Desencontros escrita por Engel


Capítulo 1
Capítulo 1 - Eu Não Perdi Nada!


Notas iniciais do capítulo

Essa história eu fiz há muito tempo, mas só tive coragem de postar agora. Hehee
Espero que você aprovem a história. Ela possue apenas um capítulo, mas tem provavéis chances de uma continuação!



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- Droga. – Bati naquele relógio digital que ficava sobre meu criado-mudo. Possivelmente eram sete horas da manhã e eu tinha apenas 30 minutos para tomar banho, me vesti e tomar café. Ou seja, tinha que ser o Flash em 25 minutos, por que os outros cinco eu já tinha que está no caminho para escola. Levantei com uma preguiça, ta deixamos a preguiça de lado e corri pro banheiro. Entrei debaixo da água fria, eu odiava estudar pela manhã, sabe ter que acordar cedo, banhar com água do congelador (Lê-se água fria). Saí disparada do banheiro até ao meu closet, de onde tirei aquela farda horrível. Por que não deixava a gente ir de roupa, já que era o ultimo dia de aula? Injusto. Vesti a farda, penteei os cabelos, deixando-os molhados mesmo, não tinha tempo para enxugá-los e escovar. Calcei meu All Star preto cano longo, o deixando acima da calça, meio emo. Mais eu gosto. Enfiei na mochila um caderno e o estojo, já que era o ultimo dia de aula. Desci as escadas apressada, tinha 10 minutos para correr e chegar à escola. Fui até a cozinha, onde meu pai, sentando á mesa lia seu jornal matinal. Minha mãe estava na pia, lavando as louças sujas. Sentei perto do meu pai, dei-lhe um beijo de bom dia, e em seguida me servi com um café preto e um pedaço de bolo. Pouco tempo me restava, comecei então a devorar o bolo e beber o café, sem nem mesmo senti o gosto de ambos.

- Coma devagar, Jasmine. Se não, você terá uma má digestão. – Minha mãe, pedia para comer devagar, mas não dava.

- Não dá. Tenho que me apressar se não chegarei atrasada á escola. – soquei na boca o ultimo pedaço do bolo e bebi o ultimo gole do café. Pronto. – Terminei, preciso ir. Tchau.

Peguei a mochila e saí de casa. Acho que nunca corri tanto, como hoje. Eu morava próximo ao estabelecimento chamado de escola. Minha escola era o Centro Educacional de Hamburgo, uma escola que não estava na lista das maiores escolas da cidade, mas possuía um bom ensino e professores competentes. Já podia avistar os grandes portões da escola, alguns alunos na porta e minha mente então comemorou. Cheguei a tempo. Desacelerei o ritmo dos meus passos e logo adentrei aquela escola. Alunos andavam de um lado por outro, vi os famosos grupinhos de líder de torcida, de nerds, de skatistas, de playboys e entre outros. Eu não tinha grupo, mas não significava que eu era a única, tinham outros.

- JASMINE – Alguém me gritou no meio do pátio. Pela gritaria e auto grau de escandalosidade, era Bruna. Minha melhor amiga e única pessoa naquele colégio que me compreendia.

- Oi, Bruna. Pronta para seu ultimo dia de aula? – perguntei enquanto sentávamos em uma das mesas da cantina.

- Sim. Mas do que preparada. Chega de deveres, trabalhos enormes. Chega de aturar essas patricinhas, esses nerds e esses playboys. CHEGA! – Nesse momento escondi minha cara. Bruna era muito escandalosa, não gostava de guardar seus sentimento e opiniões para si.

- Menos, Bruna. Tem a faculdade, esqueceu foi? – Sim, o ensino médio para mim se encerrava, mas o tempo da faculdade, apenas se iniciava. Eu pensava em fazer faculdade de Medicina, adorava o mundo da Medicina. Era meu sonho, desde pequena.

- Ta, mas lá é outra coisa. Na faculdade vai ter gatinho para tudo quanto é lado, e vai ter professores gatos. É o paraíso dos gatos e gostosos. – Bruna só pensava em garotos, era uma verdadeira ficante. A faculdade para ela era o paraíso onde os mais bonitos meninos se encontravam e como ela diz, os aguardava.

