You Are The Only Exception escrita por QueenJane


Capítulo 47
CAPÍTULO BÔNUS


Notas iniciais do capítulo

Bom gente primeiramente mil desculpas pelo meu sumiço o.O escrevi grande parte desse capítulo há muito tempo atrás...acabei me chateando com algumas coisas e consequentemente a inspiração caiu bastante... =( depois veio a faculdade e o estágio caindo pesado, depois férias passei muitos dias sem net... E agora GREVE mas isso não deixou meu estágio mais fácil, enfim aqui estou com o capílulo prometido. Sim esse é o último ='( agora sinto-me pronta para dar adeus a essa fic e pronta para as outras fics futuras ^^
Espero que gostem escrevi com muito carinho pensando em todas vcs que acompanharam essa história. Boa Leituras meus amores =D



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10 anos mais tarde...


Renesmee carregava um pequeno bebê em seus braços, ele era rosado, com abundante cabelo negro e liso, na verdade era uma mistura perfeita de Lavínia e Carter.


– Ah Lah... Ele é tão lindo... – Renesmee disse sorrindo olhando para a amiga que olhava para o bebê com ternura e devoção.


– Eu também acho... As vezes nem eu acredito que isso saiu de dentro de mim... – Lavínia disse pegando-o delicadamente dos braços de Renesmee e colocou-o no bercinho. – Após muita briga Carter e eu acabamos chegando a um consenso seu nome será Henry Charles Audrews Miller.


– Bela escolha. – Renesmee sorriu.


– Agora vamos para outro lugar e aproveitar esta trégua que este moleque está me dando... – Lavínia disse enquanto puxava Renesmee pelo braço, logo que chegaram a sala ela indagou. – Quero que me conte como foi a segunda lua de mel?


– Ah Lah... Foi tudo perfeito Grécia é um lugar magnífico e a companhia também ajudou muito. – Renesmee disse sorrindo.


– Eu imagino aquelas ruínas gregas e aquela vista paradisíaca, se vocês não se cuidaram com certeza há um pequeno Black sendo gerado dentro de você. – Carter que acabara de chegar a sala disse e já estava servindo-se de uma dose de uísque.


– Carter a minha vida sexual e reprodutiva não te interessa! – Renesmee disse rindo enquanto atirava uma almofada em Carter.


– Tudo bem só vim pegar o refil... Pode voltar a falar em como eu sou gostoso Lavínia. – Carter disse erguendo seu copo.


– Vá trabalhar! E nos deixe conversar! – disse Lavínia rindo.


– Está bem... Alguém tem que alimentar esta família afinal de contas... – Carter disse fingindo-se cansado. – Boas fofocas para vocês.


– Mas e então Nessie? Nada ainda? – Lavínia indagou olhando-a cheia de curiosidade.


Não precisava dizer em alto e bom tom ao que Lavínia se referia, a verdade era que há 3 meses Renesmee tentava engravidar e sem sucesso, aos poucos aquilo estava frustrando-a, Lavínia já havia tido Henry e sua outra amiga Kate já tinha dado a luz a Nicole uma doce garotinha agora com 1 ano de idade. As cobranças já estavam surgindo de modo direto e indireto também. Renesmee já beirava os 30 anos tinha uma vida profissional impecável, um marido que a amava, só faltava uma criança para selar aquela união. Ela não suportava mais seu pai perguntando sobre para quando seria encomendado o neto.


– Não... Sabe Lah eu estou começando a crer que esse problema é comigo... Será que eu não posso ter filhos? – Renesmee perguntou.


– Não sei Nessie, mas você já parou para pensar que talvez toda essa pressão esteja fazendo mal a você, quanto mais você se obriga a engravidar é pior... Pare de se martirizar tanto... – Lavínia disse.


– Eu vou tentar... – Renesmee disse agora tentando sorrir.


– Assim que eu gosto de te ver! – Lavínia sorriu animada. – A propósito quero te fazer um convite especial...


Renesmee a olhou curiosa.


– Bom você já foi a minha madrinha de casamento agora quero que seja madrinha de Henry... Eu acho que é justo, você aturou minha oscilações de humor e meus enjoos como ninguém. – Lavínia disse.


Renesmee lhe deu um abraço apertado.


– Ahh Lah fico honrada, muito obrigada! – murmurou Renesmee.


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– Ah Jake você tinha que ver o Henry ele é lindo! – Renesmee disse enquanto retirava seus sapatos e jogava-se na cama.


– Quem é Henry? Seu amante? – perguntou Jacob brincando, ele estava vestindo uma camisa social branca e abotoava tranquilamente.


Renesmee revirou os olhos.


– Não seu bobo, o filho da Lah e do Carter... – Renesmee disse.


– Quer dizer que o Carter abriu mão do nome que ele queria? – Jacob indagou.


– Não exatamente ficou Henry Charles. – Renesmee respondeu. – Sabe o cabelo dele é bem preto, ele tem os olhos do Carter, mas o nariz é da Lah e...

Renesmee não pode concluir sua frase, Jacob já a beijava com fervor, ele não se importava com o fato de que ainda eram 3 horas da tarde, horário de pessoas trabalhadoras estarem em serviço... Mas e daí? Era incrível como 10 anos depois e os sentimentos ficavam mais intensos e ao mesmo tempo mais sólidos. O amadurecimento lhes fizeram bem.


– Jake... Você vai se atrasar... – Renesmee murmurou sem fôlego, enquanto seu corpo reagia de imediato a língua quente de Jacob em seu pescoço.


– Hummm? – Jacob disse. – Eu posso ainda ter alguns minutinhos... – ele disse já puxando o vestido da Renesmee de seu ombro.


– É talvez você tenha... – Renesmee disse esquecendo-se de todo o resto.


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Algumas semanas mais tarde...


– Senhora Black? – disse Lucy sua secretária segurando um enorme buque de lírios orientais. – Acabaram de chegar.


– Nossa que lindas! – Renesmee disse pegando o buque, ela procurou o cartão e nele havia um convite para um almoço, assinado apenas com a inicial J. – Jacob anda cada vez mais surpreendente. – ela disse após ler o cartão.


– Como assim não foi ao médico? Nessie, vá logo 2 meses de menstruação atrasada e esse seu enjoo todo! Vai logo! – disse Lavínia no telefone. – Já contou para Jacob?


– Não, quero fazer uma surpresa. E além do mais quero ter certeza. Estou a caminho do médico, não se preocupe. – Renesmee disse tentando acalmá-la. – E vamos almoçar juntos eu contarei tudo...


Renesmee fez o exame e aguardou a saída do resultado, duas horas depois ela estava com o envelope em mãos confirmando o que desejava a tanto tempo. Grávida! Ela mal podia esperar para se encontrar com Jacob, ele ficaria tão feliz! O endereço do restaurante não era longe dali então ela decidiu ir caminhando, fazia um dia agradável em Los Angeles perfeito para uma caminhada. Ela decidiu pegar um atalho, não se aguentava de ansiedade para encontra-lo, era uma rua mais estreita e estava deserta talvez pelo horário era meio dia.


O que ela não esperava era que aquele atalho poderia atrapalhar todo o curso de sua vida e daquele pequeno ser que era gerado. Renesmee se recorda apenas de lhe colarem uma toalha repleta de um cheiro forte de formol, ela acabou desmaiando enquanto lutava inutilmente para fugir.

