Especial de Carnaval escrita por estherly


Capítulo 1
Especial de Carnaval


Notas iniciais do capítulo

Se o amor é fantasia, eu me encontro ultimamente em pleno carnaval.



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- Belle, onde vamos? – perguntei vendo ela colocar algumas malas no porta mala do fusqueta.

- Viajar. – disse ela com um sorriso besta no rosto.

- Eu estava em dúvida se era para viajarmos ou você estava me expulsando. – eu disse um pouco irônico. Ela revirou os olhos e me deu um selinho. - É carnaval. – eu murmurei. Não queria viajar. – Tempo de ficar sossegado (?) em casa e não pegar estrada. – eu dei a desculpa.

- Pelo contrario meu caro. – disse Belle. Soltei um muxoxo. Eu sabia muito bem que esta época era de folia. – Época de alegria.

- Por que viajar atrás de alegria, se eu tenho a minha aqui? – perguntei segurando ela pela cintura. Ela sorriu e revirou os olhos.

- Agradeço a cantada, mas vamos viajar igual. – disse ela se soltado de mim e entrando no carro. Bufei e entrei no carro.

- Onde vamos exatamente? – perguntei.

- Praia. – disse ela pegando um mapa e me entregando.

            Pegamos estrada e ela dizia onde iríamos. Guiava ela de acordo com mapa.

- É meio estranho pegar uma estrada depois de tanto tempo. – disse ela. Fiquei olhando para a estrada e abri uma cerveja amanteigada.

- Não era mais fácil aparatar? – perguntei. – Direita. – eu disse. Ela dobrou para a direita e entramos numa estrada de chão.

- Tem certeza quer era direita? – perguntou ela confusa. Olhei para o mapa. Merlin.

- Não. – eu disse e senti o carro frear.

- Por Merlin Alvo. – disse ela frustrada. Isabelle arrancou o mapa da minha mão.

- Vamos voltar e pegar a estrada certa. – eu disse. Depois que reparei que ainda estávamos parados, eu disse. – Vamos Belle!

- Eu estou acelerando! – disse ela. Olhamos para o redor do carro e vimos que ele afundava. Engoli em seco. – EU TE ODEIO POTTER! – gritou ela frustrada. Engoli em seco novamente. Definitivamente eu estava ferrado.

-*-

- Como minha ruivinha vai hoje? – perguntei na porta do quarto. Ela não saía de jeito nenhum.

- Não vou! – exclamou ela. Suspirei. Era a terceira vez hoje.

- Lílian, vamos! – pedi. Ela continuava recusando. – Por que não?

- Eu estou feia! – disse ela. Revirei os olhos. Minha ruivinha feia? Impossível!

- Deixe-me entrar. – pedi. Ela não respondeu nada e eu encarei como um sim. Lentamente eu abri a porta e a vi. Parada me olhando. Engoli em seco me controlando e quase fui para o chão. – Lí, você está linda! – eu disse quase chorando.

            Eu estava diante de uma dançarina de hula. Os cabelos ruivos eram destacados por uma faixa de flores na cabeça. Mais abaixando o olhar, eu vi um colar de flores e como sutiã, dois cocos. Incrível como dois cocos ficaram perfeitos nela. E uma saia daquelas de dança, os pés estavam descalços.

- A Rose que me fez usar esta fantasia. – murmurou ela emburrada fazendo biquinho. Ri e fui até ela. Apertando a cintura nua dela.

- Não me esqueça de agradecer ela depois. – eu disse para beijar ela nos lábios. Antes que ela soltasse, peguei na sua mão e aparatamos.

-*-

- Eu não vou nessa merda. – disse emburrada. Vi ele se ajeitar no meu lado esperando que eu continuasse. – É uma perda de tempo. A pessoa festeja, bebe, bate carro ou engravida. – disse. Vi que ele me puxou para o seu colo.

- Podemos viajar nesta semana. – aconselhou ele. Fechei os olhos as suas perna grossas e senti a mão dele mexer nos meus cabelos. – O que acha?

- Para onde? – perguntei olhando para ele. Merlin, como amo ele. Engoli em seco e me aconcheguei nele.

- Onde quer ir? – perguntou ele. A simples idéia de aparatar ou pegar avião me enjoava. Não podia.

- Vamos ficar. – eu disse por fim. Ele sorriu e me beijou. Quando estávamos avançando o sinal, que por acaso é verde, eu senti algo embrulhar no meu estômago.

- Já volto. – eu disse e calmamente, para não levantar suspeitas, fui para o banheiro. Fechei a porta, coloquei um abaffiato e vomitei.

