempo depois chegamos na frente da minha casa.

 - Obrigada por me trazer em casa. – Eu disse saindo de dentro do carro.

 - Não está se esquecendo de nada, não? – Perguntou ele, para mim.

 - Não que eu saiba. – Eu disse, e vi que ele estava saindo do carro, e vindo na minha direção.

 - Tem certeza? – Então ele grudou sua boca na minha, e foi um beijo intenso, que só paramos quando o ar se fez necessário.

 - É, acho que ainda não estou acostumada com o garotão apaixonado do século XXI. – Eu disse, rindo.

 - Então, já pode ir se acostumando. – Disse ele.

 - Certo, mas agora preciso mesmo ir pra cama, amanhã vai ser um dia cheio.

 - Ok, meu amor, Boa noite. – Disse ele, me dando um selinho. – Amanhã cedo, passarei aqui, para me despedir de sua mãe e de Andy.

 - Boa noite.

 Eu esperei ele entrar no carro, e seguir seu caminho, para eu poder entrar em casa.

 Quando entrei em casa, estava tudo apagado, provavelmente todos estariam dormindo, o que fez com que eu tirasse o calçado e subisse a escadaria pé por pé.

 Cheguei no meu quarto, atirei o calçado que estava na minha mão, em qualquer canto do quarto e fui direto tomar um banho; em seguida coloquei um short curto, e uma camisetona como de costume, e fui me deitar.

 Levantei cedo, pois tinha que me despedir da minha mãe e de Andy. Peguei uma roupa descente no guarda roupa, e fui tomar meu banho; depois de uma hora, eu fui me olhar no espelho e gostei do que vi, estava linda, e humilde com sempre. Eu estava com uma calça jeans surrada, um all star preto, uma camiseta cinza com uns riscos na frente, e vu ala, simplesmente linda.

 Desci a escada, e fui direto à cozinha, onde encontrei minha mãe e Andy conversando animadamente.

 - Bom dia pessoal. – Eu disse, abrindo a geladeira pegando uma caixa de suco de laranja, e logo em seguida um copo em cima do balcão.

  Percebi que minha mãe se virou pra mim, e arregalou os olhos, dizendo:

 - Que roupas são estas?

 - Minhas ué. – Eu disse, dando um gole no suco. – Lindas, não.

 - Não sei onde que você esta vendo que elas são lindas! Você está horrível, esta parecendo um guri. Só falta me dizer que vai cortar o cabelo igual a um. – Disse ela gritando.

 - Calma. Não sei pra que o drama, a senhora lembra-se da roupa que eu estava usando quando eu cheguei aqui em Carmel? – Ela pareceu se lembrar. – Então saiba, que eu sempre gostei de me vestir assim, a senhora que fez eu jogar minha roupa fora, e já que a senhora esta indo passar um tempinho fora, eu achei melhor eu voltar ao meu antigo estilo, não é.

  Foi então que eu ouvi a campainha tocar.

 - Deixa que eu atendo – Disse Andy. Com a cara, como de quem agradecia a Deus por ter saído de perto de duas loucas.

 - Suzannah? – Disse uma voz, bem conhecida atrás de mim. – Que roupas são essas?

 Eu me virei lentamente, e encarei aquele rostinho lindo e disse:

 - Oi Jesse. Lindas, não? – Disse olhando para mim, e admirando meu lindo trabalho.

 - Suzannah, você está igual a um garoto! – Exclamou Jesse.

 - Ah, não! Até você! – Eu gritei e sai da cozinha, com o copo de suco ainda na mão.

 - Suzannah, volte aqui. – Disse Jesse, vindo atrás de mim.

 - O que foi? – Eu disse já com raiva, sera que eu estava tão com cara de homem assim. – Eu sempre gostei de me vestir assim, e agora que minha mãe ira viajar, que eu pretendo realmente voltar com meus hábitos antigos.

 - Então quer dizer, que você vai voltar a ser trazida em casa pela policia? – Minha mãe disse, chegando perto de mim.

 - Claro que não. – Eu disse. – Estou me referindo as minhas roupas.

 - Suzannah, mas que moça normal se veste assim, feito homem? – Perguntou Jesse.