Enquanto isso há alguns metros dali...


– Lavínia, por acaso você sabe onde está a Nessie? – Jacob dizia no telefone, achou estranho o fato de que sua esposa não ter chegado em casa e nem ter ligado avisando que chegaria mais tarde.


– Ora vocês não iam almoçar juntos? Ora quando falei com ela, ela me contou que estava indo encontra-lo em um restaurante, você tinha convidado ela... – Lavínia comentou enquanto trocava a fralda de Henry.


– Que restaurante? – Jacob perguntou confuso, não se lembrava de ter combinado nada.


– Ora você mandou flores e convidou-a para almoçar... – Lavínia explicou rindo. – Ora não vai dizer que se esqueceu? Se prepare para encarar a fúria da Nessie mais tarde... Ou então lágrimas Nessie anda muito inconstante ultimamente, mas isso é normal afinal...


Jacob já não ouvia mais o que Lavínia dizia, ele tinha certeza absoluta de que não mandou flores tampouco a convidou para almoçar, Renesmee não ia mentir, mas se ela não estava com ele, com quem ela estaria?


– Lavínia... Eu não combinei nada com ela, nem mandei flores... – Jacob disse interrompendo-a. – Já são 3 horas da tarde... Com quem ela está então...


Lavínia ficou surpresa e ao mesmo tempo preocupada, ela sabia que Renesmee estava louca para ver Jacob e contar-lhe tudo, havia algo de estranho e muito perturbador acontecendo ali.


– Jacob, tem algo muito errado acontecendo... Estou indo ai. – Lavínia disse desligando o telefone.


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Renesmee abriu os olhos confusa e logo que alguns flashes de sua memória recente vieram a tona, ela entrou em pânico, ela estava amarrada dos pés a cabeça em um cômodo sujo e mal iluminado. Ela tentou por inúmeras vezes se soltar, mas inutilmente aqueles nós estavam bem amarrados. Ela parou de imediato quando ouviu passos se aproximarem lentamente, a porta se abriu e um homem encapuzado entrou.


– O que vocês querem? – perguntou Renesmee tentando parecer segura de si, porém sua voz trêmula a entregou.


O homem não respondeu, apenas depositou uma bandeja sobre uma mesinha que estava no canto do cômodo.


– Vou desamarrar você madame para que você se alimente, mas qualquer gracinha e eu não a pouparei... Estamos entendidos? – o homem disse tinha uma voz fria e cortante de dar medo em qualquer pessoa.


Renesmee fez um gesto afirmativo, o homem a soltou cortando as cordas com um canivete, ela sabia que seria inútil lutar contra aquele brutamontes de 2 metros de altura então não relutou.


– Então... O que vocês? É dinheiro? – Renesmee disse em meio a uma garfada sobre a carne.


O homem não parecia disposto a conversas, ele não emitiu som algum.


– Olha eu tenho dinheiro, muito dinheiro, me dêem o preço de você e seja lá de quem estiver com você, é sério. – Renesmee disse ignorando o silêncio do brutamontes.


– Sei quem é você madame, é uma Cullen filha do cara dos hotéis bacanas... – o homem disse. – Não quero seu dinheiro e se eu te prendi aqui foi por ordens superiores e trate de calar a boca que você está me deixando irritado. – o homem disse aproximando-se enquanto mostrava seu canivete. – E não é nada bom quando eu fico irritado.


Renesmee engoliu o seco e calou-se não queria provocar sua fúria tão cedo, logo que ela terminou o homem pegou a bandeja e saiu. O pânico começou a inundá-la não sabia aonde estava e não tinha ideia do que pretendiam com ela, as horas iriam se passar e as pessoas iriam procura-la sem sucesso, algumas lágrimas começaram a cair pela face da Renesmee.


Ela tinha que sair dali, tinha que ter algum jeito, mas a medida que ela olhava cada detalhe daquela cômodo ela percebeu que não havia muitas alternativas. Não havia janelas ou algo do tipo apenas uma porta que estava muito bem trancada. O desespero começava a consumi-la de maneira devastadora.


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– Tem certeza que não marcou nada? Nada mesmo? – Lavínia perguntava pela milionésima vez.


– Tenho Lavínia, o celular dela está desligado, no trabalho me disseram que ela saiu mais cedo dizendo que nem iria mais voltar para casa... – Jacob explicou.


– Bom eu falei com ela ainda não era meio dia ela estava indo supostamente se encontrar com você... Se eu não estou enganada ela me disse que não era longe do laboratório, Nessie estava andando até o restaurante. – Lavínia disse.


– Isso facilita... Investigaremos sobre todos os restaurantes dentro daquele perímetro talvez obtenhamos alguma pista... – Carter disse já com o telefone em mãos.


– Isso se ela realmente foi ao restaurante... Está tudo muito estranho... – Kate comentou. – Seria interessante se nós fôssemos procurar por pistas... Não desmerecendo as buscas do Carter, mas acho que talvez fosse melhor.


Lavínia não pôde contribuir por causa de Henry, Carter também preferiu ficar tomar outro rumo alegando que estava absurdamente quente para andar na rua confiando-se em seus métodos. No fim sobraram Kate, Jonathan e Jacob na busca.


2 horas depois...


– E então? – Lavínia perguntou logo que eles chegaram.


– Bom ela realmente foi até o laboratório, saiu e depois disso não se sabe... As pessoas parecem não prestar atenção em nada... Parece que a terra a engoliu sei lá... – Jonathan disse enquanto jogava-se no sofá. – E o Carter?


– Não faço ideia, mas ele me enviou uma mensagem dizendo que estava se saindo bem em pleno conforto do ar condicionado e do champanhe... – Lavínia disse.


Jacob não dizia uma palavra sequer o sol já estava se pondo e aquele silêncio estava frustrando-o aos poucos. Algo lhe dizia que era sério e necessitava ser resolvido logo, cada minuto a mais poderia ser letal. O que lhes restava não mais os contatos do Carter ou sair por ai por conta própria esperando que as respostas simplesmente apareçam, talvez fosse o momento de buscar a ajuda de alguém maior, porém antes que ele compartilhasse aquilo com seus amigos, Carter acabava de entrar na sala ele parecia vir com novidades.


– Pessoal tem uma coisa que vocês precisam ver... – Carter disse enquanto colocava um DVD no aparelho.


O vídeo era de uma das ruas de Los Angeles o horário marcava 11 horas, estava bastante movimentada, mas alguém em especial lhes atraiu a atenção, uma mulher branca com cabelos em tom cobre cacheado na altura dos ombros caminhava com tranquilidade.


– É ela... – Jacob disse.


– Sim essa é a rua do laboratório... Reparem ela dobra a direita e some das imagens... - Carter disse atento ao vídeo, ele pegou o controle e avançou alguns minutos do vídeo, agora no vídeo marcava 11 horas e 10 minutos. – E eis que ela reaparece na rua.

Renesmee agora surgiu novamente em um campo visível e estava ao telefone.


– Ela estava falando comigo... – Lavínia comentou com os olhos vidrados na tela.


– Aqui ela dobra para a esquerda, como vocês podem ver no vídeo... – Carter explicou. – E depois vira a direita e... Não aparece mais em nenhum local aparentemente, o que indica que ela entrou por esta rua... E creio que tenha sido de fato um sequestro ou algo assim vejam só...


