My Heart escrita por GiuliaPattinson


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Eu achei que esse cap. ficou fofo. Entçao me digam o que vcs acharam por meio de reviews!:*
Ps: Eu só estou postando com freqüência por que os poucos coments que eu estou tendo estão muito legais. Vocês do Nyah são 10!Ps2: Capitulo dedicado à Bruna_2010!



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Capitulo 5.

Sabe quando se é pequeno, mal fez sete anos e te levam para a Disney pela primeira vez? Aqueles shows de fogos de artifícios que prendem a sua atenção do começo ao fim? Então, você pode achar isso uma grande emoção, mas está enganado.

Uma grande emoção é você reencontrar alguém que não vê à muito tempo, alguém da família que você não julgava ter, alguém que você um dia considerou morto. E era isso que estava acontecendo comigo agora.

Parada ao pé da escada com um grande sorriso esboçando surpresa, felicidade e saudade estava ninguém mais, ninguém menos que:

Esme Cullen, minha avó.

- Vovóóó!! – Gritei e corri até ela numa velocidade sobre-humana e a abracei como se ela fosse o ultimo copo de água no deserto.

Meio milésimo de segundo depois eu percebi o que tinha feito.

- Ahn... Desculpa, foi sem querer. – Soltei-a imediatamente, ajeitando a sua roupa e corando loucamente. Mas, ao invés de me repreender por ter a agarrado ela somente abriu ainda mais o sorriso e me puxou para um abraço sufocante.

- Minha pequenina, que saudade. – Ela soluçou, como se estivesse chorando, mas sem lágrimas. Já a minha ‘nobre’ pessoa estava literalmente afogando sua blusa fina azul em lágrimas que escorriam como uma cascata.

- E eu? – Olhei para trás em meio as lágrimas e vi Carlisle... Hum acho que agora vai ser vovô Carlisle ou apenas vovô se braços abertos e uma cara indignada.

Olhei para a vovó que me olhou de volta e demos de ombros, tirei um braço do nosso abraçado de reencontro e estendi à ele.

- Sempre cabe mais um. – Falei e ele se juntou ao nosso abraço que ficou meio desengonçado... Mas estava muito bom. Era algo familiar, algo que nem o tempo pode apagar, estava guardado em minha mente, protegido de tudo. Até de meus medos.

- Vocês não sabem como eu senti a falta de vocês. – Enxuguei as minhas lágrimas e abri um sorriso tristonho.

- Doeu mais na gente do que em você, pode acreditar. – Vovó falou e eu resolvi não discutir. Por um lado foi pior para mim, por ser apenas uma criança inocente e para eles por que... Bem... Eles me perderam... Perderam a mim. A única criança que era uma Cullen legítima. A única prova que provava que vampiros podiam ter filhos fora perdida.

Senti meu corpo ser levantado como se eu não pesasse nada e me colocaram, sentada nas pernas de alguém. Também senti um delicado afago em meu cabelo, parecia uma pluma me fazendo carinho.

Ué? Mas, não eram duas pessoas?!

Levantei o rosto e vi dois olhos dourados me encarando com carinho.

- Cadê a vovó? – Fiz que ia levantar, mas ele me segurou só que ele não parou de acariciar meus cabelos.

- Foi fazer seu café da manhã.

Como ele sabia que eu não tinha tomado café?

Ele viu que eu o encarava com dúvida e falou.

- A não ser que seja costume seu, andar às 3:50 da manhã no meio da floresta de café da manhã tomado eu acho que você não tomou café. – Nossa! Era tão cedo assim quando eu fui caminhar?!

Ele riu da minha cara que deveria estar estranha e me carregou até a enorme cozinha da casa que tinha uma de suas paredes toda de vidro, então eu percebi que nem amanhecera ainda.

- Que horas são?

- São... 04h28min, por quê? – Nossa, estava mesmo cedo pra caramba.

- Nossa, eu literalmente madruguei. – Murmurei.

Vovó riu baixinho e colocou um prato enorme cheio de panquecas de chocolate e eu jurava que elas tinham calda de morango em cima da enorme mesa de vidro.

O vovô me sentou na cadeira e eu comecei a comer devagar, percebendo que estava com muita fome! O fato de não ter comido nada ontem e nem ter tomado café me deixou praticamente faminta!

- Ta tãããããããão bom. – Falei e vovó sufocou uma risadinha e o vovô tinha sumido do cômodo.

- Obrigada e... Bem, o seu avô foi terminar de caçar para depois ir trabalhar. – Falou e engatamos em uma conversa extremamente agradável e feliz. Ela era super legal e sempre me fazia rir, ela me mostrou a casa e o meu quarto era lindo! Embora fosse o quanto de um bebê era super bem decorado e era extremamente gracioso. Assim como o restante da casa era tudo feito com muito bom gosto.

Nós paramos em frente à uma porta branca no terceiro e último andar e ela falou:

- Esse aqui é o último quarto, acho que você vai querer ficar aqui um pouquinho.

- Por que? – Virei de frente para ela e ela abriu a porta e eu vi um lindo cômodo com lindos tons de dourado e uma enorme cama de ferro batido com um edredom também dourado. Era lindo.

- Por que esse aqui é o quarto do seu pai... Que mais tarde virou o quarto de sua mãe também.

Abismada, entrei no cômodo vagarosamente; Tentando memorizar todos os detalhes, e por incrível que pareça, em algum lugar da minha mente eu me lembrei desse lugar.

Fiquei por um tempo incontável no quarto, sentada na cama perfeitamente arrumada apenas relembrando, revivendo e matando a enorme saudade.

Naquele momento eu esqueci de tudo, de Robert, de Paramore, de minhas obrigações. Tudo. Era apenas eu. Não era Renesmee ou Hayley, era apenas uma mistura das duas, uma junção perfeita, que eu acho que nunca entenderia isso.

E agora, eu sabia onde era o meu lugar, eu sabia aonde eu pertencia. Não tinha mais mistérios na minha mente, nem lembranças borradas, eu estava perfeita.

E pela primeira vez em muito tempo, eu senti que, enfim estava em casa.

(...)


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Notas finais do capítulo

Quase chorei escrevendo. E se vc quiser mais, é só comentar!



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