Love It escrita por AlineM


Capítulo 15
Capítulo 15 - Desse infeliz eu quero distância


Notas iniciais do capítulo

Pra quem queria saber o que ela fez na noite passada e não se lembrava, o mistério é desvendado. ahsuahsuashauhaO próximo capítulo é para os Stemi's de plantão, mas os Jemi's vão ficar contentes também.Aline



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Ela nem se importou com toda a situação que ocorreu, mas sim pelo vestido. Estava feliz demais por nada ter acontecido que preferiria nem se lembrar do que aconteceu.

“Joe...ele me ligou” — lembrou-se já colocando a mão no bolso da calça para pegar o celular. Enquanto discava o número, andou até a cozinha para ver se encontrava algum remédio pra enxaqueca, a cabeça ainda doía.

— Ah... Lembrou que eu existo — ele murmurou do outro lado da linha

—Não começa Joe, não to de bem humor.

Mas ontem parece que você estava bem feliz. — Joe estava entrando na academia para seu treino de karatê, ele estava se sentindo um idiota por ter perdido a faixa vermelha na semana passada, mas havia treinado muito pra não perder a ultima oportunidade dada pelo treinador, se não fosse por essa outra chance ele teria que esperar mais 10 meses.

—Que seja. — ela não queria discutir — Ligou de novo pra mim ontem depois de ter desligado na minha cara?

Na verdade não. Quem ligou foi o Sterling, ele ficou meio preocupado com o cara bêbado que estava perto de você. Eu falei pra ele não ligar, mas ele não me ouviu.        

—Ok. Vou desligar porque minha irmã está uma fera comigo. Até segunda. — Demi se despediu

—Até segunda — Joe desligou

Pegou a primeira aspirina que viu pela frente não se importando com quem estava na cozinha.

—Você e o Sr. Valderrama reataram? — uma jovem empregada que cortava alguns legumes perguntou

Demi respirou fundo querendo não ter escutado a pergunta e querendo menos ainda responder. Tomou num só gole a água do copo já saindo da cozinha deixando ela lá sem nenhuma resposta.

—Só perguntei por que vocês estavam bem... como vou dizer? Bem... animadinhos nessa madrugada antes de entrarem no quarto dele e aposto que lá aconteceu mais coisa.

Demi escutou tudo calada. Com certeza ela tinha visto alguma coisa. Virou-se pra encarar a jovem, que fingia estar concentrada no seu trabalho.

—Me conta o que você viu. — Demi pediu

—Srta. Lovato, eu não quero me ache intrometida, mas eu sei que não se lembra de nada. Escutei você gritar isso pra sua irmã.

Demi revirou os olhos não sabendo se ria ou chorava.

—Eu não vou te achar intrometida se você me contar o que você viu. Prometo.

—Eu estava aqui na cozinha trabalhando que nem uma condenada, como sempre, porque apesar dos meus defeitos, eu faço meu trabalho com excelência, — ela se vangloriou e Demi se sentou porque sentiu que a história seria mais longa do que esperava — foi quando eu escutei vocês subindo e achei estranho porque todo mundo ainda estava lá na festa. Você o puxava pela camisa pedindo pra ele subir logo, só que estava meio difícil porque ele não parava de rir.

—E porque ele ria?

—Não sei bem. Mas percebi que ele ria cada vez que um botão da camisa dele arrebentava com a força que você estava puxando.

—Que idiota — Demi não estava acreditando — Bem cara do Wilmer fazer isso.

—Aí quando vocês chegaram na porta do quarto dele, você reclamou do vestido tentando tira-lo, mas não consegui. Você falou que estava com roupa demais pra situação.

—Aí o filho da puta rasgou meu vestido.  — Demi completou

—Ah. Então você lembra dessa parte, né? — a empregada deu um olhar malicioso

—Prossiga — Demi ordenou

—Depois vocês entraram para o quarto se beijando e não te posso dizer mais nada. — ela voltou a cortar

—Obrigada. Você sabe onde está Dallas?

—Acho que ela está lá fora com o Sr. Derek Ceragiolli, mas acho que ela não está muito bem.

—É. Ela está meio chateada comigo — Demi ia se retirando quando a jovem acrescentou

—Na verdade ela está chateada pelo seu pai não ter vindo.