Não demora nem 5 minutos e dois homens altos e fortes aparecem no vídeo e seguem na mesma direção de Renesmee.


– Alguns metros depois na rua principal só aparece um homem... Nenhum sinal de Renesmee e do outro homem... Algo ocorreu nessa pequena rua... Vamos até a delegacia prestar uma queixa informar os senhores Cullen e torcer para tudo acabar bem. – Carter disse.


Lavínia sentiu os olhos arderem ela olhou para Kate que também tinha uma expressão de dor em sua face, de repente ela relembrou a conversa com a amiga ela estava tão feliz ela estava...


– Oh céus... – murmurou Lavínia ao lembrar-se do importante fato de que Renesmee estava grávida ela provavelmente deve estar aos prantos e em pânico, isso não faria bem algum ao bebê que ela desejou com tanto fervor.


– Qui était mon amour?* - indagou Carter indo até ela com uma expressão preocupada. – Alguma coisa da qual se lembrou? Alguma pista?


*N/A: O que foi meu amor?


Todos a olharam com profundo interesse, afinal Lavínia foi a última pessoa que até então eles sabiam com Renesmee tinha feito contato. E qualquer informação a mais seria essencial, Lavínia poderia contar e deixar todos mais aflitos do que nunca, em especial Jacob, ou poderia manter isso em sigilo, pelo menos até então.


– Nada eu... Me esqueci que eu não amamentei o Henry no horário e provavelmente ele acordará abrindo o berreiro... Ah e fraldas eu me esqueci... – Lavínia disse rapidamente. – Estão perdendo tempo vão logo a delegacia.


Jonathan saiu juntamente com Jacob, porém Carter ficou no mesmo local onde estava.


– Eu já estou indo, vão... Alcanço vocês... – Carter disse ao rapazes, logo que eles sairam ele veio até Lavínia desconfiado e ele não era o único.

– Então diga o que é que está querendo esconder? – indagou Carter e ao ver que Lavínia iria dar alguma desculpa ela a impediu de falar qualquer coisa. – E não venha me dizer que não é nada... Você sempre fica mexendo seu cabelo de um jeito muito estranho quando está mentindo... Te conheço mais do que imagina...


– Obrigada Carter você tirou as palavras da minha boca... – Kate disse e dirigiu um olhar intimidador sobre Lavínia.


– Renesmee está grávida. – Lavínia contou. – Ela queria fazer uma surpresa ela estaria supostamente indo almoçar com ele hoje e contaria as boas novas... Não conte nada Carter nem você Kate, Jake vai pirar de vez se souber de algo assim.


– Mas... – Carter tentou argumentar.


– Pense mon petit, que diferença faz saberem disso ou não, temos que apenas nos assegurar de trazê-la de volta e bem... – Lavínia explicou. – Me prometa Carter por favor...


Carter fez um fez afirmativo com a cabeça com uma expressão derrotada, ele achava injusta a proposta de Lavínia, mas no momento era a melhor opção. Ele se despediu de Kate e Lavínia e correu até a garagem. Teriam de ir até a delegacia, depois informar os pais de Renesmee, após esperar e esperar. O céu já estava escuro e noite estava só começando, esta em particular será uma longa noite. Muito longa.


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Renesmee já desistiu de gritar ou de tentar pensar em algo que a tirasse dali, nesse momento apenas algum super poder de preferência a força a tiraria dali. Sua cabeça estava a mil por hora o cara mal encarado não queria o dinheiro, devia ser um capanga bem pago por alguém, mas quem poderia estar por trás daquele absurdo? Se era um sequestro ela pagaria o quanto fosse necessário pela sua liberdade. Por outro lado ela gostaria muito que seu corpo estivesse reagindo como sua mente, naquele momento seu estômago estava se revirando por completo, aquela comida que lhe trouxeram não lhe caiu bem, talvez fosse o nervoso.


Contudo um barulho na porta a espantou de todo e qualquer pensamento, ela se ajeitou e ficou encarando a porta, aguardando. O sujeito mal encarado surgia de novo a sua frente e parecia dessa vez querer algo.


– Repensou na minha proposta eu espero... – Renesmee disse.


– Não madame, na verdade eu só vim assegurar que seu jantar fosse preparado, terá companhia essa noite. – o homem explicou, dando a ordem para que alguém entrasse e organizasse uma mesa.


– Ora você é um ser humano não é? – Renesmee indagou. – Que outra companhia além da sua?


O homem não respondeu, ele e seu comparsa arrumavam a mesa de uma maneira um tanto sofisticada para uma refém, uma toalha branca sobre a mesa um arranjo de flores e velas, talheres e pratos para duas pessoas. Um aparelho de som foi colocado no canto com uma música melodiosa a tocar.


– O que é tudo isso? – Renesmee perguntou confusa.


– Sente-se e aguarde. – o homem disse saindo e fechando a porta novamente.


Renesmee sentou-se sem saber exatamente o que esperar a seguir estava tudo muito estranho, o responsável por tudo aquilo parecia ter bom gosto além de estar apreciando cada segundo. Foram os segundos mais demorados de sua vida, a porta se abriu novamente e agora com um novo personagem daquele filme de terror se apresentando, talvez um personagem não tão novo assim.


– Você! – murmurou Renesmee completamente aturdida e estática, seu corpo não parecia mais responder ao seu comando ou aos seus instintos de se levantar e tentar fugir.


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– Mas por que fomos avisados somente agora? – indagou a senhora Cullen visivelmente inconformada e preocupada.


– Achávamos que resolveríamos antes de preocupa-los, lamentamos, bom fizemos a denúncia e mostramos o que nós sabemos. – Jonathan explicou.


Os rapazes explicaram sobre o vídeo e o suposto almoço, incluindo novos fatos como, por exemplo, o buquer de lírios orientais endereçado a ela.


– A pessoa se planejou bem para isso, sabia de suas flores favorita, provavelmente deve ter escolhido um excelente restaurante... – a senhora Cullen disse com a voz um pouco trêmula. – Eu espero que isso seja realmente um sequestro que logo tomem partido e deem o preço, e que não toquem em um só fio de cabelo dela.


– A propósito como conseguiu aquele vídeo Carter? – indagou senhor Cullen.


– Ah... – Carter tentou pensar em algo rápido, fora pego desprevenido com essa pergunta. – Contatos senhor Cullen, mas o importante é que serviram para a polícia.


– Eu acho que por enquanto devemos apenas aguardar... Não temos muitas opções. – disse o senhor Cullen abraçando a esposa fortemente.


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– 10 anos, quase 11, parece que lhe caiu como uma luva, a maturidade a deixou mais bela do que nunca afinal de contas. – disse um homem sorridente e elegante, ele aproximou-se de Renesmee tocando seu rosto, ela afastou-se de imediato. – Mas continua com a mesma arrogância de sempre pelo que parece. – o homem sentou-se na cadeira a sua frente e solicitou que o jantar fosse servido. – Meu convite inicialmente era um almoço, mas infelizmente não pude comparecer.


Renesmee apenas o observava chocada, ela sabia que gritar não era a melhor opção, teria que dançar conforme a música. A comida parecia deliciosa e apetitosa, o cheiro estava ótimo, contudo ela não conseguia apreciar nada estava movida pela curiosidade sobre o que o levou a isso e quando essa história iria ter um fim.


– Então Renesmee como você está? – o homem disse com tranquilidade.


