Warning escrita por Kori Hime


Capítulo 1
O novo Kurosaki


Notas iniciais do capítulo

Ichigo esta muito cachorrão lindo! Hahaha
Beijos pra minhas gatinhas (Milla, nyuu)que sempre me animam com essas historias ♥
E para quem curte o casal tb.



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Kori hime

Se o amor acabar com cuidado, cuidado
Vai ser difícil, mesmo que se abracem
Depois da meia-noite vamos ter o mesmo sonho?
Kazuki Kato – Warning




   
    Enfiou as mãos grandes por dentro da jaqueta de couro forrada que o moreno vestia, apertando os dedos com voracidade na cintura dele. Abaixou um pouco a cabeça, levando a boca até a curvatura do pescoço do rapaz, dando-lhe uma leve mordida, causando um arrepio avassalador na espinha, contraindo os músculos levemente, até relaxar novamente.
    A música estava alta, chegava aos ouvidos com aquela batida forte, era necessário falar bem alto ou no pé do ouvido da outra pessoa para compreender algo. As luzes coloridas, e piscantes, deixava tudo um pouco confuso. As pessoas dançavam e bebiam. O barulho não era o que mais incomodava, mas talvez a super lotação do lugar. As pessoas se esbarravam não de propósito, mas porque não dava pra não fazer. E conforme iam esbarrando uns nos outros, acabavam que eram levados pelo fluxo de pessoas.
    Ainda com as mãos na cintura do rapaz moreno, o jovem ruivo movia o corpo conforme a batida enlouquecedora da música. Não que ele fosse ótimo dançarino, longe disso, mas era contagiante, o corpo se movia sozinho com a música. Ele apertava o outro corpo junto ao dele, e isso impedia ele de se mexer como as outras pessoas ali.
    Quando a música mudou, Ishida, que era apertado pelas mãos de Ichigo, afastou-se da pista, levando-o com ele até o balcão do bar, puxando pela mão. Abriu caminho por entre os diversos jovens que se espremiam na pista de dança, até chegar num lugar mais tranquilo. Encostou as costas no balcão alto, que mais parecia um palco para os bartenders fazerem seus shows exibicionistas para os clientes, principalmente as mulheres enlouquecidas.
    Ichigo pediu um drink, que foi preparado por uma mulher de cabelos vermelhos, depois de algumas brincadeiras com a garrafa, ela entregou uma taça com a bebida amarelada. O rapaz bebeu um gole, oferecendo para seu parceiro, que não parecia tão interessado em beber. Na verdade, ele não parecia sequer com vontade de estar ali, olhava de cinco em cinco minutos para o visor do celular, e aquilo já estava incomodando Ichigo.
    – Larga essa merda, não vai acontecer nada. Dá um tempo. – Kurosaki falou ao pé do ouvido do moreno, beijando-o no lóbulo da orelha.
    – Eu não posso. Você sabe. – Aquele arrepio típico espalhou-se por completo da cabeça aos pés. Era uma loucura acompanhar Ichigo naquelas noitadas, sequer tinham a idade adequada para isso. Mas ele não conseguia dizer não. Fora que, estava preocupado com Kurosaki. Além de que, era boa a companhia dele. Poderiam ficar mais a vontade e não se preocuparem com as pessoas encarando e julgando dois rapazes se beijando. Embora ele ainda ficasse um pouco envergonhado com toda essa demonstração de carinho em público, mas não eram os únicos. Ali ao lado havia duas garotas se beijando e mais pra frente dois rapazes e duas garotas. Ok! Ishida parou de olhar em volta.
    – Qual é Ishida? Não ta se divertindo comigo? – Ichigo chegou mais perto, beijando-o na boca. O moreno sentiu o gosto do álcool, apertando a mão nos braços de Ichigo, que não parecia querer desgrudar os lábios dos dele. Mordendo-o as vezes.
    – Sim, mas amanha ainda é sexta-feira, temos aula, e esta bem tarde.
    – Amanhã é sábado. Não tem aula. – Ichigo arqueou a sobrancelha, piscou os olhos demoradamente.
    Ishida não tinha uma resposta, porque não queria dizer a verdade. Ele iria passar umas horas treinando aquele sábado com seu pai. Aquele ano fora de muitas mudanças, uma delas claro, foi a ausência de Ichigo em muitas situações peculiares. Eles não costumavam falar sobre o assunto, mas Ishida sentia a falta dele. Tinha que admitir que aquele rapaz na sua frente era de estrema importância... em vários sentidos. Ele não sabia dizer como aquele relacionamento começou, alguns meses depois que tudo voltou ao normal. Talvez fosse por curiosidade, ou porque tinha de ser. Mas quando viu, já estavam juntos. Claro que não foi assim da noite para o dia, mas queria pensar que sim, era mais fácil e evitava pensar em outras pessoas. Mas até o momento, ninguém sabia da relação deles dois.