- Hm. – Minha atenção foi desviada para Bill, um moreno dos olhos castanhos claros. Ele era alto, não muito musculoso e extremamente bonito. Era capitão do time de basquete, desde o momento que o vi, venho tendo sonhos de que ele um dia vai me chamar para sair. Mas, ele parece que nem sabe que existo. – Ah...

- Bill de novo não... Quando é que você vai criar coragem para falar com ele? – Bruna sabia do meu apego por ele.

- Não. Ele não gosta de garotas como eu, mas sim de garotas ricas e populares. Como Brenda. – Eu era bonita, mas minha beleza diminuía perto da minha falta de popularidade. Já Brenda, era rica, bonita e bastante... Quer dizer extremante popular. Todos babavam por ela, onde quer que ela passasse. Acho que até em frente ao um chiqueiro, os porcos parariam para admirá-la.

- Como você sabe?  Você nunca tentou se aproximar dele, pelo menos dizer um oi. Quando ele passa, você se esconde. Você fala que ele nem sabe que você existe, por que você não quer existir para ele. Acorda Bruna. Hoje é o ultimo dia de aula, vamos crie coragem. – O sinal bateu hora dos alunos encararem os professores pela ultima vez. Despedi-me de Bruna, ainda pensando em suas palavras. Hoje era meu ultimo dia de aula, precisava criar coragem e ir falar com ele, mesmo que seja para dizer um oi e um tudo bem. A partir de amanhã, nós dois seguiremos destinos diferentes e talvez nunca nos vejamos novamente. As primeiras aulas foram chatas. Foi como uma revisão de tudo que aprendemos durante o ano, perguntas, perguntas e mais perguntas. Era hora do intervalo e como sempre Bruna me esperava na porta, depois seguimos para o refeitório.

- E então? Vai falar com ele? – Bruna devorava seu sanduíche. Odeio quando ela fala com a boca cheia.

- Acho que sim. Até o final da aula, eu te respondo. – dei um gole na minha coca, enquanto olhava de longe ele conversando com os amigos. Adorava seu sorriso.

Demoraram uns 10 minutos e o intervalo encerrou. Despedi-me de Bruna e corri para a sala de aula. Assim que entrei, meu olhar foi direto nas costas de certa pessoa. Esqueci completamente que tinha um horário igual ao dele. Bati na cabeça, enquanto passava perto dele com a cabeça baixa. Não queria que ele me visse. Eu era uma boboca. Sentei-me bem atrás, na minha carteira de sempre. Logo o professor de artes chegou à sala ficou num silencio total.

- Bom dia, Alunos. Hoje é o nosso ultimo dia de aula e preparei algo para esse momento de despedida. Seguindo a chamada, quero que cada aluno fale de um sentimento ou se expresse com momentos que passou aqui na escola. Certo?

Teve o ahhh dos alunos, e claro meu desespero. O que iria falar? Meus únicos sentimentos que brotaram nessa escola foram de amizade e amor. Vocês sabem de quem é o sentimento de amor, né? Mas, tinha que ser logo nessa aula, onde ele se encontrava também?

- O primeiro senhor Bill Kaulitz. – Bill então se levantou, com aquela pose de gostosão e começou a falar.

- Um sentimento que nasceu nessa escola, acho que foi o Amor. – Amor? Por quem? Por mim que não era. Talvez fosse por Brenda.

- Me fala desse amor, senhor Kaulitz. – Disse o professor.

- Bem, eu não sou muito de me expressar. Mas, eu me interessei por uma garota. Ela é bonita, mas não foi à beleza dela que me interessou, mas sim seu jeito meio criançona de ser. Nunca nos falamos, mas, sempre a observo de longe. O jeito que ela conversa com a amiga, de como ela mexe as mãos para explicar algo, e até o seu jeito de andar. Tudo nela me chama a atenção. Não tenho coragem de me aproximar, por medo de ser rejeitado, mas eu gostaria muito que ela soubesse que o que sinto por ela é algo mais forte do que eu.  – Boca aberta, todos estavam boquiabertos. Bill Kaulitz, sendo tão sincero e romântico. Sorte dessa garota. Sorte da Brenda.

- Próxima. Senhorita Camille. Que sentimento brotou em você, durante esse tempo na escola?