– Bom estou presa aqui desde cedo, apreensiva, ansiosa, preocupada, estou assim. – Renesmee respondeu com o mesmo tom tranquilo.


O homem a fitou por alguns instantes antes de voltar sua atenção a refeição.


– Soube que se casou com o filho do motorista... – o homem comentou rindo. – Isso é tão novela mexicana ou filme de romance barato... Você me surpreendeu nesta Renesmee de um modo negativo.


– Ele é um homem incrível, melhor que muitos que eu conheci e conheço na elite. – Renesmee retrucou.


– Nossa que piegas... – o homem comentou e ao olhar o prato intacto de Renesmee pareceu confuso. – Nem tocou na sua comida...


– Estou sem apetite, obrigada. – Renesmee sorriu ironicamente.


– Que tal um vinho? – o homem disse erguendo a taça em sua direção.


– Não estou bebendo. – Renesmee respondeu.


– Estranho vindo de você, nem parece mais a garota que eu conheci naquela festa, que ama martinis. – o homem disse sorrindo.


– Mudança de hábitos. – Renesmee respondeu sacudindo os ombros.


– Mas ao menos se alimente então, precisa se alimentar afinal você agora se alimentar por dois. – o homem disse sorrindo e ao ver a expressão chocada de Renesmee ele pegou um envelope do bolso. – Vi seu exame parabéns será a mãe mais querida de LA com toda a certeza.


Renesmee estava prestes a explodir, não aguentava mais fingir que aquilo era um bate-papo entre dois velhos amigos do passado, decidiu ir direto ao ponto.


– Está bem Roger chega de rodeio. Por que me trouxe aqui? O que quer? – Renesmee disse enquanto levantava-se de repente.


– Terminemos nosso jantar e então conversaremos está bem meu amor? – Roger sorriu e voltou a alimentar-se. – Sente-se não seja indelicada.


Sem pensar nas consequências Renesmee derrubou tudo da mesa e puxou a toalha fazendo uma grande bagunça.


– Será que eu vou ter que ser mais clara? – Renesmee disse aumentando gradativamente o volume de sua voz. – O QUE QUER ROGER?


A expressão suave e serena de Roger se desfez naquele instante, ela pôde notar os mesmos olhos vorazes e frios daquela noite horrível. Ele caminhou até ela pegando-a pelos cabelos.


– Não perdeu nenhum pingo da sua arrogância e estupidez não é mesmo? – Roger disse enquanto puxava ainda mais seus cabelos. – Sabe exatamente o que eu quero Renesmee. Eu quero você, por mais que você tenha me jogado na sarjeta não significa que eu a quero morta... Você é atraente demais, talvez eu farei isso mais tarde, mas por agora a quero viva. – Roger aproximou-se do rosto dela e beijou seu pescoço.


Renesmee estremeceu-se com aquele toque, Roger a intimidava e ao mesmo tempo enojava. E ao ver sua reação involuntária riu satisfeito, ele parecia se divertir mais do que nunca.


– Sabe por um lado foi bom aquele babaca ter se intrometido naquela noite, lá você estava inerte, tão fácil... – Roger disse.


– Não pode me prender aqui para sempre Roger, eu tenho uma família e amigos, irão me procurar... – disse Renesmee um pouco ofegante e a um fio de voz, o puxão em seu cabelo doía e não era pouco.

– É verdade... Mas como procura-la, onde? Não há pistas. – Roger respondeu. – Eu sugiro que você seja mais amável comigo, você sabe que eu detesto não como resposta, além do mais aqui eu não preciso me esconder ou sedá-la, ninguém pode te ouvir... Somos só eu e você. Enfim sós... – murmurou Roger aproximando-se do rosto de Renesmee. – Mas por hoje, você está livre de mim, mandarei que lhe tragam algo para se alimentar, roupas, amanhã espero lhe encontrar com um rostinho melhor, fui claro? – Roger disse segurando o rosto de Renesmee, ela o encarava sem nada dizer. – Irei encarar isso como um sim, boa noite meu amor.


Renesmee observou Roger sair e refletiu sobre tudo o que aconteceu, as flores, como ela foi raptada, a rua estava deserta então não havia testemunhas. Com certeza já estavam procurando-a, mas a partir do que eles se embasariam, se Roger não aparecesse ali com aquele discurso de um maluco psicótico ela jamais relacionaria aquele rapto ao ‘simples’ desejo de vingança. Sem acrescentar o fato de que ela não fazia ideia de onde estava nem ao menos como escapar dali. Seus pensamentos foram interrompidos com a chegada de uma mulher com traços já bem conhecidos por ela, apesar do tempo ela ainda continuava tão bela quanto antes.


– Vim trazer seu jantar, o chefe quer você bem alimentada e cuidada. – disse Jenny, ou melhor, Jules a garota responsável por sua prisão por porte ilegal de drogas.


– Isso soa um pouco irônico não acha? Eu estaria bem alimentada e cuidada na minha casa. – Renesmee disse secamente. – Você foi o meu maior álibi naquele julgamento e ainda assim Roger a acolheu novamente para seus serviços sujos... Que coisa...


– Eu não tenho opções madame. – Jenny retrucou. – Não vai comer?


– Não. Estou sem fome. – Renesmee virou-se de costas para Jenny ignorando-a.


– Vou deixar aqui caso mude de ideia. – Jenny disse e se retirou.


Renesmee olhou a bandeja, estava faminta, mas não iria ceder, mesmo que aquilo a prejudicasse, quer dizer, os prejudicasse. Ela passou a mão pelo seu ventre com ternura.


– Vou dar um jeito nisso, não sei como, mas vamos sair daqui. – murmurou Renesmee.


***

Renesmee passou a noite toda sem pregar os olhos, permaneceu alerta a qualquer movimento, ela ouviu a porta se abrir e sentiu seu corpo se estremecer, temia que fosse Roger em busca de suas exigências, por sorte era Jenny com o café-da-manhã.


– Você nem tocou no seu jantar... – Jenny disse enquanto deixava a bandeja do café e pegava a outra bandeja.


– Diga ao seu chefe que é desnecessário ele perder o tempo dele se preocupando com a minha alimentação. – disse Renesmee. – Jenny...


Jenny que já se dirigia até a saída, voltou para olhá-la.


– Eu sei que a vida não foi justa com você desde sempre e eu prometo fazer tudo isso mudar, eu te dou o que quiser, contanto que me tire desse lugar... – Renesmee disse olhando-a seriamente.


– Não acredito em suas palavras, além do mais eu trabalho para o Roger e quer saber? Eu já tenho tudo o que desejo, a única coisa que me atrapalha no momento é bancar a sua babá. – Jenny respondeu friamente enquanto fechava a porta novamente.


– Vadia... – resmungou Renesmee enquanto olhava de má vontade para a bandeja, havia várias coisas atraentes nela, no fim ela desistiu do seu orgulho e degustou tudo o que havia nela. Tudo parecia perfeito até que seu estômago se revirou e ela colocou tudo para fora.


– Maldito enjoo matinal... – Renesmee disse após jogar-se na cama. Ela passou a refletir sobre algum meio de sair dali, ela teve uma ideia interessante, ela não sairia de imediato, mas daria um sinal para alguém. Ela encontrou uma barra de madeira esquecida no chão, era um pouco pesada, mas seria útil.


Jenny entrou novamente no quarto e Renesmee a observou em silêncio.