    O moreno desconversou então, dizendo que iria ao banheiro. Uma péssima ideia. Eles tiveram que atravessar toda a pista e encarar uma fila grande. A boate ficava umas duas horas do centro de Karakura, era mais afastado da cidade justamente por conta do barulho da música, mesmo com isolamento acústico, as paredes pareciam ter vida própria e balançavam de acordo com as músicas e a agitação das pessoas. Eram em sua maioria jovens, e muitos menores de idade. Como aqueles dois. Mas sempre se dava um jeito para burlar as regras.
     Um cara alto de camisa sem mangas, passou a frente de Ishida, empurrando-o com força. Ele caiu para trás, segurando-se em Ichigo.
    – Você cortou a fila. – o rapaz, assim que perguntou ao companheiro se ele estava bem, virou-se para o grandalhão. – Você! Cortou a fila, volta lá pro final.
    – Ta falando comigo, mocinha? – O cara de cabeça raspada e corpo imenso se virou para Ichigo, cruzando os braços na altura do peito talhado em músculo. – Vai fazer o que? Chamar a sua mãe?
    Ichigo encarou-o sério, seus olhos tinham um brilho diferente desde daquele incidente com seus poderes. Ele salvara o mundo, as pessoas, e o que ganhou com tudo isso? Força, experiência, solidão, ódio, tristeza, alegria... Ichigo já não sabia mais dividir os sentimentos, tudo ficava confuso.
    Kurosaki piscou os olhos, girando o corpo conforme sua mão fechava em punho, acertando diretamente no queixo do grandalhão que cambaleou para o lado, mas não caiu. Ichigo o acertou novamente, só que no estômago e um chute nas costelas.
    Ishida tentou segurá-lo, mas não conseguiu. Precisavam sair dali antes que algo pior acontecesse. Não, não estava preocupado com Ichigo, mas sim com as demais pessoas. Porque mesmo sem poderes de shinigami, o Kurosaki ainda era forte. Muito forte.
    – Ichigo! Vamos embora. – O moreno puxou-o pelo braço, afastando-se do inicio da confusão que se assolava ali na fila do banheiro. Aquela coisa de, um começa uma briga, já é motivo para todos se socarem.
    No estacionamento, Ichigo e Ishida foram interceptados por amigos bem bravos do cara da fila. O ruivo olhou a sua volta, e sorriu, apertando os dedos. Já fazia um tempo que não brigava ao lado de Ishida. A única diferença era que estava sem a Zangetsu, que por sinal, sentia falta.
    – Você está pronto? – Perguntou ao moreno, que ajeitava o óculos sobre seu nariz, ao seu lado.
    – Não vou perder de você, nem ficar para trás. – Ishida respondeu tranquilo, aquilo logo iria acabar. Era incrível como essas coisas atraiam os dois. Quer dizer, como Ichigo tinha facilidade de entrar em confusão.
    – Atrás? Não vai ficar mesmo. – Kurosaki sorriu, avançando em cima dos caras que queriam briga.
    Ele não fazia de caso pensado, aquelas coisas simplesmente aconteciam a sua volta. Não caçava por confusão, apenas era sorte ou azar estar sempre no meio delas. E quando isso acontecia, era até engraçado, porque se sentia bem.
    Ouviu a voz de Ishida lhe chamar a atenção, talvez estivesse muito desatento recordando-se do seu passado, não tão distante. Assim que se virou, ele recebeu um soco certeiro. Parecia que o maxilar iria soltar. A dor foi intensa, mas a raiva maior. Ichigo revidou e em pouco tempo todos os seis caras estavam no chão.
    Ishida veio até Ichigo, que estava sentado no meio fio da calçada do estacionamento, massageando o queixo. Ele moveu a outra mão, como se quisesse dizer que estava bem, ou que não ia morrer, não agora, não por causa de seis caras. Pediu um segundo, até poder se levantar, arrumando o casaco no corpo, nem estava sentindo mais frio. Seu corpo estava cansado, e sentia-se tonto. Talvez aquelas noites de farra estivessem começando a lhe perturbar. Mas assim tão cedo? Uhm. Não, talvez fosse outra coisa.
    – Vamos pra minha casa. – Ishida conseguiu um táxi, e eles partiram. No caminho, olhou bem para o rosto de Ichigo, estava sangrando o canto da boca, e o olho não parecia nada bem. – Na próxima, você deveria se lembrar que não tem mais aquela ajuda de antes. – ele sussurrou, para a conversa não passar do banco de trás do automóvel.
    – Não tenho como evitar, essas coisas simplesmente acontecem. – Ichigo virou o rosto, talvez estivesse se enganando. Queria de alguma forma ainda estar no meio daquela emoção. É, era isso.
    – Eu falo porque me preocupo com você. – ficaram em silêncio alguns minutos, o caminho até a casa de Ishida demoraria um pouco. – Mas sei que não gosta quando eu tento te proteger.
    Ichigo riu, jogando a cabeça um pouco para trás, levantou o braços para cima dos ombros do moreno, e apoiou a testa na cabeça dele, olhando-o de lado. Assoprou o ar quente da boca, embaçando as lentes do óculos de Ishida. Sabia que ele odiava aquilo. Beijou-o no pescoço, segurando a mão dele, apoiada sobre a perna.