- Amizade. Carinho... – Camille então se pos a explicar seus sentimentos. Eu não ligava mais para o que os outros aprenderam na escola, eu só pensava nas palavras de Bill. Ele estava amando Brenda... Lindo, Fico feliz. Ele estando feliz, me deixa Feliz.

As pessoas da sala foram sendo chamada... Números 1, 2, 3,4... 10. Meu numero era o 12 e estava bem próximo. Ainda estava em duvida sobre o que falaria... Amizade ou Amor?

- Proxima, Senhorita Winsken. Jasmine é com você. Que sentimentos brotaram em você durante esse ano? – Minha vez, vou falar tudo o que me vier na mente. Seguirei a vontade do meu coração.

- Sentimentos que nasceram em mim foram Amizade e Amor. – Vamos lá! Não tenho nada a perder.

- Explique-me Jasmine.

- Amizade, nasceu por minha melhor amiga. Ela é a prova viva de que verdadeiras amizades existem, só depende da escolha certa. Ela me apoiou quando eu mais precisei. Esteve do meu lado e está até agora. Dar-me forças para seguir em frente, me faz rir nos momentos tristes, me dar conselhos nos momentos que menos tenho fé em mim mesma. Me ajuda quando preciso, assim como também a ajudo quando vejo que precisa. Acho que o que tenho de mais valioso, é nossa Amizade. A amizade que prevalece entre a gente. Espero que seja para sempre.

- Hm. Continue. E o amor? – Professor perguntou.

- Nasceu por um garoto aqui mesmo da escola. Eu nunca tive a coragem de me aproximar dele, mas desde o momento que o vi, nutro um sentimento por ele. Sei que talvez eu nem exista para ele, mas nunca vou deixar de gostar dele. Eu o vejo de longe, conversando com os amigos e até com as garotas, adoro admira-lo seu sorriso, seu jeito brincalhão de ser, seu olhar tão misterioso, mas que não deixa de ser intenso. Muitas vezes, minha amiga pede que eu me aproxime dele, que eu vá falar com ele, mas eu não tenho coragem, sinto que vou ser rejeitada. Já que não sou tão popular e nem muito bonita. Eu queria mesmo, era deixar de gostar dele, já tentei de tudo até fazer a cabeça da minha mãe, para que pudéssemos mudar. Mas, não dá. Ele não sai da minha mente, passo noites em claro sonhando com ele, sonhando com uma chance impossível que ele pudesse um dia quem sabe me dar. Sei que a gente não escolhe a quem amar, mas por que a gente tem que amar justo aquelas pessoas que não lhe dão o verdadeiro valor que merece? Se sofrer faz parte da vida de alguém que ama, acho que vou sofrer por um tempo. Gostaria muito de lhe dizer o que sinto, o que penso, mas não valerá a pena. Não vale a pena dizer “Eu Te Amo” a alguém que não lhe dar atenção, ou não sabe que você respirar sobre esse mundo. Meu amor continuará guardado e nunca será revelado. – Me sentei novamente. Os olhares dos alunos estavam sobre mim, mas eu não me importava. Falei o que sinto, e não me arrependo.

- Bem. Obrigado, senhorita Jasmine. Próximo, senhor Lucas.

E então foi assim o resto do fim da aula. O resto dos alunos falava sobre seus sentimentos nascidos, mas nenhum se resumia ao meu sentimento de Amor. Nenhum chegou a sofrer como eu sofri noites e noites. Nenhum sonhou acordado tanto como eu sonhei. Ninguém nunca sentiu a dor que eu senti e ainda sinto. O final da aula se aproximou e o sinal tocou. Ótimo, o ultimo dia de aula havia se acabado. Hora de seguir em frente, mesmo sofrendo ou não.

Peguei minha mochila, coloquei-a nas costas e saí da sala. Encontrei a Bruna e juntas caminhamos em direção ao portão de saída. Estava tão entretida com meu celular, que acabei por esbarrar em alguém. Fazendo meu celular cair no chão, e por pouco não quebrar.

- Me desculpe. – o estranho recolheu meu celular do chão e me entregou. Foi quando nossos olhares se encontraram. Reconheci aquele olhar, era o olhar de Bill que se encontrava com o meu. – Oi?