– Pelo visto a fome falou mais alto... – riu Jenny, ela estava de costas recolhendo a xícara dentre outras coisas da mesa, depois disso a única coisa que lhe veio foi uma dor e depois escuridão.


Renesmee checafa todos os bolsos de Jenny, tinha que haver algum celular. Quando o encontrou ela o pegou com rapidez e digitou os números com rapidez.


– Alô?


– Carter? Não entre em pânico, sou eu Nessie apenas me escute, eu estou bem, até então, foi o Roger ele me trouxe para um lugar não sei dizer aonde. Venham logo me buscar Roger não demorar para voltar. Use seus meios confio mais em você no que na polícia. Esse celular é o da Jenny...


– Jenny aquela vadia que colocou as drogas na sua bolsa?


– Exatamente, tente rastrear esse celular e venha logo, eu estou em pânico... Ele tem muita gente trabalhando com ele, precisará de reforços e eu...


– Ness? Ness?


Renesmee assustou-se com os passos vindos lá de fora, ela interrompeu a ligação, apagou o registro de chamada realizada e colocou o celular de volta no local onde estava antes.


Ela pegou um copo de suco e um prato de paquecas com mel, sentou-se na cama tentando aparentar serenidade. Renesmee nunca agrediu alguém daquela maneira, será que a Jenny morreu? Ela não sabia o que fazer ao certo, porém sentia-se aliviada Carter iria encontra-la a esta altura já estava rastreando a ligação.


– O que você fez? – Roger indagou alarmado ao ver Jenny caída ao chão.


– Ela me tira do sério e também foi quitando algumas dívidas do passado... – Renesmee disse em um tom despreocupado.


Roger riu parecendo um pouco surpreso.


– Pelo jeito somos mais parecidos do que você imagina... Nem você nem eu levamos desaforo para casa e gostamos de ter tudo ao nosso tempo do nosso jeito... – Roger disse sorrindo enquanto aproximava-se de Renesmee. – Mas que fique claro uma coisa. – Roger agora assumia sua postura assustadora e violenta de sempre. – Não tente fazer uma gracinha dessas comigo, porque você pagará um preço bem caro...


– Eu não sou suicida Roger, acho que se temos uma coisa realmente em comum é o fato de sermos egocêntricos demais ao ponto de nos colocar em risco... Você sabe que a minha última opção seria estar aqui. – disse Renesmee friamente.


– Pelo visto seu bom humor está de volta. Resolveu se alimentar... Muito bem. – Roger disse sorrindo, enquanto tocava suavente o rosto de Renesmee.


– Então você quer me manter aqui como seu bichinho de estimação até quando? Será que a sua sede de vingança já não foi aliviada? – indagou Renesmee.


– Na verdade nem começou, eu não tive nem a chance de tocar seus lábios... – Roger disse enquanto a olhava maliciosamente. – Nem outras coisas mais...


– Ora você já fez isso uma vez. – Renesmee disse agora sentindo-se mais desconfortável, aquela noite ainda estava bem nítida em sua memória, se não fosse por Jake... Mas agora não havia Jacob, ela só precisava ganhar tempo, precisava enganá-lo de algum modo.


– Ah aquela noite não conta, eu te droguei... Quero você sóbrea dessa vez os seus gritos não serão ouvidos... – Roger disse. – Você parece aparentemente tranquila.


– Naquela noite eu tinha a minha dignidade em jogo, eu era virgem e queria me entregar ao homem certo e assim eu fiz. Eu estou tendo a impressão de que se eu dançar conforme a música as coisas tenderão a ser menos indigestas... – Renesmee argumentou. – Proponho um trato, no qual nós dois sairemos ganhando.


Roger pareceu intrigado, porém curioso demais para que ignorasse suas palavras.


– Sou todo ouvido. – Roger disse andando de um lado para o outro na frente de Renesmee.


Renesmee respirou fundo e com toda a calma e frieza que ainda lhe restava ela teve uma ideia que poderia poupá-la, por enquanto, das garras de Roger.


– Você quer o meu corpo e eu quero minha liberdade. Eu me entrego a você sem relutar, sem gritar, por livre e espontânea vontade essa noite, contanto que me liberte, não contarei a ninguém que você está por trás disso, chame seus capangas façam com que eles peçam uma boa quantia em dinheiro a minha família você pega essa grana e você desaparece da minha vida tendo tudo o que queria.


Roger parou suas caminhadas circulares ficando de costas para Renesmee, ele sorriu tendo uma ideia melhor ainda, mas por enquanto deixaria pensar que ela estava agora no comando, seria muito divertido.


– Essa proposta me parece viável, beneficiaria a ambos. – Roger sorriu. – Mas por que não se entregar agora? Adoro sexo matinal.


– Ah porque eu preciso me preparar, tomar um banho, me arrumar, se for para fazer isso quero que seja direito. Prepare-nos um jantar, mande uma roupa bem linda para mim peças íntimas também, não irá se arrepender. – Renesmee disse. – Tem a minha palavra. Cumpra com a sua parte que eu farei a minha parte.


– Será uma noite inesquecível Renesmee Carlie Cullen. – Roger murmurou sorrindo.


– Sabe eu sou Black há 5 anos. – Renesmee disse mostrando a aliança em sua mão esquerda.


– Que importa? – Roger retrucou. – Você será sempre uma Cullen para mim. Até mais tarde. – ele disse dando-lhe um selinho e indo até a direção de Jenny que ainda estava desmaiada. – Vou mandar outra pessoa cuidar de você, já que ela lhe incomoda tanto.


– Eu agradeço. – Renesmee disse aliviada.


– Você irá mesmo fazer isso, mas com poucas palavras e mais ação. Então vou indo. – Roger disse agora carregando Jenny nas costas.


Assim que Roger saiu, Renesmee respirou aliviada.


Ela estava certa de que não se entregaria porcaria nenhuma.


Ele estava certo que esta noite ela lhe pertenceria.


Ela estava certa de que sairia dali custe o que custasse.


Ele nem se lembrava de trato algum, nunca houve trato algum para ele, para Roger ela passaria um bom tempo ali ainda.


Renesmee tinha uma certeza, seria o dia mais longo de toda a sua vida.


*******************************************************

– O que houve com o Carter afinal? – Jacob indagou desconfiado, seu amigo recebera uma ligação e desde então não parecia mais ser o mesmo, disse que que houve um chamado urgente da empresa.


– Não faço ideia... – Lavínia disse também desconfiada, Carter não lhe referiu uma palavra.


O silêncio foi a palavra de ordem daquela tarde ensolarada de Los Angeles e o pânico também, afinal se realmente aquilo era um sequestro já deviam ter ligado e dado seu preço, fazia mais de 24 horas... Jacob se afastou dos demais e subiu as escadas da mansão Cullen, ele não se sentia mais um intruso, fazia parte da família. Ele parou em frente ao quarto dela se perguntando no porquê eles manterem aquele quarto de adolescente preservado.


Ele foi até a penteadeira e pegou um porta-retrato que estava lá, havia uma foto antiga, mas viva em sua memória.


Flashback on


– O que seria de mim sem você? – Jacob dizia entre um beijo e outro com sua namorada. Após retornarem do aeroporto e muito alvoroço, eles voltaram a ter algum tempinho reservado a eles e surpreendendo Renesmee ele a levou para um piquenique em um parque.