Demi andou até chegar ao jardim, tinha muitas recordações daquele lugar. Ela e Dallas sempre brincavam num parquinho que o seu pai e seu avô fizeram pra elas quando ainda era pequenas. Avistou a irmã sentada em um balanço cabisbaixa e Derek sentado no balanço ao lado passando a mão em suas costas, era como se ele quisesse a consolar, mas não saber como.

—Ah Demi, graças a Deus você chegou. Conversa com ela. — Derek se levantou e deixou-as sozinhas.

—Não sei como ainda acredita nas promessas dele — Demi resmungou

—Nem eu. Mas o que mais me dói é o fato de eu ter esperado tão ansiosa ver ele essa noite e ele não apareceu. Aí eu pensei que quando eu acordasse, ele estaria aqui, mas ele não está.

—Calma. Vai passar... Eu me senti bem pior quando percebi que não podia contar com ele.

—Ei! Não vem com esse papinho de querer ajudar, porque eu ainda estou muito brava com você. —Dallas lançou um olhar fulminante para a irmã

Demi revirou os olhos rindo

—Mas não precisa, porque segundo o Wilmer a gente não fez nada.

—Obrigada meu Deus! —Dallas disse erguendo os braços aos céus e depois voltou a olhar Demi —Já pensou se você ficasse grávida? O que eu diria para a mamãe?

—Deus me livre Dallas! Não fale isso nem de brincadeira. — Demi assustou com a hipótese da irmã —E vamos parar com essa conversa que não vai nos levar a nada e vamos embora. Quero minha casa.

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Demi caminhou direto para seu quarto já arrumando suas coisas na mala. Queria chegar logo, não via a hora de chegar em casa e dormir as horas de sono perdidas com aquele babaca.

—A gente vai depois do almoço — Dallas entrou cantarolando

—Hum... Está feliz por quê?

—Ele é um fofo, Demi. Só de pensar que ele vai embora agorinha, já me dá dor no coração. — Dallas colocou a mão no peito e se estirou na cama suspirando fundo

—Você se apega muito rápido, isso pode não ser bom.

—AAAAAAAAAAAAAAAAAA Não enche o saco. — Dallas brigou — Faz muito tempo que não me sentia assim e havia me esquecido de quanto era bom

Wilmer deu um longo abraço em Demi enquanto aguardavam Dallas e Derek se despedirem, apesar de se sentir desconfortável ela retribuiu o abraço do “amigo”, apesar de tudo que aconteceu na noite passada, ele teve a mesma parcela de culpa que ela.

—Tchau, baixinha. — Wilmer caminhou até o carro depois de Derek buzinar — Já estou indo amigão — ele gritou

—Ele ainda gosta de você, querida — vovó se aproximou

—Que nada. Ele gosta é de todas as garotas — ela sorriu

—Pode ser. Mas por você é especial, tá na cara dele.

—Desse infeliz eu quero distância.

—Não seja rude, Demi. Mas concordo com você. A gente não pode tratar como prioridade que nos trata como opção

—E eu era uma opção entre muitas. Já achei estanho desde o começo, ele vivia ocupado, trabalhando, viajando. Babaca.

Dallas agora veio dar um abraço em todo mundo pra poderem viajar, e insistiu para os avós irem visitá-las. Pegaram a estrada e desta vez Dallas foi um pouco mais rápido, havia combinado de falar com Derek antes das 6 da tarde.

—Já estou vendo que vou ser trocada pelo Derek — Demi resmungou

—E eu já estou vendo que tem alguém com ciúme aqui. — Dallas ria

—Não estou com ciúme. E você nem pode falar nada. Você lembra quando mandou o Wilmer embora de casa por que eu havia combinado de sair com você? — elas gargalharam — Você disse pra ele que agora era a sua vez.

—É, mas você saiu com ele do mesmo jeito e me deixou plantada.

—Lógico. Ele era meu namorado e você o expulsou de casa. — Demi a lembrou — Eu devia alguma explicação pra ele.

—Então... Agora é minha vez. — Dallas aumentou o som

—Essa musica é linda — Demi comentou —Qual o nome dela?

—Talking to the moon, Bruno Mars. — Dallas respondeu


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Notas finais do capítulo

Gente, obrigada pelos reviews maravilhosos e eu ADORO escrever pra vcs.