    O motorista do táxi virou os olhos, quando viu os dois rapazes no banco de trás se beijarem. Pensando em como esses jovens de hoje em dia eram estranhos.
    Ishida morava sozinho num apartamento próximo a escola que eles estudavam. Era um lugar amplo de dois quartos, sala e cozinha. Área de serviço e uma sacada com espreguiçadeira e algumas plantas. Assim que abriu a porta, tirou os sapatos e o casaco, pendurando-o no cabideiro. Ichigo fez o mesmo, seguindo o moreno para a sala.
    – Senta aí, eu vou pegar a caixinha de primeiros socorros para limpar esse sangue. – Ichigo protestou, dizendo que era só lavar com água que limpava, mas Ishida já havia sumido no corredor.
    Ichigo estava sentindo mais calor, agora que provavelmente o aquecedor fora ligado por Uryuu. Ele abriu os primeiros botões da camisa, ficando mais relaxado no sofá, com as pernas afastadas.
    A sala era um ambiente simples, o sofá e uma mesinha de centro com um porta copos, e um arranjo de flores enfeitava o ambiente, presente de Orihime quando o amigo se mudou. A televisão presa a parede, logo ao lado da porta de vidro que fazia passagem para a sacada, e uma estante cheia de livros, com uma luminária de pé, logo ao lado de uma mesinha de telefone.
    Ichigo esticou o pescoço em direção ao corredor que dava para os quartos e a cozinha, mas Ishida ainda não vinha. Ele se levantou e foi até a sacada. Olhou a cidade tranquila, vista do décimo andar. Tudo estava silencioso.
    – Eu descobri que estou sem gaze. Mas peguei um algodão e uma toalha úmida, vem aqui.
    Ishida parou no meio da sala, esperando Kurosaki sentar no sofá para ele começar.
    – Já disse que posso lavar o rosto e pronto. – Ichigo caminhou desgostoso até o sofá, largando o corpo ali.
    – Não! Eu quero fazer isso. – O moreno deixou os produtos em cima da mesinha a sua frente, limpou o rosto de Ichigo com a toalha, fazendo depois um curativo bem feito. – Pronto!
    – Como estou? – Ichigo ergueu o queixo, dando um sorriso para o moreno.
    – Com cara de quem apanhou, bebeu e quer mais confusão. – Ishida guardou tudo na maletinha branca. Ainda de costas, sentiu as mãos de Ichigo lhe apertarem a cintura, puxando-o com força. O rapaz não conseguiu se firmar no chão e caiu no colo do ruivo.
    – Confusão não quero não, mas tem outra coisa que eu to querendo a noite toda. – Ichigo roçou os lábios no pescoço de Uryuu, sentado de costas em seu colo, acertando o ponto fraco do rapaz com a língua. – E já que estamos aqui... – Envolveu o corpo do moreno com seus braços, num abraço forte, fazendo-o sentar melhor em cima de seu corpo. Mordiscou a orelha de Ishida, apertando os dedos no abdome dele, por cima da camisa que vestia.
    Ichigo segurou a barra da camisa, e ergueu com facilidade. Jogou a peça para o lado, beijando as costas do moreno, as mãos dele massageavam as coxas, arranhando os dedos na calça jeans. Afastou os cabelos negros para o lado, sentindo o cheiro bom que vinha dos fios, misturado aquele lugar que estava. Beijou o ombro de Ishida e levou a mão ao pescoço dele, enquanto a outra abria o botão da calça. Ichigo marcou seus dedos na pele branca do rapaz, fazendo-o virar o tronco, buscando sua boca para um beijo.
    Os lábios se moviam freneticamente, as línguas se chocavam, um buscando espaço na boca do outro. As respirações pareciam mais pesadas, assim como o coração de ambos mais acelerado. Aquele beijo sempre era uma novidade para eles, sempre os deixava num  ponto alto, com as cabeças vazias, como se só aquele instante fosse importante. Esquecendo tudo ao redor.
    Era um beijo de entrega.
    Ishida tentou se levantar, somente para virar completamente o corpo, mas Ichigo não deixou,  só depois que o virou no sofá, deitando-se por cima dele. Beijou-o mais uma vez nos lábios, apenas roçando de leve, descendo pelo pescoço, deixando a língua traçar um caminho aleatório pela pele, até o mamilo. Ichigo mordiscou ali, fazendo Ishida encolher-se um pouco no sofá. Ele sorriu, levando a mão até o rosto do moreno, fazendo um carinho no queixo dele, até a boca. A outra mão ele puxou de uma vez o zíper da calça. Ergueu o corpo, tirando a própria camisa, e trouxe Ishida para o meio do sofá, ficando entre as pernas dele.
    Eles se beijaram novamente, conforme iam tirando as roupas, até Ishida abrir os olhos, e travar o corpo por alguns instantes. Ichigo conhecia aquele olhar. Ele se afastou, vestindo novamente a calça devagar, enquanto Ishida vestia sua roupa rapidamente.
    Antes de sair, o moreno virou-se pedindo para ele ficar ali, que não ia demorar.
    Kurosaki pegou a camisa do chão e sentou novamente no sofá, sozinho na sala. Pegou o controle da televisão, já que não tinha muita coisa para fazer agora.