– A sua humildade me fascina Jake... – retrucou Renesmee revirando os olhos, depois seu olhar se perdeu para o nada como se refletisse sobre algo e antes mesmo que Jacob pudesse questioná-la ela decidiu compartilhar seus pensamentos. – Somos tão diferentes... Se não fosse o fato do seu ser o meu motorista como nós iriamos nos encontrar? Ou melhor, como eu iria notar você?


Jacob pensou por alguns instantes ela tinha razão, a convivência inicialmente forçada foi o que os fez se notarem e a união deles depois tomou conta das mudanças, Jacob depois de tudo aprendeu a não julgar as pessoas sem conhecê-las, mas olhando para trás ele não consegue imaginar a sua vida sem Renesmee, sem Los Angeles, sem os amigos dela que viraram seus amigos.


– Acho que de uma maneira ou outra o destino daria um jeito de fazer com que nos encontrássemos e nos odiássemos de cara para depois permitisse se gostar... – Jacob respondeu. – Eu não consigo pensar em como seria as coisas sem a sua vida turbulenta e cheia de glamour bagunçar a minha vida monótona.


– Eu também não imagino, quer dizer eu imagino sim, não teria grandes mudanças, eu seria a mesma garota mimada que só pensa em si mesma. – Renesmee sacudiu os ombros, ela segurou seu rosto de modo que seus olhares se encontrassem. – Obrigada Jake, por me salvar.


– É por isso que eu te amo sabia? Acho que você só foi o que foi por influencia de um grupo, mas eu sempre soube que no fundo havia uma garota especial aguardando que alguém a despertasse. – Jacob disse sorrindo. – Erramos bastante, nos chateamos bastante, mas aqui estamos, me prometa uma coisa.


– O que quiser. – respondeu Renesmee.


– Que confiemos um no outro e nunca mais se afaste de mim. – Jacob disse.


– Nesse caso você está pedindo para que eu prometa duas coisas... – Renesmee argumentou e vendo a cara azeda de Jacob ela começou a rir. – Seu bobo é claro que eu prometo, se passar mais de 3 horas sem dar um sinal de vida é porque me abduziram desta galáxia, se apavore e convoque o FBI.

Jacob olhou para Renesmee perplexo com tamanha imaginação: abduzir e galáxia... Foi inevitável não cair na gargalhada e quando se recuperam dos risos, Jacob não hesitou em puxa-la para mais um beijo...


Flashback off

– Jake?


Jacob se afastou de seus devaneios surpreendido pelas batidas tímidas na porta era Lavínia.


– Henry resolveu me dar uma trégua, se importa? – disse Lavínia disse entrando no quarto.


– De modo algum. – Jacob respondeu ainda fitando a fotografia.


Eles não trocaram palavras por alguns minutos, até que Jacob resolveu quebrar o silêncio.


– Ela me disse uma vez que se ela passasse mais de três horas sem dar notícias é porque ela foi abduzida... – Jacob sorriu rapidamente para depois desabar na cama com as mãos no rosto. – Já se passaram mais de 24 horas... Eu não sei mais o que pensar, na verdade pensar é a última coisa que eu quero fazer... Eu estou com medo Lavínia e ela não andava bem ultimamente... Acho que ela está doente, e se não estiverem cuidando bem dela? E se... ?


– Eu também, eu estou em pânico, mas não podemos perder a cabeça, se fosse ao contrário se ela estivesse aqui com certeza estaria mantendo a calma e frieza e contanto com os métodos nada convencionais do meu marido... E ele estaria... – Lavínia parou o que estava dizendo, refletindo sobre os fatos que ela passou batido naquela tarde.


O comportamento estranho de Carter por mais que ele estivesse sofrendo pressão por parte do seu pai nos negócios, ele jamais iria partir a trabalho sabendo que sua melhor amiga estava até então desaparecida. Aquela ligação foi marcante e decisiva para que ele saísse, ele não aparentava nevorsismo tão pouco estresse apenas estava agitado, como se tivessem lhe dado uma descarga de energia. Outro fator associado a isso Renesmee confiaria a sua vida a Carter, os dois tinham um vínculo que permaneceu intacto diante da distância e o tempo, seja lá aonde ela esteja ela não quer gerar o pânico e sabe muito bem que o Carter tem contatos excelentes para qualquer tipo de serviço. Lavínia olhava para Jacob boquiaberta, ele também parecia ter capturado a mensagem.


– Vamos logo! – Jacob disse puxando Lavínia pelo braço, eles desceram as escadas e sem dar qualquer explicação aos demais pegaram o carro e sairam.


– Eu não acredito que demorei tanto para perceber. – Lavínia disse enquanto pegava o celular. – Ah! Mas que maravilha caixa postal! CARTER EDMUND MILLER SEU DESGRAÇADO! ME RETORNE OU AGUARDE PELAS CONSEQUÊNCIAS! Eu não estou para brincadeiras!


Jacob a olhou de soslaio, se a situação não fosse tão séria ele cairia na gargalhada, pobre Carter...


Não demorou muito para que Carter retornasse, ele disse que já estava no local onde supostamente estaria Renesmee e que estava aguardando, ele passou as coordenadas e ultrapassando os limites do bom senso Jacob chegou lá em menos de 15 minutos. Eles foram parar no subúrbio de Los Angeles um local onde com certeza Renesmee não viria por livre e espontânea vontade.


Eles entraram em um prédio aparentemente abandonado pelo estado calamitoso que ele se encontrava. Lavínia e Jacob chegaram ao quinto andar após correrem vários lances de escada quando deram de cara com Carter e um exército de homens grandes e mal encarados.


– Eu vou acabar com a sua raça Carter! – esbravejou Lavínia indo até ele enchendo-lhe de tapas. – Como você oculta uma informação dessas?


– Desculpa mon amour, é sério... Mas se eu contasse a todos... – Carter segurou as mãos de Lavínia fortemente. – Tente entender! Se eu avisasse a todos com certeza os Cullen iam envolver a polícia e não estamos lidando com um criminoso comum. Se trata do maluco do Roger!


– Roger? Mas não é o mesmo cara que... – Lavínia lembrou-se de imediato.


– Aquele desgraçado! – Jacob disse esmurrando a parede.


– Cuidado Hulk, esse prédio não está com uma estrutura muito segura. – comentou Carter. – Ela está naquela loja abandonada, ela está bem, e antes que me perguntem porque eu não entrei lá a segurança está reforçada e o Roger está pouco se lixando para a vida dela. Eu não vou simplesmente mandar invadir o local temos duas vidas em jogo!


– Como? – Jacob perguntou confuso, antes era apenas Renesmee agora já se falava de duas pessoas?


– Ah Jake... Eu não disse nada porque a Nessie queria te contar e eu contei a Carter que tem a boca do tamanho de um... – Lavínia resmungou olhando para Carter com raiva. – Enfim Nessie está grávida Jake.


– Grávida? – Jacob perguntou, ele não tinha certeza se tinha ouvido certo, ou... Mas ele se recordou que eles estavam tentando e que ela estava frustrada por não conseguir, mas ultimamente ela estranha, chorando sem motivo, desmaiando, sem contar o fato que ele não suportava mais ver waffle em sua frente sem vomitar... Como ele foi tão tapado em não reconhecer esses sinas? Além de tudo aquilo tinha uma coisa, um fato fantástico: ele ia ser pai! – Eu vou ser pai?