 - Eu não sou homem, e nem estou vestida como um! – Eu gritei, com os olhos quase saltando do rosto de tamanha raiva que eu me encontrava. – E se você não gosta, tem quem goste! – Me arrependi na hora, do que havia dito; pois Jesse ficou em choque por um momento e em seguida uma feição triste surgiu em seu rosto.

 - Ontem você disse que me ama, e hoje está dizendo que já partir pra outro homem? – Disse ele.

 - Eu não disse isto. Você esta pondo palavras na minha boca.

 - Não estou não. – Disse ele. – Ontem quando eu disse que te amava, eu disse pra valer. E não é um estilo de vestir masculino que você use que vai fazer com que eu me separe de você.

 - Ó Jesse, me desculpe. – Eu disse indo abraçá-lo. – É que você chegou cheio de marra, dizendo que pareço homem com esta roupa, que eu achei que você fosse me largar por causa disto.

 - Suzannah, eu digo e repito, eu te amo! – Disse ele cheirando meu cabelo, enquanto estávamos abraçados.

  - Tudo muito lindo, meus amores. – Disse minha mãe, nos interrompendo. – Mas temos que ir. O avião sai dentro de uma hora e meia.

 Então nós nos separamos e Jesse foi ajudar minha mãe com as malas. Com a confusãozinha eu nem havia reparado que Soneca, Dunga e Mestre, estavam prontos, e ajudando Andy, com as malas também.

 Quando tudo estava no carro, eu e Mestre, fomos no carro do Jesse, enquanto os outros iam no carro.

 Depois de chegarmos no aeroporto, eu me lembrei de uma coisa, e resolvi perguntar para minha mãe:

 - A senhora não disse que Andy tinha tirado apenas umas férias? Como que ele vai ficar anos fora de casa? – Isto era algo estranho mesmo, pois como alguém ia tirar férias de anos, impossível!

 - Ele tirou férias só de um mês, mas ele foi transferido para uma filial La na Florida.

 - Hmm. – Só o que consegui dizer, dei um abraço na minha mãe e depois em Andy, e desejei-lhes boa viajem, e ainda disse que ficaria tudo bem, pois eu era uma garota responsável. Não sei por que, todos começaram rir, inclusive Jesse, mas eu ignorei e fingi como se nada daquilo fosse comigo.

 Todos se despediram, inclusive Jesse, que ainda teve que prometer para minha mãe que ira tomar conta de mim, como se eu precisasse de baba.

 Alguns minutos depois o vôo foi anunciado, e minha mãe e Andy se foram de mãos dadas em direção o local de embarque.

 Depois de ficar vendo o avião decolar, todos fomos embora; Jesse, eu e Mestre em um carro, e os outros garotos, no outro.

 Chegamos em casa, e Soneca foi logo dizendo:

 - Sentem todos nos sofás, pois temos como pauta da nossa reunião, as regras da casa.

 Eu fiquei besta, de ouvir tanta palavra coerente, em uma mesma frase feita por Soneca.

 Todos sentaram no sofá, inclusive Jesse, e paramos para ouvir Soneca novamente.

 - Quem vai tomar conta da casa, comida, limpeza e etc. Vai ser a Suze.

 - Como é que é?! – Eu dei um grito. – Nananinanão, eu dito as regras agora. – Todos continuaram em silencio, o fez com que eu continuasse com o meu discursinho. – Pois bem, Eu faço a comida, mas vocês terão que ajudar a limpar a casa, nunca que eu vou fazer tudo isto sozinha. – Todos assentiram, em silencio. – Não vou estipular horários para vocês chegarem em casa. – Disse apontando para Soneca e Brad. – Mest... Quer dizer David, você terá que me avisar, quando soltar cedo, quando for na casa de algum colega, quando for dormir na casa de algum colega, estas coisas, entende – Disse para Mestre, que apenas assentiu. – Vocês são maiores de idade, sabem o que fazem da vida – Disse de volta, para Soneca e Dunga. – Ah, quando forem dormir fora, ou chegarem bem tarde, só me avisem antes, para não ficarmos preocupados com vocês, beleza. – Os dois concordaram com a cabeça. – Acho que é só, todos de acordo?

 - Sim. – Disseram todos em uníssono.

 - Que bom. 


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Notas finais do capítulo

Pessoal, vou postar o próximo logo, e pra quem esta com saudade da ruivinha, no próximo cap ela estara de volta! e com muitas emoções...



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