Narrado por James Potter:

- Eu vou matar aquela ruiva! - disse Sirius em uma explosão de raiva.

- Sirius lembre-se que aquela ruiva é a minha ruiva. - eu disse repreendendo-o.

- Aquela idéia estúpida de fazer aquela peça estúpida! - ele resmungou deitando na cama.

- Ah, a Lene vai ter que beijar outro cara na peça, não é? - eu perguntei rindo.

- Malcom. - ele disse com desprezo - Um sonserino!

Eu revirei os olhos.

- Pelo menos você não vai ter que cantar - eu disse dando de ombros emburrado.

Marlene vai fazer o papel da garota popular e pegadora chamada: Rizzo e Sirius é Kenickie o cara que se apaixona por ela, mas eles brigam e namoram outras pessoas, e nisso Lene tem que beijar outro cara.

O pior vai ser eu que vou fazer o papel do garoto principal: Danny e Lils vai ser minha Sandy e os dois cantam praticamente todas as músicas da peça.

Ele me mostrou o dedo do meio com um claro: te fode ae. Eu toquei um travesseiro nele e desci para o Salão Comunal.

- Jaymiiiie! - eu ouvi a minha ruivinha me chamar.

- Oi, amor! - eu exclamei pegando-a enquanto ela pulava em mim.

Ela entrelaçou as pernas em minha cintura e me beijou com vontade. Depois coloquei-a no chão ainda com os braços em volta de sua cintura.

- James... - ela começou.

Eu já sabia o que isso significava: um desejo. Eu sorri e suspirei.

- Qual é dessa vez?

- Abóbora... - ela disse sorrindo.

- Ok, então. - eu disse me virando em direção ao quadro, mas ela me segurou.

- Ainda não terminei - ela disse séria - Recheada de chocolate.

- Uma abóbora com chocolate? - eu perguntei incrédulo.

- Sim - ela disse com os olhos brilhando - Muito chocolate!

- Mas com ela cheia de chocolate por dentro? Sabe que isso é muito chocolate? - eu perguntei.

- Siiiiiiim! - ela disse começando a se aborrecer - Por favor, Jaymie...

- Não me chama de Jaymie, Lils - eu pedi revirando os olhos.

- Ta bom! Não te chamo de mais nada também, Potter! - ela cuspiu meu nome - Deixa que eu vou arranjar a minha abóbora sozinha!

Ela tentou se desvencilhar de mim, mas eu a segurei comecei a rir.

- Lily acalme-se, ok? - eu disse lhe dando um selinho - Eu vou pegar a sua abóbora.

- Eu quero com chantili junto! - ela disse dando pulo.

- Chantili... - eu resmunguei incrédulo - Ok.

- Oba! - ela exclamou feliz, me deu um beijo rápido e se foi para o Salão Principal.

Suspirei. Essa ruivinha me mata.

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- JAMES! - ela berrou quando me viu.

- Eu disse que conseguria. - eu dise orgulhoso entregando a abóbora pra ela.

- Obrigada, obrigada! - ela disse me abraçando - Como conseguiu?

- Com uma grande habilidade de persuação. - eu disse piscando.

Ele me deu um beijo na bochecha e começou a comer a abóbora com chocolate e chantili.

Agora quem está enjoado sou eu.

Ela comeu até quase metade daquela abóbora enorme e depois se escorou na guarda da cama dela.

- Huuum, estava ótima. - ela suspirou.

- Se vocês diz. - eu dei de ombros.

- Jay... - ela me chamou cantarolando.

Eu já sabia o que vinha a seguir.

Ela anda me procurando cada vez mais na cama.

Bem, não só na cama. No armário de vassouras, no banheiro, na Sala Precisa, em salas de aulas vazias...

E está cada vez mais difícil de resistir.

O problema é que eu não me sinto bem transar com ela enquanto ela está gravida. É quase como se o bebê estivesse nos olhando e... cara! Isso é doentio!

- Sim, Lily? - perguntei hesitante.

- Não vai fugir de mim de novo, né? - ele perguntou sentando no meu colo - Assim eu fico triste.

Eu fiquei encarando aqueles dois grandes olhos verdes. 

Imagina se ela não tirou vantagem de mim? Pois é.

Ela avançou pra mim e me deu um beijo selvagem, mexendo o seu quadril sobre mim e suas mãos quentes fazendo carícias no meu pescoço.

Eu consegui me soltar dela e dizer:

- Lílian, já lhe disse que não me sinto bem...

- Ah, James... - ela murmurou com uma voz manhosa.

- Lils, não... - eu sussurrei empurrando-a gentilmente.

Ela deu um rosnado de frustração e saiu do meu colo.

- Eu sei o porquê de você me rejeitar! - ela disse começando a chorar - Você não me quer mais porque eu estou gorda!

Eu fiquei surpreso ao vê-la chorar, mas quando ela disse aquilo eu fui obrigado a rir.

- Lílian eu te desejo mais que tudo na minha vida, mas eu não me sinto bem...

- Ah, me deseja? - ela perguntou com a voz carregada de sarcasmo - Bom, eu achava que você me desejava nas férias de natal quando você resolveu me engravidar!

- Lils olha o que você está falando! - eu falei começando a ficar zangado.

- A verdade! - ela gritou - Você me queria antes, não é? Mas agora eu estou gorda e você não me quer mais!

- Lils, mal da para ver a sua barriga. - eu disse tentando reconfortá-la.

Mas ela virou as costas e continuou chorando silenciosamente. Eu fui até ela e a abracei por trás, lhe dando um beijo no alto da cabeça.

- Eu te amo, te desejo, te quero todos os dias da minha vida - eu sussurrei em seu ouvido - E vou continuar até a minha morte.

- Aé? - ela perguntou se virando para mim.

Ela tirou seu vestido e ficou completamete nua na minha frente, trancou a porta com um feitiço e disse:

- Diga-me que me deseja, agora. - ela exigiu.

Eu fiquei olhando hipnotizado para o seu corpo. Tão lindo, tão perfeito, a pele macia e quente... 

A barriga mal aparecia. Era só um pequeno voluminho.

Eu me ajoelhei e beijei a sua barriga que carregava o meu filho. Depois levantei os olhos para olhar em seus olhos e dizer:

- Eu te desejo Lílian Evans, mais que tudo.

- Então satisfaça o meu desejo. - ela disse me puxando para ficar de pé e me beijando.

Eu correspondi com entusiasmo e logo a peguei no colo e a coloquei na cama.

Fazer o que? Também não sou de ferro.

Ela tirou a minha camiseta e os bicos dos seus seios ficaram tocando a miha pele, eu não iria conseguir resistir dessa vez. Eu não queri resistir.

Eu acariciava seus seios a deixando louca. Eu sabia que ela adorava isso. 

Finalmente eu tirei as minha calças e sem mais hesitar ou resistir, eu me uni a ela.