– Sim Jake, calma... – Lavínia disse ao ver a expressão do Jacob, ele parecia explodir a qualquer momento.


– Carter. – Jacob disse agora o segurando pelo colarinho da camisa. – Nós temos que agir, temos que tirar ela de lá. Se não fizer algo farei eu! – Jacob praticamente cuspiu as palavras em sua cara e depois o jogou de lado, fazendo-o cair no chão.


Carter tossiu um pouco e ajeitou a camisa, se dirigiu até Jacob apontando o dedo em seu tórax.


– E você não acha que eu quero fazer isso? – Carter disse. – Está vendo porque eu não queria avisar? Eu sei o quanto você a quer livre, mas as coisas não são tão simples! Você tem que ser frio e aguardar o melhor momento... Então Jacob não procure estragar as coisas. Eu não irei te perdoar se algo der errado, eu a conheço a mais tempo que você e a amo de um jeito diferente do seu, mas a amo como uma irmã!


– Senhor Miller? Um carro acaba de parar em frente ao local. E aquela pessoa acabou de chegar, devo manda-la subir? – um dos homens disse.


– Mande-a subir. – Carter respondeu de imediato. – E chequem, vejam quem acaba de chegar.


– Mandar subir quem? – indagou Lavína.


– Ora ora ora Jules! Há quanto tempo! – Carter sorriu ao ver a mulher aparecer.


– Só fico me questionando sobre como ela pode ajudar em algo. – comentou Jacob mal-humorado.


– Olha eu não quero me meter em confusão ok? Roger me tirou da jogada, porque aquela mulher me pegou desprevenida e me acertou com algo na cabeça, o chefe está muito desconfiado. – Jenny disse tudo com rapidez.


– Nessie fez isso? – indagou Jacob. – É a minha garota... – ele disse satisfeito.


– E há algum elo fraco? Eu cubro a oferta seja lá qual Roger esteja fazendo. – Carter indagou.


Jenny pensou por alguns instantes.


– Eu acho que eu conheço alguém sim... – Jenny pegou o celular e apertou nnas teclas com rapidez.


– Eu espero que você não esteja atrapalhando meus planos Jules, sabe muito bem que eu posso destruir a sua vida, se é que isso pode se chamar de vida em menos de 5 minutos. – Carter disse observando-a.


– Tá legal Carter, essas suas chantagens eu já conheço bem. – Jenny revirou os olhos, seu celular tocou logo em seguida. – Ótimo, faça uma boa oferta a este camarada ele tem acesso direto ao cativeiro.


– De oferta eu entendo. - Carter pegou o telefone e saiu em seguida.


– E Renesmee como ela está? – Jacob perguntou.


– Com muita força nos braços eu diria e bastante rebelde... Soube que o primeiro encontro dela com o Roger não foi nada amistoso, mas o segundo encontro deixou Roger de muito bom humor... – Jenny comentou.


Aquela frase de Jenny o deixou perturbado, será que ele a maltratou? Ele não conseguia nem imaginar o fato de Roger encostar em um fio sequer de Renesmee.


– Esse é um dos meus, bom ele vai nos ajudar creio que essa história acabará mais rápido do que eu imagino. – Carter disse logo que chegou ao cômodo parecia confiante.

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Renesmee arrumava-se com cuidado e de maneira demorada, Roger lhe mandou um belo vestido e uma lingerie. Ela já estava pronta quando ouviu alguém abrir a porta, seu estômago se revirou instantaneamente, o desespero a atingiu em cheio, Carter tinha de chegar e tinha de ser logo.


– Madame venha... – disse um dos capangas de Roger.


– O que foi ele virá aqui? – Renesmee perguntou confusa.


– Vim a mando do senhor Miller... – disse o homem. – Não temos muito tempo, vamos logo!


Renesmee sorriu radiante e foi até ele, quando ela chegou até ele um som a assustou. Parecia um tiro.

Ao olhá-lo, Renesmee notou sua expressão de dor em seguida sangue saiu pela sua boca, o homem ia cair sobre ela caso Renesmee não tivesse se desviado ele teria caído sobre ela. Nas costas do homem havia marcas de tiro.


Renesmee olhou para a porta livre e por instinto pensou em sair correndo aquela era a sua chance, porém ao dar o primeiro passo ela deu de cara com o Roger, ele estava com uma arma em mãos. Ele indicou com a cabeça para que ela entrasse em seu cativeiro novamente.


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– Merda! – Carter exclamou enfurecido. – Ouviu isso?


– Claro que eu ouvi! – Jacob respondeu nervoso.


– Mas o que... ? – indagou Carter confuso ao olhar pela janela. Jacob e Lavínia correram até a janela para ver o que estava acontecendo. Pelo menos umas cinco viaturas pararam em frente ao local onde Renesmee se encontrava. – Foi você! – Carter disse virando-se ao Jacob visivelmente bravo.


– Não, fomos nós. – disse outra pessoa na porta.


– Kate! Mas como vocês... – Carter disse ao ver Kate e Jonathan parados na porta.


– Seguimos vocês, cometeram um erro. Carter isto está além de você, você tem que deixar pessoas especializadas resolverem isso, isso não é um daqueles nossos jogos de anos atrás... – Kate respondeu. – Pelo que eu soube um dos capangas do Roger foi morto a tiros agora a pouco...


– Não duvidaria se fosse o cara com quem você estava contando... – Jenny disse, ela estava acuada no canto e apesar dos pesares ela parecia ter razão. – Roger é um cara esperto, com certeza agora ele deve está mais perigoso do que nunca... Ele tem uma coisa com essa dondoca que ninguém consegue entender...


Jake esmurrou a parede com as mãos se castigando por não ter esmurrado um pouco mais Roger naquela noite tão louca de anos atrás, quando o mesmo tentou transar com Renesmee drogada e largada no chão de um jardim...


Carter parecia frustrado, caminhava de um lado ao outro em silêncio, o fato de estar com pés e mãos atadas deixava-o simplesmente louco.


– Tudo bem Jenny dê o fora daqui, você não é mais útil. – Carter disse friamente. – E seus comentários não serão de minha serventia.


Jenny caminhou lentamente até a porta que dava acesso a saída do prédio, mas parou no meio do caminho e virou-se até o grupo.


– Espero que tudo termine bem, de verdade, nunca quis o mal dela... – Jenny disse.


– Sério? – Jacob riu amargamente. – Por que eu acho incrível sempre te ver em uma situação na qual ela está em perigo! Eu... – Jacob engoliu o seco e respirou fundo. – Quer saber saia antes que eu cometa uma loucura.


Jenny saiu em passos largos e rápidos sem mais nada a acrescentar, logo que ela saiu se deparou com um carro preto parado com a porta aberta, um rapaz aguardava encostado sobre o carro.


– Dill? O que quer? – Jenny perguntou fingindo-se surpresa.


– Roger me mandou buscá-la. Você já atrapalhou demais as coisas. – o rapaz disse. – Vamos entre.


Jenny tinha certeza de uma coisa naquele momento: ela não tinha escapatória. Caminhou sem demora até o carro, as portas se fecharam e os pneus cantaram anunciando sua partida brusca.


E essa foi a última vez que se viu ou se ouviu falar de Jenny.


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Renesmee estava afônita, acabara de ver um homem ser baleado, será que ele ainda está vivo?