    Acordou sozinho na cama, Ichigo se sentou, coçando os olhos. O relógio digital ao lado da mesa de cabeceira piscava meio dia. Até que estava cedo, para a hora que Ishida havia chegado. Ichigo ainda estava no sofá assistindo a um filme qualquer. E quando foram dormir, já era dia.
    Puxou o lençol para o lado, levantando-se. Estava vestindo uma boxer preta, foi direto para o banheiro tomar um banho. Perdeu um tempo ali debaixo da água fria mesmo, e saiu do box, enrolando-se numa toalha que Ishida sempre separava para ele.
    Balançou os cabelos um pouco mais cumpridos, mexendo com os dedos até criar a forma natural.
    Quando saiu do banheiro, o moreno estava lá, esticando os lençóis da cama. Ichigo deu um bom dia e se jogou na cama, colocando as mãos detrás da cabeça. Uryuu apenas largou o que fazia, para sentar ao lado dele.
    – O que vamos fazer hoje?
    Ishida desistiu de arrumar a cama, e sentou-se ao lado de Ichigo.
    – Eu disse que hoje estou ocupado. – Ichigo se mexeu na cama, fazendo tudo balançar. Levantou-se de uma vez, procurando suas roupas.
    – O que você está fazendo? – O moreno se levantou, assistindo o outro se trocar.
    – Indo embora, você não quer ir lá com seu pai? Então. Pode ir. – O rapaz saiu do quarto, batendo o pé firme no chão, mas antes de chegar a porta, Ishida o parou.
    – Não mandei você ir embora. – Segurou no braço dele. Ichigo estava estranho nas últimas semanas, mais ainda que nos últimos meses. Era como se ele não fosse mais o mesmo, ou não quisesse ser. Estava na hora deles conversarem sérios o que estava acontecendo ali, porque um dia estão bem, mas no outro brigam. O moreno estava um pouco farto dessa fase bipolar.
    – O que você quer? Que eu fique sentado vendo você e seu pai? – Ichigo fez pouco caso, balançando os ombros, desviou o olhar para a sacada, olhando o céu azul.
    – Não estou dizendo isso. Mas como você disse que iria dormir comigo, eu acabei cancelando com meu pai. Ontem a noite nos encontramos...
    – O quê? – Ichigo arregalou os olhos, por qual motivo o pai de Ishida teria ido se encontrar com ele? A primeira coisa que passou na cabeça do rapaz, obviamente, foi que aquela noite aconteceu algo sério. – O que aconteceu ontem?
    Ichigo não tinha mais seus poderes de shinigamis, mas a preocupação pelas pessoas não sumiu como os seus poderes. Uryuu não falava muito sobre o que acontecia na cidade, mas quando ele perguntava, respondia.
    – Alguns Hollows. Nada demais. – Ele não sabia mentir, não para Ichigo. – Está tudo bem, acredite em mim.
    O máximo que poderia fazer era acreditar em Ishida. E foi o que ele fez. Ichigo relaxou os ombros, abraçando o moreno por um instante. Uryuu não disse nada, porque sabia bem o que ele queria dizer com o abraço. Ichigo apenas queria que nada ruim acontecesse com ele. E Ishida prometeu que nada aconteceria.
    – Vamos ver um filme? Ou algo assim então?
    – Claro. Mas eu escolho.
    Ichigo sorriu, aceitando o acordo, segurou Ishida com as mãos no rosto dele e o beijou.


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