            Me sentia suja, baixa por não falar. Por isso que eu não queria aparatar e nem viajar. Ouvi batidas na porta. Engoli em seco. Eu ainda não tinha certeza. Ouvi novas batidas e suspirei. Arruinaria o carnaval dele.  

-*-

- TUDO BEM QUE VOCÊ NÃO QUERIA VIAJAR, MAS NÃO PRECISAVA ERRAR O CAMINHO!

- FAÇA-ME O FAVOR ISABELLE! – exclamei nervoso. O carro descia e nós discutindo.

- EU TE ODEIO POTTER! – gritou ela. Bufei. Me virei, fiz um feitiços para as malas e peguei elas. Olhei para Isabelle.

- Quem sabe invés de gritar, você não aparata? – perguntei estressado.

            Vi que ela aparatou e eu suspirei. Tudo bem que eu fui grosso, mas tudo estava contra nós. O carro afundando, ela gritando. Tudo. Depois de me certificar das malas, aparatei a tempo de ver entrar areia pelas janelas.

- Belle? – chamei. Coloquei as malas no tamanho normal e vi que a sala estava vazia. Fui para o quarto. Ela estava deitada na cama de costas para mim. Suspirei. Ela estava brava comigo, aquilo partia meu coração. – Belle, desculpe. – pedi. Ela não se mexeu. Suspirei, a coisa ia ser difícil. – Eu não fiz aquilo de propósito. – eu disse. Ela suspirou e se virou. – Não fique brava comigo.

- Eu sei querido. – disse ela se sentando. – Eu estava nervosa. Eu não estou brava contigo.  – disse ela. Me sentei ao lado dela e vi que ela levantou. Ok, agora estava confuso. Ela não estava brava, mas não queria sentar ao meu lado na cama.

- Belle, o que houve? – perguntei. Ela estava mexendo numa mala. Deitou ela e começou a tirar as roupas. – Belle?! – perguntei nervoso. Odeio quando não me respondem. Ela parou, se levantou e se virou para mim.

            Ela tinha na mão, uma caixinha de madeira. Na tampa máscaras coloridas e alguns confetes. Muito bonita.

- O que é isso? – perguntei. Ela me entregou a caixinha. Abri ela e fiquei estático. Olhava dela para a caixa e vi que ela estava nervosa. – Isso é muito melhor que o carnaval na praia. – disse puxando para um beijo e rodeando-a no ar. Ela ria feliz.

            Mais adiante, na mesa, uma caixa cuja tampa era de máscaras, guardava um par de sapatinhos verdes de lã para bebê.

-*-

- Eu te amo! – exclamou ele para mim. Revirei os olhos.

- Jake, você esta bêbado! – eu disse rindo dele. Estávamos num salão de carnaval. O pessoal pulando faceiros no centro do salão enfeitado e eu com ele numa mesa, meio afastados da folia do carnaval.

- Não estou querida. – disse ele se aproximando de mim. Revirei os olhos e sorri. – Li, você é linda quando sorri sabia? – perguntou ele. Revirei os olhos.

            Senti ser puxada para um beijo. Uma mão dele passeava pelas minhas costas, enquanto a outra apertava minha barriga e subia em direção aos cocos.

- Jake! – exclamei. Nos afastando. – Estamos num salão público! – eu disse nervosa enquanto sentia os beijos descerem pelo meu pescoço. Senti que ele me segurou pelo braço e aparatamos. Isso mesmo, no meio dos trouxas. – Jake! – exclamei novamente. Estávamos no quarto e nos agarrando. Uma sensação ótima. Ele me jogou na cama e tirou minha fantasia.

-*-

- Eu te amo Rose. – disse ele para mim. Estávamos deitados na cama e eu estava deitada no peito dele.

- Eu também querido. – eu disse beijando o tórax dele.

- Não vamos brigar por mais nada. – pediu ele. – Nossa vida está perfeita assim. Não pode ficar melhor. – disse ele. Senti meu coração se quebrar e algo dentro de mim se contrair.

- Scorp, você nunca pensou numa criança correndo pela casa? – perguntei com esperanças. Merda, eu estava.

- Estou feliz só com nós dois. – disse ele. – Só nós dois por um bom tempo. – disse ele me puxando para mais perto.

            Sem pensar duas vezes me virei e o puxei, ficamos em conchinha. Senti ele se acomodar em mim e dormir. Já eu, coloquei minha mão sobre o meu ventre e chorei. Não sabia o que fazer.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e aproveitado o carnaval.
Até o próximo feriado.
Bjss.



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