Roger parecia simplesmente furioso, ele estava caminhando até Renesmee quando foi surpreendido pelo som dos carros e das sirenes.


– Merda! – esbravejou Roger olhando para a porta. – Por que você tem que ser tão difícil? Você os chamou não é? – Roger agora disse olhando-a cheio de fúria.


– Eu não... Eu... – Renesmee balbuciou debilmente.


Roger se aproximou e agarrou seus cachos acobreados com uma força desnecessária.


– Você não ideia de como isso me deixa mais louco ainda de possui-la sabe... – Roger sussurrava com o rosto quase colado ao de Renesmee e após ele a beijou ferozmente.


Renesmee não correspondeu, sabia que relutar com um homem de quase dois metros de altura seria inútil, ficou imóvel e fria, sua vontade era de vomitar. Roger só decidiu larga-la quando ouviu umas palavras em alto e bom tom vindos lá de fora: Roger se entregue, você está cercado!


– Desgraçados... E tudo isso é culpa sua! – Roger disse enquanto a jogava no chão, como um objeto qualquer.


E aquela era a segunda vez na vida que Renesmee temia por Roger, seu olhar era assustador, uma mistura de desejo e ódio. Ele nunca a desejou tanto quanto naquele momento. Roger aproximou-se de Renesmeee e sem cerimônia rasgou o vestido de seda deixando seu corpo a mostra.


– Pena não ser o primeiro a tocá-la... – Roger aproximou-se da face da Renesmee, ela por sua vez virou o rosto bruscamente. – Tão prepotente mesmo sem como fugir, aqui não tem heróis princesa, somos apenas eu e você...


Roger começou a beijar seu pescoço ferozmente, quando de repente uivou de dor com a joelhada que Renesmee dera e antes que ele pensasse em algo, ela puxou a arma que estava com Roger e apontou-a.


– Não há heróis você tem razão, mas sabe um dia a gente aprende a se virar só. – Renesmee disse ofegante.


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Bom o sequestro da herdeira da fortuna Cullen repercutiu pelos quatro cantos do mundo. Roger havia recebido liberdade condicional por bom comportamento além da sua inocência em alguns crimes e ao sair sua sede de desejo e vigança estava a flor da pele. E assim ele elaborou seu plano quase perfeito se não fosse pelo improvável, desta vez Roger iria ficar atrás das grades e lá ele iria apodrecer condenado a prisão perpétua sem direito a condicional por porte ilegal de arma, sequestro e um assassinato sendo ainda um dos suspeitos do desaparecimento de Jenny.


Apesar de abalada Renesmee estava bem sã e salva, o pequeno ser que vivia ali em seu ventre também resistiu e crescia de maneira satisfatória e saudável. Na verdade era bem mais do que isso, e ela estava louca para compartilhar as boas novas a todos. E a festa de aniversário de 4 anos de Nicole, filha de Kate, que a cada dia parecia cada vez mais com a sua mãe.


– Tia Nessie a mamãe disse que eu vou ter um amiguinho e ele está bem aqui. – Nicole disse apontando para a barriga de Renesmee. – Diga para ele sair logo eu quero conhece-la.


– É verdade, vai demorar um pouco para vocês brincarem. – Renesmee riu. – Conhecê-la? Não sei Ni, mas talvez possa ser um menino...


– Não! Tia Nessie eu quero uma amiguinha, a tia Lah me prometeu uma amiguinha e deu tudo errado... – Nicole disse revirando os olhos, fazendo todos rirem descontraídos.


– Isso a gente não escolhe Ni... Vamos torcer para ela ser uma menina tá legal? – Renesmee disse ainda rindo.


– Ah... Está bem... – Nicole disse ainda um pouco aborrecida e animando-se rapidamente outro convidado chegar com um pacote imenso indo ao encontro dele correndo.


Jake conversava animadamente com Carter sobre o futuro jogador de futebol americano que ele afirmava ter no ventre de Renesmee.


– Jake... – Renesmee murmurou tentando atrair a atenção de Jacob, imediatamente ele a olhou.


– O que houve? Está sentindo alguma coisa? Se sim podemos ir embora agora e... – Jacob disse de imediato, se antes ele já a tratava como um cristal agora grávida ele a tratava 100 vezes a isso.


Renesmee riu e segurou sua mão colocando-a sobre sua barriga ainda sem sinais de uma gestação.


– Fui ao médico e você não sabe o que ele me disse... – Renesmee disse sorrindo, Jacob a olhou curioso aguardando o que viria a seguir. – Eu estou grávida.


– Eu sei meu amor e eu estou mais do que feliz, nem sei explicar. – Jacob disse sem conter seu sorriso alegre e satisfeito.


Renesmee pegou a mão de Jacob que afagava carinhosamente seu ventre e abaixou três dedos, deixando apenas dois no ar.


– Ele me disse que são dois meu amor. Gêmeos. – Renesmee disse com os olhos marejados.


Jake no primeiro momento não disse nada ficou estático piscou duas vezes antes de sair gritando pela festa: VOU SER PAI DE DOIS JOGADORES DE FUTEBOL!


Renesmee revirou os olhos e riu junto com os demais que ali estavam, ela estava imensamente feliz em saber que Jacob se sentia o homem mais abençoado do mundo pelo fato de ser pai por duas vezes. Por outro lado Jacob parecia ser uma pessoa incrivemente idiota fazendo aquela cena, pareciam que havia voltado o tempo fazendo-o ser aquele adolescente cheio de disposição que chegava a Los Angeles na busca de uma vida melhor.


6 meses depois...


Renesmee tentou manter sua gestação até ao máximo, contudo sabendo que era gêmeos já se esperava que aquilo não iria perdurar até o nono mês. Após um parto tranquilo e sem complicações nascia Lívia e Ephraim, portanto Jacob seria pai apenas de um jogador equivocando-se em seu palpite. Mas isso não o deixava menos feliz, pelo contrário ao ver a pequena garotinha de cabelos negros e face rosada em seus braços ele se esqueceu por completo do outro jogador.


Lívia era pálida como a mãe em compensação seus outros traços eram seu pai os cabelos negros e lisos e os olhos negros. Já Ephraim tinha mais cor em sua pele e tinha os olhos cor de chocolate da mãe.


O trabalho era demasiado após o nascimento dos pequenos Black nem Renesmee nem Jacob sabiam o que era ter um noite de sono, contudo valia a pena olhar aquelas carinhas dormindo em seus berços pareciam anjos. Perfeitos.


Foram o resultado de um amor que superou muitas barreiras, mas ali estava sólido e cada vez maior, se é que pode se tornar maior.


E ali Renesmee olhava o homem que amava e seus filhos com imensa alegria, como nunca imaginou, se antes ela imaginava-se uma mulher que viajaria pelo mundo e compraria milhares de diamantes casaria com um multimilionário teria um filho no máximo faria um lipo e pilates para voltar a forma e voltaria as suas viagens e diamantes. Renesmee concluiu a quão tola ela era, Jacob a salvou desse futuro vazio, afinal não havia dinheiro no mundo que a fizesse trocar por aquele momento terno.


A felicidade está nas coisas simples da vida.



FIM


































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Notas finais do capítulo

Amores obrigada por quem acompanhou e comentou *-* obrigada mesmo sem vocês não teria essa história...
Please não deixem de comentar... A propósito em breve nova fic está por vir para quem curte Ness&Jake.
Bju meus amores ^^ e não deixem de comentar!