- Oi. – me limitei a dizer. O oi tão desejado por mim, durante esse ano estava acontecendo. Estava começando a tremer, nem sei como consegui ainda encará-lo intensamente como estou agora.

- Tudo bem? – ele perguntou. Sua voz era doce. Como a de um anjo.

- Tudo e com você? – aquilo que mais sonhei estava acontecendo, então daria o valor necessário a ele.

- Também. Sabe, eu gostei das suas palavras hoje na aula de artes. Foram sinceras, verdadeiras. Gostei muito.

- Obrigada. As suas... – fomos interrompidos por Brenda.

- Bill, amore te achei. – ela o abraçou, foi o cúmulo para mim. – O que está fazendo?

- Conversando com Jasmine. E então o que dizia Jasmine?

- As suas palavras foram bonitas também. – terminei minha frase.

- Posso saber para quem foram as suas palavras? – ele perguntou curioso. Brenda e ele me encaravam, não podia dizer que eram para ele. Eu não conseguiria.

- Alguém especial. Alguém que amo, mas que merece ser feliz. Alguém que ama outra, mas não que sairá do meu coração. Mesma que essa pessoa não sabia que é ela, a dona do meu amor. Espero que ela seja feliz e que ame como eu a amo. Que siga sua vida, mesmo sabendo que fez alguém sofrer atrás. Alguém a qual não desejo o meu sofrimento. Bem, preciso ir agora. Adeus.

- Adeus. – Seus olhos assim como os meus estavam marejados e as lagrimas então se soltaram caindo por seu rosto perfeito, borrando sua maquiagem bem feita. Não entendi o motivo de suas lágrimas, mas eu que não iria perguntar. Eu não podia dizer que a gente se veria, por que realmente nunca mais nos veríamos.

- O que aconteceu com você? Por que não disse a ele que o ama? – Bruna reclamava da minha ação há alguns minutos trás.

- Não importa. Você disse para eu tomar coragem e falar com ele. Eu falei, mas você não disse nada sobre me declarar com ele. Sabe eu estou feliz, por que ele sabe que eu amo alguém tão intensamente, mesmo não desconfiando que era ele o autor desse amor forte, sincero e forte.

- Jasmine... Você acaba de perder algo valioso em toda a sua vida. – Bruna alertou-me.

- Não, Bruna. Eu não perdi. Por que aquilo de mais valioso em minha vida é o meu amor por ele que carrego aqui, em meu coração. O meu Amor por Bill Kaulitz.

- O que houve com você idiota? – Brenda brigava comigo.

- O que, Brenda? – eu tentava saber o motivo, mesmo tendo a idéia de qual era a resposta.

- Por que não disse a ela que a amava. Que era ela a garota que lhe perturba a mente dia e noite. – Brenda sabia do meu amor por Jasmine, e sempre me apoiava a procurá-la e me declarar. Mas, eu tinha medo, como eu disse medo de ser rejeitado.

- Você não ouviu o que ela disse. Ela vai ser feliz, sabendo que a pessoa a quem ela ama, está feliz. Eu queria ter lhe dito há muito tempo que a amava, mas eu tinha vergonha, medo. Medo de que ela me olhasse como um Playboy que só pensa em dinheiro e garotas bonitas. Faço dela, as minhas palavras. Espero que ela ame alguém, como eu a amo. Encontre a pessoa que realmente fará feliz, mesmo não sendo eu essa pessoa. Quero que ela viva cada segundo com essa pessoa e seja feliz. Seja amada.

- Posso tê-la perdida para sempre, mas o meu amor por ela, nunca será esquecido. Nunca esquecerei Meu amor por Jasmine Winsken.

Por que ter medo de fazer algo que lhe fará feliz? A falta de atitude é algo que cresce com o ser humano. Tome atitude para realizar aquilo que para você é o certo, aquilo que para você será a sua felicidade. Às vezes é válido se arriscar, tomar atitude. Afinal, quem sai perdendo na história é você mesmo, por não ter se arriscado e perdido sua chance!

Fim.


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Notas finais do capítulo

Merece uma continuação????
Reviews, amores!
Beijos...Bye!!!!!!



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